CAPÍTULO IX



Raissa: mais um pokino entaum...

**RE**: ela tah começando a ceder...
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— Surpresa!
Hermione pousou a mão no peito e riu. Embora já suspeitasse que um chá de bebê estivesse a caminho, não o esperava naquele dia.
A lanchonete da empresa estava enfeitada com bexigas cor-de-rosa e brancas, flores e chocalhos. Parecia que todos que trabalhavam na Neville Longbottom estavam lá... homens e mulheres, inclusive Jennifer Malfoy, que ainda estava de licença.
— Eu não poderia perder a sua festa — declarou Jennifer, dando-lhe um abraço. — Você e as outras me deram um lindo chá de bebê antes de Jason nascer.
— Quando você volta a trabalhar?
— Logo. Mas é duro — Jennifer embalou o bebê nos braços. — Detesto a idéia de deixá-lo. Ficarei melhor quando o berçário daqui abrir.
Hermione assentiu. Ainda nem tivera o bebê e já estava sofrendo com a idéia da separação.
Do outro lado da sala, Harry levantou a taça de ponche num silencioso brinde, sorrindo para ela. Ele não repetira o pedido para que ela contasse a todos que era o pai, embora as pessoas provavelmente suspeitassem. As únicas que sabiam com certeza eram Luna, Ginny e Lilá, e não tinham espalhado a notícia, Hermione convencera-se de encontrar um jeito de fazer o anúncio durante a festa.
Ele merecia aquilo.
Para ser honesta, Harry merecia mais que isso, mas Hermione ainda não sabia o que fazer.
Era mesmo possível para um homem que evitara casamento e filhos com tanto empenho, transformar-se em bom pai e marido?
Não que ela pretendesse se casar com ele. Mas Harry obviamente faria parte de suas vidas.
— Este é um momento feliz, chérie — murmurou Harry, aproximando-se. — Sorria para seus amigos.
Ela sorriu, uma sensação calorosa tocando-lhe o coração. Possuía muitos amigos, embora os tivesse mantido a distância, principalmente durante a gravidez.
— Tem certeza de que se sente bem para treinarmos os exercícios da última aula, hoje? — perguntou ele.
— Claro, mas sei que você só quer colocar as mãos no meu corpo — Hermione replicou.
Harry a olhou, assustado. Estaria flertando com ele?
— Seu corpo é maravilhoso — falou ao ouvido dela, um momento antes de Ginny e Lilá a tirarem dali.
Ele estava em pé ao lado de Neville, Simas Finnigan e um outro homem que fora apresentado como Ronald Weasley. Ronald, ele entendeu, era casado com Luna, que também estava esperando bebê para um ou dois meses depois de Hermione. As mulheres começaram algum tipo de competição de nomes e Harry assistiu, perplexo.
— Jogos são uma tradição nos chás de bebê — murmurou Ronald. — Luna já teve seu chá e você não acreditaria nas coisas que elas fizeram. O próximo será o seu, Simas. Espere até Lilá ficar grávida e você ter que fingir que a coisa toda é engraçada e interessante.
Quando Simas riu, Harry se perguntou o que Neville estava pensando. Neville lhe confessara os motivos que o levaram a questionar a gravidez de Hermione, e pela expressão preocupada na face do amigo, suspeitou que ele estava avaliando a mãe em potencial entre todas aquelas mulheres.
Harry preferia sua própria situação.
O filho desconhecido de Neville fora concebido num consultório médico, sem o conhecimento ou a presença dele. Sua filha fora concebida com paixão... sem seu consentimento, mas ele participara completamente do ato, aproveitando cada momento.
Os olhos de Hermione estavam brilhando de alegria enquanto participava dos jogos das amigas. Bolo e sorvete foram servidos junto com outras guloseimas.
Quando chegou a hora de abrir a pequena montanha de presentes, Hermione procurou-o com olhar. Ela pigarreou e a conversa geral morreu, todos esperando que falasse.
— Como muitos de vocês devem ter imaginado, conheci Harry Potter antes de ele vir trabalhar na Corporação Neville Longbottom.
