A Audiência



Capítulo 51 – A Audiência


 


Letícia ignorou Harry por uns dias, chateada pelo segredo entre ele e o pai.  E quando isso acontecia o moreno se isolava com as gêmeas, elas não o julgavam.


A situação se acalmou depois que Tiago a puxou para um canto.


- O que aconteceu, Rainha?


- Nada. – disse ela.


- Gosto mais quando você age como a sua mãe, e sai falando o que a incomoda sem problemas. Se bem que ela age assim comigo só depois que voltamos no tempo. Mas pelo que soube ela conversava muito com a Mione.


Ela bufou, mas tirou a expressão fechada do rosto.


- Eu sei que você não gosta deste segredo, mas é algo muito complicado e que deve ser só dele.


- Mas ele sempre me conta tudo.  – disse ela de forma bem infantil.


- Você conta pra ele os seus sonhos? – ela negou com a cabeça. – Eu não estou falando para você falar pra ele, só estou mostrando que assim como ele tem seus segredos, você também tem. Um dia ele vai te contar, eu só contei para sua mãe depois que as coisas aconteceram, nem mesmo quando namorávamos ela sabia.


- Tá bom. – disse ela.


 


Harry não entendeu a súbita mudança de humor da irmã, mas sabia perfeitamente que não devia comentar nada, apenas fingir que nada aconteceu. Então eles aproveitaram que os pais levaram Carol e Anny para uma consulta de rotina com um medibruxo, para passear só os dois em uma pracinha que tinha no vilarejo.


Quando estava quase anoitecendo, eles decidiram voltar.


De repente a escuridão caiu de uma vez.


- Estranho. – disse Letícia. – Não vejo nenhuma estrela.


- Acho melhor, a gente se apressar. – disse Harry.


Eles mal deram dois passos e um frio foi sentido. Era algo que Harry já tinha sentido e esperava nunca mais sentir.


- Lê, você se lembra dos treinamentos do papai, né? – ela concordou um pouco temerosa. – Se lembra do patrono, ele vai ser necessário.


Assim que ele terminou de falar, eles se viram cercados por dez dementadores. E o círculo ia se fechando. Harry fez seu Cervo aparecer, mas ficou preocupado quando a irmã apenas conseguia uma fina névoa.


- Let, olha pra mim. – disse ele. – Lembre-se dos seus sonhos que te deixam feliz, quando acorda.


Foi assim que ela conseguiu fazer seu tigre aparecer. Um patrono parecia dar força para o outro e no final, todos os dementadores tinham sido destruídos.


- Ainda bem que vocês conseguiram. – disse Madame Rosmerta. – Quando vi vocês dois no meio dessas criaturas não consegui conjurar o meu patrono.


Ela parecia envergonhada por isso, e se sentia penalizada por permitir que as crianças tivessem que agir.


- São bem parecidos com os pais mesmo. – disse Ambrosius Flame, dono da Dedos de Mel. – Acho que vocês devem comer um pouco de chocolate. Antes de ir para casa. Tiago vai ficar furioso.  Não com vocês claro.


Ele passou para os dois uma grande caixa de chocolate. Sendo que ele mesmo estava com uma barra na mão.


Os dois comerciantes levaram os meninos para a casa deles, sendo que Tiago e Lilian ainda não haviam retornado ainda. O que aconteceu pouco depois.


Depois que tudo foi contado, tínhamos uma Lilian revoltada, um Harry confuso, uma Leticia feliz por conseguir destruir os patronos e um Tiago completamente furioso.


Antes que o auror pudesse sair desembestado pela porta atrás de quem fez isso, uma coruja chegou a ele.


 


Sr Potter


Foi detectado que seus filhos Harry Potter e Leticia Potter executaram feitiços a vista de todos, sendo estes menores, serão julgados pelo Departamento de Execuções das Leis Mágicas, que acontecerá no dia 16 de agosto, ás 11hs.


Amélia Bones


 


- Acho melhor cuidarmos do julgamento, depois você mata quem fez isso. – disse Lilian.


