Á Caminho de casa




Capitulo 24 – Á Caminho de casa




Sabe, não sei bem o que há dentro do cérebro de Potter – se dentro de algum cérebro há alguma coisa em alguém por aqui – Sentei lá com eles, eu e Mari. Mari ficou sorrindo quando eu disse que era pra gente ir pra lá, e me olhava como se dissesse “sabia que você não iria resistir”, corta essa pessoal. Se eu não fosse aposto que ele ia passar toda a viajem lá, beijando o vidro, batendo pra chamar minha atenção.


- Sabe não é Pontas, que Régulo vai voltar a estudar, depois da suspensão dele, ele ACHA que ta afim de retomar os estudos – Sirius começou a falar, depois de um pequeno silencio, jogando suas pernas em cima de Remo que reclamava e tentava tirar.


- O mundo vai se acabar – Potter disse, e olhou para Pettigrew, que dormia – Meu lindo – dizia com ênfase – ACORDA RANSO – Pettigrew acordou assustado – Calma, ainda não é sua vez


- Vez de que? – perguntou Pettigrew


- De me ter lindo – Potter deu um risinho, sem graça essa. E Remo ficou resmungando “que péssima Tiago” – Só a Lily pode me ter – ele jogou o braço em cima de mim, eu tirei.


- Nem pense.


- Penso sim, e como penso – ele fez uma cara de descarado, ow erro eu ter entrado aqui


- Vou dá o fora Potter, se você começar com essas coisas – olhei pra janela, Pettigrew já voltava a dormir, Remo lia, e Sirius escutava som, dividindo o fone com Mari, e eles cantavam juntos, NÃO sei da onde saiu tanta intimiti deles ¬¬ memata.


- Vou na sua casa, qualquer dia desses – começou Potter novamente


- Impossível.


- Nada é impossível para Tiago Potter querida – ele jogou o braço de novo em cima do meu ombro, tirei.


- Neste caso sim, você não sabe onde é minha casa, e ao menos que você me siga você não vai me encontrar – cruzei os braços


- Ai que você se engana fofa – essas coisas estão ficando gay não? – Largo Grimmauld é minha direção – disse com um sorriso, e que sorriso *-*


- Como você sabe? – fiquei indignada, não parecia mesmo que nada era impossível pra ele?


- Coisas do grande Potter amorzinho – own, como o odeio. – Você veio tão rápido para cá não foi? Esta finalmente caindo nos meus encantos?


- Não venha com essa Potter, mas eu achei que duas pessoas naquela cabine estava pouco demais, por isso e somente por isso – todos ali me olharam – o que foi?


- Sei, sei Lily – disse Mari e depois voltou a ler a revista, que chatos eles. Só pensam em coisas que não são verdade.


- Olhe, vocês me irritam viu? – disse, cruzando meus braços.


- vocês? – perguntou Remo assustado – não fiz nada de errado desta vez


- Não fez, mas pensou – eu fitava o chão.


- Agora a ruiva lê pensamentos também – disse Sirius e botou novamente o fone no ouvido


- A tudo bem minha linda, não liguem pro que eles falam... ou pensam – disse Potter com duvidas – eles não entendem nosso relacionamento – sorria marotamente


- Não temos nenhum relacionamento meu querido – disse cinicamente, ele sentava bem perto de mim, eu ouvia a respiração dele. Uau.


- Você sabe? Não, não sabe – ele mesmo respondeu, Sirius dava sorrisinhos acompanhado de Maria e Remo, Pedro dormia. – Você pode ler pensamentos,  e eu vejo o futuro, e sabe qual é o futuro que eu vejo? Eu e você juntos e felizes – ele esticava a mão, os três davam mais sorrisinhos. Não pude resistir e ri também.


- Palhaço – mudei de lugar, fui pro lado de Remo que tomou um susto


- Fico tão feliz – falou Sirius, e todos olharam para ele


- O que houve? – perguntou Remo meio que assustado


- é incrível como os músicos escrevem musicas tão profundas – disse sorrindo – e com letras tão vulgares – Potter deu um tapa na cabeça dele – que foi? Mas é verdade – e ele riu


- Isso é porque não tem nada o que falar é Black? – perguntou Maria, ela é afiada ein.


- Não menina, é porque é a verdade – e ele foi mexer no ipod, com uma cara de inocente, eu ri.


- Nunca chega a Londres não? – perguntei, já devia ter se passado séculos


- Ainda falta uns quarenta minutos – Remo me respondeu, ele agora procurava algo no bolso


- Vamos fazer o que amanha? – perguntou Sirius, desligado o ipod.


- Não faço a mínima idéia – Remo respondeu, tirando uma caixinha lá do bolso.


- Vão lá pra minha casa – disse Potter, ta, agora eles estão combinando um encontro na minha frente, deixa eu pular da big janela por favor.


- Vai nos deixar fora dessa Black? – Maria perguntou, ele fumou alguma coisa? Ela não ta normal não, deve ser outra, deve ter sido uma poção polissuco.


Sirius Black se engasgou, o que foi isso? Tudo bem que todos nós arregalamos os olhos, Maria sempre foi caladinha, só falava loucuras pra mim, sobre seu amor platônico com varias pessoas pelo mundo a fora, e agora ela ta se convidando, melhor NOS convidando para sei lá o que quatro garotos vão fazer em uma tarde, na casa de Potter.


