Propostas Adversas



N/A: Capítulo novo em tempo recorde, para compensar o atraso da última vez. Pode parecer meio monótono à alguns, mas é muito importante para o enredo, com a vantagem de ser leve, muito diferente do capítulo anterior. Por sinal, a crítica até agora foi positiva. Fico feliz. Foi muito delicado.
A maneira que eu reaproximei Harry e Hermione ilustra justamente o que quero enfatizar como ponto principal dos dois: esse platonismo, essa amizade que, literalmente, vai além de qualquer barreira. É coisa rara hoje em dia, infelizmente. Eu conto com a sorte de ter uma amizade assim, e é realmente muito gratificante.
Aliás, vocês podem contar com uma cena a muito tempo aguardada no próximo capítulo. Originalmente, faria parte desde, mas quero escrevê-la com bastante cuidado.
Só para esclarecer a cronologia, que eu acho que ficou meio confusa: a cena entre Willian e Hans aconteceu na mesma noite que Harry descobre a morte dos tios e vai falar com Hermione. E, a manhã que ele conhece Ella é a mesma que Snape chega no apartamento (ambas as cenas estão neste cap).
De maneira geral, acho que é só. Peço o de sempre: comentários, votos, etc. Nada que vcs já não saibam.
Capítulo 47. Meu Deus.
Será que consigo terminar antes do 60? Não sei não...talvez eu una alguns dos primeiros capítulos, que eram menores. Mas preciso terminar a revisão da fic primeiro. Vou tentar postas o 6 ainda esta semana.

Um beijo, Giovanna de Paula

(Estou MUITO irritada porque o layout dessa coisa NÃO SAI CERTO. Já tentei TRÊS VEZES. Se não for desta vez, vou deixar do jeito que está. Me desculpem, mas a minha net é lenta e eu PERDI A PACIÊNCIA).


