*WARNING* Jantar em família *C

*WARNING* Jantar em família *C



Capítulo 11

Jantar em família


NOTA DA AUTORA: Crianças, não leiam esse capítulo!!! Não é adequado a menores de 17 anos. Em outras palavras, isso é um NC-17!



Snape e Martha passaram o sábado juntos. O domingo também. Segunda-feira, eles se encontraram na botica, mas só se cumprimentaram com um casto "Bom dia". Eles tinham combinado não deixarem seus sentimentos interferirem no trabalho, onde teriam uma atitude totalmente profissional. Snape não estava achando aquilo muito fácil.


Naquela manhã, porém, uma cliente muito especial entrou na lojinha.


- Bom dia. Posso ajudar a senhora?


- Você é Martha, não é? - Edna McTaggart a olhou de cima a baixo, com um grande sorriso. - Eu sou Edna McTaggart. Sev está na nossa casa.


Martha ficou um tanto ressabiada, mas procurou ser gentil:


- Oh, olá, Sra. McTaggart. Quer falar com Sev? Ele está lá dentro.


- Na verdade, eu vim falar com vocês dois. Eu estou querendo fazer um rango esperto e vim convidar vocês para comerem com a gente.


- Ora que gentileza - Martha sorriu. - Dar-se a todo esse trabalho.


Edna disse:


- Não, não é trabalho. Basta vocês irem - e nada de comer porcaria na rua! Podem chegar a qualquer hora, eu sei que os dois trabalham.


- Obrigada. Eu aviso o Sev.


- Muito bem, então - Edna deu mais uma olhada em Martha. - Até mais tarde.


Quando recebeu a notícia de um jantar especial na casa dos McTaggart e um convite que incluía Martha, Snape calculou que fosse idéia de Edna. Ao perguntar para Martha, suas suspeitas se confirmaram. Edna estava exercendo seu papel de mãe. De alguma maneira, ela tinha se arvorado em protetora de Severo Snape.


- Ah, vocês chegaram - disse Madame McTaggart, abrindo a porta.


- Espero que não seja muito cedo - disse Martha. - Mas eu posso ajudar a fazer o jantar.


Edna pegou o casaco de Martha e disse:


- Não se preocupe, querida. Mas eu gostaria de um pouco de companhia na cozinha.


Snape perguntou:


- Brian não está em casa?


- Ele foi ao centro comunitário e na volta pega o Pequetito. Daqui a pouco a gente escuta a Henriqueta roncando.


Martha disse:


- Eu vi a motocicleta há alguns dias. Ela é linda!


- Se quiser, peço pro Brian te levar para dar uma volta com ela.


- Puxa, isso ia ser bem legal.


As duas foram para a cozinha e terminaram fazendo o jantar juntas. De algum modo, Snape estava nervoso. Ele sabia que Edna havia organizado o jantar apenas para conhecer Martha. E ele queria que as duas se dessem bem. A opinião dos McTaggart era importante para ele. Eles eram seus amigos, e ao que tudo indicava, sua família no mundo dos trouxas.


Essa era uma coisa à qual ele rapidamente tinha se acostumado - à sensação de ser aceito, de pertencer, de uma amizade incondicional. Martha e os McTaggart tinham dado tudo aquilo a ele sem pedir nada em troca. Uma atitude extremamente anti-sonserina, mas uma à qual ele já estava acostumado, pensou, com um calorzinho gostoso na barriga.


- Você é a namorada do Sevvie?


Martha olhou para baixo e viu o garotinho com cabelinho louro espetado, olhando para ela com grande curiosidade.


- Oi, eu sou Martha. Você deve ser o Billy.


- Como você sabe?


- Sev me falou de você. Ele disse que você ficou doente. Você está melhorzinho agora?


- O Sev me deixou bonzinho. Ele colocou uma meleca branca no meu braço, ele estava doendo, sabe, mas aí ele colocou a meleca e depois ela ficou toda dura! Aí eu quebrei e ele colocou numa água com um cheiro esquisito, me deu um chá e depois eu dormi e acordei bom!


