I'm lost without you



Capítulo 26: I’m lost without you



Chegaram em Chicago por volta das 8h da manhã. Estavam cansados e sonolentos pelas poucas horas que dormiram. Decidiram que se hospedariam no lugar mais próximo dali e assim fizeram.

Só precisaram andar 1 quarteirão para encontrar um motel (no estilo americano, em que até famílias se hospedam) de nome Chicago’s Star. Era uma construção de 3 andares nem rude nem luxuosa, mas parecia aconchegante.

Draco perguntou na recepção:

-Quanto é a diária?

-U$80 por quarto, mas...

-Quero uma diária para dois quartos. –Draco interrompeu.

-Temos apenas um quarto vago, esse motel é muito requisitado por ser próximo da rodoviária.

-Tudo bem. Ficaremos com o quarto.

-Em nome de quem?

-Sr. E Sra. Petterson. –o loiro respondeu puxando Gina pela cintura pra perto de si.

O recepcionista lançou-lhes um olhar esquisito. Achando estranho que primeiro o loiro pediu dois quartos sendo que é casado, mas resolveu não dizer nada a respeito.

Draco entregou U$80 dólares e a reserva foi feita, então recebeu a chave do quarto 18.

Gina e Draco foram para o quarto. Colocaram as malas em um canto. Gina tirou apenas as sandálias e jogou-se na cama. Draco tirou os sapatos e fez o mesmo:

-Durma no chão, Weasley. –o Malfoy falou arrastando as palavras mais que o normal devido ao sono.

-Não mesmo, só saio daqui à força. –Gina respondeu de olhos fechados.

-Estou cansado, Weasley. Então cale a boca e me deixe em paz. –o loiro disse também de olhos fechados.

Pairou o silêncio no ar e em pouco tempo estavam dormindo pesadamente.

O relógio na parede do quarto marcava 2h quando Draco abriu os olhos. Gina dormia profundamente virada de costas pra ele. O loiro levantou-se e foi tomar um banho. Cerca de 15 minutos mais tarde, saiu enrolado na toalha. A ruiva se mexeu na cama.

-Está acordada, Weasley? –ele perguntou, mas não obteve resposta alguma.

Draco então tirou a toalha e estava vestindo uma cueca, quando ouviu um grito de Gina. Ao olhar pra ruiva, ela estava sentada na cama tapando os olhos com as mãos:

-Malfoy, seu tarado! Pervertido!

-Eu só estava me vestindo. Além disso, eu perguntei se você estava acordada e você não me respondeu. –ele explicou terminando de vestir a cueca e colocando uma calça –Julguei que estivesse dormindo ainda, você tem o sono de uma pedra.

-Eu acabei de acordar, foi de repente. Não te ouvi perguntar nada. O que você faria se acordasse e a 1ª coisa que visse fosse uma mulher nua?

-Eu agradeceria aos céus por minhas preces terem sido ouvidas.

-Malfoy! –ela o repreendeu –Mas também...Olha pra quem eu fui perguntar?

-Pode olhar, Weasley.

-Tem certeza? –ela perguntou insegura?

-Claro.

Gina olhou e ele estava vestindo uma camisa pólo cinza:

-Nunca mais faça isso, Malfoy!

-Como é que eu ia imaginar que acordaria do nada?

-Tem outra toalha no banheiro? –a ruiva perguntou se levantando.

-Tem. A torneira da direita é água quente e a outra é fria. –Draco disse vendo Gina ir pro banheiro e trancar a porta.

“Por que não está chovendo? Ela se lembrou de trancar a porta.” Ele pensou surpreso.

Após uns 20 minutos Gina saiu do banheiro e para surpresa de Draco, ela estava apenas enrolada na toalha:

-Droga! Esqueci de pegar as roupas. –a ruiva reclamou e olhou para Draco –Pare de me despir com os olhos, Malfoy! –acrescentou irritada.

O malfoy não disse nada e desviou os olhos relutante de Gina (do corpo dela) e a ruiva voltou para o banheiro.

‘Santo Merlin! Como é que só por causa disso ela consegue me deixar excitado? Que ódio da Weasley...Ela ta me deixando louco!!! Eu não sei mais o que fazer pra parar de pensar naquela sonsa idiota. Tenho que me manter longe da Weasley ou não me responsabilizo pelos meus atos” pensou passando as mãos pelos cabelos sem parar como um gesto de desespero.

Tiveram um almoço “super saudável” (comeram os bombons recheados de licor que Gina tinha ganhado de Draco e tomaram água de coco do frigobar):

-Esse chocolate é delicioso. –a ruiva disse –Quer desse? É licor de morango.

-Quero. –Draco respondeu.

