Aulas, brigas, e...cobra?



Oi genteeee tah ai! Meio desajeitado...mais espero que gostem...


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O menino corria em um corredor escuro, uma espécie de túnel. Seus pés faziam um barulho exagerado no chão molhado. Ele arfava. Seu coração corria descompassado, e ele sentia medo, muito medo. Seus instintos lhe diziam que devia correr em frente, mas não sabia exatamente por que. A barra de sua veste preta estava completamente enlameada, os cabelos pretos colando no rosto suado. Ele ouviu uma risada ecoar pelas paredes gotejantes. Uma voz feminina chamou seu nome. O medo aumentou. Ele tentou acelerar, mas as pernas pareciam muito pesadas. Sentiu a dor no joelho quando caiu no chão, a risada soou de novo, e novamente alguém lhe chamou, mas era uma voz diferente...

– Potter...

Alvo acordou assustado, seu corpo estava suado e trêmulo, e sentia o mesmo desespero do sonho.

– O que foi? – perguntou o menino Malfoy, seu pijama verde e prata soando estranho no quarto grifinório.

– Eu não sei... – disse Alvo sentando-se e afastando os fios de cabelo do rosto – acho que foi só um sonho... Mas era tão... real...

– Você murmurava – disse Malfoy – mas eu não entendi o que dizia.

– Tudo bem, - disse Alvo com um sorriso fraco – foi só um pesadelo. Obrigado Malfoy, - ele fez uma pausa – Scorpius.

O menino sorriu.

– Tente dormir – disse voltando para a própria cama – daqui há algumas horas teremos nossas primeiras aulas...

Alvo acenou levemente com a cabeça e se deitou.
Que sonho estranho...

– Al! – uma voz fina e autoritária o chamava. Abriu os olhos. O sol refletiu nos cabelos da prima e ele cerrou novamente as pálpebras.

– Alvo Severus Potter! – repetiu Rose – Você ainda tem que tomar café!

Uma euforia súbita assolou o corpo do garoto.
Hogwarts! Seu primeiro dia!

Levantou-se feito um raio e correu em direção ao banheiro.

–Ah! Agora ele entende... – suspirou Rose – Escute Al! Estou lhe esperando lá embaixo! – gritou antes de sair.


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Thiago acordou com o sol entrando furtiva e cruelmente pela fresta da sua confortável e adorada cama de baldaquino.
Espreguiçou-se meio a contragosto, não estava muito animado com o inicio de seu terceiro ano em Hogwarts. Carregar o nome “Potter” ali era algo complicado. No inicio as pessoas ficaram curiosas por conhecê-lo e ele por ser vaidoso (o que afinal ele não negava ser) gostou muito. Mas ele não era “exatamente” o que as pessoas esperavam, não era heróico, não era bom em artes das trevas, não era educado como diziam que o pai era. Na verdade, segundo Minerva Mcgonagall ele lembrava muito mais seus tios Fred e Jorge do que o pai. Apenas uma coisa ele tinha herdado do pai, e disso ele se orgulhava, era bom em quadribol. E nesse ano ele ia tentar ser artilheiro no time da Grifinória. Ao pensar nisso seu estomago se contorceu. E se falha-se? “Esqueça isso” era o que se obrigava a fazer toda vez que pensava nisso. Mas estava treinando muito escondido à noite. Sua “Involter”, a vassoura que seu padrinho Rony dera, era sua companheira constante. Havia outra coisa em que Thiago era bom: Garotas. Poderia ter qualquer garota que quisesse em Hogwarts, bom, qualquer uma, menos uma. A que ele queria.

...
– Olá, Potter. – disse a menina de cabelos castanhos curtos.

– Oi, Lisa. – disse Thiago.

– Ah, eu vi você falando com a Gumper , vocês...ficaram? – ela se sentou ao lado dele no gramado largando a mochila no chão.

– Não... Por quê? – respondeu ele.

– Nada...é que ela é tão bonita...e está sempre atrás de você... – Lisa parecia nervosa, e arrependida de ter iniciado o assunto. Um sorriso de compreensão se formou no rosto infantil, mas já extremamente belo do menino.

– Eu não a beijei, Lis – disse – e sabe por quê?

Ela acenou negativamente com a cabeça.

