Grifinória x Sonserina




Capítulo 10: Grifinória X Sonserina

No outro dia, salão comunal.

Harry estava sentado em uma poltrona e olhava pensativamente o céu pela janela.
“O que ele quis dizer com O poder está em você, Harry. O mal deve ser transformado e não tratado com o medo e a ignorância.”
Mandy chegou tirando-o de seus pensamentos:
-O que Dumbledore disse? Você está preocupado, dá para ver nos seus olhos. –disse ela acariciando os cabelos dele.
-Não é nada, é impressão sua. Estou ótimo! –ele disse forçando um sorriso.
-A mim você não engana, eu te conheço e está sim preocupado. Por que não me conta? Não confia mais em mim? –perguntou ela encarando-o com uma expressão triste.
-Não é isso, é claro que eu confio em você. É que é tão difícil para mim. Pela primeira vez na vida eu sinto que estou completo por ter você e meus amigos ao meu lado, mas tenho medo de perder toda essa felicidade.
-Por quê?
-Dumbledore é de mesma opinião que a Mione, ele acha que aquela conversa realmente aconteceu. Eu novamente entrei nos pensamentos de Voldemort, só que dessa vez eu não estava dormindo, estava numa espécie de transe. Ele disse que eu cruzando ou não o caminho dele me mataria. Deve estar planejando algo realmente grande.
-Até aí eu não entendi porque você tem medo de perder a sua felicidade se ela sou eu e os seus amigos.
-Você ainda não entendeu? É que...Talvez seria melhor nós terminarmos o nosso namoro e eu me afastar de vocês.
-Por que Harry?!?!? Nós sempre te apoiamos e não vamos nos afastar de você. E porque você quer terminar comigo? O seu amor acabou? –falou baixando a cabeça com os olhos marejados de lágrimas ao dizer as últimas palavras.
-Mandy olha para mim. –Harry pediu e devagar ela levantou a cabeça. –Eu te amo, mas pode ser perigoso para você, o Rony, a Mione, a Gina e até mesmo o Draco se manterem perto de mim. Entenda, é para o seu próprio bem.
-Você mesmo está acabando com a sua felicidade além de arrastar a minha junto para um abismo. –disse ela secando os olhos. –Harry, você é tudo para mim.
-É o único jeito de se manterem seguros, eu não quero que nenhum de vocês morra por minha culpa. Até mesmo o Draco sendo meu inimigo eu não desejo a ele a morte, ah...Talvez sim, não seriamente. Mas para ele uma pena de prisão perpétua em Azcaban já está de bom tamanho.
-Não tem graça, Harry. –Mandy o repreendeu. –Eu quero sempre estar ao seu lado. Eu não posso te deixar e ainda mais quando que você mais precisa. Veja como você está deprê. Eu daria a minha vida por você se fosse preciso.
-É justamente isso que eu não quero. Não morra por mim, viva por mim.
-O que você quiser, mas não termina comigo, Harry. Se gosta de mim não despedace o meu coração.
-Mas você sabe que te amo...
-Não tem, mas nenhum. –disse ela perfurando Harry com seu olhar.
-Você ganhou, não sei se conseguiria me acostumar longe de você. –disse ele depois de um tempo e dando um longo beijo em Mandy que sorriu.
-Assim está melhor, conte comigo sempre Harry.

6h da noite, treino de Quadribol.

-A nossa tática amanhã vai ser marcação cerrada em cima do time da Sonserina. Mione marca a Mila Bulstrode, Gina a Pansy Parkinson, Mandy o Blás Zabini, o Rony não marca ninguém por ser o goleiro. Colin e Simas dêem um jeito em Crabbe e Goyle. Enquanto eu procuro o pomo e fico de olho no Draco Malfoy. Vamos treinar!
Todos estavam se esforçando e se mostravam entusiasmados. Harry não teve críticas a fazer ao time:
-Foi ótimo o desempenho de vocês. Se jogarmos assim amanhã, o jogo está ganho. Vestiário!
Harry e Rony foram os que mais demoraram a tomar banho, quando todos, exceto eles, tinham saído eles cantavam em altos brados:
-“Hey, hey baby. Hu, ah. I want know if you’ll be my girl.” É isso aí Harry. Vamos cantar! “Crawling in my skin...”
-“Consuming all I fell…”
-“Fear is how I fall…”
-“Confusing what is real.” Eu adoro Link Park, Rony.
-É, eu também. Você me influenciou com as músicas trouxas. “I can’t faint, the way I did before...”
-“Don’t turn you back on me, I won’t be ignored.”