O loiro estava sentado na cama, Gina levou a caixa de bombons e lhe ofereceu um. Para a surpresa dela, ele pegou o chocolate com a boca (diretamente dos dedos dela). Os dedos de Gina haviam ficado lambuzados de chocolate e ele os lambeu. Gina tremeu involuntariamente:

-A babá tem que dar chocolate na boca da criancinha, é? –perguntou caçoando e Draco fez que sim –Pois vai ficar sem chocolate, como eu. –falou e colocou um bombom inteiro na boca de uma só vez.

O Malfoy sentiu como se alguma força maior o tivesse possuído e o que fez em seguida foi automático e impensado:

-Ah, é? –perguntou e juntou seus lábios aos de Gina.

Puxou-a pra mais perto pela cintura e forçou-a a abrir os lábios com a própria língua.

“O que é que ele ta fazendo?” Gina perguntou-se e logo depois entendeu que ele queria o bombom que estava em sua boca.

Quando ele roubou o chocolate dela, Gina descolou seus lábios dos dele:

-Isso não é justo. –falou se desvencilhando de Draco –Tome esses. –disse jogando alguns pra ele e saindo da cama.

Draco então comeu os bombons que Gina havia jogado e ela os que havia sobrado na caixa.

-Vou pegar uma caixinha de água de coco. Quer uma?

-Quero.

Gina pegou no frigobar e levou pra ele. Draco aproveitou a oportunidade para puxar a Weasley pra cama:

-Fica aqui. –disse e pegou uma das caixinhas.

Beberam em silêncio e, ao terminar, colocaram as caixinhas vazias nos criados-mudos. Ficaram calados por um bom tempo.

Draco agüentou o quanto pôde, mas então a misteriosa força o “possuiu” novamente e ele levantou Gina pela cintura e a fez se sentar em seu colo. A ruiva ficou bem encabulada:

-Pare de brincar comigo, Draco.

-Eu sinto algo por você, Virgínia. –falou antes que se arrependesse.

-Sim, você se sente atraído por mim. Qual é a novidade nisso?

-Não é tão simples assim, eu ano consigo parar de pensar em você.

Gina ficou mais vermelha do que pensou que poderia:

-Lógico, você quer o meu corpo e eu nego.

Draco fitou profundamente os olhos castanhos de Gina, ela estava vermelha e seu rosto tinha uma expressão tristonha. Ele então colocou uma mecha de cabelo ruivo atrás das orelhas dela e beijou-ª De inicio delicadamente, esperando que ela correspondesse e quando isso aconteceu, o beijo tornou-se sôfrego, desesperado.

O loiro sentiu um pouco de líquido quente em seu rosto e depois o beijo ficou salgado:

-Por que está chorando, Gina? –ele perguntou limpando as lágrimas que escorriam pelo rosto dela.

A Weasley não respondeu.

-Fale pra mim. O que é que você sente quando a gente se beija? O seu coração acelera? Você se sente perdida? É como se o seu corpo virasse uma gelatina?

-É. Como você sabe de tudo isso?

-Porque é assim que eu me sinto. –Draco respondeu e viu Gina sorrir antes de beijá-lo.

“Ótimo,Gina. Você definitivamente ficou louca. Droga! O beijo dele é uma droga pior que cocaína. Me tira da realidade e é altamente viciante”’ Pensou, passando seus braços por trás do pescoço dele.

Draco estava adorando poder sentir de perto mais uma vez o perfume do corpo e dos cabelos de Gina. Puxou-a para perto, tinha urgência em manter o corpo dela apertado em seus braços. Não conseguia entender como aquela ruiva conseguia mexer tanto com ele. Travava uma luta interna consigo mesmo.

“Eu odeio gostar tanto de beijá-la, mas odiaria mais se não o estivesse fazendo. Isso é doentio! Como posso querer tanto alguém que odeio?!?”

Gina parou o beijo e lançou para Draco o olhar mais angelical que pôde.

-Me perdoa? –perguntou com um sorriso vacilante.

-Não e antecipando, a história do contrato continua.

-Ah, como você é mau, Draco. –reclamou fazendo-se de indignada e ele sorriu –Será que vou ter que implorar que você me desculpe até o dia da minha morte?

-Deixe-me pensar. –o loiro falou fazendo-se de pensativo –Acho que sim.

Seu chato! –falou saindo do colo de Draco, mas ele não deixou.

-Aonde a ruivinha pensa que vai?

-Deixe-me sair. Fiquei brava, não quero mais falar com você.

-Sem problemas, o seu 2° desejo será atendido. –falou colocando sua boca na dela.

Após mais um beijo ardente, Gina reclamou:

-Golpe baixo. Me deixa em paz! Você não vai mesmo me perdoar por ter te enganado, vai?

Ele suspirou:

-Depende...

-Do quê? –perguntou desconfiada.

-Do que eu vou ganhar com isso... –respondeu sugestivamente.

-Ótimo. –falou e viu Draco sorrir satisfeito –Vai esperar sentado. –ela acrescentou e o sorriso do loiro sumiu como num passe de mágica.