– Por que o primeiro...já é de alguém especial... – disse ele.

– Quem? – disse ela agora percebendo o quanto eles estavam próximos.

Ele sorriu, mas não respondeu. Ou melhor...respondeu mais de um jeito diferente do esperado. Ele a beijou. E ela correspondeu. Doce e inocentemente. Logo que e afastaram ela lhe sorriu.

– Você é mesmo muito maroto, Potter... – disse levantando-se. – Até mais tarde.

Ele ficou ali sorrindo. Sorrindo por que havia tido seu primeiro beijo, sorrindo por que tinha sido perfeito, sorrindo por que tinha sido com Lisa...



E de novo lá estava ele lembrando dela, lembrando do primeiro beijo, pensando no cheiro dela. Suspirou e olhou seu rosto no espelho.

– Vamos lá Potter, arrase.

E saiu do dormitório deixando um perfume mentolado no ar.




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Alguns minutos depois Alvo e Rose estavam a caminho do salão principal. Alvo não era o primeiro filho de Harry a estar em Hogwarts, mas como Alvo era a imagem a escrita do pai, chamava muito mais atenção nos corredores do que Thiago. Principalmente com osalunos mais novos. Durante todo o percurso ele e Rose ouviram as pessoas comentarem e cochicharem.

Quando chegaram ao salão principal, Alvo optou por ir em direção à Victoire. Thiago parecia muito aborrecido olhando mortalmente para o seu suco de abobóra.

– Bom dia, Vick! – disse Rose sentando-se e puxando pra si uma tijela de mingau.

– Bom dia! – disse Victoire. Alvo sentiu-se embriagado pelo brilho prateado dos cabelos da prima, definitivamente o fato de ela ser apenas uma pequena parte veela não impediu que ela iluminasse todo o salão comunal.

– Bom dia prima. – disse Alvo sorrindo e sentando-se também.

– E então animados? – perguntou a moça. Rose concordou freneticamente com a cabeça visto que tinha a boca ocupada.

– Um pouquinho nervoso. – admitiu Alvo. Victoire sorriu compreensiva.

– É assim mesmo – disse ela pegando uma torrada. – Mas você vai adorar. Bom espero que você não tenha os mesmo problemas que seu irmão. – ela disse a última frase baixinho.

– O que houve com ele? – perguntou Alvo.

– Teve uma dor de barriga no primeiro dia – ela tentou inutilmente reprimir uma risadinha – Passou os últimos dois tempos na ala hospitalar. Mas não digam a ninguém ele pediu que eu não contasse em casa.

Alvo riu. Ele sabia que provavelmente ela havia contado aquilo apenas para encorajá-lo. Mas gostou mesmo assim.

– Estou muito animada! – disse Rose – Quando será que teremos nossos horários?

– Já. – disse Victoire – Olhe lá os monitores estão entregando os horários.

Alvo e Rose olharam para a porta do salão e viram uma menina de cabelos escuros e cacheados e um menino loiro passando pela mesa entregando os horários. Quando finalmente eles chegaram até Alvo e Rose, a menina perguntou enquanto o rapaz cumprimentava Victoire.

– Primeiro ano?

– Sim – responderam Alvo e Rose. Ela separou dois pedaços de pergaminho e estendeu aos dois.

– Aqui. Um ótimo ano pra vocês. – cumprimentou antes de passar pra próxima pessoa.


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Thiago entrou no salão comunal. Correu os olhos pelas mesas procurando pessoas conhecidas. Sorriu para Victoire, cumprimentou uns amigos, procurou Alvo, mas conhecendo o irmão não esperava realmente que já estivesse lá. Ele olhou em direção a mesa da Grifinória. E a viu. Linda como sempre. Ele não a havia visto no dia anterior. Seus cabelos não estavam mais curtos. Estavam longos e mantidos em uma linda trança na qual havia fitinhas vermelhas. Ela ria enquanto conversava com uma menina do terceiro ano. Ele não pensou duas vezes, foi na direção dela.

– Bom dia, Lis, como foram suas férias? – perguntou tentando soar o mais cativante possível.

– Dá um tempo, Potter, e pra você é Stellman. – ela levantou-se e saiu. Deixando ele admirando seu jeito de andar e com o rosto rubro. Alguns garotos riram.

