Maldita Visita



Segunda fase começando aqui :D Curtam!


Capitulo 25 – Maldita visita


 


Um mês e três semanas e essas férias estão acabando. Finalmente, sei que é super estranho, querer voltar as aulas depois que eu queria tanto que chegasse as férias, mas o que posso fazer? Mudo o que eu sinto constantemente. Eu estava lá, jogada naquela minha cama, vendo TV. Um programa meio inútil de ganhar dinheiro se ligar, mas gosto de ver, e tentar achar as respostas. Tudo bem que o som estava ligado, e eu nem estava afim de ouvir, mas eu cantava, acho que eu estava meio no subconsciente.


Tocou a campainha, eu sabia que Petúnia iria atender, ela estava lá em baixo na sala estudando matérias trouxas, adoro falar assim.


- LILIAN, PRA VOCÊ! – ela gritou lá de baixo, pra mim, não era Snape porque eu briguei com ele. Uau, nunca mais vi Snape.


- Mas quem será em pleno domingo – fui falando e descendo as escadas, Petúnia como sempre largou a porta lá aberta, e saiu já que não era ninguém do interesse dela.


Apareci em frente a porta, e não tinha ninguém.


- Alou? – perguntei, com medo de me darem um susto.


- Lily! Até que fim te achamos – disse Maria, deus que susto! Maria aqui, abracei ela – Que saudades – ela também me abraçava


- Como me achou?


- Longa historia ela riu e olhou para o lado.


- E como assim, ‘ te achamos’? – não podia esquecer o verbo em terceira pessoa do plural – perdoem me se estiver errado -.


- POXA, nada escapa de você em Evans – respondeu uma voz masculina, Mari riu.


Quem apareceu? Não, não é esse que pensas.


- Ai, Sirius? Mas como? Ainda não entendo como chegaram ate aqui


- Bem, isso se pode agradecer ao meu querido amigo – disse Sirius puxando um ser que estava ao seu lado, quem? Agora sim é esse que você esta pensando.


- O que é que vocês faz aqui Potter? – disse já com a cara fechada pra ele


- Saudades de você também meu amor – disse ele sorrindo, e passando as mãos nos cabelos.


- Não vai convidar seus amigos para entrar Lily? – perguntou Petúnia. Petúnia? O que ela quer com essa simpatia toda.


- A sim, entre pessoal – disse entranhado a atitude dela.


- Então, eu sou Petúnia Irma de Lily, podem me chamar de Pet – o que deu nela? Ela falou com Mari, Sirius e Potter, cada um se apresentando.


- Sentem – ela continuou, os amigos são meus ou dela? Não que Potter seja meu amigo.


- Ta certo Petúnia, vá estudar, não quer ficar entre bruxos não é? – tentei expulsar ela dali, ela não gostava dessa idéia mesmo.


- Tudo bem Lilian, se você se sente melhor assim – ela disse andando para a cozinha


- Não ruiva deixa sua irmã aqui com a gente – disse Potter. Mas, hoje eu mato um.


Ela sentou, feliz, até demais, do lado dele ¬¬


- Como vocês me acharam? - perguntei pra Sirius, Potter e minha irmã querida conversavam. Vou matar todos eles.


- Não sei muito bem, mas o que eu entendi Pontas pediu pra Mell pegar o seu endereço – Agora sim, entendi o fato inesperado de Melinda de pegar meu endereço.


- Um complô – olhei para Mari com um olhar fatal haha


- Eu não sabia – ela foi logo se defendendo – Não é por nada Lily, mas o que é que sua irmã pretende?


- Também não sei, ela nunca é educada assim – disse, e nós olhamos para Potter e Petúnia que pareciam estar em uma conversa boa. Até demais.


- Então – aumentei minha voz, e iria gritar se fosse para que eles parassem de falar – O que vieram fazer aqui no final das contas?


- Viemos te ver, não é obvio? – respondeu Potter, alguém me diz se eu dirigir a palavra a ele.