Harry e Rony a caminho do castelo. Ainda cantando (assassinando) as músicas.

-Harry, você já ouviu “Pocotó, Pocotó, Pocotó, Pocotó, minha egüinha Pocotó?”.
-Sim, ela me faz lembrar da tia Petúnia que tem cara de cavalo. Sabe qual me faz lembrar do Snape?
Rony deu de ombros:
-Não faço idéia.
- “Vai lacraia, vai lacraia...”
Quando Rony terminou de rir:
-Eu não sabia que o Snape e a Turner se davam tão bem. Bem até demais eu diria...
-Como assim?
-Eu vi os dois andando de mãos dadas e tomando sorvete juntos e o que é surpreendente, ele sorria e tinha um olhar meio embasbacado. Eu nunca vi o Snape com aquela cara, eu sequer o vi sorrir alguma vez na vida. Eu achei estranhíssimo. Foi lá em Hogsmeade.
-Eu não achei.
-Como não?
Harry contou sobre a cena da penseira.
-Não me diga. Quem diria, hein? O Snape já teve um relacionamento amoroso.
-Pois é.
-Mas por que será que ela o deixou?
-Eu acho que era por ele ser um Death Eather.
-É mesmo. Mas eu acho que eles voltaram. –disse Rony abrindo as portas de entrada.
Eles andavam despreocupadamente pelo saguão de entrada, quando ouviram vozes que não vinham do salão principal:
-De quem são essas vozes? –perguntou Rony.
-Vem daquele corredor. Vamos lá! –disse Harry.
-Mas aquele é o corredor que leva às masmorras. Se o Snape nos pega a essa hora por lá...Adeus pontos da Grifinória e detenção na certa.
Com relutância Rony seguiu Harry até uma porta que estava entreaberta:
-Alice, todos esses anos sem saber onde você estava foram horríveis para mim. Agora é como se você fosse o sol e voltasse a iluminar a minha vida. –disse Snape que estava abraçando Alice.
-Você mudou de verdade, como está romântico Severo.
-Isso não é nada. –disse ele pegando sua varinha. –Orchideous! –pronunciou ele e saiu um ramo de flores da ponta da varinha. –Flores para uma flor. –ele continuou entregando as flores a ela.
Rony não agüentou aquela cena e caiu no chão gargalhando silenciosamente.
-Vamos. –sussurrou Harry a Rony o puxando. –Para quem não queria que Snape não nos visse você está agindo muito vistosamente.
Quando novamente estavam no saguão de entrada, Rony ainda não tinha se recuperado do seu acesso de risadas e agora estava começando a ficar positivamente sem ar:
-Eu...Não...Acredito no...Que eu...Vi! –ele ofegou com esforço.
-Rony, pare de rir. –Harry o repreendeu. –Eu sei que é difícil imaginar o Snape amando, mas controle-se ou vão achar que você está louco.
-Difícil não, é quase impossível. –disse Rony depois que parou de rir (o que demorou ainda um bom tempo). –E não sou eu quem está ficando louco, é a Turner. Como ela pode gostar do Snape. Eu acho que os óculos fundo de garrafa da morcega velha da Trelawney calhariam muito bem para ela. Talvez assim ela enxergasse quem é realmente o Snape.
Harry balançou a cabeça negativamente:
-O amor não tem regras de escolha, não faz distinções. –disse Harry sabiamente. –Veja só o exemplo da Gina, ela está namorando o Malfoy e nós não temos a mínima idéia do que ela possa ter visto nele.
-Eu odeio lembrar disso, mas você está certo Harry. Faz sentido o que você está me dizendo.

No Salão Principal, jantar.

