Primeiro Jogo da Temporada



 


     Harry, apesar de ter gostado de ter tornado-se novamente amigo de Rony, achava estranho como isso ocorrera de uma forma tão repentina. Outro problema era o fato dele, e só ele, saber do que houve entre o moreno e Mione. Ah, se o ruivo falasse para alguém... Harry estava literalmente perdido. Ele não queria nem imaginar o que Hermione faria com ele. Por via das duvidas, passou a tentar vigiar mais de perto o distraído amigo.


         Depois daquele dia, Harry passou a ficar muito distraído durante as aulas e treinos de Quadribol. Isso era particularmente problemático, pois era o ano dos N.I.E.Ms e o primeiro jogo da temporada seria no próximo sábado.


           Mas algo foi capaz de literalmente derrubá-lo da vassoura. Durante um dos últimos treinos, que agora aconteciam diariamente, percebeu um estranho homem recostado na lateral das arquibancadas. Ele o fitava e parecia examiná-lo com cuidado. Harry franziu a testa, preocupado. Porem não foi capaz de reconhecer o homem nem como um auror e nem como algum Comensal que já tivesse visto.


             Harry passou a fazer vista grossa nesse aspecto. Ao sair do vestiário e caminhar de volta ao castelo junto a Hermione, avistou-o novamente recostado em uma arvore. Decidiu não compartilhar suas preocupações com a namorada por enquanto, já que ele próprio estava se considerando um tanto paranóico. Mas isso não o aquietou.          


              Durante o jantar, manteve-se atento. Porem, não viu nem sinal do misterioso homem. Harry ficou aturdido, mas resolveu tentar parar de se preocupar.


              


               O sábado chegou como em um piscar de olhos. Se até mesmo Harry, que jogava há sete anos, estava levemente nervoso, o estado dos outros integrantes do time era deplorável. Apenas Gina parecia estar calma. Foi possivelmente à única que conseguiu ter um café-da-manhã descente.


               Caminhou já uniformizado em direção ao campo. Toda a escola se deslocava para lá, uns vestidos de vermelho e ouro, outros vestindo verde e prata. Tradicionalmente, o jogo de abertura era contra a Sonserina.


                - Algum de vocês viu Malfoy fazendo qualquer menção de que iria jogar? – questionou Rony, que estava ao seu lado. Harry e Hermione acenaram negativamente com a cabeça. – Tomara que não. Aquele traste era bem capaz de tentar trapacear.


               - Não duvido – concordou Hermione.


               - Vou indo para pegar lugar para nós três – disse Rony, virando-se depressa. Pareceu que esse não era o verdadeiro motivo da súbita saída.


                - Nós três? – repetiu Harry.


                - É. Luna vai acompanhar o jogo conosco – disse ela, não parecendo muito animada. Eles pararam as portas do vestiário – Boa sorte, Harry. Eu sei que consegue – ela lhe deu então um demorado beijo.


                 - Que tal um pouquinho mais de sorte? – disse o moreno, sorrindo. Ele então investiu ardentemente.


                - Harry! – censurou Hermione – Você não se sacia facilmente não é?


                - Tenho meu próprio autocontrole. Mas noite que tivemos sábado... – ele se aproximou para que apenas ela ouvisse – Foi à melhor da minha vida. – soprou em seu ouvido, docilmente. Ela sorriu. – É melhor eu ir.


                 - Certo. Boa sorte, amor – repetiu, com um pouco mais de entusiasmo. Harry fez um aceno com a cabeça e entrou.


                 Encontrou todos o esperando, um mais inquieto que o outro. Harry resolveu por um fim naquilo.


                 - Certo, gente, muita calma – disse – Temos uma boa equipe, entrosamento , dois ótimos batedores, um goleiro que não deixa nada passar e três artilheiros de primeira – disse, sorrindo para Gina e Demelza. Faltava alguém. – Onde foi que se meteu o Willian? Alguém viu? – questionou, raivoso. Aquela criatura tirava-lhe a paciência, dava em cima de Hermione e ainda não aparecia no jogo?