Harry se endireitou, eufórico com o que ela estava prestes a anunciar.
Ela continuou:
— E acho que ele deveria me ajudar a abrir todos esses presentes, porque ele é o pai da criança... e se importa muito com ela.
Uma exclamação alta ecoou, com diversos cumprimentos e tapinhas nas costas dele. Uma multidão de mulheres alegres o puxou para longe dos homens e o colocaram na cadeira ao lado de Hermione, onde ele apertou de leve a mão dela num silencioso gesto de agradecimento.
Não deveria ter sido fácil anunciar aquilo a todo mundo. Hermione era teimosa e insistia ser capaz de cuidar de si mesma. Ele estava começando a entender como era importante para ela sentir que tinha o controle de sua vida.
Enquanto abriam os presentes, Harry mal conseguia desviar os olhos de Hermione. Ela desabrochara nas últimas semanas. Estava resplandecente.
Por causa das compras que fizera no shopping, Harry estava familiarizado com coisas de bebê, e podia dizer que as amigas dela haviam escolhido cada presente com muito carinho e cuidado. Um grupo comprara fraldas descartáveis para um ano, havia livros para crianças, brinquedos e roupinhas, junto com artigos pessoais para Hermione. Mas quando ela abriu o moisés de Ronald e Luna Weasley, quase chorou.
— É lindo!
— Sei que você já tem um berço — disse Luna. — Mas fiquei feliz em ver que Harry não tinha comprado um moisés também — ela olhou para Harry e sorriu. — Você certamente não nos deixou muita opção.
Ele sorriu de volta.
— Não tive intenção de dificultar as coisas para vocês, apenas queria prover nossa filha.
— Tudo bem. Hermione merece o melhor.
Harry concordou com o comentário casual, sabendo que a linha entre a obrigação e seu coração havia desaparecido. Era como se sua alma tivesse descoberto sentimentos que ele nunca pensara que existiam. E Hermione era o coração de tudo, parecendo mais próxima e mais necessária que o ar que ele respirava.
Ao fundo, um bebê começou a chorar e ele pôde ver a mãe tentando acalmá-lo. Draco Malfoy, diretor de Recursos Humanos da Neville Longbottom, pegou a criança e se virou na direção de Harry com um sorriso travesso.
— Acho que o novo papai deve sentir o sabor do que está por vir — disse ele sob a gritaria do bebê. — Dizem que Harry faz tudo muito bem, deixe-me ver como ele lida com isso.
O bebê foi colocado nos braços de Harry e ele olhou-o, enternecido. Era tão pequenino, com braços e mãozinhas que se balançavam no ar, e uma pequena face corada que irradiava seu desprazer com o mundo.
Com um instinto que não sabia possuir, ele deu tapinhas nas costas do bebê e falou bem baixinho em francês. E por algum motivo, a criança parou de chorar e o encarou com olhos inquisidores.
— Oh, meu Deus, ele tem jeito! — exclamou alguém. Satisfeito por ter sido bem-sucedido, Harry olhou de volta para o bebê. Era aquilo que evitara a vida inteira? Que temera? Como se pode temer algo tão pequeno e precioso?
— Quanto ele pesa? — perguntou Harry a Jennifer.
— Jason está com cinco quilos.
— Cinco quilos? — Harry olhou para Hermione, sentindo o pânico tomar conta de si enquanto relembrava o médico dizendo o peso do bebê que ela carregava. Jason pesava mais que o dobro de sua filha, entretanto parecia tão pequeno e frágil.
— Jason é um pequeno Mike Tyson — gabou-se o pai, pegando o bebê do colo de Harry e embalando-o sobre o ombro. — Será o próximo campeão mundial de boxe.
— Pare com isso, Draco — reclamou Jennifer.
— Estou apenas brincando, meu amor — ele soprou um beijo para a esposa.
Harry deu uma olhada para Hermione, finalmente compreendendo a profundidade do temor que ela sentira por tantos meses. Estendendo o braço, ele passou a mão no ventre arredondado. Um determinado pezinho bateu contra sua palma, e ele sorriu. Pequeno, sim, mas forte como a mãe.