-Você vai arder nas chamas do inferno, Virgínia. É uma enorme maldade o que está fazendo comigo!

Gina riu com vontade antes de responder:

-Se eu vou pro inferno, você nem se fala. Quem costuma fazer as maldades por aqui é você.

Draco fechou a cara momentaneamente e depois colocou a expressão mais inocente que conseguiu em seu rosto.

-Você não confia em mim?

A ruiva controlou-se para não rir novamente:

Falo a verdade ou continuamos sem brigar?

O loiro não deixou sua expressão angelical se abalar.

-Você não fala a sério...O que eu fiz de mal pra você?

-Que cinismo! Agora você passou dos limites da hipocrisia. Quer que eu enumere as coisas vis que fez pra mim?

Ela saiu do colo dele e se levantou da cama com um nível médio de irritação.

-Pense na chance que está perdendo. Você ainda vai se arrepender.

O nível de irritação da Weasley subiu consideravelmente.

“Que ódio!!! Como alguém pode ser tão egocêntrico?!?”

-Não, acho que não vou me arrepender. Por que eu me arrependeria de não fazer parte da lista de mulheres que você já levou pra cama?

-Porque você quer, Virgínia. Não sei porque ainda se dá ao trabalho de negar.

-Quem é você pra dizer o que quero? EU NÃO QUERO!!! –a ruiva respondeu firmemente, apesar de saber que era mentira.

Os dois ficaram calados se encarando, os olhares firmes e decididos tentando achar o menor sinal de fraqueza.

Draco continuava com a idéia “Eu odeio a Weasley, mas a quero a todo custo”. Na sua opinião era apenas mais uma de suas vontades a ser satisfeita, por isso deixou o ódio um pouco de lado para insistir na realização de seu desejo.

“Se eu não fosse um Malfoy e condicionado como um, não sei o que já poderia ter feito com ela...Eu fico 24 horas perto da Weasley, é tentação demais!” era o que pensara por várias vezes.

Gina ficava vermelha e envergonhada só de pensar se Draco lesse alguns de seus pensamentos sobre ele. Há pouco tempo, percebera que queria Draco. E como o queria... O que Gina não se permitia fazer com o loiro a atormentava em sonhos cada vez mais picantes. Sonhos esses que ela morria de vergonha ao constatar que queria que fossem reais.

Cada segundo era pra ela um teste de autocontrole e como todo ser humano normal, Gina falhava de vez em quando e ocasionalmente custava-lhe mais retomar o controle da situação.

Mas se Gina queria tanto Draco, por que não ceder de uma vez? Bem, a ruiva não sabia o que sentia por ele e não queria se precipitar para não se arrepender posteriormente.

“Ele só quer me provar e depois voltará a me tratar como lixo. Eu quero transar com o Draco, mas e se eu me apaixonar por ele depois? Só vou sofrer, não posso correr esse risco.” Ela pensava freqüentemente.

Gina quebrou o silêncio:

-Hum...Draco. V-você sente algo acontecendo entre nós?

Ele mostrou-se surpreso:

-Algo?

-É, algo...Apenas algo.

Draco coçou a cabeça, pensativo:

-Bem,é...sinto algo. Acho que temos uma química muito forte.

Isso era tudo o que Gina precisava ouvir para chegar a uma conclusão. Se até Draco admitia existir algo entre eles, então era porque a situação era crítica e tinha atingido o seu nível máximo de periculosidade.

Gina decidiu afastar o perigo e a tentação de si, continuaria a busca pelo elixir sozinha. Iria embora na calada da noite, enquanto Draco estivesse dormindo:

-Por que pergunta isso?

A ruiva suspirou e sentou-se na beirada da cama:

-Nossa relação é confusa, não acha? Numa hora estamos despejando ofensas um em cima do outro e em outro estamos...

-Aos beijos. –Draco completou –É realmente coisa de maluco...Mas gostaria de voltar a 2ª parte da esquisitice?

Gina fez que não com o dedo indicador:

-Está muito beijoqueiro hoje, Sr. Draco.

-Devo estar doente, a minha boca está implorando pela sua em vez de xingar. Parece uma urgência instintiva, nunca me senti tão esquisito.

Gina olhou pela janela.

“Ele não pode ter lido o meu pensamento, estaria furioso se soubesse o que estou planejando. Mas já que vou embora, não tem nada demais aproveitar enquanto posso.”

A ruiva suspirou e sentou-se ao lado dele na cama, com as costas apoiadas na cabeceira da cama:

-Devo dizer que angariou a minha simpatia com o seu comentário, Sr. Malfoy. –falou se fazendo de enfermeira e checando a temperatura dele –Recomendo uma overdose de medicamentos.

-Demorou, vou cumpri direitinho essa receita, enfermeira Weasley. –falou roçando seus lábios nos de Gina.