- Você está certa. – disse ele. – Obrigado por cuidar dos meninos, mas acho que vou precisar de vocês no julgamento.


- Faremos com prazer. – disse Rosmerta.


- Se não fosse por eles, não sabemos o que poderia acontecer no vilarejo, os dementadores pareciam estar fora de controle. – disse Ambrosius.


 


- Por que temos que arrumar nossas coisas? Vamos mudar de novo? – perguntou Leticia confusa.


- Não vamos.  – disse Lilian. – Só vamos passar o resto das férias na casa do Almofadinhas para evitar ficar por ai, depois que aconteceu com vocês.


- Ah. – disse ela.


- Mas não se preocupe. Gina, Molly, Rony e a Mione estão indo também. Vai ter muita gente lá. Seu pai e eu vamos passar mais tempo fora. Sem contar que você vai poder ficar o tempo todo cuidando da Carol, da Anny e da Mel.


- Vai ficar esse povo todo lá? Interessante. - disse a ruivinha usando magia para colocar suas roupas na mala.


- Nem quero saber o que você vai aprontar.


Os Potter chegaram no Largo Grimmauld e se instalaram para esperar os Weasley e Hermione. Leticia ficou um pouco chateada por dividir o quarto com Gina e Mione, ela queria ficar com as irmãs ou com Harry, mas a mãe foi firme e convenceu que assim seria melhor, e ela poderia conversar com as duas, principalmente sobre o menino que ela sonhava.


Os ruivos só chegaram no dia seguinte, e todos queriam saber o que aconteceu, Harry era mais contido, mas Letícia adorava contar a historia, principalmente que ela era o centro das atenções.


 Sirius vivia comentando que a menina era mais parecida com o avô que o próprio pai.


 


- Molly, assim é melhor. – disse Tiago durante o jantar.


- Não é não. – disse ela. – Eles são muito novos.


- Não vamos bota-los para trabalhar. – disse Lilian. – Só vamos mantê-los informados para que não entrem em problemas sem saber. Não que não vão entrar em problemas, mas pelo menos eles saberão onde se meteram.


- Sem contar que eles não tentaram descobrir as coisas pelos meios deles. – disse Tiago. – Nem contaremos detalhes secretos ou desnecessários.


- Metade da minha família já está envolvida. Não quero as crianças envolvidas. – reclamou a ruiva.


- Justamente por isso, eles também ficam preocupados. – disse Tiago. – Eu já contei algumas coisas para Leticia, ela anda solta pelo castelo, e também para ela ficar de olho nas gêmeas. Voldemort não se importa se são crianças ou não. Se eles não souberem do que se defender, não poderão fazer.


Esse foi o argumento que convenceu a mulher.


- Acho que devemos contar a verdade sobre vocês para algumas pessoas.


- Estava mesmo pensando em contar para Sirius, Remo, Tonks, Gui e Carlinhos. – Disse Lilian.


- Acho que podemos incluir nisso Minerva. Sabe, sempre é bom ter alguém responsável de olho neles no castelo.


A tensão aumentava com o fim do jantar, já que todos sabiam da reunião da Ordem, mas como sempre acreditaram que seriam impedidos de participar.


- Agora é hora da reunião. E vocês poderão participar. – disse Tiago ao ver a cara de satisfação dos gêmeos continuou. – Não de toda ela. Algumas coisas são secretas e poucos membros saberão, então não se sintam rejeitados. Alguma pergunta?


- Por que o Profeta Diário não está noticiando nada? Nem mesmo que ele voltou. – perguntou Hermione.


- Fudge não acredita que ele voltou, então está impedindo qualquer notícia vaze. Mas também não está acontecendo nada que seja importante para se noticiar, não estão havendo assassinatos ou desaparecimentos misteriosos. – disse Tiago.


- Voldemort está agindo nas sombras, recrutando aliados, essas coisas. Aproveitando que o ministério nega sua volta. – disse Lilian.


- E o que a Ordem está fazendo? – perguntou Gina.


- Estamos tentando arrumar aliados, convencer as pessoas. – disse Remo.


- Mas a atitude do ministério atrapalha isso. – disse Sirius.