– Desiste Potter, essa já era. – disse um deles.

– Cala a boca, Muller. – disse Thiago dedicando toda a atenção a seu copo de suco de abóbora.



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Alvo estava olhando os horários.

– Temos aula com o Neville agora! – disse feliz.

– Professor Longbotton, Al. – corrigiu Rose – É uma boa maneira de começar.

Alvo correu os olhos na mesa. Todos pareciam ter recebido seus horários, alguns já se dirigiam às aulas. Mas faltava alguém...

– Onde está o Scorpius? – perguntou ele.

– Quem? – perguntou Rose distraída – Ah, à tarde temos Transfiguração, que bom!

– Malfoy - repetiu Alvo.

– Sei lá – disse Rose sem tirar os olhos do horário. – pra que quer saber?

– Ele vai perder a aula, mas saiu antes de mim do dormitório. – disse Alvo – onde será que ele está?

– Ah, ele está no seu dormitório? – disse Rose finalmente olhando pra Alvo – Olha Al, melhor tomar cuidado com ele.

– Por quê? – perguntou Alvo deixando de observar o salão e olhando para a prima.

– Olha Alvo, eu não sei direito por que todos o evitam, mas deve ter um motivo, não é? – ponderou Rose – Parece que os pais dele eram seguidores de Voldemort. Não seria uma boa idéia você andar com ele Al.

– Ora Rose! – disse Alvo irritado – Isso é ridículo! Mesmo que os pais dele sejam assim isso não significa que ele seja igual! Ele até parece bem legal...

– Você é quem sabe Al, mas eu falaria com o tio se fosse você. – disse Rose sabiamente.

Alvo revirou os olhos.

– Tudo bem, Rose! – disse rindo pra prima – eu falo. Agora vamos?

Rose concordou com a cabeça e eles saíram do salão comunal para a aula de herbologia.
Alvo prestou atenção para ver se via Malfoy no caminho. Mas não viu nem sinal dele. Quando estavam passando por uma das últimas salas antes da saída, Alvo ouviu um barulho de cadeiras sendo arrastadas na sala, mas ela parecia vazia. Eles vislumbrou um cabelo muito loiro pela fresta da porta.

– Rose...eu vou já, já. Vai na frente. – disse se dirigindo a sala. Rose olhou confusa mas continuou seu caminho.



Alvo se esgueirou pela porta. O menino loiro socava a parede.

– Scorpius...? – disse cauteloso – Tudo bem?

– Me deixa Potter! – disse Malfoy.

– Desculpe...mas você não parece bem... – continuou Alvo se aproximando.

– Minha vida está um inferno, mas claro, o perfeito Potter obviamente nem sabe o que é isso. – disse Malfoy ferino.

– Não precisa ser tão agressivo. – disse Alvo seco.

– Desculpe, mas... leia isso – disse o menino estendendo um pedaço de pergaminho, tinha os olhos fundos e avermelhados, como se tivesse passado a noite toda em claro.

Alvo pegou o papel.




“Scorpius,
Recebemos sua coruja, infelizmente não posso fingir que as noticias são boas.
Espero que você possa dar um pouco mais de orgulho e paz à mim e sua mãe daqui pra frente.
Comporte-se.”






A assinatura era um D M floreado, como um brasão. Alvo se sentiu mal. Apesar das palavras neutras do bilhete, dava pra sentir a frieza do pai do garoto.

– Meu pai me odeia Alvo! Eu sou aquilo que ele mais odeia: um grifinório! O que faço? – Malfoy se sentou na cadeira e apoiou a cabeça nas mãos, o rosto pálido avermelhado.

– Sinto muito, mas olha... ele não pode se ressentir por isso, sua casa não muda quem você é. – disse Alvo se sentando também.

– Você não entende Alvo, não é só a casa, o chapéu nos escolhe por nossas qualidades, estar na Grifinória, significa que eu não sou nada do que ele esperava que eu fosse... – explicou Malfoy.

– Você pode dar orgulho a ele, Scorpius, mesmo estando em outra casa. – encorajou Alvo – Tenho certeza que você é bom em muitas coisas, tenha paciência seu pai só está...surpreso... – Alvo pensou que “decepcionado” seria uma palavra melhor, mas ele estava tentando ajudar – isso vai passar.
Ele sorriu e Malfoy devolveu um sorriso “aguado”.