Brian entrou em casa e disse, severo:


- Billy, não começa a pentelhar as visitas! - Ele se virou para Martha. - Oi, Martha. Prazer, eu sou Brian. Sev, que bom gosto! A mina é mó gatinha!


Edna se virou, brincando:


- Gatinha, é?


Brian chegou para ela:


- É, mas ela é do Sev. Só eu tenho a minha bruzundunguinha. Dá um beijinho no seu bruzundungo, vai, um beijinho - E a encheu de beijos estalados no rosto.


Rindo Edna falou:


- Tá, tá! Agora vai me ajudar com a mesa.


Snape se prontificou:


- Sim, eu posso ajudar a fazer isso também.


- Com cuidado, hein? - alertou Edna. - Hoje vamos usar a louça chique.


Não foi só a "louça chique" que deixou claro que aquele era um jantar fora do comum. O cardápio especial era um ensopado de carneiro com batatas e frutas, seguido de um pudim de chocolate. Só pelo menu, Snape sentiu o empenho de Edna, uma cozinheira que não deixava nada a dever aos elfos domésticos de Hogwarts. E ele se sentiu muito grato a ela.


- Então, Martha - pergunta Edna à mesa, quando todos já estavam jantando -, você já está há algum tempo ali na botica, não é mesmo?


- É verdade. Faz mais de três anos. Antes eu trabalhava de recepcionista no prédio de uma financeira.


- E você gostava?


- Tinha um salário ótimo. Aí eles cortaram pessoal, e eu fui demitida. Mas eu gosto de onde estou trabalhando agora.


- O Sr. Winthrop tem cara de ser gente finíssima - disse Brian. - Ele ficou preocupado com o Pequerrucho. Mas Sev cuidou de tudo, né Sev?


Snape deu um pequeno sorriso. Edna disse:


- Martha, Sev é como um irmão para nós. E você sabe, ele tem esse jeito todo fechadão, mas é um coração de ouro.


Martha sorriu para Snape:


- Eu sei. Já falei isso para ele.


Brian disse:


- Olha, Martha, não se engane. Edna está querendo dizer o seguinte: se você o magoar, nós vamos ter que machucar você.


Snape se engasgou com uma fatia de maçã.


- Mas... mas...!


- É brincadeira! - disse Brian. - Tamos só zoando! Até porque a Martha é uma pessoa faixa e não faria isso com você.


De algum modo, Martha achou melhor não levar aquilo na brincadeira.


- Não, eu jamais faria isso com Sev. Ele me ajudou muito. Eu tinha um namorado abusivo.


Edna disse:


- Ah, querida. Todos nós já passamos por isso. Gente assim é muito perigosa, e a gente deve se afastar deles o quanto antes. Você meteu a cana atrás dele?


- Não, ele fugiu. Acho que Sev espantou ele.


- E dê graças a Deus que ele resolveu sumir - disse Edna.


Brian disse:


- Se ele voltar, eu posso chamar o meu amigo Mordida de Cobra. Ele é ótimo para resolver umas paradas desse tipo.


Martha sorriu:


- Obrigada. E diga obrigada a seu amigo também.


- Mordida de Cobra é gente fina - riu-se Brian, servindo Martha de cerveja e vendo que ela misturava leite. - Quando você olha para ele, você não acha, porque ele é mais feio que a morte e fede três vezes mais. Mas ele é do bem. Eu me lembro uma vez quando nós viajamos até Bristol. Ele deu uma assistência para Henriqueta.


- Você deve ter boas histórias para contar.


- Ah, a gente conhece muita gente aí. Se eu começar a contar metade do que eu já vi, broto, nós vamos conversar até de manhã.


Apesar de eles não ficarem conversando até a manhã seguinte, Brian contou diversas histórias de seus amigos motoqueiros ou de situações inusitadas pelas quais ele passara com ou sem os referidos amigos. Snape ficou fascinado com as histórias, a maior parte delas eram verdadeiras lições de companheirismo e solidariedade.


Depois do pudim caprichado de Edna, eles ficaram um pouco na mesa, ainda conversando. Snape sentiu que os seus amigos estiveram abrindo a casa deles e o coração para a pessoa que era importante para ele, em mais uma demonstração de amor. Ele jamais tinha recebido tanta atenção antes.