-Quando é que vai deixar de tomar ¼ dos comprimidos em vez de um?

-O quê? –o loiro perguntou confuso.

-Quando é que vai parar de fingir que estar me beijando e me beijar de verdade, Draco? –Gina perguntou se fazendo de indignada.

-A enfermeira manda e o paciente obedece.

Draco enlaçou-a bem apertado e iniciou um beijo ávido. Nenhum dos dois saberia dizer quanto tempo o beijo durou, as únicas coisas que sabiam era que era bom (muito bom!) e queriam continuar assim. Gina havia se encostado na cabeceira para ter apoio e assim evitar que Draco a deitasse na cama, mas mesmo assim ele conseguiu. O loiro já tentava tirar a blusa dela, quando foi parado:

-Olhe a mão boba, Draco. Não te dei essa liberdade. –a Weasley falou saindo de debaixo dele.

O Malfoy sentou-se novamente na cama, dessa vez mortalmente sério:

-Ok. Deus venceu! Será que ele não já me torturou o suficiente? –Draco falou em voz alta.

-Tadinho do Draquinho, está todo enfezadinho. –Gina o provocou.

-Me deixa em paz, Weasley. A culpa é sua!

Ela deu de ombros:

-Não tenho culpa se você não quer respeitar as regras do jogo.

-Regras? Servem apenas para serem burladas de um modo ou de outro.

-Esse é o seu problema. Você nunca aprendeu o que é seguir regras. Essa é a diferença básica entre nós dois, eu faço o que é certo e você, o que é mais fácil.

-O que o fato de eu querer... –ele começou, mas Gina o interrompeu.

-Tudo. Eu tenho uma regra e você não entende o que isso quer dizer, apenas fica tentado quebrá-la incessantemente. Não é assim que funciona comigo. Se você quer me levar pra cama, terá que se adaptar as regras...

Dessa vez foi Draco que a interrompeu:

-E quais são as regras?

-Não adianta que eu diga, nunca passará por elas.

-Quais são? –ele insistiu.

“Poxa vida! Ele quer tanto assim?!?” pensou e respirou pesadamente antes de responder.

-Está bem. Você sabe que eu sou virgem e não iria pra cama com qualquer um...

-Está me incluindo nesse “Qualquer um”?!? –perguntou totalmente indignado com as palavras de Gina.

-Não é isso. O que eu quero dizer... –corou e deu pausa –É que é especial pra mim, não quero que seja uma ação movida apenas por atração e...

-E o quê?

-Tem que ser alguém que goste de mim. –disse e suspirou –Alguém que goste de mim e não apenas do meu corpo. Alguém que não vá me tratar como um lixo depois de me possuir por inteira, alguém que não me faça sofrer e sinto muito Draco Malfoy, mas você não preenche nenhum dos requisitos.

Draco ficou paralisado. Aquela chuva de palavras o havia pego de surpresa. Fora como um tapa na cara misturado com pedras de gelo no estômago. O Malfoy abria e fechava a boca tentando responder à altura, mas não conseguia nem balbuciar.

Gina percebendo o quanto tinha desconcertado, paralisado, embaraçado, e “quebrado” o loiro moral e psicologicamente de todas as maneiras, resolveu explicar-se:

-Me desculpe, Draco. Eu acho que fui dura demais, mas você insistiu em saber...

Ele recobrou a fala e a interrompeu secamente:

-Não fale mais nada, Weasley! Acha que ainda não me humilhou o bastante?

-Eu não te humilhei! –Gina se defendeu.

-E o que significa dizer que não vai pra cama comigo nem amarrada?!?

-Eu não disse isso!!!

-Não com essas palavras, mas foi isso que quis dizer. Eu sei quando uma mulher quer dar um fora em um homem.

-Eu não quero te dar um fora! –exclamou automaticamente, sem nem pensar –Apenas quero que entenda que eu não sou uma qualquer e você não pode me tratar como se fosse.

-EU SEI QUE VOCÊ NÃO É UMA QUALQUER! –Draco gritou e Gina tentou interromper, mas Draco continuou falando –Sei que é diferente de todas as mulheres que já conheci. Você disse que não quer me dar um fora. Então o que você quer? –Gina novamente tentou falar, mas sem sucesso –EU NÃO TE ENTENDO!!! COMO É QUE...

-EU NÃO QUERO SOFRER!!!!! –Ela gritou o mais alto que pôde e então Draco parou para escutá-la –Você mesmo disse que não está apaixonado, não quero correr o risco de me apaixonar por você se nunca irá me corresponder. –falou e virou-se.

Ela ia começar a andar, quando Draco a segurou pelo braço:

-Espere, Weasley...

-Não, Malfoy! Nada do que você disser me deixará mais feliz. –o cortou, soltando-se e indo até o banheiro.

Gina fechou a porta na cara de Draco. Ele tentou abrir, mas ela havia trancado. Ele então esmurrou a porta:

-Droga! Abra essa porta, Weasley!