- Você é idiota em Potter – fiz cara de nojo pra ele, e ele passou a mão nos cabelos e dessa vez ele não sorriu.


- Onde é a cozinha Lily? Preciso beber água – perguntou Mari – mostrei o caminho a ela, tudo bem eu deveria dizer ‘ vou lá pegar para você ‘ mas eu não estava a fim de ser educada com ninguém.


- Ahm – Sirius me chamou, devia esta na cara que eu estava viajando olhando para Potter e Petúnia que ainda conversavam.


- O banheiro fica aonde Lilian?


- Segunda porta a esquerda – disse, sem olhar muito pra cara dele.


Ele foi, e Mari deveria esta na cozinha, botei a mão na minha cabeça, tampando os olhos, veio uma dor repentina na minha testa. Acho que não demorou dez segundos, e quando eu tirei minha mãos, e abri meus olhos, esta foi a cena que eu vi:
Mari estava ao meu lado, em pé olhando fixadamente para algo que eu realmente não deveria ter visto.


Estavam lá, se abraçando Petúnia e Potter, e ele dizia algo no ouvido dela, e ela ria.


- Que beleza – disse e me levantei brutalmente, fazendo o abajur cair eles dois olharem sem entender. Subir para o meu quarto e bati a porta. Me joguei na cama, e por alguma razão, uma razão muito estranha e sem nenhum sentido, eu comecei a chorar. O que estava acontecendo comigo? Não podia ser pelo fato de ver Petúnia e Potter ali, no maior clima, eu não queria que fosse, não há razão para isso tudo, eu dizia para mim mesma, mas a quem eu queria mentir? Haveria sim uma razão eu que não queria admiti-la.


- Lilian? – perguntou Mari por trás da porta – o que foi? Esta tudo bem


Respirei fundo, varias vezes e respondi que sim, que era só Petúnia que estava me deixando nervosa. Acho que ela entendeu, ou não. Mas ela disse que ia ficar lá em casa até eu sair do quarto nem que fosse até amanha. Não sei o que eu realmente sinto nesse momento.


Durou uns trinta minutos e eu já estava recuperada do que é que fosse aquilo que me atacou, sim, os sentimentos atacam do nada nas pessoas, isso não é loucura.


Fui no banheiro para me olhar,  penteei os cabelos e eu realmente me perguntava o que havia sido aquilo tudo, eu deveria ir no médico. Eu estava em meios devaneios de sempre quando algo entrou na minha janela como um baque, gritei.


- AAAAAAAAAH UM LADRÃO! UM LADRÃO! – nem vi a cara do elemento, só sei que jóquei a primeira coisa que veio em minha frente, e bem, era uma enciclopédia, daquelas grandes e grossas.


- Que brutalidade ruiva – disse o elemento, agora eu já sabia que não se tratava de um ladrão, era algo pior, Potter.


- O que você faz aqui garoto? – eu estava descendo devagar da cama, e eu segurava o abajur.


- Vim te ver- ele ia se levantando devagar – Como não pode usar magia aqui, subi a arvore e me joguei – ele me olhou e sorriu, ainda com a mão na cabeça – Pode guardar isso – disse se referindo ao abajur


- Não, melhor eu ficar me protegendo de qualquer coisa que ainda possa vim de você


- O que houve lá em baixo afinal Lily? Não entendi muito bem, e Mari não quis me contar nada – ele procurava uma cadeira para sentar.


- Nada de muito importante – disse, me sentei na cama, e ele percebendo que não havia nenhuma cadeira repetiu o gesto.


- Me conta Lilian, eu não vi porque você saiu de lá, e Mandi esta com a cara fechada para mim


- Claro que você não viu, você estava ocupado demais lá, com a minha irmã – eu ia arrumando o abajur, botando na tomada e tal.


- Ciúmes ruiva? – disse, meio vitorioso.


