Capitulo 7



Capítulo 7


“Estou entendendo & Troca de cadáveres & Onde estará o professor?”


 


Mais uma vez James teve de tirar a roupa no quartinho e meter-se na camisolinha verde, enquanto a mãe voltava a fazer-lhe dois curativos enormes sobre os olhos. O frio aumentava, mas a excitação do garoto ajudava-o a agüentar.


Sarah empurrou-o pelos corredores até encontrar um terminal de computador que estivesse sem ninguém por perto.


— O que é que eu faço agora?


— O que é que está escrito na tela?


— Tem uma tela em branco. No alto, tem uma faixa com uma porção de desenhinhos.


— Certo. Pegue o mouse e...


— Pegar o quê?!


— Está vendo uma caixinha pequena sobre a mesa, ligada por um fio ao computador?


— S-sim...


— Eu só uso o teclado, mas sei como funciona o mouse. Ponha a mão em cima dessa caixinha. Você vai ver que a setinha que está sobre a tela move-se quando você mexe a mão. Conseguiu?


— Ai... s-sim...


— Agora leve a setinha até onde está o "file".


— Onde?


— Em cima, à esquerda.


— Tá.


— Aperte duas vezes bem rápido o botãozinho esquerdo do mouse. O que surgiu?


— Um monte de palavras em inglês...


— Leve a setinha até onde está escrito "open" e clique duas vezes...


Sarah seguia as indicações do filho. Leu a lista de palavras que apareceu na tela.


James escolheu "Arqmetro" e mandou-a clicar nessa sigla. Depois em "Fichas"...


— Agora clique em "edit", mãe. Conseguiu? Clique em "find". Apareceu um quadro, que fica piscando numa linha em branco, não é? Agora digite "Alvo Dumbledore" nesse ponto... Pronto? Clique em "find next"...


— Apareceu, James! Uma ficha completa do professor.


— Veja aí em que dia e hora ele deu entrada no hospital, mãe...


Sarah abriu a boca de espanto:


— Nossa, James! A data é 20 de agosto. Às onze horas da manhã!


 


 


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— Alô... a ligação está ruim, Don Peperone... Não, desculpe... Eu só saí um minutinho da porta... Mas o garoto que entrou lá não pode ter visto nada... Ele estava com os olhos cobertos por bandagens... Desculpe... não vou arredar pé daqui... ninguém mais entra no quarto... Juro! O que é que ele estava fazendo, quando eu entrei no quarto? Ora, nada demais, Don Peperone... o moleque estava só acariciando a cabeça do velho...


 


 


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James tinha pressa, mas o dinheiro da mãe não dava para um táxi.


— Ainda mais com a tarifa noturna, James... Desculpe...


— Vamos de ônibus mesmo. Depressa!


No ônibus só havia os três e Almofadinhas, que novamente dormia no colo de Lílian.


Mesmo assim, tinham escolhido o último banco, comprido, para que nem o sonolento cobrador pudesse ouvi-los.


— Eu bem que achei estranho aquele grandalhão. Na certa é um segurança contratado. Não vai descobrir que o coração do careca parou, meu filho — explicava Sarah. — Mas, a qualquer momento, a enfermagem passará por lá, na sua ronda de rotina no meio da madrugada. Isso pode demorar uma ou duas horas, mas é possível que agora mesmo alguém esteja entrando no quarto. Daí vão descobrir a morte do tal careca.


— Ai, tomara que demore bastante! Preciso tempo, tempo! — James forçava-se por sussurrar, apesar da excitação. — Estou entendendo tudo, tudo!


— Entendendo o quê, meu filho?


— O professor Dumbledore sofreu o acidente, ou a tentativa de assassinato, na noite do dia 19. E só foi internado no Metropolitano às onze horas do dia seguinte. Mas não foi ele quem foi internado. Foi outro homem, um careca, com o nome dele! Demoraram um tempão para achar alguém que pudesse ser internado no lugar do Velho!


