1 + 1 + 1 + 1 = MERDA .



~

Roçou seus lábios nos dela. Ela cedeu na mesma hora, deixando-se entregar, mas pareceu cair em si e recuou o toque unido de suas bocas.

- Você gosta dela. – Meg retrucou, com a voz áspera e relutante.

O loiro desviou o olhar em silêncio.

- O seu altruísmo quase me comoveu, tsc. – Ironizara, sarcástico.

- Dan. – Ela chamou-o. – É sério.

- Desde quando se importa?

- Desde quando você me beija pensando nela.

O loiro a fitara com compreensão.

Aquilo nunca tinha acontecido antes, estava surpreso com a sua própria demonstração de vulnerabilidade. Não sorriu. Queria tirar aquela ‘coisa’ de si. Quase como se estivesse no quarto de Hermione, pôde visualizar seu melhor amigo cuidando da castanha. Bancando o bom garoto. Enfureceu-se. Fazia algum tempo que não conversava com ela e era sua melhor amiga! Draco a tinha roubado para si, refletiu, suave.

- Boa noite. – Foi a última coisa que disse antes de deixar o quarto da morena e seguir pelo corredor.

**

Hermione abriu os olhos, e os cobriu logo em seguida ao sentir os fortes raios solares invadindo seu quarto. Soltou um gemido de dor quando sua cabeça demonstrou os sinais de sua primeira ressaca. Percebeu estava usando uma roupa um tanto estranha. Uma blusa enorme de botões impregnada de um cheiro masculino entorpecente, reconheceu como sendo o perfumo de Draco. Usava depois disso apenas uma boxe que lhe servia quase como um short. POR MERLIN! O QUE ACONTECERA AFINAL?! Perguntou-se e soltou um grito de confusão, caindo da cama quando o viu.

- MALFOY?! – Berrou, cobrindo-se, tentando entender o que ele FAZIA em SEU quarto. – O QUE FAZ AQUI?!

- Eu... – Começara, com uma expressão tão inocente que a fez amolecer. – Só trouxe o desjejum. – Falou, e só lhe faltava uma auréola para que ganhasse o posto angelical.

- O que... Houve com a minha roupa? – Perguntara, corando diante da possibilidade de ter feito alguma loucura.

- Não se lembra Granger? – Perguntara ele, com uma expressão maldosa. – Eu a tirei. – Respondeu, os olhos brilhando intensos.

- O... Q-QUÊ?! – Berrou, gaguejando. – SEU TARADOOOO! – Gritou, dando-lhe tapas a todos os lugares alcançáveis. Ele ria do nervosismo da garota, embora os tapas doessem um pouco. Assustou-se quando ela encontrou a própria varinha. – Vamos lá Malfoy... – Arqueou, com ódio. – O QUE REALMENTE ACONTECEU COM A MINHA ROUPA ONTEM?! – Falara, com a varinha apontada na direção do loiro.

- Granger, não vem bancar a santinha, porque ontem eu vi que...

- ESTUPEFAÇA! – Bradou a garota, fazendo-o voar alguns metros e bater com o corpo de encontro a parede em um estrondo forte no quarto.

Ela sequer se importou de estar de Lingerie na frente do loiro, apontava-lhe a varinha com todo o ódio possível. “ele... vai... morrer”. Pensara, cruel. NUNCA ALGUÉM HAVIA VISTO-A SEM ROUPA (pelo menos não um garoto!), NUNCA ALGUÉM HAVIA OUSADO TOCÁ-LA OU EMBEBEDÁ-LA OU MACHUCÁ-LA OU PERSUADÍ-LA A JOGOS IDIOTAS NOS QUAIS ‘COISAS’ ACONTEM! E justo seu maior inimigo, INIMIGO, a fizera cometer mais pecados que em toda a sua vida. Oh Merlin, nem queria imaginar como Harry, Gina ou Rony reagiriam se soubessem de metade das experiências pelas quais estava passando nesses 6 dias de férias com Daniel. O bom, é que no outro dia as aulas em Hogwarts começariam, trazendo consigo uma nova rotina. Ela iria rever seus velhos amigos e voltaria a ser Hermione Jane Granger de sempre. Bem, talvez não de sempre, já que Daniel Roth (seu melhor amigo) começaria a estudar também por lá.

Estava prestes a lançar-lhe um feitiço, quando ele a interrompeu, com o rosto quase tenso.

- Ei, ei Granger. Foi só uma piada. – Dissera.

- PIADA?! PIADA, MALFOY?! VOCÊ CHAMA TIRAR MINHA ROUPA ENQUANTO EU TAVA BÊBADA DE ‘PIADA’?!?!