Brian ofereceu a Henriqueta para Snape levar Martha em casa, mas o mestre em Poções explicou que não sabia pilotar uma motocicleta. Então Brian se ofereceu para levar Martha em casa de moto, mas ela disse que a volta ficava para outro dia, e pediu que Snape a acompanhasse até em casa.


- Seus amigos são muito gentis - disse Martha, enquanto eles caminhavam em direção ao prédio dela. - Eu os adorei.


- Posso dizer que eles também gostaram muito de você.


- Eu senti que eles também gostam muito de você, Sev. Tava na cara que eles estavam vendo se eu era boa o suficiente para namorar você.


- Eu não creio nisso. Mas se esse foi o caso, você passou com nota 10.


Eles chegaram ao prédio. Martha disse:


- Você quer subir, er.. tomar um café?


Snape hesitou. Ele sabia o que ela queria dizer com "tomar um café" e o que eles fariam não tinha nada a ver com preparar a bebida trouxa favorita de Snape.


- Eu... - Ele tentou dizer. - Eu acho que...


Martha estava corada, mas disse:


- Eu adoraria que você subisse um pouco.


Ele a envolveu nos seus braços:


- Você sabe o que está dizendo?


Ela sorriu, aninhando-se em seus braços:


- Eu sei. Eu quero que aconteça, Sev. Mas não quero pressioná-lo. Só estou lhe dizendo que estou pronta... se você quiser.


Ele a apertou em seus braços:


- Faz muito tempo desde... a última vez...


- Eu ajudo você - Ela sussurrou.


O desejo dele se inflamou e ele capturou os lábios dela, mordiscando-os delicadamente. Eram deliciosos. Ele não queria se separar desses lábios. Nunca.


Mais tarde, quando ele pensou no que acontecera, viu que tudo passou meio que num borrão. Quando ele se deu por conta, eles estavam se beijando na sala de Martha, e ela não desgrudou os lábios dos de Snape, dando um chute na porta para fechá-la atrás de si, enquanto atirava o casaco para longe. Aliás, o beijo jamais fora tão quente, tão desesperado.


Snape apertava Martha contra si, e suas mãos desenhavam os contornos de seu corpo pequeno, enquanto suas bocas se uniam. Não havia outros sons na sala que o da respiração forte deles, ocasionalmente Martha deixava escapar um gemido vindo do fundo da garganta. Mas Snape só ouvia o fluxo do sangue em seus ouvidos, o seu próprio coração disparado, o desejo aumentando. Ele beijou Martha com ainda mais intensidade, se é que isso era possível.


De repente, ela se separou gentilmente dele. Ele a encarou por um minuto, vendo os lábios inchados, o cabelo que ele mesmo despenteara levemente.


Por Merlin, ela estava linda.


Então ela tocou levemente na mão dele e deu um passo para trás, sem largar a mão dele. Suavemente, gentilmente, como se ambos andassem nas nuvens, ela o levou até o quarto. Snape a seguiu, suas mãos sem jamais se separarem, e os passos deles, que sempre foram ágeis e graciosos, dessa vez mal pareciam encostar no chão. Era como andar nas nuvens.


O quarto era simples, com alguns pequenos bibelôs numa cômoda oposta à cama de casal. A luz da cabeceira estava acesa, e Snape notou que havia cortinas simples do lado direito. Mas logo em seguida, ele não notou mais nada, pois as mãos delicadas de Martha estavam acariciando seu peito, afastando a nova jaqueta preta que ele comprara no brechó. Ele deixou ela retirasse a jaqueta e a deixasse cair no chão, os olhos verdes olhando para os dele como se quisesse entrar dentro de suas retinas.


Snape envolveu Martha em seus braços e sua mão procurou o zíper do vestido azul-claro. Quando o encontrou, ele o abriu lentamente, enquanto cobria o pescoço longo dela de beijos salpicados. Martha estremecia levemente, arfando. Usando apenas as pontas de seus dedos, Snape desnudou os ombros dela. O vestido lhe caiu na altura dos seios, e Martha mais uma vez olhou para ele antes de deixar o vestido cair a seus pés, deixando-a apenas de lingerie.


