Feridas e curas



Nota: este capítulo contém cenas avaliadas em NC-16.
Boa leitura e cá vai o capítulo! :)

E Ron percebeu que cometera o maior erro da sua vida. Magoara o amor da sua vida por culpa da sua estupidez.
Fora cobarde, orgulhoso, egoísta até.

Destruíra o maior bem que tinha no Mundo.
O amor.


Ron levou as mãos à cabeça e deixou-se cair no chão. Bateu com os cotovelos e os joelhos na pedra dura e fria, mas a forte dor que sentiu não o abalou. Aquele contacto com o chão não era dor, comparando com o que ele sentia por dentro. A visão estava já turva pelas lágrimas e as mãos em sangue devido aos murros que dera na parede. O cabelo sempre impecável estava agora extremamente despenteado e colado à cara, devido às lagrimas que haviam encharcado o seu rosto. A carta de Hermione ainda estava na sua mão, porém agora com manchas de sangue e molhada pelas lágrimas, que haviam distorcido algumas palavras. Releu a carta mais uma vez. O sentimento e mágoa de Hermione estavam expressos em apenas uma folha. Em palavras, palavras essas que haviam ido directas ao seu coração.

- Idiota! Estúpido! - Ron gritava, insultando-se a si mesmo, pouco se importando com o barulho que poderia fazer - És o maior burro que existe à face da terra, só fazes asneira atrás de asneira! NÃO PODE SER, NÃO!

Enterrou a cabeça nos braços e ainda esticado no chão, chorou. Chorou como nunca havia chorado. A sua felicidade havia sido destruída, destruída por ele próprio.

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Um grito provindo da Sala Comum acordou Hermione, que não estava totalmente adormecida. Pegou na varinha, deu um olhar em volta, certificando-se que mais ninguém havia acordado e desceu, colocando no pequeno objecto que tinha na mão toda a sua coragem. Quando atingiu o último degrau respirou fundo e apertando a varinha com toda a força que conseguiu arranjar entrou na Sala Comum, deparando-se com a última coisa que esperava ver.
Uma figura ruiva, de mais ou menos 1,85 m , estava estendida no chão. Porém, não parecia ferido. Fazia ruídos estranhos como se ... chorasse?

- Ron! - Hermione gritou - O que aconteceu? Ron, fala comigo, por favor!

Ron Weasley levantou a cabeça e encarou Hermione, que se horrorizou ao ver o estado do amigo. 

- Ron! Porque estás assim, o que aconteceu? - as lágrimas escorriam pela face da rapariga - RON!

- Hermione... - Ron falou, chorando.

- Ron, por favor! - Hermione suplicava, agarrando as mãos ensaguentadas do rapaz - O que aconteceu às tuas mãos?

- A culpa é minha Hermione, toda minha ... - Ron falava, não assimilando as frases e falando com um ar lunático.

- O que se passou? - Hermione estava desesperada - O que fizeste?

- A culpa é minha, toda minha... - Ron falava, como se não estivesse em terra.

- HARRY! - Hermione gritou, ao ver o amigo descer as escadas a toda a velocidade - Harry, O RON!

- RON! - Harry agarrou no amigo, abanando-o - O que se passa? RON, responde-me!

- Minha ... - Ron falava, quase imperceptível - Culpa minha ...

- Harry! - Hermione chorava desesperada - Ele só diz que a culpa é dele, mas ele não está bem! Tem as mãos em sangue, parece que está amaldiçoado!

- RON! - Harry gritou, abanando o amigo, que parecia estar num estado de transe - Ron! O que fizeste? RON!

- Hermione ... - Ron agarrou a rapariga, chorando - Culpa minha ...

- Ron ... - Hermione retribuiu o abraço do rapaz, chorando também - Calma, diz-nos o que se passa. Nós estamos aqui, fala connosco...

NEVILLE! - Harry gritou, vendo o rapaz, que olhou assustado - Vai chamar a McGonagall! Diz-lhe que o Ron não está bem, que está em estado de transe, que não nos ouve, apenas diz que a culpa é dele. Rápido, ele não está nada bem!

- Sim, Harry! - Neville olhou para Ron, assentiu com a cabeça e começou a correr, indo procurar a subdirectora.