-Onde vocês estavam até agora? –perguntou Hermione a Rony e Harry.
-Estávamos trocando umas idéias. Fazia tempo que não batíamos um papo de homem pra homem. –explica Harry.
-Ou fofocando? –perguntou Mandy.
-Garotas é que fofocam, nós trocamos idéias. –disse Rony a Mandy.
-É justamente o contrário. –disse Gina entrando na conversa.
-Vamos parar com essa discussão. –disse Hermione colocando ordem entre eles.
-Tá bom, mas que fique claro que eu tenho razão. –disse Rony.
-Rony! –exclamaram Mione, Gina e Mandy.

Salão Principal, dia seguinte, café da manhã.

-Comam, vocês precisam estar fortes para o jogo. –disse Harry para o time mesmo sem estar comendo.
-Você também tem que comer, Harry. –disse Mandy preocupada com ele.
-Eu não estou com fome, meu estômago está revirando.
-Vamos fazer um trato. Todos comeremos um pouco e pronto. –disse Hermione.
Todos assentiram com um gesto afirmativo.
-Gina, não sei se é a hora certa para te contar...Mas eu mandei uma coruja para a mamãe contando sobre você estar com aquele idiota do Malfoy.
-Você não pode ter feito isso! –Gina reclamou.
Mas ele tinha feito. Píchi chegou à mesa da Grifinória com um berrador.
-Rony, olhe só isso! É um berrador! E a culpa é sua!!!
-O que vai ser? Você abre ou eu abro! –Rony disse.
Gina estendeu suas mãos trêmulas para o berrador e o abriu.

Do outro lado do salão Draco tomava o seu café quando recebeu uma coruja. Pegou uma das cartas e enfiou-a no bolso esquerdo. Olhou para a outra:
-Oh, não! –ele exclamou –Não pode ser...Um berrador!
Mas era.
Goyle disse:
-Draco, se eu fosse você eu abria.
-É melhor do que a carta explodir e pegar fogo. Experiência própria. –Crabbe falou.
-Ainda tenho sérias dúvidas sobre isso. –Draco falou.
Então ele deu um olhar rápido pelo salão e abriu. Mas não foi a voz de seu pai 100 vezes ampliada que encheu primeiro o salão, era a voz fina e estridente da Senhora Weasley 100 vezes ampliada:
“Gina Weasley...”
“Draco Malfoy...” –agora era a voz grave e retumbante de seu pai.
A sorte dos berradores de Gina e Draco serem abertos ao mesmo tempo era que só dava para entender partes da gritaria:
“...envergonhou a família...Como pôde?”
“...perdeu a razão...Aquela família deplorável...”
“...justo com aquele Filhote de Death Eather...Eu já te disse...”
“...pobres...Adoradores de sangue-ruins...”
“...não prestam...Adoradores das Trevas...”
“...um Malfoy não faz isso...Esqueça essa história...”
“1 milhão de vezes...Acabe com isso...”
“...não me desafie...Do que sou capaz...”
“...eu te proíbo...De castigo para todo o sempre...”
“...E tenho dito!”
“...Que fique claro!”
Quando acabou todos olhavam para Draco e Gina que não sabiam onde enfiar a cara de tanta vergonha daqueles sermões em público. Harry disse em simpatia a Gina:
-Vamos para o campo.
O que Gina agradeceu com um sorriso vacilante, era um alívio sair daquele lugar onde todos ainda a olhavam.

Vestiário.

-Está ventando muito lá fora, tomem cuidado para não serem desviados pelo vento. Joguem como no treino anterior e o jogo estará no papo, eu confio em vocês. Vamos entrar em campo!

Campo de Quadribol.