Capítulo 47

Harry despertou lentamente, por um momento esquecendo onde estava e o que havia acontecido na madrugada anterior. Contudo, no momento em que seu olhar pousou no corpo de Hermione, estendido sobre o seu, os fatos lhe voltaram em uma velocidade incrível. Sua têmpora começou a pulsar dolorosamente e ele sentiu a raiva invadi-lo em torrentes poderosas. Apenas pensar no nome de Willian o fazia estremecer de ódio. Era melhor que o loiro jamais voltasse a confrontá-lo – se assim fizesse, não se responsabilizaria por seus atos.
Fechou os olhos, cruzando as informações com agilidade em sua mente. Era por isso que Hermione andara tão estranha perto dele. A parte orgulhosa de seu subconsciente se recusava a admitir na época, mas ela realmente não parecia a vontade andando pelos corredores com ele. Teve que prender a respiração para não acidentalmente disparar uma dose de poder contra Hermione ao lembrar-se do trabalho em dupla que fizera com Willian. Como ele dissera que ela havia adorado, pedido, implorado por aquilo, já que Harry não a satisfizera totalmente.
Filho da mãe desgraçado, pensou.
Controlar-se ou esquecer parecia, naquele momento, um esforço inútil. Contudo, tinha de admitir que Willian estava desaparecido, possivelmente a centenas de quilômetros de distancia, e que não havia nada que Harry pudesse fazer. Não podia se deixar cegar pela raiva – aquilo preocuparia Hermione e ele não podia deixar isso acontecer. Ela precisava dele agora. Ele podia deixar sua vingança para mais tarde.
Olhou rapidamente no relógio, e constatou que estava atrasado para a primeira aula do dia, Transfigurações. Amaldiçoou as circunstancias que o levariam a partir sem avisá-la. Acordá-la era um risco que ele não podia correr, já que o sono lhe viera de maneira tão custosa na noite anterior. O mais delicadamente que pode, deslizou por baixo dela e a pegou no colo, esforçando-se ao máximo para não machucá-la. Levou-a até seu leito de costume. Hermione resmungou e aninhou mais sua cabeça contra seu peito, suspirando.Mesmo assim, Harry a colocou na maca e a cobriu com o lençol. Beijou suavemente sua testa e se afastou, procurando evitar o barulho de seus passos.
Mirou o escritório de Madame Ponfrey. As luzes continuavam apagadas. Provavelmente ela se retirara diretamente para suas acomodações, sem se dar ao trabalho de passar pela enfermaria. Era melhor assim.
Quando finalmente pode andar normalmente, Harry espreguiçou-se, um tanto dolorido. Suspirando, caminhou apressado até o salão comunal, vazio, como imaginava que estaria. Apanhou a mochila que ali deixara no dia anterior e seguiu, ignorando suas roupas amassadas e cabelo desgrenhado, para a aula.
MacGonagall o mandou entrar sem dizer uma palavra sobre seu atraso. Harry a viu olhá-lo preocupada por um segundo, antes de retomar as explicações na lousa. Assim que sentou em sua carteira, Rony sussurrou:
- O que aconteceu?
- Dormi com Hermione essa noite – murmurou em resposta – Acabei perdendo a hora.
- E porque MacGonagall não está arrancando seus olhos com as unhas? – disse o ruivo, com um risinho – Sorte a sua. O que ela queria ontem a noite?
- É uma longa história – respondeu simplesmente, e Rony se calou. O período duplo lhe daria tempo para pensar o que dizer para ele.
Ao final da tediosa aula, MacGonagall fez um aceno para que ele permanecesse na sala. Rony o esperaria lá fora. Mesmo sabendo de antemão o assunto que a senhora iria tratar com ele, disse:
- Sim, professora?
- Potter. Harry. – corrigiu-se ela, sacudindo a cabeça – Você está bem?
- Confesso que já estive melhor. Mas estou bem, sim. – respondeu, com o máximo de convicção que pode.
- Bom. Eu sei o quanto isso pode ser complicado para você. Eu realmente sinto muito. – disse ela, condescendente. Harry assentiu, em agradecimento. – Você se atrasou hoje. Algum problema?
- Não, senhora. Apenas acabei dormindo na ala hospitalar, e perdi a hora. Não acontecerá de novo. – disse.
- Muito bem, Potter. Pode ir.
Harry retirou-se apressado do aposento, pois a próxima turma já começava a se aglomerar na entrada. Seu próximo período era livre, então ele seguiu com Rony até o salão comunal. Quando sentaram-se no lugar habitual, próximo à lareira, o ruivo perguntou:
- O que ela queria?
- Só saber o motivo do meu atraso. – murmurou, recostando-se confortavelmente na poltrona. Todo o seu corpo doía.
- Quis dizer ontem a noite. Aconteceu alguma coisa? – disparou Rony.