— Por que alguém internaria outra pessoa no lugar do professor Dumbledore? — perguntou Sarah, sem conseguir perceber qualquer lógica na descoberta do filho. — Seria fácil perceber essa manobra. Como enganar a família?


— Nenhum membro da família Dumbledore vem ao Metropolitano, mãe. Falei hoje com o filho e o genro. Augusto está proibido de visitar o sogro porque tem algum vírus. E Jonathan, para não correr riscos de contaminar o pai, também não entra na UTI. Tudo o que os dois fazem é ficar em contato com os médicos, para saber do estado dele.


— Estou achando isso muito mal explicado, meu filho...


Lílian acariciava os pêlos de Almofadinhas, mas seus olhos estavam presos em James:


— Mas por que alguém trocaria o professor Dumbledore por outra pessoa? E se o velho que está lá na UTI não é ele, onde está o professor Dumbledore?


— Esse é o ponto, Lily! Onde está o Velho? Temos de encontrá-lo, antes que ele seja assassinado!


— Nem fale em assassinato, James! — Sarah pegou no braço do filho. — Mas alguém haveria de perceber essa troca absurda. E os médicos que tratam dele?


— Você sabe quem são esses médicos, mãe?


— Não. Não são médicos do Metropolitano. Isso eu também li na ficha. Tal como o falso enfermeiro grandalhão e malcriado, são dois médicos desconhecidos que assumiram o paciente. Mas os plantonistas normais do hospital, tanto médicos como enfermeiras, entram lá a toda hora.


— E qual é o problema? Você acha que os residentes e as enfermeiras do Metropolitano conhecem o professor Dumbledore?


O ônibus levava os três para o centro da cidade. O corpo de Sarah implorava pela volta à casa, um chuveiro e um colchão macio. Mas estavam rodando de volta à Hogwarts, seguindo o palpite de James:


— Temos de descobrir para onde foi levado o verdadeiro professor Dumbledore. Ou se foi levado para algum lugar.


— E como é que você vai descobrir isso? - James respondeu com outra pergunta:


— Mãe, o dinheiro que você tem dá para um sanduíche e um copo de café?


— Por quê? Você está com fome?


— Não é para mim, mãe. É para Joseph, o vigia do colégio.


 


 


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Ele estava chateado. Desembrulhou o chiclete e meteu-o na boca. Amassou a embalagem e jogou-a na calçada ao ligar o carro.


— Dê um jeito!— ordenara Don Peperone. — Esses dois moleques sabem demais. Livre-se deles de qualquer maneira. Eles precisam sumir! Prestíssimo!


A casa de James estava vazia. Na casa da menina, ele só encontrou a tia, que abrira a porta com cara de sono e roupa de dormir.


— A Lily? Foi dormir na casa de uma: amiga... Desculpe, mas não sei onde fica.


 


 


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"Porcaria! Droga de vida!", lamentava-se ele, ouvindo o arranhar da segunda marcha.


 


 


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— James! — implorava Lílian. — Fique calmo, por favor, e explique direitinho qual é esse palpite. Não estamos entendendo nada!


— Está bem, vamos recapitular. Suponhamos que o autor do desfalque, pressionado pelo Velho, tenha tentado matá-lo, jogando-o pelas escadas do colégio... Ou que nem tenha jogado ninguém por escada nenhuma, mas quisesse preparar um crime perfeito.


— Quer dizer que o Velho ainda pode estar vivo? — Se ele tivesse morrido, nunca mais poderia acusar ninguém de desfalque, não é? Daí, a armação que eu estou pensando não seria necessária.


— Que armação é essa?


— É brilhante, pessoal! Esconderam o professor Dumbledore, ferido ou não, em algum lugar e internaram no lugar dele alguém com muitas fraturas, quase morto. Na certa até provocaram essas fraturas naquele pobre velho careca.


— Que horror! Mas por que alguém faria isso?