-Pelo time da Grifinória: Granger, Malfoy, Weasley, Creevey, Finnigan e Potter. –anunciou Lino Jordan (ele agora tinha virado comentarista profissional, mas fazia questão de irradiar os jogos em Hogwarts).
Houve uma salva de aplausos da Grifinória, Corvinal e Lufa-lufa. Enquanto da Sonserina se ouviam vaias.
-Na Sonserina: Bulstrode, Parkinson, Zabini, Nott, Crabbe, Goyle e Malfoy. –Lino disse com o megafone em sua mão.
A Sonserina aplaudiu, enquanto as outras casas vaiavam.
-Eu quero um jogo limpo! Potter e Malfoy apertem as mãos. –disse Madame Hooch e eles obedeceram apesar de dar a impressão de que queriam quebrar os ossos um do outro. –Montem em suas vassouras. –ela disse levando o apito na boca.
Soa o apito:
-Começa o jogo! –exclamou Lino. –A goles está com Hermione, bom passe para Gina. Ela vai em direção as balizas, ah não Goyle arremessou um balaço. Ela desvia, mas perde a goles para Zabini, ele vai rumo as balizas da Grifinória. Mas Mandy chega e toma a goles numa ótima manobra. Ela é uma boa jogadora e é linda também.
-Eu ouvi isso, Lino! –gritou Harry.
-Sempre com os comentários do mesmo tipo, Jordan. Volte a irradiar o jogo. –disse Minerva McGonagall.
-Está bem, Professora. Mandy arremessa e marca 10 pontos para Grifinória. Baba baby, engole essa Sonserina.
-Jordan, você tem que ser imparcial. –diz McGonagall.
-Zabini pega a goles, passe para Parkinson, ela arremessa e ah não ela marca. Sonserina 10 pontos. Nenhum sinal do pomo e Grifinória recupera a posse da goles. Hermione vai em direção a Nott, ela se prepara para arremessar e...Mas isso é uma falta ultrajante, Bulstrode sua filha da mãe. Ela mutretou Hermione e é dois pênaltis a favor de Grifinória.
-Jordan, você não pode xingar os jogadores!!!
-Tá, tá, tá. –disse ele fugindo com o megafone na mão. –Ela cobra o primeiro e acerta, agora o segundo e fura o Goleiro Nott. 30 a 10 para Grifinória. E a torcida delira.
-Zabini pega a goles, passa por Bulstrode, Parkinson. Uma Dupla-Defesa de Batedores executada por Crabbe e Goyle e Gina desvia com um Giro da Preguiça bem a tempo, mas perde a goles. Hermione recupera e passa para Mandy que faz um Passe de Revés para Gina que arremessa e marca. Paga pau pra Grifinória!
-Jordan, me dá esse megafone! –gritou McGonagall a Lino que fugia de seu alcance.
Gina olha para uma das arquibancadas e vê Lúcio Malfoy a observando com extrema arrogância enquanto Draco ralhava com Crabbe e Goyle:
-Cuidado para onde vocês rebatem esses balaços. Nela não! – Draco disse apontando com a cabeça para Gina.
Nesse instante Lino vê o pomo:
-Olha é o pomo! Daqui é apenas um reflexo dourado.
Harry e Draco esquadrinharam o campo e encontraram o pomo perto das balizas da Sonserina e próximo ao chão. Imediatamente os dois mergulharam em direção ao pomo.
-Sai da frente Potter, eu é que vou ganhar esse jogo. –diz Draco a Harry no meio do mergulho.
-Vai sonhando. –respondeu Harry.
-Ah não, o que aconteceu? Gina está desacordada. –Lino fala.
No mesmo instante Draco dá meia-volta e voa em direção a garota:
-Vingardium Leviosa. –ele diz apontando a varinha para ela que flutua e chega ao chão suavemente.
Em seguida ele aterrissa ao lado dela e Harry vê a cena:
-Essa partida não valeu! Eu quero outro jogo, Professora Hooch. Eu não percebi que a Gina estava caindo.
-Não vai ser possível, você pegou o pomo e Grifinória venceu.
Draco examina Gina:
-Foi estuporada. Enervate! –ele novamente apontou sua varinha para ela que acordou.
-O que aconteceu? Ela pergunta meio atordoada.
-Você foi estuporada, mas não sei por quem. Você viu quem foi Madame Hooch? –Draco pergunta.
-Não foi nenhum dos jogadores, deve ter sido alguém da platéia.
Gina arregalou os olhos:
-O que foi? - Draco perguntou percebendo a diferença do olhar dela.
-Não é nada, não se preocupe. –disse ela abraçando-o.
Rony chega:
-Eu te devo desculpas, Draco. –disse Rony depois que Hermione lhe dera um empurrão –Eu não acreditei em você. –continuou ele.
-Tudo bem. Amigos? –perguntou Draco estendendo a mão e engolindo o orgulho.
-Sim, amigos. –disse Rony apertando a mão que Draco havia estendido.
-Eu também duvidei de você e peço desculpas. –Harry disse.
-Desculpas aceitas e eu vou tentar me dar melhor com você Potter, já que namora a Mandy.
-Eu também. Você pode começar me chamando pelo primeiro nome. Certo?
-O. K., Harry.
Madame Pomfrey chega:
-Está bem querida? –pergunta ela a Gina.
-Sim, mas estou com dor-de-cabeça e tontura.
-Esses jogos perigosos... –disse ela balançando a cabeça –Vamos a enfermaria.
-Posso ir junto? –pergunta Draco.
-Não precisa, vai ser rápido. É só tomar uma poção, Sr. Malfoy, e ela ficará bem.
-Me espere no saguão de entrada depois. Eu preciso conversar com uma pessoa. –Draco pede a Gina.
-Hum-hum. –ela concorda.