-NÃO!!!!! –Gina gritou categoricamente do outro lado.

-CARALHO! ABRE LOGO A PORRA DESSA PORTA, WEASLEY!!! EU QUERO FALAR COM VOCÊ!

-Você pode falar daí. Eu vou ouvir, há apenas uma porta entre nós!

-MAS EU QUERO CONVERSAR OLHANDO NOS SEUS OLHOS!

Gina não respondeu e sentou-se no chão gelado do banheiro, com as costas contra a porta:

-Ótimo, Weasley! Você não pode ficar aí dentro pra sempre e quando sair, vai me explicar umas coisas, quer queira quer não. –ela ouviu o Malfoy dizer com a voz letalmente calma.

Lágrimas começaram a querer rolar pelo seu rosto, mas ela secou os olhos rapidamente.

“Eu não vou chorar! Não posso me debulhar em lágrimas ‘só’ porque estou sendo caçada por comensais, porque Voldemort me quer morta, tenho que fugir com o Malfoy que não pára de me assediar, estou confusa sobre meus sentimentos, não posso contar nada à minha família e meus amigos e ter a responsabilidade de não deixar o elixir cair em mãos erradas. Eu sou uma Weasley e sou forte, vou superar esses problemas. Irei vencer!” pensou tentando impor segurança em si mesma.

Ficou horas tentando relaxar da tensão que se instalara nela. Quando resolveu sair do banheiro, já era 9h da noite. Levantou-se e girou a chave e depois a maçaneta.

“Calma, Gina. Apenas não deixe transparecer o seu plano de continuar a busca sozinha.” Foi seu último pensamento antes de abrir a porta.

Draco estava sentado na cama numa posição confortável (costas contra a cabeceira e pernas esticadas) e estava assistindo TV. Ele olhou imediatamente para Gina quando ela saiu do banheiro:

-Ora, ora, ora. Até que enfim o coelho resolveu sair da toca. Sente-se. –falou batendo a mão na cama –Temos assuntos a tratar.

-O que eu tenho a ver com um coelho? –ela perguntou no tom mais natural possível, com a intenção de mudar de assunto.

-Além do fato de que estava na “toca” e que a sua casa literalmente se chama assim? Hum..Vejamos, sua pele é branca e macia e o seu cabelo tem uma cor parecida com cenoura. Ah, também tem o fato de ter muitos irmãos, você sabe como os coelhos procriam em grande...

-Ta, ta. –o interrompeu –Já entendi a sua comparação.

-Sem ofensas. –ele falou dando de ombros –Vamos colocar algumas coisas em pratos limpos, sente aqui de uma vez.

-Pratos? Estou morrendo de fome, Draco. –disse novamente tentando fugir do assunto –O que comemos não pode ser chamado de almoço, temos que jantar. Onde vamos?

Ele percebeu o intento de fuga de Gina:

-Não adianta fugir, Weasley. Então pare de...

-Estou realmente com fome, Draco. Você não está?

-Sim, mas temos que conversar. Não tenho culpa que tenha ficado tanto tempo trancada no banheiro.

-A conversa pode esperar, mas o meu estômago não! Vamos logo, por favor! –ela viu ele abrir a boca para contradizê-la –Na volta conversamos, está bem assim?

Draco não fez cara de satisfeito, mas ao ouvir seu próprio estômago roncar, teve que ceder:

-Ta bom, Weasley. Você venceu, também estou morto de fome.

Gina sorriu e foi colocar seu coturno preto por debaixo da calça “de exército” e da blusa preta de manga comprida.

Draco calçou os sapatos, apanhou um sobretudo e socou em um dos bolsos a carteira com todas as “verdinhas” (ele não confiava nos empregados de nenhum lugar). Olhou pra Gina que agora carregava uma bolsa esportiva.

-Vai passar frio. –ele disse simplesmente, enquanto desligava a TV.

A ruiva então foi até sua mala e pegou um sobretudo preto muito parecido com o de Draco.

-O seu senso de criatividade é realmente incrível, Weasley. –ele murmurou irônico e com um sorriso.

Gina deu de ombros sorrindo levemente:

-Podemos ir?

-Claro. –ele respondeu e os dois saíram do quarto e do motel.

Do lado de fora estava uma noite fria e com uma ventania igualmente fria. Havia um único táxi e no momento em que Draco ia na direção dele, o carro arrancou:

-Mas que merda! –ele praguejou.

Gina suspirou e então sugeriu calmamente:

-Vamos à pé e podemos comer no primeiro restaurante que encontrarmos.

-Desde que passe pelo meu conceito de lugar aceitável. –Draco concordou e os dois começaram a andar.

A ruiva estava perdida em seus próprios pensamentos.

“Não posso desistir, tenho que ir em frente e me separar do Malfoy. Continuar com ele só me traria problemas.”