Harry foi brutalmente tirado de seu momentâneo estado de conforto. Tinha certeza de que não iria chorar nem nada parecido, mas ainda assim relutava em contar para o amigo o que havia acontecido. A reação normal das pessoas era de pena, e ele não queria isso. Suspirou. Também não era justo mentir para ele.
- Aconteceu – disse, pausadamente e em tom baixo. Haviam muitas outras pessoas no salão. – Meus tios estão mortos, Rony. Foram assassinatos ontem por um comensal da morte qualquer. Sem motivo algum, apenas... – Harry sacudiu a cabeça, exasperado – Mortos.
Harry assistiu o queixo do ruivo cair levemente, enquanto seus olhos iam de um lado para o outro nas órbitas, processando a informação. Ele parecia sem palavras, e isso não o surpreendia. Ninguém sabia bem como proceder nessa situação. É algo para o qual todos evitam se preparar.
- Harry, cara... eu sinto muito mesmo.
- Eu sei. Eu também.
- Tem certeza que foi um comensal?
- Disseram que havia uma marca negra no local. Não há dúvida sobre isso.
Os dois amigos ficaram em silencio por algum tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Harry era novamente conduzido a pensar sobre a guerra eminente, e sobre o fato de não se sentir preparado para vencer sequer um único comensal, quem dirá Voldemort. Contudo, um outro pensamente martelava-lhe a cabeça. Em qualquer outra situação, ficaria grato por isso. Mas a idéia de Willian possuindo Hermione daquela forma horrível, da maneira que foi, perseguia suas idéias com insistência, e o atormentava ainda mais que a perspectiva de morte que, aparentemente, era quase inevitável. Sequer cogitou contar algo a Rony – era algo muito particular de Hermione, e ele jamais a exporia daquela forma. Jamais trairia sua confiança.
Levantou-se, repentinamente decidindo que precisava de um banho. Precisava ordenar um pouco seus pensamentos. Subiu até os dormitórios e apanhou uma toalha e uma muda de roupa. Atravessou os dois corredores que o separavam do banheiro quase correndo, tamanha sua pressa em organizar-se. Aquilo tudo estava deixando-o maluco.
Pendurou a toalha na porta da cabine e ligou o chuveiro, sentindo a água quente correr-lhe pelos ombros e pelas costas. Fechou os olhos por um segundo. Detestava além do limite do imaginável o que Willian tinha feito com ela, e com sua relação, mas pelo menos agora entendia que não fora culpa dela. Ela apenas tentara protegê-lo, e pagara um preço muito alto por isso. Olhando em retrospecto, percebia que Hermione dera indícios de que estava sendo coagida. Aquele dia na aula de poções, o bilhete quanto lhe devolvera o colar. Mas ele, idiota, estúpido, cego pelo orgulho e pela mágoa, não enxergara aquilo. Se o tivesse feito, talvez pudesse ter evitado parte de seu sofrimento. Porque, em algum lugar dentro de si Harry sabia que, apesar de Hermione não haver mencionado, o que ocorreu nas masmorras provavelmente se repetiu.
Mirou o piso azulado do banheiro, tomando uma decisão. Ficara inerte por tempo demais, concluiu. E aquilo não estava levando a lugar nenhum, para nenhum dos dois.
Deixou o banheiro com a tranqüilidade de quem havia tirado um imenso peso das costas. Não havia dado sequer uma dúzia de passos quando avistou uma figura parada na dobra do corredor, olhando-o. Era uma mulher baixa, mas que nada tinha de fraca. Não aparentava ter mais de 40 anos, e era muito esbelta, de fazer inveja a mulheres de 20. Usava o cabelo preso, apesar do frio intenso. Um sorriso peculiar atravessava seu rosto enquanto o observava se movimentar. Apenas quanto chegou mais perto pode notar os olhos por trás das lentes dos óculos modernos: de um verde escuro, quase cinza, que parecia perfurá-lo como manteiga.
- Harry Potter. É realmente um prazer conhecê-lo – disse a mulher, em um tom de voz diferente de qualquer outro que Harry já houvesse ouvido. Era baixo, mas detinha tal força que, o moreno imaginou, poderia ser ouvida do outro lado do corredor. Aquilo não o surpreendeu muito, tendo em vista que quase nada na mulher parecia usual – Sou Ella Martinez. Vamos dar uma caminhada, sim?
Harry não fez nenhuma objeção. Na verdade, sentiu que não conseguiria fazê-lo nem que quisesse. Sua curiosidade apenas aumentou, ao lembrar-se da primeira vez que encontrou Jason, e ele lhe fizera a mesma proposta. Sentia que, talvez, a mulher fosse relacionada a ele. Caminharam em silencio por alguns minutos, até que Ella finalmente tirou um cartão de um bolso interno do sobretudo bege que usava, e o estendeu para ele.