- Harry! Fica aqui com ele, eu vou chamar a Ginny, ela precisa e tem o direito de saber o que se passa com o irmão dela.

- Vai, mas rápido Hermione, por favor!

Hermione subiu as escadas para o dormitório feminino o mais rápido que pôde e, procurando a porta correspondente ao ano de Ginny, entrou, procurando agora a amiga. Quando a encontrou, chamou por ela, procurando não acordar mais ninguém do dormitório.

- Ginny ! - Hermione chamou, com a voz embargada pelo choro - Acorda, é o Ron ...

- Ahm? - falou a ruiva ensonada - HERMIONE? O que se passa?

- É o Ron, ele não está bem ! - Hermione explicou - Vem, eles estão lá em baixo.

- Eles? - Ginny vestiu-se, começando a correr, sendo seguida por Hermione.

- HARRY! RON! - Ginny correu para os rapazes - O que passa? Porque é que o Ron está assim?

- Não sabemos, Ginny. - Harry falou, enquanto abraçava a namorada que começara agora também a chorar - O Ron apenas diz que a culpa é dele, mas nem diz o que fez ...

- Minha, toda minha ... - Ron deu mais um murro na pedra, abrindo ainda mais as feridas nas suas mãos.

- POTTER, WEASLEY, GRANGER! - McGonagall entrou na Sala com um ar preocupada, sendo seguida por um Neville cujo tom de pele tinha adquirido um tom branco - O que aconteceu, afinal?

- Professora, não sabemos! - Hermione falava, as lágrimas escorrendo-lhe pela cara abaixo - Chegamos aqui e encontramo-lo assim, ele não diz nada!

- Certo. - McGonagall olhou para Ron - Vamos levá-lo para a enfermaria. Potter, vem comigo. Vocês as duas, Miss Granger e Miss Weasley, vão deitar-se. Já estão mal o suficiente.

- Mas professora ... - as duas raparigas começaram a protestar.

- Mas nada. - a directora cortou - Longbottom seria bom que fosses deitar-te também, já correste muito neste espaço de tempo.

Neville nada disse, apenas abanou com a cabeça num gesto de concordância, abandonando a Sala juntamente com as raparigas. McGonagall acenou com a varinha, fazendo uma maca aparecer, permitindo o transporte de Ron para a enfermaria. Fazendo a maca levitar, McGonagall saiu da sala, sendo seguida por Harry.

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Hermione não dormiu mais. A imagem da cara de desespero de Ron, as mãos ensaguentadas, o abraço, não lhe saíam da cabeça. O primeiro abraço em tanto tempo... o facto de se terem tratado outra vez pelo nome próprio. Hermione queria tanto estar com ele, abraçá-lo, dizer-lhe que tudo ficaria bem. Queria tanto dizer-lhe que o perdoava e que poderiam começar tudo de novo. Mas não podia, Ron magoara-a muito. E, apesar de tudo, estava feliz com Cormac.
Olhou o calendário. 24 de Dezembro. O facto de ser véspera de Natal fez-la ficar ainda mais triste. Enterrou a sua cabeça na almofada e chorou até ao amanhecer.

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Cormac começava a ficar preocupado. Hermione nunca dormia além das 9h30 e naquela manhã eram já 11h30 e ela não havia aparecido ainda. A hora do pequeno-almoço há muito passara, estando já próxima a hora do almoço. Certo que era Domingo, mas nem mesmo isso fazia com que Hermione perdesse o seu tempo dormindo até tarde. Olhou em redor. Estava ali há mais de uma hora e para além dela, Potter e os dois Weasley mais novos não haviam aparecido também.

- Alguma coisa se passa ... - Cormac comentou, olhando a mesa - Se aquele Weasley fez alguma coisa...

Levantou-se, decidido a procurar a namorada. Porém, mal deixou o Salão Nobre avistou Hermione. Linda como sempre, nas suas calças pretas justas, camisolão azul e casaco de malha cinzento. As all star cinzentas que traziam davam a sensação que a rapariga deslizava no chão. Porém, algo estava errado. Caminhava cabisbaixa, lentamente. E foi quando levantou a cabeça e encarou o namorado que ele viu.