– Vamos? Pegou seu horário? – perguntou Alvo enquanto levantavam. Malfoy concordou com a cabeça – Conheço o professor – continuou – Algo me diz que daremos boas risadas.

– Estou precisando...

– Então, à estufa um.

Como era de se esperar a aula foi bem divertida. Todos riram quando Neville foi mordido na orelha por um hibisco meio raivoso. Mas todos tiveram que admitir o professor era incrível. Difícil imaginar como alguém poderia saber mais de plantas e ervas do que Neville Longbotton. Eles aprenderam as diferenças entre os acônitos, aprenderam a podar ervas corretamente, e voltaram ao castelo, imundos, mas satisfeitos.

– A aula foi ótima. – disse Alvo – não acha Rosinha?

– É Rose. E foi sim, ótima. – Rose olhava meio desconfiada para Malfoy que parecia ter percebido e estava acanhado. Alvo lhe deu um olhar carrancudo pra ela quando Malfoy não estava olhando.

– Agora temos Feitiço! – disse Rose animada.

Alvo também estava ansioso por essa aula.

– Parece que vai ser boa também – disse Alvo.

Flitwick parecia ter quebrado todas as barreiras de tempo. Alvo nunca havia visto alguém tão velho!

– Olá crianças. Vamos aprender feitiços simples hoje. – disse ele com a voz aguda. – Alguém sabe me dizer o que o feitiço “Alorromora” faz?

“Alorromora”? Alvo já havia lido sobre isso em algum lugar...

A mão de Malfoy e Rose se ergueram como um raio no ar.

– Sim... Senhorita? – disse Flitwick olhando para Rose.

– Weasley, Professor. – disse Rose.

– Sim, sim - Flitwick sorriu - e então senhorita Weasley?

– “Alorromora” é usado para destravar trancas mecânicas como fechaduras e cadeados. – explicou Rose. “Ah, sim” Alvo se lembrou qual era. Por que não havia nascido com a memória da prima?

Flitwick sorriu.

– Exato. Mas eu não poderia esperar mesmo não é senhorita Weasley? Ou devo dizer Senhorita Granger. Minha classe não tem mãos tão rápidas desde que sua mãe terminou a escola. – disse satisfeito. Rose sorriu – O senhor Malfoy gostaria de nos fazer uma demonstração?

Scorpius parecia pálido. Mas confirmou decidido com a cabeça.

– Ótimo – disse Flitwick dirigindo à sua escrivaninha – Então vamos, tente.

Ele pousou na mesa de Scorpius uma caixinha com um cadeado.

– Abra, e conseguirá o que tem dentro. – disse.

Scorpius olhou para caixinha. Engoliu fazendo um som nervoso com a garganta. E ergueu a varinha.

– Alorromora! – disse. Ouviu se um clique e o cadeado estava aberto.

– Verdadeiramente excelente – disse Flitwick – O que está dentro é seu.

Alvo viu Scorpius abrir a caixinha. Dentro havia um cartão escrito: “Você conseguiu 10 pontos para Grifinória”, e uma bala vermelha berrante.

– O que é? – perguntou o menino.

– Isso é sortis candy, é um doce que lhe diz o que você precisa ouvir. – explicou Flitwick. – Bem eu só quis que o nosso início fosse divertido. Agora vamos
aprender um pouco mais sobre “Alorromora”.

Ele dirigiu a varinha ao quadro negro e palavras começaram a se formar. Alvo olhou para Scorpius que parecia satisfeito. E para Rose que parecia bem irritada.

À tarde tiveram aula com Minerva. Transfiguração era uma das matérias mais difíceis, mas também de longe a mais interessante. Eles ouviram durante alguns minutos sobre transformar fósforos em agulhas. Depois tentaram transformar os que Mcgonagall havia dado a eles. Alvo conseguiu depois de quatro tentativas e Scorpius em duas. Rose, como não podia deixar de ser, conseguiu de primeira.



