Malfoy tem que morrer!!!



Capítulo 8: Malfoy tem que morrer!!!

-Gina! –Hermione disse adentrando o dormitório da garota.
-E agora Mione? O que eu faço?O RONY VAI MATAR O DRACO!!!
-Calma! –Hermione disse abraçando a garota –O Harry foi atrás dele!
-O Harry? É a oportunidade que ele tem de se vingar do Draco e basta ele apenas cruzar os braços e deixar que o Rony faça o serviço. Eu sei que o Harry ficou magoado por eu ter me apaixonado pelo Draco... –Gina disse ainda chorando.
-Eu conheço o Harry e você também! Ele ficou magoado sim, mas deveria saber que ele não é esse tipo de pessoa!
-É, eu sei. Mas é que eu estou tão preocupada com o Draco... o Rony saiu daqui espumando de raiva, eu nunca o vi tão furioso em toda a minha vida.
-Não vai acontecer nada com o Draco. –Hermione disse a consolando enquanto pensava urgentemente “Harry, impeça o Rony!!!” –Agora me conte o que aconteceu...você realmente dormiu com o Malfoy ou foi tudo um mal entendido?
-É verdade, Mione... –Gina disse erguendo a cabeça para encarar os olhos chocados da outra garota.
-E você simplesmente diz nessa calma “É verdade, Mione...” . Não estou dando razão ao Rony, mas não está se sentindo culpada?
-E por que eu estaria me sentindo culpada? O Draco me ama de verdade, sabia?
-Em primeiro lugar as suas famílias são praticamente inimigas mortais. Segundo, todo mundo sabe que Lúcio Malfoy é um comensal perigoso e...
-Draco me disse que nem que tivéssemos que fugir, ficaríamos juntos. Eu confio no Draco e ele não deixaria que o pai dele me fizesse mal. –Gina disse cortando Hermione.
-Você já pensou se você ficar grávida? O que faria? O que sua família faria ao saber que estava grávida do herdeiro da família inimiga?
Gina ficou em silêncio. Era óbvio que não tinha pensado nessa possibilidade. Hermione vendo o estado catatônico da amiga, deu-lhe um abraço e Gina respondeu finalmente:
-É óbvio que eu quero passar a minha vida inteira ao lado do Draco. Quero ter filhos com ele, mas não agora! Eu estaria ferrada...e o pior é que eu estou no meu período fértil. Como eu pude me esquecer?
-Tem um jeito de saber...
-Qual?

Rony rumava apressado (quase correndo) para a aula de Trato das Criaturas Mágicas e estava cheio de pensamentos sanguinários:
“EU MATO O MALFOY!!! Como ele pôde fazer isso? Como pôde usar a minha irmã desse jeito? Como a Gina pôde ser tão ingênua? Aquele cara não merece viver! E antes de matá-lo eu vou enchê-lo de porrada. AQUELE CRETINO DESGRAÇADO ME PAGA!!!”
Harry seguia Rony de perto, mas o amigo parecia não notar. Harry pensava:
“Por que eu deveria impedir o Rony de matar o Malfoy? Ele estaria fazendo um favor pra mim! O Malfoy conseguiu o amor da Gina, os beijos e os abraços que eram meus e até passar uma noite com ela... Então se o Rony quiser matar o Malfoy, QUE MATE!!!”
Rony agora já estava andando nos jardins de Hogwarts e mesmo àquela distância podia enxergar os cabelos platinados de Draco brilharem sob o fraco sol de outono. Essa visão só fortaleceu o ódio de Rony e Harry. Draco sorria ao lado de Crabbe, Goyle e alguns sonserinos quando alguém o cutucou nas costas. Ele se virou e não teve tempo de ver quem era antes de receber o soco de Rony e ir ao chão. Crabbe e Goyle estavam estupefatos demais para se mexerem. Um segundo depois Rony e Draco estavam no chão brigando:
-Saí Weasley! Ficou louco, foi? –Draco falava enquanto socava Rony.
-Eu vou te espancar e depois vou te matar e vender as suas tripas no Mercado Negro! –Rony respondeu socando-o com mais vontade.
Harry que estava seguindo Rony acabou de chegar. Ele hesitou por alguns momentos. Por mais que odiasse Malfoy (ainda mais agora), ele tinha que fazer algo pelo qual se odiaria depois, mas era o certo:
-Petrificus totalus! –Harry disse apontando para Rony que estacou na mesma hora o olhando com recriminação.
-Obrigado, Potter. –Draco agradeceu ainda no chão (seu corpo estava moído e o impedia de se levantar).
-Não me agradeça, pois o Rony estava no direito! –Harry respondeu secamente sem encarar Draco.
-O que está acontecendo aqui? –Hagrid perguntou chegando ao local –Oh minha nossa! Harry desfaça o feitiço.
-Finite incantatem! –Harry disse e Rony voltou ao normal, mas continuou deitado no chão (também estava bem machucado).
-Sinto muito, mas vou ter que tirar 50 pontos da Sonserina e outros 50 da Grifinória. Agora vão para a ala hospitalar pois estão muito machucados. Harry, conjure macas e os acompanhe. –Hagrid disse e Harry o obedeceu.
Quando chegaram na Ala Hospitalar, Madame Pomfrey disse que os dois haviam fraturado ossos das costelas (entre outros) e teriam que ficar internados. As camas dos dois estavam em cantos opostos da enfermaria. Depois de um tempo Harry olhou em seu relógio e disse:
-Desculpe-me Rony por ter te impedido, mas foi o certo...e me desculpe também porque agora eu tenho que voltar para as aulas e te deixar com esse cretino.
Madame Pomfrey havia saído para falar com Dumbledore e foi Harry fechar a porta que Rony começou novamente o seu ataque de fúria:
-Eu preciso tirar umas coisas a limpo com você seu trapo de gente!
-O que deu em você para me tratar pior do que costuma?
-NÃO SE FAÇA DE IDIOTA!!!VOCÊ SABE MUITO BEM O PORQUE! POR ISSO EU DIGO QUE VOCÊ MERECE MORRER!!! EU TENHO QUE TE MATAR PELA HONRA DA GINA, PELA HONRA DA MINHA FAMÍLIA.
-Agora eu entendi... –Draco disse vagarosamente –Quando é que você vai entender que eu amo a sua irmã, Weasley?
-NUNCA! Você é um falso e enganador, Malfoy. Pode enganar a Gina, mas a mim não.
-Que gênio ruim você tem, ao contrário da Gina que é tão doce e meiga... –Draco disse sorrindo ao se lembrar dos momentos que passara com Gina horas atrás.
-Eu só não vou até aí e te quebro mais, porque EU estou todo quebrado e mal consigo me mexer.
-No dia em que o seu cérebro começar a funcionar você me chama, que aí sim nós teremos uma conversa civilizada.