— Harry? — Hermione pareceu preocupada porque ele raramente tocava seu ventre sem permissão.
— Está tudo bem, bien-aimée. Queria ver se ela estava bem. O último presente fora entregue a Hermione e ela o pegou, os olhos ainda presos nos dele.
— Abra — murmurou ele.
Hermione desviou a atenção para o enorme pacote, primorosamente embrulhado para presente, em seu colo. Verificou a etiqueta, não surpresa ao ver que vinha de Harry. Então o desembalou vagarosamente.
Dentro da caixa, puxou um papel de seda cor-de-rosa e prendeu a respiração. Era um edredom de pena de ganso antigo, de retalhos, que ela admirara poucos dias atrás. Ela o tirou da caixa e achou um outro edredom de bebê embaixo, combinando.
— Este é aquele que... — Hermione engoliu em seco e tentou conter a emoção. — Aquele da loja de antiguidades.
— Vi o quanto você o admirou.
— Mas custa uma fortuna... — a voz dela tremia na batalha perdida contra as lágrimas.
— Custa? Não notei.
Harry desdobrou o edredom pequeno sobre o colo dela. Era lindo e estava em perfeitas condições.
— O vendedor disse que trabalhos de retalhos são uma forma da arte americana — murmurou Harry. — Falou que edredons são heranças passadas de geração a geração, e esperava que esses fossem para alguém que os usasse como um tesouro... Garanti a ele que seriam.
Hermione suspirou entre lágrimas e sorriu. Harry encontrara o presente perfeito.
— Eles são lindos.
— Maravilhosos! — concordou Luna, abrindo o edredom grande para que todos pudessem ver. As mulheres ficaram encantadas e até os homens pareceram interessados.
Quando a festa terminou, Hermione estava cansada, mas ofereceu-se para ajudar a arrumar a costumeira bagunça de papéis, pratos e taças de ponche espalhadas.
— De jeito nenhum — disse Ginny. — Vamos levar os presentes até o carro para você.
— Se me permite — disse Harry enquanto acompanhava Hermione até o carro —, eu vou segui-la até sua casa e ajudá-la a descarregar essas coisas.
Hermione assentiu agradecida. As costas estavam doendo novamente e ela tinha o secreto desejo de um tipo de massagem no pé que Harry costumara lhe fazer em Washington.
Aquilo era muito confuso. Ela queria ser forte. Sabia que poderia contar apenas consigo mesma, entretanto gostava das ofertas de Harry. Ele estava dando o melhor de si para lhe dar apoio sem ser dominador.
Em casa, ela se deitou no sofá e antes que ele trouxesse a segunda remessa dos presentes do carro, estava adormecida.
Harry tirou a caixa do edredom antigo do porta-malas do Mercedes e levou-a para o quarto de Hermione. Decidira não presenteá-la com ele no chá de bebê, a fim de respeitar a discrição da qual ela parecia fazer questão.
Porém, após ela ter revelado que ele era o pai do bebê, não havia mais necessidade de discrição. Apenas desejou que ela também tivesse anunciado que eles iam se casar.
Bichento, o gato ciumento de Hermione, o observou do encosto do sofá. Então emitiu um miado nervoso.
Harry colocou um cobertor sobre Hermione, e fixou Bichento com um olhar severo.
— Você não tocará em minha filha, está claro? O felino pestanejou.
— Tenho lidado com gatos selvagens como você, amigo. Não ouse me desafiar.
Bichento estendeu a pata e a lambeu, mostrando a total ausência de preocupação com a ameaça dele. Harry riu. Acabaria se tornando amigo de Bichento... Se os dois adoravam a mesma mulher, como poderiam ser inimigos?
Adoravam...
Sim.