— Fácil: quando o careca morresse, teriam um atestado de óbito, legalíssimo, assinado pelos médicos plantonistas do Metropolitano. Em nome do professor!


— Mas para que serviria isso?


— Para legalizar um assassinato, Lily! Quando o careca morresse, aí sim o professor seria assassinado!


— Meu Deus!


— Depois de matarem o Velho, seria fácil trocar seu cadáver pelo corpo do careca no caminho para o velório, por exemplo. Assim, todo mundo que conhecia o professor poderia comparecer ao necrotério, chorar por ele, levar flores, e tudo estaria certo, pois todos veriam o professor dentro do caixão!


Lílian estava apavorada:


— Mas isso tudo vai acontecer mesmo, James! O careca já está morto!


— Tomara que demorem um pouco para saber disso, ruivinha. Tomara que demorem.


— Vamos falar com a polícia, James!


— Você chama a polícia, mãe. Mas, para invadir Hogwarts eles vão precisar de ordem do juiz, mandados e não sei mais o quê. E o professor pode ser assassinado de uma hora para outra. Nós temos de agir depressa! Eu e a Lily.


— O quê? Vocês vão invadir Hogwarts?


— Vamos. É apenas um palpite, mãe. Mas aposto que o professor ainda está lá, dentro do colégio!


— Mas...


— Mãe, a delegacia fica perto daqui. São três quadras para a esquerda do colégio e depois mais uma, virando à direita. Corra lá. Os policiais com quem a gente falou chamam-se Weasley e Xavier. Deve ter alguém de plantão que possa localizar um deles. Vá lá, por favor. E traga a polícia aqui o mais rápido que puder. Vou dar um jeito de fazê-los entrarem lá, sem ordem judicial nem coisa nenhuma!


 


 


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Já passava muito de uma hora da manhã. Sarah procurava não pensar na exaustão. O que ela deveria fazer? Acabar com aquela loucura? Dizer "chega" e levar todo mundo pra casa? Mas, depois, como ela poderia repetir àquele filho que ele tinha capacidade para fazer qualquer coisa na vida?


Jogaria fora todo um esforço de educação especial para fazer de James um garoto como os outros? Mas será que os outros garotos também se metiam em maluquices como aquela? Só o que ela sentia era orgulho daquele menino. O seu menino.


"Pronto!”, pensou a enfermeira, caminhando com decisão. "Agora eu vou até o fim!"


Encostaram-se na parede, na esquina em frente ao colégio, enquanto Sarah distanciava-se, apressada.


 


 


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Lílian lembrava-se da manhã do dia 20, o dia em que tinha de entregar a pesquisa de Ciências. Mas, em vez do sinal para a primeira aula, o que houve foi uma convocação de todo mundo para o pátio: alunos, funcionários e professores. Foi quando os doutores Jonathan e Augusto comunicaram o acidente do professor Dumbledore.


Ela já nem sabia se devia ou não acreditar em acidentes. Ou em que acreditar.


James raciocinava:


— A noite do dia 19. O que mais aconteceu naquela noite? Deixa ver... Já sei!


 


 


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Foi difícil encontrar os destroços do Monza no meio daquele enorme cemitério de automóveis às escuras. O vigia ficou furioso por ser acordado àquela hora, mas acalmou-se, não tanto pelo distintivo que Weasley e exibiu, mas pela corpulência daquele investigador.


Uma chave de roda abandonada serviu de alavanca, para Weasley abrir o que restava do capô retorcido. Havia trazido uma lanterna e esquadrinhou o motor.


Graxa velha sujou-lhe o temo, mas ele nem ligou. Entendia um pouco de mecânica e ali não encontrou nada suspeito. Deitou-se no chão de barriga para cima e enfiou-se debaixo do carro, com a lanterna acesa. Agora sim, seu terno estava irremediavelmente imundo.


