Porque comigo?



Capítulo 2- Por que comigo?- Lily Evans
Finalmente tinha chegado o dia. Eu esperava isso há um tempão. Hogwarts era a escola perfeita, e todo mundo sabia disso.

No caminho para King’s Cross meus pais conversavam baixo. Não dava para entender nada. Que droga. Eu sempre ficava fora dessas conversas. Eu não gostava, mas mesmo sendo com meus pais seria desrespeito.

Quando chegamos, eu desci correndo do carro, para abrir o porta-malas e pegar minhas coisas -meu malão com o símbolo da Grifinória na frente e a Mimi com a gaiola dela-.

Meus pais me ajudaram com tudo, e finalmente eu entrei na estação de trem. Fui em direção da plataforma 9 ¾, na esperança de ver alguém. Na plataforma, antes de sair, dei um grande abraço e me despedi da minha mãe e do meu pai, porque embora Hogwarts fosse a melhor escola do mundo, eu sentia muitas saudades dos meus pais.

Queria tanto poder ficar com todos ao mesmo tempo, mas não dava. Pelo menos eu sabia que quando voltasse para o Natal, meus pais estariam ali, me esperando.

Passei pela plataforma, acenando. Meus pais acenavam também. Eu amava eles, demais.

Entrei no trem, procurando um vagão livre. Meus amigos e minhas amigas estavam provavelmente no caminho. Passando pelo corredor, eu olhava para os lados, a procura de um lugar. Não encontrei nenhum totalmente vazio, e não achei minhas amigas. Havia só um que eu não tinha olhado. O último.

Quando dei uma olhada, vi uma figura familiar. Não reconheci na hora, mas pouco depois vi quem era. E então? Já sabe né? James Potter. Meus Deus, o cara tava me assombrando. Entrei.

“Licença, será que posso sentar aqui?” Perguntei, para não ser mal-educada.

“Pode, claro. Por acaso viu algum dos Marotos aí?” Ele perguntou, como se precisasse ver seus amigos mais do que qualquer coisa no mundo.

“Não, também to procurando minhas amigas, mas não vi nenhuma. Preciso contar uma coisa pra elas.”

Ele ficou em silencio por alguns segundos, e eu esperava alguma resposta. Foi aí que ele fez um som do tipo, hmmm. Bela resposta.

Pouco depois, quando olhei para a entrada do vagão, vi a Lene, minha amiga. Que bom, alguém tinha chegado para salvar a minha vida. Dei oi para ela e nos abraçamos, pois não nos vimos durante as férias, o que foi uma !@#$%^&*! Eu sempre via todas as amigas e alguns amigos nas férias, mas não dessa vez. Ela se sentou ao meu lado, e começamos a conversar. No começo nem me toquei, mas James estava ali. Tínhamos que colocar ele na conversa de alguma forma.

Falei com a Lene, que entendeu completamente, pois assim como eu tinha muitas novidades. Ela disse:

“E então James, como foram suas férias?”

“Ah, sei lá, como sempre.” Ele respondeu, naquele tom monótono, no qual meu irmão falava as vezes.

“Fala um pouco.” Lene respondeu, e olhou para mim, como se fosse eu que estivesse fazendo alguma coisa.

Fiquei quieta, sem saber o que fazer. Pensei em falar que a gente tinha se encontrado, mas achei melhor não. Será que ela riria de mim? Bom, depois eu contava, para todas ao mesmo tempo, assim responderia as perguntas de uma vez só.

James ficou mudo, e não respondeu nada. Simplesmente olhou pela janela, pela qual ainda não podia se ver nada alem de uma parede –ele não estava do lado que as pessoas ficavam.

Foi quando Dorcas entrou no vagão com Remus Lupin, rindo a beça. Acho que eu não era a única a contar novidades sobre o assunto. Remus se sentou ao lado de James, que pareceu mais confortável. Dorcas me deu um abraço e foi sentar ao lado de Lene, que olhava fixamente para a porta.