Ele adorava Hermione. Nunca sentira tanto amor por uma mulher, e ela o ensinara a gostar igualmente da filha que carregava no vente. Cuidadosamente, tentando não perturbá-la, Harry sentou-se no chão e ficou observando-a. Temia por sua filha, e pelo que aconteceria a Hermione se as coisas não saíssem bem. O coração dela seria estilhaçado e ele estava de mãos atadas para fazer alguma coisa além de assistir.
A casa estava escura quando Hermione acordou e espreguiçou-se. Um leve peso estava em seu abdômen, e ela olhou para baixo, atônita por ver Harry adormecido, o braço esticado sobre seu ventre.
Ele parecia estar numa posição desconfortável, como se tivesse caído no sono enquanto estava sentado ali, tocando-a.
O pensamento aqueceu-lhe as faces, embora soubesse que ele não a tocaria intimamente... não quando ela estava dormindo e pudesse não concordar ou fazer objeção. Harry Potter possuía vários defeitos, mas aquele não era um deles.
Hermione deslizou os dedos através dos vastos cabelos negros dele. Eram como seda. Adorara fazer aquilo quando estiveram juntos em Washington. Amava a sensação dos beijos dele, dos abraços, dos toques delicados. Ela fechou os olhos de novo e mergulhou em memórias sensuais. Harry era um amante experiente e aventureiro, sem nenhuma inibição. Na cama, pelo menos.
— Chérie? — murmurou Harry sonolento.
— Como você sabia que era eu?
— Conheço você — ele levantou a cabeça e espreguiçou-se, aliviando a tensão da parte de cima do corpo. — Não há ninguém como você. Seu cheiro. Seu calor...
— Você tem certeza?
Harry acendeu uma luz e olhou para Hermione.
— Acredite em mim, chérie.
Como ela não disse nada, ele continuou, após uma pausa:
— Quero continuar nosso romance, Hermione. Em Washington você deixou claro que desejava um fim no nosso relacionamento, mas agora as coisas mudaram. E para melhor.
— E quanto ao fato de eu ter mentido?
— Sem mais culpas, Hermione. Estou feliz por esta criança. Quero ser um bom pai e sei que só posso conseguir com a sua ajuda.
— Foi você que cresceu com um bom pai, Harry. Não sou qualificada para ensinar-lhe qualquer coisa sobre relações familiares.
— Não? Você tem tanto amor por esse bebê. Não é isso a coisa mais importante que perdeu na sua infância? Não é o que você mais quer para nossa filha?
Ela assentiu e Harry lhe deu um beijo suave nos lábios.
— Nós concordamos, então. Agora... vamos praticar os exercícios para o parto normal? Como mencionou na festa, realmente quero pôr minhas mãos em você.
Hermione riu e se levantou.
— Vou pegar os travesseiros. Por que você não pede comida chinesa?
— Você está com algum desejo especial?
Hermione pensou no frango agridoce e a boca se encheu de água.
— Sim. Frango agridoce com molho extra. E arroz chinês e aqueles pasteizinhos crocantes de entrada — acrescentou ela, retirando-se.
Hermione parou na porta do quarto por alguns instantes, observando o novo edredom sobre a cama. Nunca ninguém lhe dera algo tão precioso. Quando voltou à sala, abraçada a dois travesseiros, falou:
— Obrigada.
Harry levantou os olhos.
— Por quê?
— O edredom... por tudo. Ela vai ser uma garota mimada — era mais fácil fingir que ele fizera aquilo pelo bebê.
— Isso não é nada. Você tem que ver a tiara de diamantes que comprei para ela.
Hermione riu e jogou um travesseiro nele.
Eles se acomodaram no chão e começaram os exercícios, Hermione evitara pensar sobre a hora do parto, porque imaginara que fosse estar sozinha. Agora tudo parecia mais fácil.
— Você não está se concentrando — Harry sussurrou no ouvido dela. — Sei que você quer sempre estar no controle, mas não podemos ser parceiros nisso?
Controle.
Lá estava aquela palavra outra vez.
— Lembra-se do que a instrutora disse? — continuou ele. — O corpo de uma mulher sabe como parir. Seguirei a sua conduta, mas devemos trabalhar juntos para facilitar as coisas.