Cormac correu até ela, que começara a chorar quando sentiu o seu abraço. Cormac nada disse, apenas acariciou os cabelos da namorada. Sabia que ela falaria, já a conhecia o suficiente.
Mas ela não falou, apenas chorava, enquanto que abraçava Cormac sentindo os carinhos do loiro. O rapaz não aguentou.

- Hermione, o que se passa? - Cormac falou com um tom preocupado na voz - Estás bem?

- É o Ron, o Ron ... - Hermione chorava.

- O WEASLEY? - Cormac enfureceu-se - O que fez esse idiota desta vez? Eu sabia que só podia ser ele!

- Calma, ele não fez nada - Hermione diminuíra o choro, olhando para o rosto do rapaz - Ele está na Enfermaria, ele não está bem...

- Enfermaria? - Cormac espantou-se - O que lhe aconteceu?

- Ontem encontrei-no na Sala Comum a chorar como um louco, com as mãos cheias de sangue - o choro voltou de novo - Parecia amaldiçoado, apenas dizia que a culpa tinha sido dele...

- Oh - Cormac falou com desprezo na voz - Se ele fez alguma que correu mal, a culpa é dele por estar assim. Se queres saber, não me espanto. Tem a mania que é o maior, que faz tudo o que lhe apetece, mas as coisas não são assim! Ele esquece-se que existem pessoas que gostam dele, para as quais ele está a borrifar-se, simplesmente. É bem feito, ele merecia bem pior. Adoraria ter sido eu a deixá-lo assim.

- CORMAC! - Hermione horrorizou-se - Tu não viste o que eu vi! Não sentiste a angústia que senti! Como podes dizer uma coisa dessas?

- Desculpa, amor - Cormac tentou redimir-se - Não queria dizer isto.

- Mas disseste - Hermione falou friamente.

- Desculpa - Cormac tentou abraçar a rapariga, que rejeitou o abraço.

- As desculpas não se pedem, evitam-se. - Hermione mantinha o tom seco.

- Hermione.

- Desculpa se não sou a princesinha perfeita que imaginaste - Hermione respondeu, não mudando o tom irónico.

- Não acredito nisto! - Cormac enfureceu-se, esmurrando a parede.

- O quê? Que tens uma namorada que não é perfeita? - Hermione falava arrogantemente.

- ESTAMOS A DISCUTIR POR CAUSA DE UM BOI QUE TE PÕE A CHORAR TODOS OS DIAS! - Cormac gritou, assustando a rapariga - E TU AINDA O DEFENDES? COITADO? EU NÃO TENHO PENA NENHUMA, ELE É O MAIOR IDIOTA QUE AÍ ANDA! E TU, SINCERAMENTE? VAI, VAI ATRÁS DELE! PARECES A CADELINHA DELE, MESMO DEPOIS DE TE MAGOAR ANDAS ATRÁS DELE! VAI TER COM O COITADINHO, VAI!

Cormac arrependeu-se das suas palavras no momento seguinte quando viu as lágrimas nos olhos de Hermione. A rapariga chorou e saiu dali a correr, sendo seguida pelo rapaz.

- Deixa-me! - Hermione gritou, quando entraram numa sala, da qual Cormac fechou a porta.

- Não - Cormac falou serenamente - Hermione, eu não queria dizer aquilo, não queria mesmo.

- Mas disseste.

- Hermione, eu estava fora de mim, eu nunca diria aquilo em circunstância alguma, nunca.

- O problema é que nunca pensas no que dizes, Cormac.

- Merda, Hermione.

- Já sei que sou isso, escusas de o dizer.

- PÁRA COM ISSO! - Cormac não aguentou - TUDO O QUE MENOS QUERO É DISCUTIR CONTIGO. Eu amo-te Hermione, não te quero fazer sofrer. Tu és perfeita e eu sou um idiota que não te merece por te ter dito estas coisas!

Hermione não disse nada, apenas chorou. Sentiu Cormac aproximar-se e abraçou-o. Já havia perdido Ron, não queria perder o seu namorado também.

- Desculpa, também fui impaciente - Hermione redimiu-se.