- Eu, e todos os membros que estão no ministério somos vigiados. – disse Arthur. – Fudge em pessoa passou a percorrer os departamentos e com certeza conseguiu espiões. Nunca o meu setor teve tanta visita.


- Vocês têm tomar cuidado na escola, não que eles vão implicar com todos vocês, mas com o que falam e com quem falam. – disse Lilian. – Além de prestar atenção a todos e tudo. Voldemort pode tentar recrutar ou intimidar os alunos e suas famílias. Essa missão vai ser principalmente para Fred e George, que conhecem muitos segredos do castelo e podem escutar muitas coisas.


- E nós? – perguntou Rony.


- Ninguém vai falar nada perto de vocês. – disse Tiago. – E se as coisas acontecerem conforme penso, terão muito para se preocuparem.


- O que? – perguntou Harry.


- Acredito que o ministro não vai ficar satisfeito de perder o julgamento. – disse o auror.


- Como você pode ter tanta certeza? – perguntou Tonks.


- Eu estou com tudo pronto para defender meus filhos. – disse ele com confiança.


- Bom acho que tudo que poderiam saber, já foi dito. – começou Molly. – Crianças para cama.


Harry foi o único a levantar com a ordem, seguido de Mione. Rony olhou para os amigos e bufando foi saindo. Leticia a contra gosto saiu correndo da cozinha.


Gina só se moveu quando Harry pegou sua mão e a forçou a levantar.


- Não adianta. – disse ele.


Os gêmeos cruzaram os braços de forma a dizer que não iam sair.


- Vocês podem ser maiores de idade, mas a missão de vocês é na escola. – disse Tiago. – não adianta saber do resto se não vão poder fazer nada.


- Sem contar que vocês poderão aproveitar bem o tempo na escola. – disse Lilian.


Os dois pensaram nas palavras dos tios e saíram.


Tiago então lança feitiços na porta de forma a impedir que alguém escutasse.


- Eles aceitaram muito facilmente. – disse ele. – Bom temos que contar uma coisinha básica para vocês antes do Dumbledore chegar, digo, da reunião começar.


- Vocês nunca acharam meio estranho ter um outro Potter, sendo que o pai do Harry era filho único? – perguntou Lilian.


- Você não é um Potter? – perguntou Carlinhos.


- Você é a cara do Harry. – disse Gui.


- Isso porque eu sou o Harry. – disse ele. – Uma versão futurística.


- Isso explica muita coisa. – disse o funcionário do Gringotes. – Sempre um passo a frente.


- Eles aceitaram a primeira notícia muito bem, quero ver a segunda. – disse Tiago. – Bom, eu realizei um feitiço antigo e que é necessário uma série de pré-requisitos. E como consequência trouxe comigo algumas coisas que me ajudariam, mesmo não estando comigo no momento que o realizei. Coisas como minha varinha, que na ocasião estava quebrada e minha vassoura.


- Quando você surgiu aqui? – perguntou Gui.


- Pouco antes de encontrar seu pai, pouco mais de duas semanas de visitar vocês. – disse Tiago.


O Ruivo pensou e arregalou os olhos quando percebeu algo obvio.


- Ela também veio com você. – disse ele.


- Sim e não. – disse ele. – Uma consequência do feitiço, era que a pessoa que morava no meu coração fosse levada a um ano antes do momento que apareceria, mas pelas circunstâncias ela perdeu a memória.


- Mas com o tempo eu lembrei. –disse ela.


- Tudo aconteceu quando você estava no sétimo ano. Eu me lembro que você fez os NIEMs. –disse Carlinhos. – Então ela é alguém que você conheceu na escola.


- Eu sabia. – disse Remo. – a única ruiva que tem esse tom de cabelo é...


- Sim, Aluado. Eu sou a Gina. – disse Lilian.


- Aquele porco espinho vai namorar a minha irmãzinha? – disse Carlinhos.


- Isso só eles podem responder. – disse Molly.


- Você sabia? – perguntou Sirius.


- Claro, ela é minha mãe. – disse Lilian. – Assim que recuperei a memória, e passou a vontade de matar o Tiago eu contei para os dois.