Saguão de entrada.

-Com quem você conversou? –Gina pergunta.
-Com o meu pai. –Draco responde.
-Draco, eu acho que foi o seu pai que me estuporou. –Gina diz baixinho a sua suspeita.
-Eu não acho, eu tenho certeza, apesar dele não ter dito claramente. Aí eu discuti feio com ele. –ele contou a ela.
-Ah meu amor, eu não quero que brigue com o seu pai por minha causa. –disse ela enquanto acariciava o cabelo dele.
-Mas é revoltante te estuporar! –disse ele a abraçando –Sabe, tem uma coisa que eu preciso te falar... –ele sussurrou ao ouvido dela.
-O quê? –ela pergunta curiosa.
-Hum... –ele a abraça mais forte.
-Pra que tanto mistério? –ela pergunta mais curiosa ainda.
-Lembra da carta que eu mandei para minha casa no dia do baile?
-Lembro. –ela respondeu e os dois começaram a andar sem se dar conta de para onde estavam indo.
-Eu recebi a resposta hoje de manhã como você e todos sabem...Aquele berrador...Só que a minha mãe escreveu uma carta, que não é um berrador.
-Nem me lembre o meu também foi humilhante.
-Você quer saber o que ela dizia?
-Claro! O que a sua mãe dizia?
-Veja por você mesma. E não me zoe. –disse Draco retirando um papel do bolso esquerdo e entregando a ela.
Gina pegou o papel com um lacre M (o selo dos Malfoy), abriu-o, viu uma letra fina e caprichosa e começou a ler:
Draco, meu querido filho:
Eu fico muito feliz que tenha encontrado o amor e esteja namorando. Não ligue para o seu pai nem para essa antiga rixa entre Malfoys e Weasleys.Não deixem que isso estrague o sentimento que existe entre vocês dois, isso é o que importa! Estar apaixonado e ser correspondido é uma dádiva, não esqueça disso e aproveite ao máximo. Não vejo a hora de conhecer a sua namorada (Gina, né?), tenho certeza de que deve ser uma garota muito bonita e principalmente inteligente para ter te conquistado.(Cá entre nós: Você é difícil, filho! Eu estava começando a ficar preocupada você tem 16 anos e não tinha arrumado uma namorada, ficava seguindo os conselhos do seu pai e não parava com uma garota sequer.) Você foi corajoso e deve estar verdadeiramente apaixonado pela carta que escreveu. O seu pai ficou irado!!! Eu tentei convencê-lo a aceitar e não mandar aquele berrador, mas você sabe como ele é...Em breve escreverei contando uma coisa que decidi...
Como toda boa mãe eu devo recomendar que não faça besteiras e nem pense em magoar a Gina ou você vai se ver comigo! (Brincadeira. Sei que você não seria capaz disso). Seja dedicado e romântico, mulheres adoram isso!
Beijos com todo amor, de sua mãe: Narcisa.