Realmente, havia alguém faltando, que sempre ia no mesmo vagão que nós. Eu não conseguia lembrar do nome dele. Me deu um branco. Ai !@#$%^&*! Eu realmente não consigo lembrar. Que tipo de amiga é essa que não lembra o seu nome?

Sirius Black. Era isso, não era? Cadê ele? Ele era bem legal, muito simpático. Lene não parava de olhar fixamente para a porta, e eu estava começando a ficar com medo. Ela não piscou nenhuma vez, até que...

Ele apareceu na porta. Ela na hora parou e começou a me olhar, tentando me dizer alguma coisa. Como não podia falar, pois não queria que ninguém ouvisse, mexeu os lábios, mas não entendi nada.


O trem começou a andar. Agora a viagem demorava um bom tempo, e normalmente seria muito chata, mas com amigos assim no mesmo vagão, a probabilidade da viagem não ser legal é uma em um milhão.

Começamos conversando sobre as férias, pois não tínhamos idéia alguma do que poderíamos fazer. Remus então começou uma seção de piadas, que durou um tempão, pois todos tinham várias para contar. Eu me diverti muito e acho que todos se divertiram.

Até percebi uma troca de olhares entre Lene e Sirius, sem contar a Dorcas e o Remus. Será que ia rolar alguma coisa? Não sei o que vai acontecer, mas que eu vi troca de olhares eu vi. James era o único quieto. Assim como fez antes de sairmos da estação, ele olhava pela janela, porem dessa vez ele tinha o que olhar. Isso era muito estranho, pois normalmente ele era o que mais bagunçava, o mais agitado.

Alguma coisa nele me fazia gostar dele, mas eu não sabia o que era. Eu simplesmente gostava. O problema era manter isso em segredo das minhas amigas, pois eu sabia que mais cedo ou mais tarde elas acabariam sabendo.

De repente eu fiquei com muita vontade de comer alguma coisa doce. A senhora dos doces ainda não tinha passado e aposto que ainda ia demorar, do jeito que os alunos compravam doces. Com certeza quando chegasse a nossa vez os melhores doces vão ter acabado. Falei:

“Alguém quer ir comprar doces comigo?”

Por um tempo ninguém se ofereceu, e quando eu virava as costas para ir embora, Lene falou:

“Eu vou.”

“Vamos então.” Sussurrei “Tenho que te contar uma coisa que descobri nas ferias.”

“O que?” Ela perguntou curiosa.

Por um tempo fiquei em silencio, total silêncio, pensando. Só acordei quando Lene me perguntou de novo:

“O que?”

Contei para ela toda a história, desde a sorveteria até a carona, e depois minha conversa com a Di. Ela, como eu já esperava, ficou surpresa. Mas surpresa eu quero dizer surpresa MESMO.

Encontramos a senhora que vendia doces. Estava andando pelo corredor empurrando o carrinho, ainda cheio. Eu e a Lene compramos bastante coisa, para podermos dividir com todos. Eu tinha certeza de que todos pediriam alguma coisa, então era melhor se prevenir.

Como o previsto, quando entramos na cabine, todos pediram bala. Demos, é claro. Nem prestei atenção enquanto dava doces para todo mundo, mas quando falei, que não ia dar mais, vi que Dorcas estava no colo de Remus.

Achei muito estranho, e qualquer pessoa que conhecesse a Dorcas acharia. Sei que você deve achar comum, mas não para ela. Dorcas era o tipo de pessoa que não ligava para homens, só se concentrava nos estudos. Caraca, ela tinha mudado nesse verão. E muito. Nunca imaginei que a Dorcas ficaria sentada no colo de Remus no trem.

Lene se sentou no mesmo lugar de antes, mas eu não. Meu lugar tinha sido ocupado. Petter Pettigrew tinha entrado quando eu não estava. Agora eu não tinha aonde sentar, até que...
“Lil, ta procurando um lugar para sentar?” James perguntou, como se o vagão fosse enorme.