A respiração de Snape falhou ligeiramente ao ver a mulher que se abria diante dele apenas de sutiã e calcinha, um corpo bem-feito e com uma tímida sensualidade que o excitou por saber que ela era sua. Sem poder se conter, ele se ajoelhou diante dela e beijou-lhe a barriga côncava. Martha jogou a cabeça para trás e gemeu em falsete, acariciando os cabelos dele enquanto usava os pés para afastar o vestido para longe.


Ela pegou os braços dele e suavemente o colocou de pé para desabotoar a camisa branca de Snape, também desnudando um peito com um mínimo de pêlos. As mãos dela passearam pelo peito enquanto ela lhe retirava a camisa, também atirando para longe.


Snape tremia quando levou suas mãos aos ombros de Martha. Em seguida, ele inclinou-se para beijá-los, enquanto suas mãos procuravam o fecho do sutiã, abrindo-o delicadamente. Martha cruzou os braços sobre os seios, e quando ele retirou as alças, ela ainda reteve a peça íntima um minuto, excitando-o de antecipação. Depois ela baixou os braços e com isso o sutiã caiu no chão, revelando os seios pequenos e delicados. Snape sentiu a excitação direto na sua virilidade. Ele beijou um, depois o outro, esfregando as bochechas neles, enquanto Martha tinha arrepios de prazer. Seus seios eram especialmente sensíveis.


A cena toda era delicada e romântica, mas Martha estava começando a ficar impaciente. Ela começou a beijar o peito de Snape e a abrir-lhe o cinto da calça, bem como o zíper. E de repente, com um puxão só, ela tirou as calças e as cuecas, deixando um mestre de Poções extremamente nu, exibindo a evidência física de seu interesse.


Foi aí que ele entrou em ação. Também com um movimento repentino, ele a ergueu em seus braços e levou-a rumo à cama. Pena que ele não se deu conta de que as calças e a cueca ainda estavam em seus tornozelos e ele tropeçou.


- Ui! - fez a moça.


Martha caiu na cama impiedosamente, as molas reclamando com um ranger alto. Ela não se agüentou e começou a rir ao ver Snape pelado, com as calças arriadas, meio ajoelhado, meio caído junto à cama, as nádegas brancas expostas e um ar contrariado no rosto.


A princípio, ele ficou muito embaraçado. Droga, aquele era para ser um momento romântico e sensual. Como ele tinha estragado tudo feito um adolescente estúpido?


Mas bastou um olhar para Martha, que se dobrava de rir, e Snape percebeu o humor na situação. Ele estava numa posição absolutamente ridícula.


Então ele começou a rir. Rir de alegria, ao ver Martha tão livre, tão solta, tão diferente da mulher humilhada e assustada que ele conhecera. Rir de si mesmo, o que ele não se lembrava de ter feito jamais. Rir pelo simples motivo de estar vivo, de amar e ser amado - e isso não era pouca coisa.


Snape desvencilhou-se das calças e deitou-se ao lado de Martha. Ela aninhou-se em seus braços, ainda tentando controlar o riso. Snape dava boas gargalhadas e apertou-a contra si, um momento breve de total descontração.


- Desculpe... - Martha disse, ainda entre risos. - Mas você ficou tão engraçado...


Tentando recuperar o fôlego, Snape concordou:


- Você tem razão... Uma situação embaraçosa...


Martha sorria para ele, e de repente era um sorriso diferente - definitivamente era um sorriso malicioso:


- Eu prometo não contar para ninguém... - Ela fez seus dedos caminharem pelo peito dele, e sussurrou: - Mas você vai ter que ser um bom garoto.


Snape deu um sorrisinho que era sua marca registrada e avisou, numa voz sensual como só ele tinha:


- Impossível. Eu nunca fui um bom garoto.


Martha passou a salpicar o pescoço dele de beijos:


- Oooh. Eu gostei de saber isso...