P.S.: Eu ainda não acredito que o meu Draquinho fofo tem uma namorada. Case logo, porque eu quero ter netos!!!

Ao terminar de ler a carta Gina corou:
-A reação dela foi bem diferente da do seu pai.
-É, eu também fiquei surpreso. Sabia que ela não teria a mesma reação que o meu pai, mas eu não esperava plena aceitação. O que você achou?
-A sua mãe parece ser legal.
-O que acha da idéia dela de que eu case e tenha filhos com você? –ele perguntou só pelo prazer de vê-la corar.
E ela realmente ficou da cor de seus cabelos:
-Draco...
Ele sorriu e se tornou sério novamente:
-Entre as partes que você não entendeu do berrador do meu pai está que eu estou louco, que é um absurdo o que estou fazendo e...
-O quê?
-Meu pai me ameaçou de ser expulso de casa e que era para eu escolher entre você e a família.
-Eu não quero estragar a sua vida. Então, está tudo terminado entre nós... –ela disse sentindo que tinha chumbo no estômago e deu meia-volta para ir embora.
Mas Draco não deixaria. Antes que ela desse um passo ele a segurou pelo braço:
-Me escuta até o final. O meu pai disse agora pouco que hoje eu deixei clara a minha escolha, preferi perder o jogo a deixar você despencar de 15 metros de altura.
-E então?
-Ele me expulsou mesmo! Tenho que passar as férias de Natal na escola, mas graças a minha mãe posso ficar em casa nas férias de verão até terminar Hogwarts, ou seja, só mais um ano.
-E depois? O que vai fazer? Onde vai morar?
-Eu vou ter 17 anos vou ter que trabalhar para me manter. Quando eu tiver 18 anos terei direito a parte da minha herança, então eu compro uma casa.
-Tem certeza de que quer mesmo isso?
-Se esse for único jeito, sim.
Gina olhou para ele admirada e ele continuou:
-Tem mais uma coisa. Uma coisa que eu gostaria de te pedir.
-O quê?
-Quando você terminar Hogwarts...
-O quê?
-Q-quer se casar comigo?
-O quê? Você não tá falando sério!
-Por que não? A minha mãe apóia, eu te amo e você me ama.
-É, mas casamento é um vínculo muito sério. Você já pensou nisso?
-É, eu sei. Mas o pedido continua de pé.
-Em um ano e meio muita coisa pode acontecer e se você deixar de gostar de mim, descobrir que eu não sou o amor da sua vida...
-Não sei de você, mas isso não vai acontecer. Eu sinto isso.
-Eu não vou te esquecer até lá. Você já pensou em tudo que eu falei?
-Sim.
-Já pesou os prós e os contras?
-Já.
-Então tá falando mesmo sério?
-Tô. Você tem ao menos idéia do quanto eu te amo?
-Tenho. Porque eu te amo demais.
-Mas você tem certeza... –ela parou de falar porque se deu conta de que eles estavam de frente para uma porta do mesmo corredor do oásis que Draco a tinha levado.
Ela abriu a porta e eles entraram.
Era a sala do espelho de Ojesed.
-Draco vem até aqui. –disse Gina o puxando pela mão de modo que os dois ficaram de frente para o espelho.
-Qual é a finalidade disso?
-Me diga o que você vê?
-É um espelho comum, eu estou nos vendo nele.
-Não é um espelho comum. Ele mostra o desejo do seu coração. Olhe mais atentamente.
-Cara###! Eu me vejo em smoking e eu estou sorrindo, e olha que eu odeio smoking, e você está vestida de noiva com um sorriso de orelha a orelha.
-Eu vejo a mesma coisa. Eu aceito. Tenho certeza que vai dar certo.
-Aceita o quê? O casamento?
-É...A minha família não vai ficar nem um pouco satisfeita.
-Muito menos o meu pai. Mas nós seremos felizes como o espelho está mostrando. Porque nós temos o mesmo desejo sincero. Eu disse que nada nos separaria. A minha vida não valeria 1 nuque sem você.
-A minha também não.

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