De repente, localizou a verdadeira causa do "acidente": "O que é isso? Que horror! Aqueles incompetentes!", xingava ele em pensamento a inépcia dos técnicos. "Como é que não viram isso? Isso não foi provocado pela batida..."


Próximo à roda, havia uma pequena rachadura no duto de borracha do freio.


Weasley sabia que o fluido teria demorado um pouco para vazar, mas, aos poucos, a pressão da frenagem tinha se incumbido de tornar inúteis os freios do Monza.


"Trabalho de profissionais!"


 


 


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A lanchonete que se aproveitava das mesadas dos estudantes ricos de Hogwarts durante o dia virava barzinho de desocupados durante a noite.


Quase duas horas da manhã, o proprietário começava a descer a porta metálica, fechando seu negócio, quando dois jovens e um cãozinho apareceram.


Cheio de má vontade, concordou em preparar um sanduíche frio e serviu o que restava na máquina de café em um grande copo descartável.


— O açúcar está aí. Peguem o que quiserem, que eu já passei da hora de fechar.


O rapazinho de óculos escuros perguntou, educadamente:


— Desculpe, mas o senhor se lembra da noite do dia 19 passado?


— O quê? Como é que eu vou me lembrar de qualquer noite? Todas as noites são iguais aqui. Tocar bêbados para fora e ouvir conversa fiada.


— É mesmo. Trabalho duro o seu, não? Mas no dia 19 teve jogo do Brasil, não se lembra? — perguntou James.


— Claro que me lembro. Porcaria de seleção, não tem ninguém do meu time.


— É. Aquele empate foi chato mesmo... — concordou o garoto, querendo agradar. — Pois é. Mas é que eu tenho uma curiosidade: nessa noite, lá pelas sete horas, o senhor se lembra de uma ambulância saindo aqui do colégio?


— Ambulância? Não vi nenhuma ambulância.


James continuou com seu jeito educado, cativante, a quem ninguém negaria responder, por mais cansado que estivesse:


— E o senhor não se lembra, então, de ver carregarem alguém ferido... Talvez em um carro particular mesmo?


— Ninguém carregou ninguém naquela noite. Sempre fico de olho lá fora, vigiando as mesinhas da calçada a noite inteira, para ver se ninguém se manda sem pagar a conta.


— Puxa! Então ninguém saiu carregado daqui naquela noite?


— É claro que não, garoto!


 


 


• • •


 


 


Joseph agradeceu demais o lanche que os dois lhe ofereciam. Nem se lembrou de estranhar um presente como aquele, oferecido por dois alunos de Hogwarts às duas da manhã. Àquela hora, o lanche vinha a calhar.


— O café está muito frio, Joe?


— Está morninho. Melhor do que da garrafa térmica que eu sempre trago. Hoje nem vim com ela. Acabou o pó lá em casa... — mentiu ele, sem coragem de confessar que o que tinha acabado em sua casa era o dinheiro.


 


 


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"Essa dona Emily Dumbledore Ausdin não morreu de acidente coisa nenhuma. Ela foi assassinada!"


Furioso, Weasley tentava fazer pegar o motor da velha C-14.


 


 


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— Joe, o senhor se lembra da noite em que o professor Dumbledore saiu carregado daqui, depois do acidente?


O homem estava de boca cheia, devorando com prazer o sanduíche. Daquela vez, ele nada tivera para trazer na marmita.


— O quê? Você está falando do acidente do diretor? Coitado... Soube disso no dia seguinte.


— No dia seguinte, Joe? O senhor não viu o diretor sair daqui, ferido?


— Isso deve ter sido antes de eu pegar no serviço. Durante o meu turno ninguém saiu daqui carregado.


James suspirou baixinho.


Foi Lílian quem continuou:


— A que horas o senhor pega no serviço?


— Às seis.


— E o senhor não se atrasou, na noite do dia 19?


— Nunca, menina. Eu nunca me atraso. Preciso desse emprego. Tenho seis filhos pra criar. Um deles ainda é desse tamanhinho assim.