[N/A: A música a seguir é o título do capítulo e é do Blink-182. Tem no último CD que eles lançaram. Eu adoro essa música, adoro o Blink, eles não podiam ter acabado....BUÁ!!!! Mas voltando... seria legal ouvir a música enquanto lê o capítulo. Se não tiverem, baixem pela net.]



I swear that I can go on forever again…

(Eu prometi que eu posso continuar sempre de novo…)

Please let me know that my one bad day will end

(Por favor me deixe saber que meu único dia ruim terminará)



Por que é tão difícil pensar sobre essa minha decisão? De alguma forma me sinto tão mal. Que dia horrível! Não vejo a hora de terminar.” Ela pensou suspirando pesadamente.

-O que foi, Weasley? –Draco perguntou ao ouvir o suspiro dela.

-Nada, estou apenas sentindo meu rosto congelar.

Draco olhou para o rosto dela que estava vermelho no nariz e nas bochechas, depois desviou os olhos para o caminho que seguia.



I will go down as your love, your friend

(Eu serei como seu amor, seu amigo)

Give me your lips and with one Kiss we begin

(Dê-me seus lábios e com um beijo nós começamos)



“às vezes parecemos amigos, mas eu quero mais que isso. Sei que poderíamos ser ótimos amantes. Um único beijo dela basta para me incendiar inteiro.” Draco pensou colocando as mãos nos bolsos.

Andaram por uns 20 minutos e então Gina viu uma pizzaria do outro lado da rua:

-Olhe, Draco! Sei que não é exatamente um restaurante, mas o meu estômago quer algo comestível desesperadamente.

Ele acenou com a cabeça, concordando. Esperaram o semáforo ficar vermelho para os veículos e então atravessaram.

Rapidamente entraram e arranjaram uma mesa num canto semi-iluminado. O olhar dos dois se cruzou e sustentaram firme por algum tempo, até que Gina desviou.

“Ele não deve ter medo que eu o deixe, ou tem? Por que temo que eu possa ficar pior sozinha do que mal acompanhada.”



Are you afraid of being alone?

(Você está com medo de começar sozinha?)

Cause I am, I’m lost without you...

(Porque eu estou, estou perdido sem você...)



Eles pediram uma pizza portuguesa. Estavam em silêncio e de repente Draco colocou uma de suas mãos por cima da de Gina que estava sobre a mesa. Ela ficou vermelha e olhou surpresa pra ele. O loiro sorriu, Gina ia puxar a mão, mas ao olhar para os orbes azuis acinzentados dele, acabou por se derreter toda e perguntou apenas:

-O que pretende com isso, Draco?

-Esquentar as nossas mãos. Viu como deu certo? Estenda a outra mão.

Gina ao sentir que a sua mão estava quente e que a dele outrora fria também havia esquentado, resolveu estender a outra mão. O Malfoy cobriu-a com sua outra mão e comentou:

-Eu odeio o fato de ficar com as mãos geladas quando está frio. Acho ótimo ter achado um jeito de esquentá-las, eu estaria perdido sem você.

Gina sentiu o rosto pegar fogo e desviou o olhar.

-Está com medo da conversa séria que eu disse que precisamos ter? Você está com medo de que possa terminar essa noite, não é? Medo de terminarmos brigados ou em uma “comemoração” particular.



Are you afraid of living tonight?

(Você está com medo que acabe essa noite?)

Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você...)



Ela confirmou constrangida.



I’ll leave my room open till sunrise, for you

(Eu deixarei meu quarto aberto até o sol nascer, por você)



A pizza ficou pronta e junto com ela veio uma garrafa de 2 litros de coca-cola [N/A: Parece até que estou ganhando pra promover a coca-cola ou que sou viciada nela, mas por incrível que pareça nenhuma das anteriores é verdadeira.] Os dois se serviram e não falaram nada enquanto comiam. Draco terminou sua parte primeiro que Gina (eles dividiram em quatro pedaços para cada um) e esperou Gina tomar o último gole da coca do copo dela, para falar:

-Chegou a hora de começar a falar. Por que se trancou no banheiro?

Gina encarou Draco e percebeu que ele a olhava calmamente.



I’ll keep my eyes patiently focused on you

(Eu manterei pacientemente meus olhos focados em você)



-Com licença, vou ao banheiro. –Gina disse se levantando e pegando a bolsa.

A Weasley entrou no banheiro, mirou sua imagem cansada no espelho e saiu. Foi até a porta de entrada e olhou para a mesa em que estivera, mas não tinha uma visão desimpedida. Respirou fundo e saiu do estabelecimento. Olhou em volta e não havia nenhum táxi. Gina amaldiçoou todos os taxistas, por não estarem por perto quando mais se precisava. Saiu correndo para a direção de onde viera, quem sabe tivesse tempo de chegar ao motel, pegar suas coisas e partir antes que Draco chegasse. Mas após 5 minutos estava exausta demais para continuar correndo.