- Granger, você não tem idéia do quão excitante é corromper uma puritana... – Dissera, usando todo o cinismo e sarcasmo possíveis.

Ela respirou fundo, tentando conter a fúria.

- Foi uma BRINCADEIRA, sangue-ruim. Precisar parar de levar a sério tudo o que eu digo, Haha.

- Se puder me explicar o que ‘realmente’ aconteceu... – Arqueou, meneando a varinha de forma ameaçadora contra o pescoço do loiro.

- Certo, certo... – Concordara, permitindo que as lembranças da noite anterior tomasse sua mente.



[FLASH BACK ON - Narração de Draco Malfoy]

Coloquei meus braços ao redor da cintura da Granger, guiando-a até a droga do banheiro.

Ela definitivamente não parecia bem. Lancei um feitiço nela pra que permanecesse lúcida, mas ela continuava bêbada.

Eu sabia que seria ‘torturado’ caso ela soubesse o que eu pretendia fazer.

E em outras épocas, certamente eu teria pensado em algo semelhante só pra me aproveitar, contudo... Eu REALMENTE tive boas intenções quando passou pela minha cabeça dar uma banho para tentar reanimá-la.

Digamos que eu não seja (e nem pretendo ser) nenhum medibruxo, o meu futuro tá mais pra... Mulherengo, com mansões, viagens e muitas festas. Aliás, eu nunca fui bom em feitiços ou poções, o que anula totalmente a minha capacidade de lembrar de algum feitiço ou antídoto que cure uma provável ressaca ou o efeito dessas drogas pra dopar garotas puritanas como a Granger.

Se pelo menos eu soubesse quem foi o ‘imbecil’ fdp que colocou isso na bebida dela...

Mas isso fica pra depois.

O fato é que eu precisava tomar coragem pra... Fazer o que eu devia fazer.

Sentei-a no chão com calma, e fiquei lá encarando-a.

Ela parecia frágil, sonolenta e curiosamente divertida.

Não sabia que a Granger era do tipo que quando ficava bêbada deixava um novo ‘lado’ transparecer.

Agachei-me em sua direção, com um olhar severo. Porque pra ressaltar, eu ainda tava irritado demais com tudo aquilo.

Quer dizer, QUEM ELA PENSA QUE É PRA IR ATÉ A PORRA DE UM PUB, SE EMBEBEDAR E AINDA FICAR DANDO ‘SHOWNZINHOS ESTÚPIDOS’?! SÓ UMA LOUCA PRA FAZER ESSA IDIOTICE! Tudo porque eu falei umas coisinhas aí à toa.

Garota idiota. Garota IDIOTA.

- Ei, Malfoy. – Ela disse, com o tom mais divertido do mundo.

OH MERDA! Pra ela tudo deveria ser uma grande bosta de piada.

Isso, Granger. Pode rir, sua sabe-tudo bêbada.

- Por que me trouxe aqui? – Perguntara, rindo levemente.

- Você precisa tomar banho. – Falei, severamente.

- Eu não quero tomar banho! – Retrucara, cruzando os braços e fazendo um biquinho natural.

- Não quer, mas vai Granger. – Esclareci, utilizando um tom de voz rígido.

- Não vou não, seu chato!

- VAI SIM.

- Não vou não!

- vai sim!

- NÃO!

- SIM!

- NÃO!

- Okay adolescente rebelde, o que acha de um acordo? – Perguntei, com um sorriso perigoso e um olhar que deve ter a afetado.

- Não, não quero acordos. – Dissera dando um longo bocejo.

- Por Merlin garota! é só um banho!

- Por que só eu tenho que tomar banho? – Perguntara, com a voz de uma garotinha.

Anotação mental: Passar o resto da minha vida jogando na cara da Granger que ela fica parecendo uma criança quando bebe.

- Porque sim.

- Porque sim não é resposta.

- É claro que é Granger! é a minha resposta!

- Por que você me chama de Granger?

- Porque nós nos odiamos, caso tenha esquecido.

- O Harry me chama de Mione... Por que você não me chama de Mione também? Eu gosto quando me chamam assim *-*

EU AQUI CUIDANDO DELA E ELA AINDA FICA FALANDO DO POTTER CICATRIZ! NÃO, EU MEREÇO... AFFFF. QUER DIZER, SERÁ QUE ELA NÃO PODE ESQUECER TUDO ISSO POR UM DIA APENAS?! MAS NÃÃÃÃÃO... ELA TEM QUE FICAR LEMBRANDO DELE TODA HORA! VAI VER ELES TEM UM CASO! É BEM TÍPICO MESMO, OS DOIS IDIOTAS!!!

- Okay Mione, se importaria de TENTAR manter-se acordada e tomar um banho antes que o feitiço de lucidez que eu te lance perca o efeito?