- Não existe essa palavra pra mim Potter, não se convença tão rápido. – eu me olhava no espelho, arrumando meus cabelos


- Não há motivos para ter ciúmes Lilian, porque você esta desse jeito?


- Estou do jeito normal, só não entendo, diz que vem aqui me ver e blábláblá e fica lá de papinho com a minha Irma – amarrei eles; os cabelos.


- Ciúmes. – ele afirmou, sorrindo e se levantando em direção a varanda que ele se jogou.


- Não é ciúmes Potter, é indignação – não sei mais o que eu estava falando – olha, vamos sair daqui, essa situação nós dois no meu quarto não é muito boa.


Ele sorriu e se levantou, e ficou me olhando.


- Posso fazer umas perguntas pra você, e você só faz responder, não me pergunte porque depois – eu não sabia mesmo o que estava dizendo, chorar não me faz bem, me deixa alterada.


- Claro que sim – disse sorrindo ainda.


- Porque você sorri tanto? – eu o olhei como se estivesse mesmo interessada, na verdade eu deveria estar.


- Você já não me fez essa pergunta uma vez?


- Me responda com respostas Potter – ri desta frase – Não com outra pergunta


- A sim, então, eu gosto de sorri, essa é a verdade, acho meus dentes bonitos – e são mesmo, os dentes, a boca, o sorriso completo.


- E porque você vive me olhando? – atenção, eu não estava normal.


- Essa é fácil, porque eu acho você bonita, engraçada – hã? – gentil, educada – ele tava chegando próximo de mim, aiai.


- E porque você esta se aproximando tanto de mim agora? – ops, pergunta errada, para uma resposta mais errada ainda.


- Quer mesmo saber? – ai, ele chegava mais perto, meu coração batia rápido demais, minhas pernas doíam, me segurei no armário e ele percebeu e sorriu


- Não me responda com outra pergunta – eu estava gostando da brincadeira (?)


- Tudo bem então, vou te responder com uma ação. – NÃO GOSTEI DISSO.


Tudo bem, não vou negar que eu não gostei. Não vou detalhar este momento único de minha vida, porque foram os mais longos e os mais rápidos minutos de minha vida aqui, parada, em pé com os braços sobre os ombros dele, ele me segurando tão forte, tão forte pela cintura que eu começa a achar que a minha falta de ar era por causa disso e não por causa desse beijo, e uau que beijo, já passaram-se anos e estamos aqui.


Ele se separou de mim, bem devagar, e me olhava dando um sorrisinho de lado, como ficar assim mexe com tudo que há dentro de mim. Ele não me largou continuamos ali, por mais longos minutos, naquela situação e eu deveria esta fora de mim, como eu consegui isto em? Fui eu que me separei dele, não me chiguem! Não quero isto pra mim, ficar com o Potter, me encantar e depois me desiludir.


Não, não, Potter tem o mesmo significado de proibido no meu vocabulário.


- Eu, eu, eu acho melhor a gente descer sabe, como eu disse, não dá certo, a gente aqui, em, cima – dizia com pausas, e tentando achara porta, onde ela foi parar. Ele apenas concordou com a cabeça, e depois sorriu, estávamos envergonhados (?) Potter não deveria esta, devia esta pensando ‘que idiota, fica toda sem graça depois de um beijo, sou irresistível’ , ah convencido, metido, exibido. Odeio Potter.


Abri a porta, e desci meio rápido, ele vinha atrás de mim bem devagar, eu arrumava meus cabelos, pulando aquela escala.


- Olá, olá – disse pra aqueles jovens que estavam na sala quando passei em direção á cozinha, ninguém entendeu


Potter chegou na sala, e bem as conversas davam para serem ouvidas da cozinha, não fiquei escutando conversa alheia.


Estou sentido coisas estranhas agora, minhas pernas estão doendo, assim como meu coração, lamento assumir para mim mesma, mas eu acho que eu estou apaixonada pelo Potter, merda.

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