Ele a apertou mais ainda contra si, o contato com a pele nua devolvendo-lhe a excitação e a voz arrastando-se:


- Acho que eu sei de uma coisa que você vai gostar mais ainda...


- O que é? - Ela disse, em uma voz sussurrada. - Conta para mim, vai.


- Hum, acho que eu não vou conseguir explicar...


- Então me mostra. - Ela cochichou no ouvido dele. - Por favor.


Ele rosnou suavemente, um ruído produzido do fundo da garganta:


- Eu adoro quando você pede.


- Oh, Sev...


Snape avançou contra os lábios de Martha, capturando-os com os seus, invadindo sua boa com paixão e uma estranha fome que fazia sua respiração ficar curta e seu sangue borbulhar. O aroma de lavanda exalado por Martha o intoxicava, e num movimento brusco, ele se deitou sobre ela, seu corpo inteiro em contato com o dela, cobrindo sua pele delicada e fresca.


Sentir a pele macia e quente de Martha fez Snape estremecer da cabeça aos pés. Era uma espécie de impulso irresistível, e ele levou a boca mais uma vez à barriga dela, beijando, mordiscando e lambendo. Suas mãos se ergueram até os dois seios dela, e ele os acariciou, fazendo Martha arquear-se de encontro ao toque sensual e convidativo. Os lábios de Snape passearam pela barriga dela acima, chegando aos pequenos seios. Lá eles se refestelaram, fazendo Martha dar gritinhos de prazer enquanto seus seios eram lambidos, puxados e mordidos. Ela roçava seu corpo contra o de Snape, aumentando a fricção entre os dois.


Snape se apoiou sobre os cotovelos e ergueu os olhos para encarar Martha - despenteada, os grandes olhos com pupilas dilatadas, a boca com lábios inchados de tanto beijá-lo. Ele colocou suas mãos nas ancas dela, e escorregou um dedo para dentro da calcinha que ela ainda vestia, pedindo permissão para retirar a última peça de roupa de seu corpo. Em resposta silenciosa, Martha colocou suas mãos sobre as dele e juntos eles a desnudaram, Martha erguendo sua pélvis para poder se despir.


Sua, afinal. Completamente nua, o corpo todo exposto. Era um ato de tamanha intimidade e confiança que por um momento Snape sentiu o coração se descompassar, de tanta emoções. Ele a tomou em seus braços, abocanhando-lhe os lábios com tamanho ímpeto que Martha soltou um gemido longo. A mão dele escorregou pelo lado dela e percorreu-lhe o corpo até chegar ao umbigo. A proximidade dos longos dedos dele fez Martha mexer a pélvis, buscando mais contato. Ela não se decepcionou.


Com movimentos fluidos, a mão dele chegou até o centro de sua feminilidade, com muita suavidade. De repente, ele pressionou dois dedos direto no botão mais delicado de toda a anatomia de uma mulher. Martha deixou escapar um grito alto e corcoveou. Satisfeito com a reação, Snape desceu a cabeça até o umbigo de Martha e pôs-se a brincar com a língua na barriga dela enquanto massageava o rúbeo botão na ponta de seus dedos. Martha simplesmente parecia ter enlouquecido de prazer, contorcendo-se no ritmo dos experientes dedos de Snape.


De repente, ela afastou a mão dele e inverteu as posições, deitando-se sobre ele. Martha pôs-se a beijar-lhe o peito, inclusive os mamilos masculinos, delicados e eretos. Snape jamais teria sabido que tinha mamilos sensíveis se não fossem as investidas de Martha, que, contudo, não se deteve ali muito tempo, levando os lábios ao estômago, depois ao umbigo de Snape, beijando, roçando e lambendo toda a região da pele pálida que jamais tomava sol. Ele sentiu o desejo aumentando dentro si, o sangue correndo com mais intensidade.


Não demorou muito para Martha ultrapassar o umbigo e chegar à região púbica de pêlos espessos e concentrados. Ela foi ainda mais para baixo e seu rosto estava parado a meros centímetros de uma ereção completa e vibrante, o cheiro másculo dele penetrando pelas narinas dela. Nessa altura, ela ergueu a cabeça e olhou para Snape. Ele também a encarava, simplesmente surpreso com o que ela parecia querer fazer - de livre e espontânea vontade. Ela pediu permissão com os olhos e Snape não pôde evitar mexer a pélvis, fazendo a bochecha dela encostar na ereção quente.