— Certo.
Hermione não tinha certeza do quanto confiava em si mesma, mas estava absolutamente certa de que confiava em Harry. Quando a campainha tocou, ela sorriu.
— Acho que é nosso jantar — murmurou Harry. Ela arregalou os olhos.
— Atenda logo, estou faminta. Harry riu e foi atender a porta.
— Desculpe-me, devo ter batido em casa errada. Estou procurando por Hermione Granger. Sou irmão dela — anunciou o rapaz elegante assim que Harry abriu a porta.
Oh, Deus!
Se ela imaginasse que seu irmão ia aparecer, teria se mudado de Estado. Como que em câmera lenta, Hermione assistiu Harry se afastar da porta, permitindo a entrada do tenente Lyle Granger.
Lyle não era bobo. Seu olhar dirigiu-se imediatamente para o ventre protuberante da irmã e então para o dedo esquerdo sem aliança. Então virou-se para encarar Harry.
— Quem é você?
— Não que isso seja da sua conta, mas ele é o sheik Harry Potter. E não se atreva a falar com ele desse jeito — respondeu Hermione, furiosa. Harry merecia respeito, muito mais do que o tenente Lyle Granger.
— Falo do jeito que eu quiser.
— Não, não fala — avisou Harry. — Seja cuidadoso com as palavras e com o modo que as pronuncia.
— Você vai se casar com ela?
— Minha relação com Hermione não é da sua conta.
Lyle colocou-se numa postura autoconfiante.
— É da minha conta se ela engravidou sem um marido. Pela última vez, você está casada, Hermione? Ela cruzou os braços sobre o ventre.
— Não.
— Você sabe o que isso vai causar a papai? — explodiu ele. — As pessoas em Washington não gostam de ouvir que o novo general quatro estrelas tem uma filha grávida sem marido. Isso não é correto. Hermione, você sabe que temos de seguir padrões rígidos. Como pôde se meter numa confusão dessa?
— Então ele finalmente conseguiu as quatro estrelas — comentou ela, nem um pouco preocupada com o que o Pentágono pensasse sobre sua decisão de ter um bebê. Além do que, duvidava de que aquilo fosse tão importante para alguém, exceto para Lyle e seu pai.
Lyle praguejou, o tipo de linguagem chula que aprendera nas várias bases navais.
— Cale-se — irrompeu Harry, olhando-o como um tigre protetor de seus filhotes.
Lyle virou-se e sem piscar avançou em Harry.
— Pare! — gritou Hermione. Seu irmão era bem capaz de matar Harry com as próprias mãos.
Tudo aconteceu em câmera lenta.
Lyle estava atacando Harry violentamente, no minuto seguinte, estava deitado no chão, esfregando um ombro deslocado, e com o orgulho ferido.
— Eu lhe avisei para ser cuidadoso — Harry desdenhou. — É uma vergonha que eles não ensinem boas maneiras quando condecoram oficiais. Você não faria uma carreira decente em meu país.
Lyle parecia furioso. Harry piscou para Hermione.
— Sr. Granger, sugiro que se retire, e não apareça mais sem ser convidado — disse Harry. — Chamarei um táxi se você não estiver apto a dirigir.
— Tudo bem, eu mesma lido com ele — murmurou Hermione.
— Não permitirei que ele a aborreça, nem vou tolerar que fale com você de maneira desrespeitosa.
O coração de Hermione disparou com a onda de emoção que a invadiu. Afinal, sempre lidara com a ignorância do irmão e com a insensibilidade do pai, sozinha, e Harry estava sendo seu cavaleiro andante, ordenando que Lyle fosse embora. Ninguém nunca a defendera com tanta força. As duas coisas a preocupavam.
Ela se levantou, ignorando a tentativa de Harry em ajudá-la. Olhou para sua expressão séria, então para o irmão, e suspirou.
— Você o ouviu, Lyle. Saia e não volte mais, a menos que seja convidado.

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Tah acabando...
snif, snif...
só mais um capítulo e o epílogo...
buááááá...

Bjus a tds...

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