“To, o Peter pegou o meu então...” Respondi, embora tivesse entendido que tinha um lugar ao lado dele e ele queria que eu sentasse lá.

“Senta aqui.” Ele falou, apontando para o lugar que eu já havia notado.

“Ta bom.” Falei e me sentei, um pouco tímida, embora gostasse dele. Eu não era daquele tipo de menina que dá em cima de alguém quando gosta da pessoa, quer dizer, na maioria das vezes.

Ele enfiou o chocolate de sapo que eu tinha dado a ele, e mastigou pouco antes de engolir. Meu celular começou a tocar a música “I’m Yours”, que era meu toque tanto de ligações quanto de mensagens.

Porque alguém tinha que me ligar justo agora? Eu tava no momento perfeito, na situação perfeita, e alguém tava me ligando.

Peguei do meu bolso e era uma mensagem. De quem poderia ser? Foi quando olhei na tela e vi o nome Dorcas na tela. Meu Deus, o que ela queria. Ela poderia muito bem me falar, a gente estava uma na frente da outra. Cliquei no botão para abrir e ler a mensagem, curiosa para ver o que ela tinha escrito. Fiquei muito surpresa ao ler. Dorcas tinha escrito: “Eu gosto do Remus”, como se isso já não fosse óbvio.

Não respondi nada, simplesmente fiquei olhando para ela, esperando que me retornasse o olhar. Ela sempre tinha que me contar as coisas mais óbvias. Ela pensava que eu era o que? Idiota ou alguma coisa do gênero?


Dorcas me retornou o olhar, dando aquele sorriso falso dela. Retribui o sorriso, mas ela virou para Remus e continuou conversando com ele. Me virei e vi Lene conversando com Sirius.

Comecei a conversar com James falando:

“Obrigado por aquela carona.”

“O que?” Ele perguntou, pois estava distraído “Ah, tudo bem, não tem problema.”

Não sabia o que responder. Tinha que puxar um assunto, mas um assunto interessante. Pensei e pensei, mas não consegui me lembrar de alguma coisa interessante para meninos...

Peguei uma as balas que estava ao meu lado e ofereci uma a James. Ele aceitou educadamente, mas depois se virou para a janela e ficou quieto. Eu não entendi por que ele tava assim.

Peter Pettigrew se levantou e falou:

“Gente, vou encontrar um amigo meu no outro vagão, eu falei pra ele que só ia dar um oi pra vocês. Volto mais tarde.”

Graças a Deus ele ia embora. Eu sei que ele sempre andava com a gente, era um Maroto, mas ele sim era um cara chato. Não era que nem o James, que fingia ser chato mas na verdade era legal. O cara era chato MESMO.

Espero que você entenda o que eu quero dizer com isso. Voltei para meu lugar antigo, pois precisava conversar com a Lene. Eu sei que era estranho, por que a cada cinco minutos eu precisava falar com ela, mas a culpa não é minha de que as coisas acontecem em tão pouco tempo.

Eu olhei para meu relógio, entediada. Ainda faltava muito tempo. Não conseguia me comunicar com Lene, mas precisava.

Fiquei mexendo no meu celular, editando e zoando algumas fotos e só vendo outras. Era incrível como quando Lene começava a falar ela se empolgava. Eu sabia muito bem disso por que eu falava muito com ela.

Eu não conseguia pensar em alguma coisa para fazer. James não fazia nada alem de olhar pela janela, o que era uma porcaria, pois eu queria falar com alguém, parar com esse tédio todo.

Resolvi então dar uma volta pelo trem, e procurar alguém para conversar. Me levantei e pelo jeito ninguém percebeu. Abri a porta e ouvi a voz de Dorcas falando:

“Onde você vai Lily?”

“Sei lá, procurar alguém para conversar...” Eu respondi apontando com a cabeça para Lene e Sirius.