Sem perder tempo, Martha distribuiu pequenos beijos no órgão masculino à sua frente, de maneira respeitosa e amorosa. Depois, ela passou a língua sobre toda a sua extensão, fazendo Snape sibilar de prazer. Em seguida, o golpe de misericórdia: de um movimento só, ela abocanhou o máximo que pode, engolindo-o até que a masculinidade dele batesse no fundo de sua garganta. Snape grunhiu alto, e viu estrelas dançarem junto a seus olhos, de puro prazer.


Com alguma habilidade, Martha pôs-se a lamber e chupar, percorrendo os lábios na ereção para cima e para baixo, levando Snape a lugares que ele jamais imaginou que existiam. Era a primeira vez que alguém lhe dava tal demonstração de carinho. Naquele momento, ele só se concentrava no calor e na umidade daquela boca que o tratava com tanta dedicação, focada apenas em seu prazer, sem pedir nada em troca. Seu corpo inteiro respondia aos carinhos de Martha, que se entusiasmava, excitando-o tanto que ele temia estragar a diversão antes da hora.


Por isso, ele a fez erguer-se e girou-a para deitar-se sobre ela, sentindo toda a pele, o calor e a suavidade de Martha. Usando o joelho para separar as pernas dela, ele se colocou em posição, e pediu - a voz dele toda estranha, como ele jamais ouvira:


- Martha...


Ela quase miou:


- Por favor, Sev...


Então foi assim, sem muita preparação, quando ambos estavam cegos de prazer, que eles se uniram da maneira mais íntima que duas pessoas podiam se ligar. Martha prendeu a respiração, sentindo cada centímetro de Snape dentro de si, alargando-a, preenchendo-a. Já Snape sentiu a respiração rápida passando-lhe entre os dentes, ao mesmo tempo em que sentiu o corpo quente, úmido e apertado de Martha acolhendo-o, fazendo-o sentir completo e recebido dentro dela como um convidado ilustre.


Daquele ponto em diante, os dois se entregaram sem restrições a um mundo formado apenas por carícias e prazeres. Martha nunca tinha sido tão beijada enquanto fazia amor. E dessa vez, era genuinamente fazer amor, nada de dar um trepadinha, uma bimbada ou fazer sexo.


Snape também estava tendo uma experiência inédita ao deitar-se com uma pessoa que não tinha outro objetivo a não ser amá-lo. Como sonserino, ele sabia bem o que era levar para sua cama pessoas por questões objetivas e interesses bem definidos, num jogo em que sexo equivalia a poder. Martha não tinha uma agenda nem segundas intenções ao se tornar sua parceira sexual. Ela era franca, aberta e honesta em seus sentimentos - uma experiência nova para o velho mestre de Poções.


Longe de ficar imóvel e submissa, Martha participava ativamente, e Snape notou que ela apertava os lábios para não soltar gritinhos. Então ele a beijava para abafar os sons que ela fazia. A vibração dos sons tão perto do corpo dele dobrava seu prazer, e ele se mexia entusiasticamente, dobrando também o prazer dela. Martha cravou as unhas nas costas dele, o desejo se acumulando demais por toda a pélvis dela, fazendo-a contorcer-se antes de chegar ao clímax, gritando incoerentemente e tremendo, agarrada a Snape.


O prazer dela precipitou a explosão de Snape, que também convulsionou e despejou sua semente dentro dela, que ainda cavalgava os estertores de seu orgasmo e ganhou um novo clímax. Os dois se abraçaram fortemente, ofegantes e suados, completos e satisfeitos. Eles se beijaram suavemente, como que para selar o que tinha acontecido, e depois se ajeitaram um nos braços do outro, juntinhos e agarradinhos.


Amanhã prepararei uma poção antigravidez Impedere Enfans, pensou Snape, antes de deslizar para o sono pós-coital.



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.