Ella Martinez
Auror
Graduada com honras pela Academia de Defesa Mágica (ADM)
Praticante
O moreno levantou as sobrancelhas. O cartão era timbrado com o símbolo do Ministério da Magia. Levantou os olhos para ela, esperando algum tipo de manifestação, mas a auror continuava a caminhar tranquilamente, olhando de maneira fixa o caminho a sua frente. Intrigado, Harry resolveu esperar. Andaram por mais alguns minutos, até que Ella apontou para uma pequena tapeçaria que nunca notara antes. Ao seu lado, havia uma espécie de guarda-roupa minimizado. Sem nenhuma cerimônia, Ella escancarou suas portas e de lá retirou um casado preto pesado. Olhou-o por alguns instantes, parecendo profundamente concentrada.
- É – disse, simplista – Não tenho a menor idéia de quem é isso. Mas deve servir muito bem em você.
Realmente, a roupa lhe coube quase perfeitamente. Ella sorriu, parecendo satisfeita, e afastou a tapeçaria para que ele pudesse passar. Imediatamente, Harry sentiu o vento gelado cortar-lhe a face. Olhando ao redor, percebeu que se encontrava em uma espécie de terraço, que dava para o lado norte do castelo, de frente para o lago. Debruçou-se na no parapeito, apreciando a vista. Ella postou-se ao seu lado, fazendo o mesmo.
- Esse sempre foi o meu lugar preferido em Hogwarts. O descobri no quarto ano. Costumava vir aqui quando precisava pensar. – contou ela, perdida em lembranças – Já esteve aqui, Harry?
- Não. Nem sabia que esse lugar existia. – confessou – Mas é muito bonito.
Ella assentiu. Subitamente, olhou-o com seriedade.
- Bem, vamos ao que interessa. Eu sei que talvez esse não seja o momento mais apropriado. – apressou-se em dizer – Mas precisamos tratar de algumas coisas. Como você viu, sou uma auror a serviço do Ministério. Não me confunda com nenhum daqueles burocratas, por favor. Ficaria profundamente ofendida. Era uma agente de campo, até alguns meses atrás. Estudei com Jason, tanto aqui em Hogwarts quanto na Academia, e foi ele que me procurou, a pedido de Dumbledore. Ele andava te dando aulas, estou certa? Com relação a moldar a magia, e tudo mais. Devo confessar que Jason é muito mais eficiente em despertar a magia nos outros do que eu, e ele me relatou que você fez progressos. Por sinal, consigo sentir seu poder agora. É muito... satisfatório. Mas, cá entre nós, no quesito prática, eu tenho mais experiência. É muito difícil ensinar um bruxo, ainda mais um bruxo jovem, a moldar a magia. Mas eu me proponho a fazer mais do que isso, Harry: acredite, se tudo der certo, você não precisará nem de uma varinha. E poderá derrotar Voldemort com muito mais facilidade. Não será fácil, devo te alertar. É, digamos, um meio diferente, adverso, de vencê-lo. Tenho certeza que ele não espera por isso. – a morena lhe dirigiu um sorriso muito sapeca – Você vai meter-lhe um maravilhoso pé naquela bunda mole, Harry.
Ella fez uma pausa, a fim de deixar Harry absorver a notícia. A idéia lhe parecia muito, mas muito interessante. Fez que sim com a cabeça, decidido.
- Ótimo. Muito bom mesmo. Agora, compreendo que você teve apenas uma aula com Jason, devido aos acontecimentos desagradáveis que se seguiram. Vou precisar ouvir um pouco sobre Willian Kenbril depois, Harry. É um inimigo em potencial. Poderia me mostrar, por favor, até onde chegou?
Harry prendeu a respiração mas, novamente, não fez objeções. Aprumou-se um pouco e concentrou-se. Havia praticado durante as últimas semanas, como Jason o instruíra a fazer. Realmente, muita coisa havia acontecido desde sua ultima aula. Como da última fez, pensou em seu poder ondulando sob sua pele, como em uma explosão. Mas rapidamente o rosto sorridente e desdenhoso de Willian atravessou sua mente, e a imagem do loiro possuindo Hermione o queimou como fogo. Antes que percebesse, um jato vermelho grosso escapou de seus dedos, atingindo com um estrondo uma estátua próxima e reduzindo-a a fragmentos mínimos.
- Meu Deus, rapaz! – exclamou Ella, surpresa – Quanto estresse!
Harry olhou-a, um tanto envergonhado. Sacou a varinha e refez a estátua, sem dificuldade.
- O grande problema desse método é exatamente esse: é de fácil interferência. Se algo que lhe causa raiva passa por sua mente no momento em que você se concentra, o resultado é esse: você perde o controle. E isso não pode acontecer, Harry. Mas relaxe, cuidaremos disso mais tarde. Eu acho que já é informação o suficiente por um dia. Mas devemos nos ver de novo. Eu bem sei que a Sala Precisa é o mais adequado e tudo mais, mas eu nunca gostei de espaços fechados. Prefiro ensiná-lo aqui mesmo. Amanhã depois do jantar está bom?
- Claro – respondeu ele, monossilábico. Ainda podia sentir suas bochechas vermelhas.
- Vou ver se convenço Jason a juntar-se a nós – disse Ella. – E acredito que é melhor você se apressar. Sua próxima aula começa em dez minutos.
- É, você tem razão – disse ele em resposta, virando-se para ir embora. Mas subitamente um detalhe o ocorreu – Ella... Você disse que era uma agente de campo até pouco tempo atrás. Posso perguntar o que te fez desistir?
No momento em que terminou de dizer aquilo, arrependeu-se mortalmente. O rosto da auror pareceu rasgar-se de dentro para fora, substituindo a expressão confiante e bem-humorada por uma muito, muito triste. Seus olhos subitamente se tornaram frios e Harry sentiu medo de ter tocado algo que não tinha direito. Quando ela falou, sua voz foi seca:
- Pode perguntar. Mas tenha certeza, eu não irei lhe responder. Estou aqui para ajudá-lo. Sou sua professora, e nada mais. Pense melhor antes de bisbilhotar a vida intima de alguém novamente. – ela disse, como um juiz que profere uma sentença de morte – Agora vá. Você está atrasado.
Amaldiçoando-se por seu erro e reconhecendo que fora dispensado, Harry retirou-se sem mais nenhuma palavra. Teve a impressão de ver os olhos de Ella Martinez se encherem de lágrimas enquanto saía.