 


 


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"Quem poderia querer dona Emily morta?"


Weasley sorriu amarelo. Em ocasiões como aquela, o manual não-escrito de todos os policiais dizia: SIGA O MARIDO!


 


 


• • •


 


 


Os dois tinham voltado à esquina, fugindo do raio de visão do vigia.


James não parava de raciocinar:


— No dia 19 eu fiquei na videoteca até depois das seis, Lílian. Quando saí, o professor Dumbledore ainda estava na sala da diretoria, trabalhando. Lembro perfeitamente!


— Como é que você sabe Jay?


— A voz dele é inconfundível, Lily. Eu o ouvi conversando com o filho.


— Então você está certo mesmo: o professor ainda está lá, dentro do colégio!


James sorriu triunfante:


— Ninguém o tirou de lá, Lily. E sabe do que mais? Aposto que sei até quem fica tomando conta do Velho.


— Quem?


— Lembra-se que o Tadeu não saiu do colégio, no fim do expediente?


— É claro! — exclamou a menina. — Você acha que é ele que fica a noite inteira cuidando do professor? E ele está informatizando a contabilidade, Jay! Vai ver foi ele quem deu o desfalque!


James balançou a cabeça:


— Acho que não... Seu pai confessaria o crime para acobertar logo o idiota do Tadeu? Claro que não. Depois, o Tadeu entende de computadores e também não faria alterações "grosseiras" nas contas. Acho que tem alguém mais alto aí.


— Mais alto? Só se for um dos diretores!


— É isso, querida!


— Espere aí: disseram que o professor rolou as escadas do terceiro andar! A sala de Augusto fica no terceiro andar, James!


 


 


• • •


 


 


A C-14 parou bem em frente à portaria do prédio. Weasley aproximou-se da grade do condomínio e apertou o fone de comunicação, acordando o porteiro:


— Ligue para o apartamento de Augusto Ausdin!


A voz do porteiro veio arrastada:


— Quem deseja?


— É a polícia!


 


 


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James e Lílian lutavam para encontrar as outras pontas daquele novelo. Os olhinhos da menina brilhavam. Ela estava lutando pela honra do próprio pai.


— Só não posso imaginar onde poderiam ter enfiado o professor, Lily. — pensava James, em voz alta. — Conheço todos os andares como a palma da minha mão. Poderia até desenhar a planta dessa escola inteirinha. Não há nenhum canto lá em que se pudesse esconder uma pessoa. E ainda mais duas, se contarmos com o Tadeu ou com quem fica tomando conta do Velho durante o dia.


Lílian tocou-lhe o braço. Ainda havia uma possibilidade:


— Só se for no porão, Jay.


— No porão? Que porão?


A menina olhou para aquele garoto especial. Tinha estudado por quase nove anos naquele colégio. Só que nunca pudera ver a fachada. Qualquer passante poderia dizer que havia um porão baixo sob toda a extensão do Cidinha.


Lílian acariciou a cabeça de James, percebendo que havia coisas no mundo que ele não podia ver. Aquele garoto fizera tanto naquele dia, que ela se esquecera que ele não podia tudo.


— Há um porãozinho baixo na escola, James.


James resmungou. Ficava furioso quando descobria alguma fraqueza nele mesmo. Mas logo afastou a decepção e perguntou:


— Um porãozinho baixo? Temos de entrar lá, ruiva. Você conhece alguma entrada?


— Meu Deus! — exclamou Lílian. - Devem ter jogado o cadáver do professor no porão!


James tranqüilizou-a:


— Nada disso. O professor só pode estar vivo... Se ele estivesse morto, você não acha que, em duas semanas, todo mundo já não teria descoberto pelo cheiro?


— É mesmo...


— E a entrada, Lily?


— Bom... Uma vez eu vi uma portinha perto da escada da cozinha, lá nos fundos do prédio.


— Vamos, ruivinha. Tenho um plano!


 

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