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Thiago chegou a Sala comunal da Grifinória exausto. Havia tido poções, transfiguração, e trato das criaturas mágicas. Agora ele queria chegar ao dormitório, tomar um banho e descansar. Havia alguém sentado perto da lareira.

– Eu posso falar com você?

– Não. – disse a menina levantando-se subiu as escadas para.

Ele ocupou o lugar dela sentindo o calor que seu corpo havia deixado no móvel. Ela era assim, se não queria, não adiantava.


...
– NUNCA MAIS VOCÊ ENCOSTARÁ EM MIM, POTTER! SAIA DAQUI! – a menina gritava tanto que Thiago sentiu seu corpo encolher-se involuntariamente.

– Me deixe explicar Lis... – começou mais foi interrompido:

– SE VOCÊ QUERIA AQUELA VADIA ERA SÓ AVISAR QUE EU SUMIA! AGORA FAZER ISSO COMIGO? FAZER DE MIM UMA PIADA?! SUMA! ESQUEÇA-ME! – ela respirava dificilmente.

Ele abaixou a cabeça. Ela saiu batendo a porta da sala.

– Você pode apenas me ouvir? - ele disse mais baixo, se ela ouviu ele não tinha como saber...




– Thiago! Thiago? THIAGO!

Thiago se assustou. Estava ainda sentado na mesma poltrona. Seu irmão, Rose e aquele menino loiro que ele havia visto ser selecionado ontem estavam sentados nas poltronas perto dele.

– Oi gente – disse olhando pra Malfoy – Você é o Malfoy não é? - perguntou bruscamente.

Scorpius confirmou com a cabeça.

– E o que você está fazendo andando com ele Alvo? – ele soou ferino – Eu não quero você perto do meu irmão ouviu? Nem de ninguém da minha família. – disse dirigindo a Scorpius que estava muito pálido.

– THIAGO! – disse Alvo exasperado – como você pode ser tão arrogante? – Alvo estava realmente irritado.

– Com licença. – Scorpius levantou-se e foi em direção as escadas dos dormitórios, seu rosto estava rubro.

– Como você pôde fazer isso?! – disse Alvo levantando-se e olhando para o irmão.

– Eu tenho que te proteger Alvo, você é meu irmão. E esse cara não é boa companhia! – disse Thiago também alterando a voz.

– Eu não quero saber de você se metendo na minha vida!! – Alvo quase gritava, Rose parecia em pânico. – E muito menos humilhando meus amigos!!

– AMIGO!? – rebateu Thiago Levantando-se – Você é um idiota Alvo! Um burro! O pai dele tentou matar o nosso várias vezes! Você é mesmo um pirralho idiota.

– CALE A BOCA! – quando Alvo apertou a varinha, produziu um feitiço instintivo. Feitiço do ferrão. Que atingiu o peito de Thiago. Ele recuou e gritou instintivamente:

– SERPENSORTIA!

Uma serpente cor de fogo saiu da ponta da varinha dele. Algumas pessoas que haviam vindo atraídas pelo barulho recuaram. A serpente avançou para Alvo que gritou:

– Fique parada!

Isso foi o que gritou, mas o que todos ouviram foi um assobio longo e medonho.

Thiago apontou a varinha pra cobra e disse:

– Evasnesca!

A cobra sumiu.

– O que foi isso? – todos olharam na direção do buraco do retrato. Mcgonagall estava ali parada. Uma perna na parte interior da sala, outra do lado de fora.

Todos olharam de volta pra Alvo. Foi Rose quem falou:

– Merlin! Alvo você é ofidioglota!

– Venham comigo Potter! Os dois. – disse Mcgonagall saindo de novo.



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É isso pessoal!!!
Tah ai!!
Meio desorganizado, não betado (beta viajando...briguem com ela), mas tah ai, não aconteceu muita coisa mas o próximo promete, esse foi mesmo só pra mostrar a rotina dele na escola...

Flavia muito obrigado pelo apoio!!
Estou seguindo suas sugestões, e vou fazer um Thiago bem maroto pra você ok?

Isabel Mccoy obrigado pelo apoio em ambas as fics!! Obrigado mesmo!!!
Que bom que você está gostando prometo me esforçar sempre...

Um beijo enorme,
o Capitulo seguinte promete...
mas falaremos disso em breve no quadro de avisos...




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