- Eu... Preciso tirar a roupa?

- Não.

- Por quê?

- Tudo bem sangue-ruim, pode tirar se quiser.

- Mas eu não quero tirar a roupa na sua frente!

- Então não tira, aff --‘

- é impressão minha ou você fica se contradizendo, loiro aguado?

POR MERLIN! ALGUÉM AÍ ME DIZ SE EU MEREÇO! EU MEREÇO, NÃO É?! NÃO, SÓ PODE...

EU NUNCA! NUNCA... TINHA CUIDADO DE UMA GAROTA ANTES! E PODE TER CERTEZA QUE NÃO PRETENDO REPETIR ESSA EXPERIÊNCIA!

E TINHA QUE SER ELA...

Eu me aproximei da sangue-sujo, com o rosto irritado.

- Tá tudo bem, Malfoy? – Perguntou. – Você parece... de mau-humor. – Retrucara.

- Não Granger, ‘magina. – Respondi, segurando na cintura da bêbada e guiando-a pra dentro do boxe.

- Pra onde tá me levando?

- Pra onde você acha?

- Chuveiro?

- 100 pontos pra grifinória, Granger. – ironizei.

- VAMOS TOMAR BANHO JUNTOS? – perguntara a castanha, com um sorriso divertido.

ALGUÉM AÍ ‘REALMENTE’ quer me ver morto.

Em outras épocas, por outras situações, aquilo teria sido ‘sexy’. Se:


a) ela estivesse lúcida do que dizia.
b) ela não estivesse bêbada.
c) ela não fosse tão puritada
d) não fôssemos inimigos.
e) e principalmente, se não fosse tão estúpido me aproveitar de uma cdf em momentos críticos.

Liguei o chuveiro sem responder a qualquer coisa.

A água fazia um fluxo comum até tocar o chão e sair pelo ralo. (Não sei o que deu em mim pra reparar na porra da água).

Ela ria por vezes, mas parecia recusar-se a tomar banho AINDA.

Eu a segurei não exatamente com força e coloquei-a em baixo do chuveiro.

Foi infantil, eu sei ;D

Ela começou a se debater que nem louca e por fim me puxou pra baixo do chuveiro junto com ela.

SANGUE-RUIM ESTÚPIDA!

Eu me irritei mais ainda, enquanto ela apenas ria de forma marota.

Desliguei o chuveiro quase na mesma hora.

Ela tremia.

Mas o problema em si não era esse. E sim que:


a) ela tava TODA MOLHADA e (Merlin que me perdoe por dizer isso) , mas tava MUITO GOSTOSA. Não aquela coisa exclusivamente física, e sim totalmente angelical, entende? Com os cachos molhados e a roupa grudada no corpo .
b) Ela ‘definitivamente’ precisava trocar de roupa. E isso, (devo admitir) começou a me deixar tenso. Eu nunca fui muito de controlar meus instintos. E ver Hermione Granger vulnerável, com uma roupa grudada no corpo e ainda por cima NAS MINHAS MÃOS, era (no mínimo) uma boa razão pra deixar essa merda de cavalheirismo Malfoy de lado.
c) OH MEERLIN!

Respirei fundo. “Ela é a Granger, lembra ô babaca?”

E ‘realmente’ isso já não fazia diferença.

Só então reparei que ela me olhava com uma expressão divertida, talvez porque eu tenha desligado o chuveiro e tenha ficado calado pensando com cara de lerdo (o que é novidade pra ela. digo, ver minha cara quando fico preocupado).

- Malfoy? Malfoy? MALFOY? DRACO? EEEEEEEEEI, MALFOOOOOOOOOOOOOY?

- Que foi, sangue-sujo? – Perguntei, percebendo que ambos estávamos... iguais (molhados, pra ser mais específico).

A sangue-ruim esboçou uma expressão de desapontamento que eu não entendi o significado, baixou o olhar e fez um bico tão inofensivamente perigoso que persuadiria um estúpido a pular de um abismo até.

Revirei meus olhos, tentando não me descontrolar.

- Granger? – Chamei-a, começando a sentir um remorso por alguma coisa inexistente. – O que houve?

Encaramo-nos e vi que seus olhos estavam quase transbordando de lágrimas.

- Você... Me chamou... de... sangue-ruim... – Fungou, deixando que seqüenciais lágrimas rolassem.

MEU MERLIN! Hermione Jane Granger estava (nada mais, na menos que) CHORANDO! Isso em si não era o problema e sim o porquê de todo o drama.

Arregalei meus olhos, quando toquei com o polegar gentilmente umas de suas lágrimas, constatando que a cdf REALMENTE ‘tava demonstrando fraqueza na minha frente.