- Ahm... – disse Sirius se concertando depois do susto, e do engasgo com a própria saliva (?) – Se vocês... quiserem ir... – ele dizia com duvidas olhando para Potter que estava chocado


- Guarda isso ai Aluado – disse Potter vendo que Remo ia pegando um pergaminho


- Vou só jogar um feitiço para ninguém pegar, e ano que vem a gente termina de fazer – e Remo ia pegando a varinha


- O que é isso Remo? – perguntei para Remo, depois que olhei bem pra Maria, e ela riu. Ela deve ter praticado algo hoje.


- Segredos Lily – disse Potter respondendo – Quando eu e você estivermos tendo uma relação melhor eu te mostro o que é


- Não te perguntei nada – me virei pra janela – Não iremos ter nenhuma relação. E eu não quero saber o que tem ai. – respondi todas as besteiras que ele adora falar(?)


- Enfim chegou – disse Sirius meio nervoso – Não vejo a hora de tomar um banho


- Ta precisando, esta fedorento – disse Remo, olhando para a janela. Dava para ver alguns prédios e casas cada vez mais perto.


- Férias, Férias. Estou feliz – disse Potter sorrindo, claro, não teria mais que agüentar mais as aulas de poções por inteiros dois meses. Mas quem se importa com a felicidade dele em?


O trem ia parando bem devagar, e íamos entrando na estação. Já poderia ate ver, minha mãe toda feliz, meu pai no telefone mais sorrindo, e Petúnia com a cara feia de sempre.


O trem parou,e eu fui me levantando, junto com o resto do povo naquela cabine, Remo foi o primeiro a sair, e tampar a passagem do corredor pra que nós também pudéssemos passar logo na frente, tendo milhares de reclamações das pessoas presas pelos seus braços fortes.. ta parei. Pedro passou, sendo empurrado por Sirius, e Maria que iam logo atrás com risinhos, estão todos com risinhos ultimamente. Menos eu. Não vou ficar com risinhos com Potter&Cia.


- Minha ruiva – começou Potter, estava demorando demais – Quando ilhei te ver agora?


- Por mim, não te veria nunca mais – ia passando na frente dele.


- Não fala assim linda – ele vinha andando atrás de mim, e Remo atrás dele, chingando algumas palavras para aqueles que ainda reclamavam.


- Quero é sair logo daqui, ir logo pra casa – eu apressava o pessoal na minha frente, povo lento.


- Vou em sua casa certo? – pulei pra fora do trem


- Quantas vezes você já falou isso mesmo? – olhei para o rosto e ele desceu no trem devagar me olhando nos olhos.


- É só pra saber se fixou isso bem em sua mente – ele deu um sorrisinho, e me beijou no rosto.


- LILY! – ouvi vozes vindo de fora de toda aquela situação, me virei, e senti Potter passar uma mão nos meus cabelos e sai. Era minha mãe, só pra constar.


- Olá mãe – disse abraçando ela, e vendo aquela cena que eu imaginava, Petúnia de cara feia, e meu pai olhando pra mim, sorrindo, mas no telefone.


Meu pai me deu um beijo na testa, e Petúnia – idiota – deu um sorrisinho de lado, ela era mais velha que eu, só dois anos. Mas as coisas que fazia, parecia ter cinco anos. Ele pegou minha mala e saiu um pouco na frente, minha mãe ia carregando a outra atrás dele, e eu e Petúnia íamos logo atrás deles.


- Quem era aquele Lilian? – ela me perguntou, procurando alguém com os olhos.


- Aquele quem? – não entendi, Petúnia deveria ter deficiência.


- Aquele lá, que tava te beijando e te alisando, já ta assim é? Não sabia que você era tão rapidinha – Ah o besta do Potter.


- Rapidinha o que Petúnia – dei um sorrisinho fraco


- Ali ele, - ela parou, ai ela ta louca. – Como é o nome dele?


- Tiago Potter – olhei também, ele tava lá parado conversando com Sirius, que estava junto com as primas e uma mulher mais velha, deveria ser a mãe de Sirius.


- Tiago Potter – ela olhou bem pra ele, o que é que Petúnia quer? – Vou ouvir falar muito dele Lilian? Assim, você tem um caso com ele?


- Não – Petunia deve ter ficado muito feliz em ver que eu tenho um amiguinho.


- Pois deveria ter, ele é muito bonitinho – voltamos a andar


- Bem, eu... – Petunia deve ter também múltipla personalidade – Eu beijei ele um dia desses ai...


- SABIA! – ela deu um gritinho, até Potter olhou – Muito bem querida irmã, continue assim – ela olhou para Potter e deu um tchauzinho, ele se assustou, e eu fiz um gesto de “É louca, não liga” e ele mandou um beijinho pra mim – A situação de vocês está bem melhor do que eu imaginava. – Ela sorriu, e a gente foi andando mais rápido. Olhei de novo para Potter, que estava lá olhando pra mim, balancei a cabeça negativamente e ri, ele também.


 


Fim da primeira fase *-* O que acharam? Comentem.


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