Ela começou a andar o mais rápido que pôde. Ouviu passos. Seriam os seus próprios? Parou por alguns instantes e virou-se. Era um lugar ermo e não viu ninguém, apenas uma montanha de caixotes e uns postes de iluminação fraca.



Where are you now? I can hear footsteps…I’m dreaming…

(Onde você está agora? Eu posso ouvir passos...Eu estou sonhando...)

And if you will, keep me from waking to believe this

(E se você for, mantenha-me de vigília pra crer nisso)



“Não acredito que estou ouvindo coisas! Procurando rastros do Malfoy? Se eu quisesse estar com ele, eu não estaria aqui.” Pensou virando-se e continuando a andar.



Are you afraid of being alone?

(Você está com medo de começar sozinha?)

Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você...)

Are you afraid of living tonight?

Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você…)



“Será que estou com medo de começar sozinha?”



Are you afraid of being alone?

(Você está com medo de começar sozinha?)

Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você...)

Are you afraid of living tonight?

Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você…)



“Será que o Malfoy está certo? Eu estou apenas com medo de como possa acabar?”



Are you afraid of being alone?

(Você está com medo de começar sozinha?)

Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você...)



De repente Gina sentiu mãos em seus braços, a puxando para um beco escuro. Ela pensou que era Draco, mas ao se virar, percebeu que eram dois desconhecidos encapuzados.

-Hey, vocês dois! Me soltem!!! –ela gritou tentando se soltar.

Gina esperneou tanto que os caras não conseguiram levá-la até o beco, então a encostaram na parede de um armazém abandonado. Um deles segurou seus braços por trás e o outro segurava um revólver apontado pra ela:

-Quietinha, eu vou pegar a sua bolsa.

Ele tirou a bolsa de Gina.

“Não! Dentro dessa bolsa tem a minha varinha e o mapa. Ele não pode pegar!” a ruiva pensou esperneando de todos os jeitos possíveis.

-ME SOLTE! ALGUÉM ME AJUDE!!! ESSES CARAS ESTÃO ME ROUBANDO!!! –ela gritou.

-CADÊ OS CARTÕES, CHEQUES E DINHEIRO? –o cara perguntou depois de fuçar a bolsa dela.

-Não tenho nada disso! Agora que já sabem, me deixem ir. –ela pediu tentando não demonstrar medo.

-A gente num vai embora sem nada não, né? –o cara que segurava Gina perguntou.

-Claro que não. –disse o outro passando a mão pelo rosto de Gina –Essa minazinha dá um bom filé mignon.

Se antes Gina estava se debatendo, não se comparava ao que estava fazendo pra se soltar agora:

-AAAH! SOCORRO! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! –ela gritou ao ver o cara a sua frente abrindo o zíper da calça.

O cara parou e encostou o revólver na têmpora dela:

-Gritar só vai gastar a sua voz e a minha paciência. Esse revolver é de verdade. Então cale a boca ou então...

Gina nunca ouviu o que seria o então, pois o cara foi impedido de terminar de falar. Gina ouviu uma voz, viu uma luminosidade verde e o cara desabou morto no chão. Então Gina viu Draco com a varinha empunhada.

Ela ia sorrir aliviada, quando sentiu algo em sua garganta e uma voz próxima ao seu ouvido:

-Você aí, louro! Ou larga essa arma, esse graveto esquisito, ou eu corto a garganta da minazinha. –ele disse –Vai logo aí, ô alemão!

Draco ergueu os braços como se estivesse se rendendo, mas disse:

-Accio punhal. –e o punhal voou pra mão dele.

O cara ficou assustado. Sacou uma arma, jogou Gina no chão e atirou contra Draco. O assaltante estava tão nervoso que de cinco tiros, acertou dois. Depois deixou a arma cair no chão e saiu correndo.

Draco ficou em pé com cara de espanto por alguns segundos e então desabou no chão. Gina levantou-se e foi correndo até ele:

-DRACO! –GRITOU SE AJOELHANDO AO LADO DELE –Draco por favor, não morra!!!

Ele abriu os olhos e fez uma careta:

-Isso tá doendo um bocado. –disse com a voz fraca.

Gina sorriu com alívio e exclamou:

-Que bom que está vivo!

Ele tossiu um pouco antes de falar:

-Não...por muito…tempo. Sei…que vou…morrer.

A ruiva olhou mais atentamente pra ele e reparou que o sobretudo estava ficando molhado em dois pontos. Draco havia sido atingido entre o peito e o ombro do lado esquerdo e na altura das costelas do lado direito. Sangue não parava de escorrer dos dois ferimentos e o loiro estava mais pálido que o normal. Gina ficou desesperada.