Severo Snape parou, atônito, diante da cena a sua frente. Tivera um certo trabalho para expulsar os policiais trouxas, e agora entendia a expressão chocado em seus rostos. Menos de meia hora atrás, o bruxo havia sido alertado por Bellatriz Lestrange sobre o movimento incomum em um pequeno apartamento trouxa, a menos de duas quadras de distancia do Ministério. Snape, cujo faro para problemas sempre fora apurado, pressentiu algo errado e decidiu que não lhe custaria nada ir até o local. Agora percebia que tal atitude fora um grande erro. Custaria-lhe, sim. Custar-lhe-ia muito.
O Lorde das Trevas não ficaria nada feliz.
Hans Müller estava estendido no chão, envolto por uma poça de sangue. Sua camisa, antes branca, estava inteiramente tingida de vermelho, rasgada em inúmeros pontos. Pareciam ferimentos de faca. Snape estranhou tal fato: imaginaria o uso de uma varinha. Algo o deixou muito irritado, para que atacasse com tamanha ferocidade, concluiu. Suspirou amargamente. Havia subestimado as habilidades de Willian Kenbril. Por conseqüência, além de ele ter fugido, matara um de seus melhores homens.
Talvez Hans estivesse realmente velho, refletiu. Fora um erro procurá-lo.
Mais sirenes foram ouvidas e Snape adiantou-se para a porta. Felizmente, a ausência do uso de uma varinha faria parecer tratar-se de um mero assassinato trouxa comum. Depende muito do que você considera comum, pensou amargurado. O Ministério não teria de tomar nenhuma providencia a respeito. Na verdade, duvidava que o paspalho do Scrimegeour tivesse qualquer conhecimento sobre o acontecido.
Sua atenção pousou por um segundo em uma fotografia do chão. Intrigado, Snape apanhou-a e mirou-a contra a luz. Seus olhos se arregalaram.
Laurene Mezzofanti encarava-o, sorridente, com seu pequeno filho entre os braços.

N/A: Kenbril não é o verdadeira sobrenome de Willian. Alguém ainda não sabia disso?

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Comentários (2)

  • matthew malfoy

    capítulo muito bom , digno de nota, muito bem escrito e bastante descritivo,espero ansiosamente pelo próximo capítulo, e que este seja tão bom quanto este, e que harry e mione se entendam de vez,abraços e por favor não demore a postar o próximo. 

    2012-01-17
  • Evandro Bernardi

    Claro e Harry nao 'e Potter e sim Snape.nao resiti realmente se supera em qualidade de capirulos 

    2012-01-17
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