- Não princesa, a culpa foi minha. Tive ciumes de uma coisa grave, eu deveria ter-te apoiado, nunca ter tido ciúmes.

- Mas eu também te disse aquelas coisas - Hermione baixou o rosto, sentindo-se mal consigo mesma.

- Vamos esquecer, sim? Foi só um pequeno deslize, estávamos os dois mal. - Cormac levantou o rosto da namorada, sorrindo e fazendo-a sorrir.

- És tão compreensivo meu amor. Amo-te. - Hermione sorriu, sentindo a aproximação do namorado.

- Não mais do que eu - Cormac respondeu, beijando Hermione de seguida, da maneira mais carinhosa que alguma vez a havia beijado, como que pedindo desculpa.

Hermione entregou-se completamente, derretendo-se com o amor que aquele beijo demonstrava. Colocou as suas mãos em volta do pescoço do rapaz e deixou-se levar por aquele beijo, aquele gesto de amor. A boca de Cormac McLaggen desceu dos lábios de Hermione para o seu pescoço. Hermione gemeu baixinho e colocou a sua cabeça para trás, fazendo com que Cormac tivesse mais liberdade. Os lábios do rapaz voltaram de novo aos de Hermione, passando de seguida para a orelha da rapariga, que se arrepiou com o gesto. Sem querer, soltou um pequeno gemido. Cormac sorriu e sussurrou ao ouvido da namorada "Amo-te princesa da minha vida", fazendo-a arrepiar-se ainda mais.
Hermione "soltou-se do rapaz" e fez o mesmo. Começando a morder ao de leve a orelha do rapaz, subiu sussurrando "És loiro, lindo e és meu."
Cormac sorriu sensualmente, pegando em Hermione ao colo, que gritou e riu ao mesmo tempo. Encostou o corpo da rapariga cuidadosamente à parede mais próxima e beijou-a com mais paixão do que antes. As mãos do rapaz estavam na cintura de Hermione, que suspirava com tudo aquilo. Cormac brincava com a língua de Hermione, fazendo entre as duas uma dança coordenada. Hermione correspondia com grande fervorosidade ao beijo que mais calma lhe trazia e naquele momento não pensou em Ron, Cormac não merecia isso. Desejou internamente que o rapaz estivesse bem e que recuperasse depressa. Estava já a entrar em devaneios, quando o toque dos lábios de Cormac no seu pescoço de novo fizeram com que acordasse deles. Agarrou os lindos cabelos loiros do rapaz, que tirou a boca do pescoço da rapariga para olhá-la nos olhos. Hermione sorriu, ao ver aqueles lindos olhos azuis a olharem-na, enquanto que os lábios apetecíveis do rapaz se moviam, formando um belo e sincero sorriso.

- Amo-te. - as palavras saíram da boca do rapaz em forma de sussurro, num tom de voz cheio de amor e sensualidade.

- Eu também, meu amor. - Hermione respondeu no mesmo tom de voz e com uma sensualidade que só ela sabia ter.

- És minha, só minha e de mais ninguém, sabes disso, não sabes? - Cormac perguntou, olhando a rapariga nos olhos.


- Só tua - Hermione respondeu, sorrindo.


- Sou o rapaz mais sortudo do mundo.


- E eu a rapariga mais sortuda do mundo. - Hermione disse, com sinceridade na voz.