                  - Da ultima vez que o vi estava tomando café – disse Jack, com a testa franzida.


                   - Estava atrasado, desci em cima da hora para o café. Eu o vi subindo a escada para o dormitório – completou Laurence. Nesse instante a professora Macgonagall entrou, parecendo irritada.


                    - Por Merlin, o que estão fazendo?! Já era para vocês terem entrado! – exclamou ela, severa.


                     - Professora, nós temos um problema – disse Harry, passando a mão nervosamente pelos cabelos. – Willian Kenbril não apareceu, e ninguém tem a mínima idéia de onde ele possa estar.


                      - Então – ela não pode esconder a decepção na voz – Devo anunciar a vitória da Sonserina por falta de jogadores no time oponente?


                       - NÃO! – exclamaram todos em uníssono. Harry tomou a palavra – Nós vamos conseguir outro artilheiro... Só precisamos de algum tempo.


                       - Queria poder ter essa autoridade – disse a senhora, desgostosa – Podemos pedir ao professor Snape que ele gentilmente ceda a vocês mais algum tempo... – Ela não pareceu acreditar nas próprias palavras. Harry teve repentinamente uma idéia.


                        - Jack, você prestou o teste para artilheiro também, não prestou? – perguntou ele.


                         - Prestei... Mas é isso que você está pensando, Harry? – perguntou o moreno – Eu jogar na posição de artilheiro? Mas onde você vai arranjar outro goleiro?


                         - Potter está certamente pensando no Sr. Weasley, correto? – disse a professora, com um meio sorriso nos lábios. Apesar dos problemas de nervos do aluno, conhecia o seu empenho. Concordava com a decisão do bravo capitão de sua casa.


                           Harry sorriu e disparou em direção as arquibancadas. Não demorou muito a achar os amigos, já que Luna estava usando o seu velho chapéu de leão. Chegou, afobado, a frente do ruivo.


                        - Que isso, cara? Já não era para vocês terem entrado? – perguntou ele, intrigado.


                        - Willian não apareceu – disse ele, lançando um olhar significativo a Hermione – Jack vai jogar na posição de artilheiro, mas precisamos de um goleiro.


                         - O que? Não, de jeito nenhum! Você sabe que sou péssimo! – gritou Rony – Vou fazer vocês perderem!


                        - Vai, cara, por favor! – disse Harry, quase implorando – Se não a Macgonagall vai ter que anunciar desistência!


                        - Rony – pronunciou Luna. Ela o fitava com carinho – Você vai jogar, e vai ganhar esse jogo. Eu confio em você.


                          Rony pareceu entrar em um transe, com a coragem renovada. Ele sorriu, confiante, e o fitou decidido.


                        - Ok, eu jogo. Vamos ganhar esse jogo! – disse ele, entusiasmado. Levantou-se de um pulo e seguiu correndo em direção aos vestiários.


                         - Te devo uma – murmurou para que apenas Luna ouvisse. A loira sorriu.


                           Harry seguiu Rony a toda velocidade. O ruivo se vestiu em uma velocidade incrível e apanhou uma das vassouras encostadas na parede. O moreno gritou um “vamos lá!” e o time entrou sobre aplausos no campo.


                           Harry rapidamente posicionou-se acima de todos, na posição do apanhador. De fato, Malfoy não iria jogar aquela partida. Havia um sonserino robusto e com cara de desmiolado jogando contra ele. Concentrou-se em avistar a pequena bolinha dourada.


                            O apito soou estridente e a partida começou, embora de uma forma um tanto violenta. Logo de primeira, um batedor da Sonserina quase arrancou a cabeça de Jack com a força de um balaço. Harry passou zunindo por ele para constatar que nada de grave havia acontecido, alem dele perder a goles.


                          Depois de diversas voltas em torno do campo, atento a tudo, estava quase desistindo de procurar o pomo. Até que o apanhador colidiu com ele, parecendo muito apressado. Olhando um pouco mais a frente, avistou o minúsculo pomo alado.


                              Inclinou sua vassoura para frente e tratou de segui-lo. Em poucos segundos, alcançou o oponente. Até que o viu.