- Vamos impedir que esses dois de namorar. – disse Gui.


- Isso mesmo.


- Foi por isso que eu não contei para os gêmeos. – disse Tiago. – Sem contar que se vocês fizerem algo para atrapalhar, Gina vai aprontar três para ficar com o Harry e vou ajudar com mais duas.


Lilian chegou perto do irmão mais velho e disse só para ele.


- Fica na sua que eu te ajudo com a sua mãe quando você assumir que está com a Fleur.


- Certo. – disse ele depois de pensar.


- Então é por isso que você sempre defendia a Gina contra a gente. – disse Carlinhos depois de um tempo pensando.


- Como se precisasse. – disse Gui. – Ela sempre aprontou com a gente e se safava.


Continuaram conversando até que Dumbledore chegou com os outros membros da Ordem, entre eles os professores.


 


O dia da audiência finalmente chegou. Harry foi acordado por Letícia que já estava pronta.


- Como você consegue dormir com isso. – disse ela apontando para o Rony que roncava alto.


- Depois de quatro anos dormindo num quarto onde mais da metade ronca assim, você se acostuma. Vou me trocar e vamos comer.


Ele trocou de roupa e eles saíram. Antes Leticia conjurou um balão de água sobre a cabeça do ruivo e quando a porta se fechou, deixou cair.


Harry riu ao ouvir os gritos do amigo. Ele adorava esse espírito da irmã. Muito parecido com o da Gina. Deve ser por isso que comparam as duas, pensou ele.


Todos os adultos estavam na cozinha.


- Vai ter escolta completa? – perguntou a ruivinha.


- Não só eu e sua mãe vamos. – disse Tiago.


- Arthur tem que trabalhar e o resto não teria muito o que fazer. –disse Molly. – Eu vou tomar conta das meninas. E parece que a Tonks vai precisar dormir.


- Tive plantão essa noite. – disse ela no meio de um bocejo. – Espero que o Remo esteja preparado para mim, digo, preciso de uma massagem.


Harry estava um pouco nervoso. Mas conseguiu comer um pouco.


Já estava quase saindo quando Gina surge, ainda de camisola, e dá um beijo no rosto de Harry.


- Boa Sorte. – disse ela, e ao se dar conta de que todos olhavam para ela repetiu o gesto com Leticia.


Harry aparatou com Tiago, e Leticia com a mãe. Arthur os encontrou no saguão de entrada.


- Vamos juntos, a sala da Amélia fica no mesmo andar da minha. – disse ele.


- Infelizmente vamos para o décimo andar. – disse Tiago.


- O que? Um julgamento completo só por causa de magia de menores? Fudge está exagerando.


- Não liga. Quanto maior a árvore, maior o tombo.


Eles seguiram para o nono andar, onde ficava a entrada para o departamento de mistério e a escada que levava ao Décimo Tribunal.


Entraram no tribunal, que se encontrava lotado àquela hora.


- Podemos começar, já que todos chegaram a tempo. – disse o ministro, que estava sentado ao lado de Amélia Bones e uma mulher que parecia um enorme sapo.


- Estranho, esse julgamento, que inicialmente era para ser somente com Amélia, como todos os de magia feita por menores, ainda mais sendo antecipado, e os acusados e sua família não terem sido avisados.


Um mal estar passou por todos.


- Uma coruja foi enviada para Hogwarts. – disse Fudge.


- Uma pena que durante as férias, não estamos por lá, conforme o Senhor sabe. – disse Tiago. – Aposto que essa coruja só foi mandada pouco antes do horário, assim nunca chegaria a tempo.


Lilian tinha deixado com que ele falasse tudo, não por não conseguir, mas para deixa-lo se vingar da outra vez.


- Deixemos isso de lado. – disse desconfortavelmente.


- Comece logo, então. – disse Amélia, que parecia não estar nem um pouco feliz por participar disso.


