Na Sala Precisa



   AVISO: ESSE CAPÍTULO POSSUI CENAS DE RELAÇÕES SEXUAIS. AO LE-LO, O LEITOR ESTÁ CONCORDANDO COM OS TERMOS DESCRITOS. ESSA FIC ESTÁ CLASSIFICADA COMO LIVRE, E POR ISSO ESSE AVISO.
      
      Se Harry achava que tinha dúvidas naquele momento, não podia se quer imaginar o nível de ansiedade e incerteza que sentiria no sábado pela manhã. Não dormira direito a noite toda, tamanha a expectativa.


      Nenhum dos dois comentou nada sobre o assunto, mas era visível o grau de insegurança que eles compartilhavam. Hermione ruborizava toda vez que olhava para ele, e Harry simplesmente não era capaz de falar uma só palavra.


        - Nossa, o que deu em vocês hoje? – questionou Gina, durante o almoço – Parece que estão tão longe daqui.


        - Nada, não houve nada – apressou-se em dizer Hermione, ficando novamente vermelha – Acho que, por uma coincidência, nos dois dormimos mal essa noite. Não é, Harry?


        - É. Foi isso mesmo – confirmou o rapaz, não conseguindo evitar certo tremor na voz.


         Ele tentou clarear os pensamentos. Não havia por que ter dúvidas, afinal, a amava. Harry só levaria esse amor para um grau diferente. Mais nada.


           - Mione, posso falar com você um instante? – perguntou o moreno.


           - Hum...Claro, por que não? – disse ela.


            Harry a conduziu para fora do salão, até uma grande pedra que havia nos jardins. Sentaram-se ali.


             - A meia-noite. Não importa se ainda houver gente no salão comunal, você como monitora tem permissão para sair esse horário. Eu usarei a Capa de Invisibilidade. – disse o rapaz.


               - Tudo bem. Lá na Sala Precisa – repetiu. Ela estava muito nervosa.


               -Na Sala Precisa – disse ele – Mione, se acalme. Não há nada de errado nisso. Também estou inseguro... Mas não podemos deixar ninguém perceber – reforçou Harry.


                - Certo – disse ela, querendo mudar de assunto – Falei com meus pais. Eles disseram que estão ansiosos para te conhecer. Iremos no dia 22, eu acho.


                 - As visitas em Hogsmeade estão suspensas, não estão? – perguntou Harry, deparando-se com um novo problema: o presente de Hermione.


                  - Estão. Por quê? – perguntou ela.


                  - Preciso comprar presentes de Natal – justificou ele, sem especificar nada.


                  - Ah, claro – compreendeu ela – Tente comprar pelo Reembolso Coruja. Os presentes são ótimos.


                 - Tudo bem – concordou, apesar de ter outro plano em mente. – Preciso ajeitar umas coisas. Eu te vejo mais tarde, ok?


                  - Ok. – concordou ela. Harry beijou-a demoradamente, mas depois se apressou em adentrar no castelo.


                    Talvez, se falasse com Dumbledore ou com Macgonagall, algum deles deixasse Harry visitar Hogsmeade, nem que acompanhado por um responsável.


                    Harry encontrou a Macgonagall saindo da sala da diretoria. Apressou-se em dizer:


                   - Professora – chamou – Eu gostaria de falar com o professor Dumbledore. A senhora me deixa entrar? – perguntou, educado.


                   - Potter! Apesar de tudo, não poderia deixar um aluno entrar, assim sem mais nem menos, na sala do diretor. Mas acho que Dumbledore tem mesmo assuntos a tratar com você... – comentou, pensativa – Ok, vamos, entre. Estou de saída, mas Alvo ficará satisfeito com sua visita. Sapos de Chocolate!


                    Harry agradeceu. A grande gárgula girou e ele entrou na sala. Bateu na porta.


                    - Entre – disse à voz que tanto conhecia.


                    - Ahm... Professor Dumbledore? Incomodo? – perguntou.


                    - De forma alguma, Harry. Estava mesmo precisando falar com você – disse o senhor, fitando-o. – Mas creio que outro motivo te trouxe até aqui. Qual seria?


                     - Eu gostaria de saber se o senhor me deixaria ir até Hogsmeade – disse Harry – Sabe, para comprar o presente de Hermione.