                            O misterioso homem o fitava de forma suspeita, parecendo murmurar alguma coisa. Harry ficou tão distraído que inclinou a vassoura de tal modo que conseguiu bloquear a passagem do sonserino. Nesse segundo, o pomo desapareceu. O moreno subiu, ainda intrigado.


                             Parou por um minuto para apreciar o desempenho de Rony. O ruivo não estava indo lá tão bem, mas dava conta, considerando que não tinha treinamento algum. Sonserina marcou, e o locutor anunciou:


                         - Ponto para a Sonserina! Agora está 160 a 90!


                          Harry levou um susto de bom tamanho com aquilo. Como assim estavam perdendo de 70 pontos?! A culpa de tudo isso era, alem de Rony, do mau entendimento dos artilheiros. Passou a berrar instruções.


                           - Gina! Troque de lugar com a Demelza e peça para ela deixar o Jack na ponta! – gritou, quando passou. – Laurence! Voe contra o sol, você não está enxergando nada!


                            Ele acenou com a cabeça. O moreno voltou então para a busca do pomo. Precisava apanhar o pomo e rápido, antes que a situação se deteriore mais ainda.


                             Eles conseguiram, milagrosamente, diminuir a diferença em trinta pontos. Harry estava elogiando um ótimo gol de Gina quando o viu: a minúscula bolinha alada voava tranquilamente perto das arquibancadas.


                             Harry olhou em busca do apanhador da Sonserina. Ele, que também era capitão do seu time, parecia distraído em falar com o goleiro. Ele aproveitou a deixa e tomou vantagem, indo de encontro ao pomo.


                            - SKARPS! O POTTER ESTÁ INDO ATRÁS DO POMO! – bradou um dos artilheiros. Mas Harry já estava muito a frente. Em um movimento brando, segurou a bolinha entre os dedos. O estádio explodiu em vivas e o hino da Grifinoria emergiu entre os alunos.


                            Com um tranco, Rony colidiu com ele em um apertado abraço. De acordo com o locutor, tinham vencido por 270 a 210. Uma vitória um tanto apertada, mas era uma vitoria.


                             Quando voltou ao chão e ergueu o pomo no ar, só conseguiu avistar uma mecha de cabelos castanhos vindo em seu encontro. Antes que percebesse, tinha os lábios de Hermione colados nos seus.


                             Ainda comemorando, dirigiu-se sem nem mesmo se dar ao trabalho de trocar de roupa, encaminhou-se ao salão comunal da Grifinoria, onde uma festa já começava a se desenrolar.

N/A: Olá, e aqu estamos nós com mais um cap. Resolvi postar só para não acumular arquivo, e não me culpem se o cap não estiver mto bom.Não tive nenhum voto de confiança de vcs! Parece q a campanha "Faça uma autora feliz: Deixe seu comentário!" naum deu muito certo. Que pena.
        Senti falta principalmente do comentario de uma pessoa mto especial, e se ele ler isso, faça o favor de comentar! ( é vc mesmo, meu amigo!)
         Olha, sou profdamente grata a James V. Potter e Erica Oliveira, e saibam que não tenho absolutamente nada contra seus coments. Continuem desse jeito, pelo amor de Deus! Mas algo anda me incomodando: apenas eles comentam! Por favor, gent, eu tenho mais de cem leitores, não é possivel que ninguem queira deixar nem um comentariozinho! Por favor, é um pedido de uma autora desesperada por motivação!!!!
        Nao vou falar nd sobre o homem misterioso, o jogo ou qualquer outra coisa. Nessa altura é bom tirarem suas proprias conclusões.
Agora é oficial: quero pelo menos um comentario de alguem q nunca fez isso por aqui! ( dái eu ficaria com tres, no minimo)
Bjos e até o proximo cap.

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Comentários (1)

  • lily jean OLIVER

    oi como vc pediu resolvi  dar uma visitinha aqui continua porfavor adoooooooooooooroooooooo hermiones e posso de dar uma dica que tal uma apariçao de outra personagem  deixa-me ver.............que tal lili granger potter

    2012-03-11
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