- Audiência Disciplinar do dia dezesseis de Agosto - disse Fudge em voz alta e Percy começou a tomar notas imediatamente. - O crime cometido sob o Decreto de Restrição do Uso Lógico da Magia por Menores de Idade por Harry James Potter e Leticia Lilian Potter, residentes no número vinte e três, Rua Principal, Hogsmeade. Interrogador: Cornélio Oswald Fudge, Ministro da Magia; Amélia Susan Bones, Chefe do Departamento da Execução da Lei Mágica; Dolores Jane Umbridge, Subsecretária Sênior do Ministro. Escrivão da corte, Percival Ignatius Weasley.


- Defesa: Tiago Potter, Lilian Potter, testemunhas de defesa Ambrosius Flame e Julie Christie Rosmerta. – disse Tiago, no mesmo instante que os dois citados entravam na sala.


Uma onda de sussurros passou pelo júri, era dois dos mais conhecidos comerciantes do vilarejo, e estavam ali para defender os Potter.


- O crime a ser julgado é a execução de feitiços pelos dois acusados. Com testemunhas. – disse o diretor.


- Acho que deveríamos rever o contexto. Já que as leis do ministério permitem que qualquer pessoa utilize magia para se defender ou defender a vida de outra pessoa.


- E quando isso foi feito? – disse a mulher ao lado do ministro, que Harry acreditou ser a tal de Umbridge, que possuía uma voz muito infantil.


- Para espantar os Dementadores.  – disse Harry.


- Dementadores em Hogsmeade? Isso é impossível. – disse Amélia. – Eles devem ficar em Azkaban enquanto não estão em missão, e pelo que me consta não teve nada este ano.


- Rosmerta  queira relatar o que aconteceu aquela noite. – disse Tiago.


- Eu estava me preparando para o jantar, quando senti um frio muito forte. – disse a dona do pub. – Eu fui até a janela para ver, e vi os dementadores cercando os dois meninos. Antes que eu pudesse lançar o meu patrono, vi os dois executando com perfeição o feitiço e destruindo as dez criaturas.


- Patronos Corpóreos? – perguntou Amélia.


- Sim. – disse Leticia de forma orgulhosa. – O meu é um tigre e do Harry um cervo.


- É impossível que crianças executem um feitiço que poucos adultos dominam. – disse Umbridge.


- Eu também vi. – disse Ambrosius. – E fiquei impressionado com o poder dos dois seres prateados, que eram mais fortes de que alguns aurores que eu já vi.


- Isso não confirma a versão dos fatos. – disse o ministro, querendo deixar claro que tudo era uma armação para livrar os meninos.


- Se isso não te convence, quem sabe essa ordem para mandar os dementadores a vila aquela noite, onde consta a sua assinatura Ministro. – disse Tiago tirando das vestes um papel, com o sinete do ministério.


- Essa assinatura não é minha. – disse ele.


- Disso eu concordo. – disse o inominável. – Mas creio que são poucas as pessoas que perceberiam isso, e menos ainda as que desobedeceriam uma ordem vinda do Senhor. Espero que você abra uma investigação para apurar tal fato. Alguém dentro do ministério está se passando por você e por sobre você.


Mais sussurros foram ouvidos no júri.


- Agora vamos a votação.


- Antes, - interrompeu Tiago. – Vejo que falta um detalhe nisso tudo que foi sumariamente ignorado por todos. Aqui estão as autorizações emitidas pela Amélia para que tanto Harry, quanto Leticia pudessem usar magia longe da presença de trouxas, respeitando assim o Estatuto Internacional de Segredo da Magia.


- O que? – perguntou o ministro revoltado.


- Essa é uma medida válida para filhos de aurores. – disse Amélia. – Tiago me solicitou a alguns anos, e não vi porque não permitir. Vejo agora que fiz certo.


- Então essa audiência é um equivoco. – disse o ministro olhando para sua assessora.


- Eu tentei te avisar, Cornélio. – disse Amélia. – Bom, vocês dois estão livres de qualquer acusação, podem ir. E abriremos uma investigação para apurar as suas denuncias Tiago.


 


NA


 


Esse Capítulo é em homenagem a Anny. Feliz Aniversário, Menina.


Mago Merlin.


 


 




 

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