                      - Ah, claro. Fiquei sabendo da sua relação com a Srta. Granger – disse ele. Harry corou – Um pouco de amor nessa época conturbada sempre faz bem. Ouvi dizer que você vai passar o Natal na casa dos pais dela, é verdade?


                     - É verdade. Por isso mesmo que queria dar algo especial a ela. Foi muita gentileza ela me convidar – disse Harry.


                     - É uma pena, Harry, mas não posso deixar você ir a Hogsmeade. Nem mesmo acompanhado de um professor – disse Dumbledore, para o desespero de Harry – Porem, acho que tenho um presente ideal para ela. É uma jóia que foi da sua mãe – Harry levantou as sobrancelhas – Hagrid encontrou-a jogado no meio dos destroços de sua casa, e trouxe para mim. Eu prometi que, no momento certo, daria ela a você. Está aí mesmo, na primeira gaveta. Veja se gosta.


                     Harry abriu a gaveta e encontrou uma pequena caixinha retangular. Deu uma espiada e sorriu, satisfeito. Era um presente perfeito para Hermione.


                       - É muito bonita, senhor. Obrigado – agradeceu, formal.


                      - Não há de que, Harry. Só estou passando-a adiante. – disse ele, sorrindo.


                         - O senhor disse que tinha assuntos a tratar comigo – lembrou Harry.


                        - Ah, esqueça isso. Coisa sem importância imediata. Quando for necessário, converso com você – disse ele. Harry agradeceu novamente e saiu, feliz. 


 


                            As onze horas da noite Harry levantou-se sorrateiramente e cobriu-se com a capa da invisibilidade. Desceu o mais silenciosamente que pode, pois ainda haviam alunos no salão comunal. Harry decidiu ir mais cedo para preparar o ambiente.


                           Esgueirou-se com cuidado pelos corredores do castelo. Em um momento particularmente difícil, encontrou Madame Nora espreitando por um corredor do sexto andar. Harry conseguiu, com muita dificuldade, escapar do olhar delator da gata de Filch.


                            Chegando aquele corredor específico do sétimo andar, desejou com todas as forças um local agradável e prazeroso para eles. E foi isso que ele encontrou ao adentrar na Sala Precisa.


                             Havia uma confortável cama no meio do local, com quatro travesseiros de pluma. Harry retirou a capa deixou-a em uma cadeira de aparência antiga num canto. Deitou-se na cama e esperou.


                             Hermione não demorou a chegar também, parecendo ligeiramente nervosa. Ao vê-la Harry se levantou e, sem dizer uma única palavra, beijou-a ardentemente. Ela correspondeu com certa veracidade.


                           Harry encostou-a na parede e passou a distribuir beijos por todo o corpo dela. Ela puxava seus cabelos, arranhava suas costas e gemia em aprovação.


                            Não agüentando mais, arrastou-a para a cama. Ela deitou por cima de seu corpo, sem interromper as caricias.


                            As roupas foram arrancadas com certa violência, tamanha ansiedade do casal. Harry passou algum tempo admirando o corpo da amada. Hermione possuía um belo corpo, extremamente convidativo.


                          Harry trocou de posição, de forma de ficar em cima da amada. Ele sorriu, tentando acalmá-la. Ela também sorriu em resposta. O moreno então recomeçou com os beijos, que se estenderam para os mais diversos pontos do corpo dela.


                           A experiência satisfez ambos os lados. Harry deu uma noite extremamente prazerosa a Hermione, e ela fizera o mesmo para ele. Depois de algum tempo, eles acabaram por adormecer, exaustos.


 


                          Harry acordou lá pelas nove da manhã, e encontrou uma Hermione extremamente bonita dormindo sobre seu peito nu. Demorou um pouco para se lembrar de todos os acontecimentos da noite anterior. Mas logo em seguida sorriu para si mesmo. Tinha sido ótimo ter Hermione verdadeiramente para ele.


           Levantou-se o mais delicadamente possível, de forma que não a acordasse. Vestiu-se e saiu, indo em direção as cozinhas.


                          Harry, que era particularmente famoso entre os elfos domésticos, conseguiu uma boa dose de atenção e bastante comida para o café da manhã. Com a ajuda de alguns deles, levou a refeição até a sala precisa.


                       Encontrou Hermione ainda dormindo. Depois de arrumar tudo da melhor forma que pode em uma mesinha, voltou e deitou-se ao lado dela.


                       - Mione... Mione, meu amor... Acorde... – chamou, acariciando seu rosto.