Cormac sorriu e beijou Hermione de novo. As mãos da rapariga voltaram à cabeça do rapaz, uma no nuca e outra despenteando os cabelos loiros do rapaz. O simples encontro de lábios rapidamente desapareceu, dando lugar a uma dança fervorosa de línguas. Boca com boca, língua com língua, coração com coração. A boca de Cormac rapidamente novamente a boca de Hermione, passando agora a beijar o lóbulo da orelha dela. Cada toque, um arrepio. Os lábios de Cormac eram como fogo na pele de Hermione, que sentia em si a florescer o desejo de mais. O rapaz passou a distribuir beijos pelo pescoço de Hermione, enquanto que estava enrolava as pernas em volta dele. Cormac sorriu internamente, segurando Hermione com mais força, enquanto que a encostava à parede. Tentava não magoá-la e fazer com que não caísse. Começou a baixar o casaco da rapariga, beijando-lhe o pescoço numa maior extensão, já que a rapariga usava uma camisola ligeiramente decotada. O casaco de Hermione atingiu o chão, enquanto que Cormac intensificava os beijos no pescoço da namorada. O perfume doce da rapariga exalava nas suas narinas, transmitindo-lhe uma sensação de paz e vida. Voltou a direcção dos seus lábios de novo para os lábios de Hermione, que prontamente se abriram, permitindo a entrada da língua do namorado. As mãos de Hermione passaram do pescoço de Cormac para a cintura, começando a levantar a sweatshirt wesc (n/a: quem não souber e tiver curiosidade, procurar no google por wesc sweatshirt) azul do rapaz. Cormar afastou-se por segundos, para livrar-se da camisola, que caiu no chão, em cima do casaco de Hermione. Ficando apenas de t-shirt (branca, básica e justa), Cormac sorriu antes de voltar aos lábios de Hermione. Esta sorriu também, antes de os seus lábios voltarem a ser capturados. Ela não estava sozinha, não quando ele estivesse por perto.

She never took the train alone.
(Ela nunca apanhou o comboio sozinha).

Sentiu a sua camisola a ser levantada. As bocas ainda estavam unidas. Cormac era calmo, parava para sorrir a Hermione, mostrando-lhe todo o seu amor. A rapariga derretia-se com os gestos do rapaz, que estava cada vez mais carinhoso. Agradeceu internamente a pequena discussão dos dois, pois a reconciliação estava a ser óptima. Os lábios do rapaz estavam de novo no seu pescoço, as mãos na sua barriga. Hermione colocou a cabeça para trás, permitindo ao rapaz ter uma maior visão do seu pescoço. As mãos do rapaz subiam cada vez mais, levando com elas a camisola. Parou quando alcançou os seios. Descolou a sua boca do pescoço de Hermione, que sorriu apenas. Cormac sorriu também e então tirou a camisola de Hermione, deixando a rapariga apenas em soutien e calças. Hermione levantou a cabeça e Cormac olhou-a nos olhos. Ela era a rapariga mais linda que ele alguma vez tinha visto. E era dele, totalmente dele! Não pôde deixar escapar um sorriso ao vê-la assim, tão entregue a ele.
Começou um trajecto de beijos suaves, que iniciou nos lábios de Hermione e foi descendo, parando por momentos no pescoço, onde passou a sua língua quente, fazendo os pêlos de Hermione eriçarem-se. Vendo que o efeito era positivo, traçou um caminho em redor do seu pescoço alternando entre beijos e língua, arrancando gemidos da parte de Hermione. Desceu, passando para o contorno dos seios da rapariga. Beijou-os suavemente, sentindo as unhas da namorada arranharem as suas costas ao de leve. Aquela sensação deu-lhe vigorosidade para continuar.

Sentiu a sua t-shirt ser levantada e livrou-se dela o mais rápido que pôde. Voltou a sorrir enquanto olhava Hermione nos olhos, sorriso esse que lhe foi retribuído pela rapariga que admirava agora o corpo definido do namorado. Cormac pegou em Hermione e sentou-a sobre a mesa mais próxima, permitindo assim maior liberdade de movimento a ambos. Após isto, começou a beijar e lamber o contorno dos seios de Hermione, que apenas suspirava e gemia. As suas unhas desciam pelas costas nuas de Cormac, deixando um rasto vermelho. O rapaz começava agora a ficar excitado. Sentiu algo seu crescer, um pouco mais abaixo. Um maior arranhão de Hermione fez o rapaz gemer. Começou a tactear pelas costas da rapariga, procurando o fecho do soutien cor-de-rosa. Quando o encontrou, desapertou-o, porém não o tirou. Hermione encarregou-se disso, o que deixou o rapaz de certa forma espantado. As pernas de Hermione rodeavam a sua cintura. Cormac estava já num outro estado. Era principiante, tinha medo de falhar, de magoar a sua princesa. Era o que menos desejava. Mas esqueceu o medo por um momento. Hermione já lhe dera a sua confiança.
Começou por beijar os seios da namorada, dando depois pequenas mordidas. Hermione gemia, o que dava força a Cormac para continuar. Passou a alternar entre beijos e pequenas lambidelas, estas últimas que fizeram Hermione gemer mais alto do que alguma vez gemera. Enquanto que uma das mãos da rapariga arranhavam as costas de McLaggen, a outra estava já no botão das suas calças. Desapertou-o, sentindo o membro completamente duro do rapaz. Cormac livrou-se das sapatilhas que ainda tinha calçadas e levou uma mão à de Hermione, fazendo-a estremecer. Voltou a capturar os lábios dela, enquanto que as mãos de ambos desciam as calças do rapaz, que foram largadas para longe. Voltou para Hermione, começando uma nova distribuição de beijos.