Hermione olhava fixamente para Gina sem responder:
-Qual? –a ruiva perguntou novamente.
-Eu li um feitiço em um livro...
-E qual é?
-Revelatium é o nome do feitiço.
-Está esperando o que, Hermione? Faça-o logo! Eu preciso saber!
-É que se passaram poucas horas, então requer maior nível de magia...
-Hermione! Isso não é problema. Você é a melhor aluna do 6° ano!
-Você tem certeza que quer que eu faça o feitiço?
-Mas é claro!
Hermione empunhou a varinha:
-Revelatium! –ela disse batendo de leve três vezes seguidas na barriga de Gina.
-E? –Gina perguntou ansiosa.
-É preciso esperar alguns dias para que faça efeito. E eu não poderei usar a minha varinha para outro feitiço durante as primeiras 24 horas, senão o feitiço perde o efeito.
-Alguns dias? Todo esse tempo?
-Calma, Gina!
Primeiro Gina estava sentada em sua cama e Hermione olhava pela janela. Depois de um bom tempo Gina levantou-se e começou a andar de um lado para o outro e Hermione a assistia:
-Quanto tempo falta para começar a fazer efeito? –Gina perguntou continuando a andar.
-Um minuto. –respondeu Hermione –Pelo menos eu acho.
Gina foi até Hermione e se sentou ao lado dela e segurou em sua mão. Nesse instante Harry chega:
-Oi. Está na hora do almoço. –ele disse simplesmente.
-O que aconteceu com o Draco? –Gina perguntou preocupadamente.
-Ele e o Rony estão internados na enfermaria. Mas não duvido nada que o Rony tenha terminado o serviço e o Malfoy esteja morto.
A varinha de Hermione brilhou com uma luz azul e a garota sussurrou ao ouvido de Gina:
-A partir de agora é que o feitiço vai começar e pode haver efeitos colaterais...
Então Gina empalideceu subitamente e desmaiou, Harry ainda teve tempo de segurá-la:
-Acorda Gina! Enervate! –Harry disse e Gina piscou os olhos e acordou, mas ainda estava muito pálida –Não precisa se preocupar, Gina. Era brincadeira, eles irão ficar bem.
Mal sabia Harry que Gina tinha desmaiado pelo efeito colateral de um feitiço que era um tipo de teste de gravidez.