                       - Harry... – murmurou ela, ainda sonolenta – É você?


                       - Sou sim. Vamos, abra os olhos... – pediu, doce.


                       Quando ela finalmente os abriu encontrou Harry sorrindo. Por um segundo surpreendeu-se ao constatar que estava nua, mas logo pareceu lembrar-se do ocorrido. Ela também sorriu ao reviver alguns desses momentos.


                          Ela levantou e se vestiu, sem tirar aquele magnífico sorriso do rosto. Quando bateu o olho na refeição que a esperava, esse sorriso se alargou ainda mais. Harry aproximou-se por trás e colocou as mãos em sua cintura.


                       - Bom dia, Mione. Dormiu bem? – perguntou ele.


                        - Melhor do que nunca – ela respondeu. Inclinou sua cabeça para trás para poder beijá-lo. – Onde conseguiu tudo isso?


                         - Na cozinha – respondeu – Os elfos fizeram questão de conseguir tudo que eu disse que você gostava. Pode ver, acho que não falta nada.


                         E de fato, não faltava. Eles comeram calmamente, mas não mencionaram a noite anterior. Porem ela permaneceria viva por muito tempo na memória dos dois.


                         Depois de terminada a refeição, ambos foram embora. Dirigiram-se ao salão comunal, e Hermione alegou precisar tomar um banho. Harry foi se sentar ao lado de Rony.


                        - Cara, onde é que você estava? – perguntou ele. Parecia menos bravo naquele momento.


                       - Eu... resolvi tomar café a beira do lago com Hermione – apressou-se em mentir.


                       - Não estava falando de agora. Onde foi que você se meteu a noite toda? – questionou ele, desconfiado. – Acordei e não vi você na sua cama.


                        - Fui beber água – disse inseguro. E agora?


                        - Nossa, então quantos litros de água você bebeu? Fiquei acordado mais de uma hora e você não voltou – disse o ruivo. Harry estremeceu – E, ainda por cima, você largou o pijama em cima da cama, dobradinho.


                        - Eu... – Harry tentou justificar, mas nada lhe veio em mente. Como fora estúpido!


                        - Você dormiu com a Mione, não dormiu? – perguntou Rony, com um olhar safado.


                      - Fale baixo! – exclamou Harry – Ok, ok, dormi sim. Satisfeito?


                       - Estou – disse ele.


                       - Não vá abrir o bico. Se Mione descobre que você sabe... – disse Harry, preocupado – Também nem sonhe em falar para alguém, principalmente Gina e Willian.


                       - Fique tranqüilo. Não vou falar nada – disse Rony, em um tom digno de desconfianças. Mas o que Harry podia fazer?
                       - O que deu em você? Achei que estivesse bravo comigo - disse.
                       - Fui idiota\ e infantil. Me desculpe - disse Rony. Harry sorriu.

N/A: Bem, esse capítulo veio mas cedo, como ando tendo mais tempo para escrever. Espero que gostem e que todos tenham lido o aviso, para evitarmos confusões.
        Para a felicidade de vocês, informo que ontem a noite eu fiquei até tres da manhã planejando o resto da fic. Escrevi o capitulo do Natal e o Epílogo, alem deste cap mesmo. Já tenho uma noção de como a fic  vai ficar, e por isso os caps devem vir mais rápido. Consideram isso como um presente de Natal antecipado para voces. Agora, um comunicado:
      CAMPANHA FAÇA UMA AUTORA FELIZ: DEIXE SEU COMENTÁRIO!


     Lembrem-se que não é pq eu estou com os caps prontos que vou posta-los de imediato. Quanto mais coments, mais rápido vou postar.
Bjos e até o cap 18 

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Comentários (2)

  • Giovanna de Paula

    Qualquer cometário é muito bem vindo. Confesso que no início fiquei um tanto insegura, justamente por esse motivo que vc citou. Não sou mais criança tbm, mas Harry Potter foi minha infancia. Mas existem cobranças, entao optei por algo intermediário - jamais passou pela  minha cabeça fazer algo explicito, quebra completamente a aura inocente do enredo original. Sinta-se a vontade para fazer mais críticas, pois são muito construtivas.

    2012-01-12
  • Ta Granger

    Vou deixar meu comentario.Procuro fics que não tenham esse tipo de coisa,porque Harry Potter é feito para crianças,eu não sou mais criança mas não acho convincente ter isso.  

    2012-01-12
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