Hermione não pôde conter um gemido, quando a língua de Cormac passou dos seus seios para a sua barriga, contornando o seu umbigo. Estava completamente entregue a ele. Pensou em Ron e por momentos sentiu vontade de parar com tudo aquilo e correr para o amigo. Mas a vontade de continuar e o sentimento por Cormac falaram mais alto. As suas pernas continuavam enroladas na cintura do rapaz. Sentiu as suas calças serem desapertadas e tiradas, juntamente com as suas sapatilhas. Estavam agora de igual para igual e apenas duas pequenas peças de roupa os separavam.
Cormac parou por momentos para admirar a bela visão que tinha na sua frente. Hermione sorria-lhe, de uma forma quente e sincera. O rapaz não resistiu, voltando a beijá-la, num beijo cheio de amor, paixão e desejo.
As pernas de Hermione voltaram a fechar-se em volta da cintura de Cormac, cujas mãos começaram a percorrer a coxa de Hermione, alcançando as suas finas cuecas. Um pouco a medo, fez leves carícias na intimidade da rapariga, o que a fez explodir em gemidos e suspiros. Enquanto isto, beijavam-se como nunca. Decidiu passar além das cuecas e assim foi. Fez carícias na intimidade da namorada, fazendo-a gemer ainda mais. Sentiu então que chegara a hora. Hermione beijava o pescoço do rapaz, que gemia baixinho. Enquanto isso, começou a retirar os boxers, com a ajuda de Cormac. Espantou-se com a visão que teve do membro erecto e excitado, nunca vira nada assim. Sorriu, sentindo o sorriso prazeroso de Cormac. As mãos fortes do rapaz colocaram-se na cintura de Hermione, tirando a peça final que os separava. Cormac espantou-se ao ver Hermione assim, tão desprotegida, tão vulnerável, tão .. dele.

A rapariga voltou a colocar as suas pernas em redor da cintura do rapaz. As suas mãos colocaram-se em volta do pescoço dele. Cormac colocou as mãos carinhosamente na cintura de Hermione e, beijando-a apaixonadamente, penetrou-a pela primeira vez. Começou devagar, tendo medo de magoá-la. Hermione sentiu como se tudo o que estava debaixo dela tivesse desabado. Sentiu uma sensação que nunca sentira, em circunstância alguma. Agarrou-se com toda a força que arranjou ao pescoço do namorado, enquanto que este a beijava carinhosamente. Voltou a penetrá-la e Hermione sentiu a dor da primeira vez, que desapareceu com o prazer. Cormac acelerou então o ritmo e juntos começaram uma dança frenética de dois corpos, iluminados pela luz do Sol. Encaixavam perfeitamente, como se tivessem sido feitos um à medida do outro. Cormac voltou a acelerar e Hermione sentiu como se nunca mais pudesse andar na sua vida. Sentiu um prazer, umas sensações indiscritíveis e inigualáveis. J
Juntos atingiram o orgasmo, terminando assim a dança entre os dois corpos. Gemeram em conjunto, abraçando-se.

Quando terminaram, Cormac abraçou Hermione, beijando-a carinhosamente de seguida. Esta sorriu e retribuiu o abraço, não conseguindo conter a emoção ao ouvir as palavras de Cormac:

- Feliz Natal, amor.

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N/A: capitulo 8, FINALMENTE ._.
peço desculpa pela demora, a escola ocupou-me muito tempo e depois o natal, o que nao me permitiu actualizar a fic -.-
nao haverá mais demoras como esta!
capitulo 9 brevemente!
obrigada pelos comentários, beijo <3

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