Gina não tinha coragem de dizer a Draco as suas suspeitas durante as visitas que fazia na Ala Hospitalar. Draco e Rony não foram curados por magia por uma sugestão de Dumbledore, que achava que se os dois fossem forçados a conviver juntos, acabariam virando amigos (Bem,o Dumbledore é um cara que praticamente acredita em milagres...).
Já haviam se passados 15 dias e não era a primeira vez que Gina se sentia enjoada.
Era hora do almoço. Hermione e ela estavam sentadas comendo. Então, Hermione perguntou:
-Quer ensopado de lula?
-Não! Com licença. –Gina disse correndo para o banheiro.
O feitiço ainda não havia revelado o resultado, mas para Hermione aqueles enjôos constantes (o pior deles fora durante uma aula de Snape em que as poções eram particularmente viscosas e mal-cheirosas) de Gina eram prova mais que suficiente de que ela realmente estava grávida. Sua varinha emitiu uma luz azul. Era o resultado, que viera confirmar suas suspeitas...Imediatamente a garota correu atrás de Gina que ainda se encontrava no banheiro:
-Gina! Gina! A varinha deu o resultado!
-Qual é? –ela perguntou receosa e ansiosa.
-Positivo. Você vai ser mamãe...
Gina sentiu um enorme peso sobre sua cabeça e uma repentina moleza seguida por tontura, depois não viu mais nada. Hermione ao perceber que ela desmaiara a reanimou:
-Gina! Enervate!
Gina abriu os olhos:
-Você sabe o que isso significa? Eu tenho que falar com o Draco, mas tenho medo. O que ele dirá disso?
-Se ele te ama tanto como você diz, não precisa se preocupar. –Hermione respondeu e Gina deu lhe um sorriso fraco.
“O que é que eu vou fazer da minha vida?” se perguntou mentalmente com total desespero.

Depois da insistência de Hermione dizendo que ela tinha que contar logo para Draco, as duas se dirigiram até a Ala hospitalar. Elas abriram a porta e viram que Draco e Rony estavam discutindo (novidade):
-Eu ainda vou te matar!!! –Rony repetiu pela milésima vez.
-Não me venha com esse papo furado novamente. –Draco respondeu cansado daquela ladainha que não ia a lugar nenhum.
-Será que até nesse estado vocês dois não param de brigar? –Hermione perguntou a eles severamente.
Gina ainda estava muito brava com Rony pelo escândalo feito quando havia descoberto que ela tinha ido pra cama com Draco, por isso nem se dirigiu a ele e foi direto à Draco:
-Ainda está muito machucado, meu amor? –ela perguntou dando-lhe um beijo.
-Mal consigo me mexer, e tudo graças ao seu irmãozinho. –ele disse e Gina lançou um olhar gelado para Rony.
-Eu não estou reclamando do meu estado, Malfoy. Você é realmente muito marica! Não sei como a Gina pode gostar de um cara tão viado como você.
-Marica e viado é o seu ## !!!
-Não liga pra ele meu amor. Eu tenho que te dizer uma coisa muito importante, Draco. –ela começou a dizer extremamente nervosa e corando.
-Pode dizer. Sabia que você fica linda quando está vermelha?
-Eu...eu...estou grávida... –ela corou mais ainda quando falou e baixou os olhos para o chão à espera da reação dele.
-Co-como? –ele gaguejou ficando repentinamente pálido.
-Esperando um filho seu. –ela sussurrou ainda sem coragem para encará-lo.
Draco deu um sorriso enorme e a puxou para si (mesmo estando todo quebrado):
-O quê?!?! Eu vou ser pai...eu te amo Gina!!!
-EU OUVI DIREITO???? –Rony perguntou –EU NÃO ACREDITO NISSO! EU VOU SER TIO DE UM FILHO SEU. EU DEVO TER TENTADO AFUNDAR A ARCA DE NOÉ!!! NÃO É POSSIVEL O MEU AZAR!
-Você tem certeza Gina? –Draco perguntou.
-A Mione fez o feitiço revelatium.
-Já ouvi falar dele, se é bem feito...é infalível. –Draco disse –Eu sei que nós somos muito jovens para ser pais, mas eu prometo que serei responsável. Seremos uma família. E quando eu me formar a gente se casa, tá? –ele olhou para ela seriamente e de repente aparentando ter uns 20 anos.
-Casar? Você tá me pedindo em casamento? –Gina disse dando um enorme sorriso e ficando totalmente maravilhada.
-Sim, srta. Weasley ou deveria dizer Sra. Malfoy. –ele disse abrindo mais um sorriso.
-Você por acaso já pensou no que a mamãe e o papai vão dizer dessa história, Gina? –Rony perguntou.
-Com certeza não vai chegar nem perto do que o meu pai vai dizer. –Draco afirmou.
-E ainda assim pretendem levar essa história adiante? –Rony perguntou.
-Claro, eu amo a Gina.
-E eu amo o Draco.
-Esses dois andaram puxando um baseado, Mione? Não vêem a loucura em que estão se metendo, simplesmente perderam a noção do perigo... parecem estar bêbados.
-Isso se chama amor, Rony.
-Está sugerindo que eu não te amo? –ele perguntou.
-Não, só não enxerga que não é só você que pode amar. E que a gente não escolhe por quem se apaixona.

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