“Ah.” Ela respondeu, naquele tom desapontado. “Posso ir com você?”

“Claro.”

Ela se levantou e acenou com a Mao para Lupin, que olhava para ela fixamente. Eu ainda não tinha entendido Dorcas. Ela estava definitivamente diferente. Como eu já disse, antes ela não se importava com meninos e sim com os estudos. Agora parecia o contrário.
Fomos quietas até um ponto, quando decidi falar alguma coisa. Aquele silencio me incomodava muito.

“E então, quando decidiu que gostava do Lupin?Você nunca foi de gostar assim de meninos...”

“É, eu sei, mas eu mudei nesse verão. Ele é muito legal, simpático...”

“Ta.” Eu precisava interromper, se não ela ia se empolgar e a coisa ia ficar suja.

Olhando para as portas de vidro das cabines, eu procurava alguém conhecido. Ainda não sabia quem exatamente, mas tinha que ter uma pessoa.

Desviei da senhora que vendia doces, que não tinha o controle do carrinho e continuei buscando qualquer pessoa. Em uma das primeiras cabines então, finalmente achei o que procurava. Ou melhor, quem procurava.

Com Dorcas no meu pé eu não conseguiria falar com ela, e eu NÃO vou falar com ela enquanto Dorcas estivesse do lado. Alguém como ela não podia saber de todos os meus segredos, só aqueles mais bobos, que todos já sabiam.

Emmeline Vance estava sentada olhando para mim, me chamando para sentar com ela. Fui para a porta da cabine dela para dar oi e falar por que não poderia ir naquela hora.

“Oi Emely.”

“Oi Lily, tudo bem?”

“Tudo. Desculpa passar tão rápido e não poder falar agora, mas tenho que te contar uma coisa. Dorcas está no meu pé, então não dá agora, mas assim que der eu falo.”

“Ta bom, depois a gente se fala então.” Ela respondeu desapontada.

Dorcas me esperava e me olhava de uma forma estranha. Chamei-a e fomos para nossa cabine. Agora devíamos estar na metade do caminho, pois ainda não havia escurecido, e só estávamos perto quando o céu começava a escurecer.

Mandei uma mensagem para Emmeline, para que me encontrasse na hora em que fossemos colocar as vestes.

Eu esperava que ela respondesse, mas não vi nada. Quando voltamos para a cabine, James sentava no chão com Lene no seu colo, Sirius no banco rindo que nem um retardado e Remus quieto, olhando todos rirem.

Era o momento perfeito. Quando Dorcas entrou, eu fechei a porta e saí, indo em direção a Emmeline, Lucy e Sophie. Tinha certeza de que Flá, Manô e Ma estariam na mesma cabine, mesmo não tendo visto elas.

Fui andando devagar, pois não fazia a mínima questão de andar rápido. A senhora que vendia doces ainda não tinha saído daquele vagão. Ê gente lerda.

Passei dela e estava perto da cabine quando trombei com alguém. Era Nick Scott. Eu até falava com ele, sabe, mas nem tanto. Ele também era da Grifinória, e jogava quadribol. Ele era lindo, não dá para negar isso. E musculoso também, mas isso o James era mais.

“Oi... desculpa, ta tudo bem?” Ele perguntou preocupado.

“Tudo, desculpa por ter batido em você.”

“Sem problema.”

Eu nunca tinha reparado, mas os dentes dele eram simplesmente... perfeitos. E você sabe o que quero dizer com perfeitos. Ele sorriu para mim e falou:

“E então, animada para voltar pra escola?”

“Muito. Tipo, Hogwarts é a melhor escola do mundo, a única que os alunos sentem falta nas férias.”

“É...”

Dei uma olhada para trás, não sei porque. Alguma coisa me impulsionou a dar aquela olhada. Vi James andando de cabeça baixa. Ele olhou para mim mas depois desviou o olhar, e não entendi o que ele quis dizer. Me despedi de Nick e disse:

“James, tudo bem?” Imaginei que alguma coisa tivesse acontecido e fiquei preocupada, ainda mais que eu gostava dele.