-NÃO! NÃO, DRACO! Você não pode morrer!!! Não diga isso, eu sei que vai ficar vivo. –falou tentando vencer a insegurança e o vazio que se instalavam em seu peito.

O loiro deu um fraco sorriso com dificuldade e perguntou:

-Está com medo que acabe essa noite?



Are you afraid of living tonight?

(Você está com medo de acabar essa noite?)



-Não, Draco! Você vai viver! Você tem que viver!!! ALGUÉM!!! ALGUÉM ME AJUDE!!!!! –ela gritou com tudo que podia, mas não havia ninguém por perto.

-Não adianta, Virgínia. –ele falou e ela ficou com os olhos marejados de lágrimas –Gosta tanto assim de mim?

Gina esfregou os olhos para conter as lágrimas e pegou uma das mãos de Draco. Estavam frias como o gelo, mas dessa vez o contato de sua pele com a dele não pôde esquentar a mão dele. Draco respirou fundo, tossiu mais um pouco e fez um esforço pra falar.

-Você me faz...ficar perdido, mas...eu fico mais perdido sem você. Já que vou morrer...

-Não fale assim, por favor.

-É inevitável...Tenho que te dizer antes...Eu gosto de você...Virgínia.

As lágrimas rolaram pelo rosto dela:

-Eu sei disso, apesar das nossas brigas, você fez algumas coisas que só um amigo que se importa faria.

-Não...falo de paixão...acho que estou...apaixonado por você... –Gina chorou mais ainda ao ver o crescente esforço que ele fazia pra falar, mas não pôde deixar de sorrir ao ouvir o que ele tinha acabado de dizer –O que...acha disso?”



Cause I am, I’m lost without you…

(Porque eu estou, estou perdido sem você…)



-Acho que eu também…estou perdida sem você. –ela disse beijando a mão dele que estava na sua.

Ele tentou sorrir, mas o que fez foi uma careta de dor, enquanto arfava tentando respirar:

-Eu...te perdôo…Gina. E você…me perdoa…por ser tão…egoísta?

-Draco, não fale assim. Não é o fim.



I’m lost without you...

(Eu estou perdido sem você…)



-É…importante…me…perdoa?

Ao ver Draco tão pálido e fraco daquele jeito, Gina não pôde deixar de responder:

-Claro que perdôo. –ela disse, começando a ouvir um barulho de sirene ao longe.

“Ótimo, tudo o que eu precisava. A polícia não podia escolher uma hora mais oportuna pra me acusar de assassinato?” ela pensou indignada.

-Beijo…o último… -Draco pediu num fiapo de voz.

Gina encostou seus lábios aos frios de Draco, ternamente, por alguns instantes. Quando se desinclinou de sobre ele, viu-o mexer a boca num sussurro mudo:

-Adeus… -e fechou os olhos.

-NÃO!!! –gritou para a noite sem ouvir o barulho crescente da sirene –NÃO, DEUS!!!

“Não vou deixá-lo morrer!” Gina pensou mias determinada que nunca “Eu devo isso à ele!”

Secou os olhos, soltou a mão dele e tentou manter os nervos sob controle. Então colocou seu dedo indicador e o médio numa parte específica do pescoço dele para sentir a pulsação, mas não havia nenhuma. Colocou o rosto próximo ao nariz dele e percebeu que ele não respirava. O que Hermione havia ensinado mesmo sobre primeiros socorros trouxas? Era hora de tirar urgentemente as informações da gaveta e aplicá-las.

“pense!!!” ela ordenou a si mesma e então milagrosamente flashes nítidos vieram em sua mente e lembrou-se do que fazer.

Mais do que depressa ela inclinou a cabeça de Draco para trás e a boca dele ficou entreaberta. Então Gina tapou o nariz dele com uma mão e a boca dele com a sua própria depois de tomar fôlego. Soprou nem muito rápido, nem muito devagar. Tomou fôlego novamente e soprou.

Depois partiu para a massagem cardíaca, sabia que se ele ficasse com o coração sem bater por cerca de 8 minutos, não teria mais volta. Ela colocou uma mão em cima da outra sobre centro do peito dele, mas mais para o lado esquerdo. Pressionou fortemente por 5 vezes com paradas de um segundo entre cada pressão.

Agora Gina conseguiu sentir uma fraca pulsação, o que significava que o coração estava batendo. Ela tornou a fazer respiração boca-a-boca e parou um pouco para sentir a pulsação, novamente a pulsação era nula.

“Droga, eu não sou uma profissional! A vida dele está nas minhas mãos, não posso deixá-lo morrer. Eu nunca me perdoaria. Se ao menos a Mione estivesse aqui...Ele já estaria fora de perigo...Tenho de mantê-lo vivo” pensou retornando à respiração boca-a-boca e a massagem cardíaca.



I’m lost without you…

(Eu estou perdido sem você…)



N/A: Comentem! O q acharam? Q o Draco vai morrer? O q acham q acontece?

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