Ele simplesmente me ignorou e deu meia volta. Dá para acreditar? Eu falei que ele era chato comigo na escola.

Resolvi ir atrás dele, mas antes eu tinha que falar com as meninas. Pensando bem, eu não contaria aquilo, mas tinha que dar oi para elas pelo menos, elas eram minhas amigas.

Entrei na cabine delas e falei:

“Oi gente!”

“Oi Lily, tudo bem?”

“Tudo, e vocês?”

“Também.”

Olhei em direção a janela e percebi que Kevin e Henrique estavam sentados lá, quietos. Todas as meninas que eu imaginei que estariam lá estavam. Bem que eu podia abrir uma barraquinha de vidência. O que vocês acham? Brincadeira.

Eu tinha que me trocar logo. Agora finalmente a gente estava chegando. Fui muito animada chamar Lene e Dorcas para nos trocarmos. A gente se divertia muito, e sempre tinha idéias muito boas para fazer alguma coisa engraçada quando voltássemos.

Fomos nos trocar e demos risadas como sempre. Como eu amava isso. Era muito bom poder rir com as melhores amigas. Quem não gosta? A gente se conhecia desde pequena, pois nossos pais eram muito amigos.

A gente precisava ter uma idéia boa para fazer a nossa “apresentação anual”. Poderíamos fazer uma pequena peça engraçada... Mas as minhas idéias nunca eram muito boas.
Mas, dessa vez eu tive uma MUITO BOA. A melhor idéia que já tive em toda a minha vida. Só que tinha um problema. Não dava para pegar as roupas dos meninos.

Pensamos até que surgiu uma solução. Uma de nós levaria os meninos para outra cabine, depois de eles terem se trocado e nós também. Como todos guardavam suas roupas comuns nas mochilas de mão, tinha sim como pegar as roupas deles. Continuando, uma de nos distrairia enquanto as outras duas pegavam as roupas. Isso sim seria engraçado.

Voltamos para a cabine e os meninos já estavam lá, sentados conversando. Muito calmos para o meu gosto.

Sentei ao lado de James, na janela. Olhei pela janela e lá estava. Hogwarts.

Não daria mais tempo de fazer nossa apresentação, mas a gente tinha chegado na escola. Em pouco tempo estaríamos deliciando aquele delicioso Buffet de jantar...

Eu queria muito descer e pegar as carruagens. Sempre ia com meus amigos, a nossa turma, quero dizer.

Descemos todos juntos, mas algo que eu não

esperava aconteceu. Nos degraus que serviam para subir e descer do trem, eu tropecei, de novo na frente de James Potter, Sirius Black, Remus Lupin, Marlene e Dorcas. Ainda bem que ninguém mais viu. O único detalhe, é que James Potter me segurou pela cintura de novo, assim como fez na casa dele.

Eu queria que ninguém tivesse visto, mas infelizmente não foi o que aconteceu.

Lupin, Sirius, Lene e Dorcas morreram de rir, mas eu e James não. Eu queria matar todo mundo, por terem rido, mas decidi que não seria a melhor coisa a fazer. Mas por que comigo?

Educadamente falei:

“Brigada.”

“De nada.” Foi o que James respondeu.

Par ser bem sincera, eu gostei que ele me pegou pela cintura, mas com certeza minhas amigas não entenderiam isso.

No ouvido de James, sussurrei:

“James, porque você me ignorou aquela hora no trem?”

“Ah... deixa pra lá, não te interessa.”

“Se não me interessasse eu não teria perguntado, não é?”

Ele ficou quieto e todos subimos na carruagem. Para nosssa surpresa, Petter conseguiu subir na nossa. Conversando, a gente andava na carruagem, a caminho de Hogwarts.

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