Talvez fosse o absinto que havia bebido. É, só pode ser.

- Eeeei, Granger... – Falei, aproximando-me. – Eu sei que isso foi estúpido, okay? Mas... – “por favor” pedi mentalmente. – Não precisa chorar... Eu to aqui... Mione. – Disse, como num cartada final a vulnerabilidade da garota.

Pior é que fez efeito ;D

Ela deu um sorriso tão feliz, que soou quase infantil.

Guiei-a pra fora do Box, agindo como se ela fosse minha propriedade. E pra ser sincero, depois de todas as coisas que ela já me fez sentir, começo a acreditar que ela o é.

Entreguei-lhe uma toalha seca pra que ela se secasse e fui procurar novas no armário do banheiro.

Quando voltei com outra toalha (pra mim) nas mãos quase caí no chão de susto.

Um calor familiar subiu pelo meu corpo ao vê-la (ACREDITE SE QUISER!) de sutiã.

Inacreditável: Dou de ombros por alguns segundos e a louca bêbada começa a tirar a roupa (É, beleza! Isso deve ser uma porra de castigo! Só pode!).

Eu tentava me concentrar em outras coisas, como no fato de ela estar tremendo de frio ou sei lá.

Mas isso TAVA MUITO DIFÍCIL.

Era uma guerra perdida não NOTÁ-LA, pra falar a verdade.

“Controle-se Malfoy! A garota está fora de si, lembra?”

Por mais impossível que pareça... eu me controlei!

(Ou isso é o que eu queria narrar aqui).

Mentira, eu NÃO me controlei.

Acabei com o espaço entre nossos corpos e a beijei como se necessitasse disso pra viver.

A parede era o único limite entre nós.

A cdf retribuiu ao beijo desde o início, o que me deixou mais satisfeito ainda.

Nossos corpos grudados.

Nossas bocas unidas.

Nossos sangues em contraste.

E minhas mãos explorando-a.

Não podia ver muito, porque ambos estávamos de olhos fechados. Quase como se a cena que vivíamos fosse irreal.

Mas eu podia SENTIR.

A língua, o som das nossas respirações arfantes, o gosto doce, a entrega completa e nossos corações estranhamente acelerados.

(Isso o que eu acabei de dizer foi muito gay piegas ou foi minha impressão? oO)

As coisas REALMENTE saíram dos limites, porque eu queria tê-la; e isso ‘definitivamente’ não era permitido.

Havia urgência em nossos beijos.

Mas ainda havia sanidade na minha cabeça.

- Granger... – Murmurei, parando de beijá-la. – Você precisa... Descansar.

Essa foi a pior desculpa que eu já dei em toda a minha brilhante existência ¬¬, embora não fosse de todo mentira.

- Por quê? – Perguntara, curiosa.

- Caso não descanse vai acordar de ressaca.

- Por quê?

- É o efeito do seu porre.

- Por quê?

- Eu não sei!

- Por quê? – E juro que à essa altura a minha paciência já tinha esgotado de novo.

Revirei meus olhos, entreguei-lhe as toalhas junto de algumas roupas descentes que eu achei em meu guarda-roupa.

- Vista-se. – Murmurei de forma dominadora, saindo do banheiro pra que ela se trocasse.

Ainda me aterrorizava imaginá-la em cenas tão quentes. Quando saí do banheiro, abri um pouco o colarinho da minha blusa, para tirar a sensação de ‘tentação vencida’.

Às vezes é ridículo ser um Malfoy.

Já passavam 15 minutos e eu continuava esperando-a.

- Caiu no vaso, Granger? – Perguntei, batendo levemente na porta do banheiro.

Não houve resposta.

- Granger?

Silêncio.

- GRANGER? – falei, alterando meu tom de voz e escancarando a porta, preocupado.

E lá estava ela, dormindo sentada. Alguns cachos caindo sobre seu rosto. Parecia um anjo... Exceto pelo fato de estar usando minhas blusa e minha Box ;D

Coloquei ela nos meus braços e levei-a pra cama (6’

(foi brincadeira ;B’)

Quer dizer, eu literalmente levei-a pra cama e (como eu não sou idiota) dormi ali mesmo.

(Minha cota de boa vontade havia chegado ao limite, provavelmente).

[FLASH BACK OFF - Narração de Draco Malfoy]



- Okay... – Começara a castanha, parecendo um pouco mais calma.

- agora, Granger, acho que você me deve alguma coisa, não? – Perguntara, olhando-a de forma penetrante, sem conseguir ocultar um sorriso malicioso.

×

Dia idiota. Vida idiota. Desejo idiota. Garotos idiotas.

Passara metade da noite acordada, pensando na bosta que deveria chamar de vida.

“Preciso parar de ser tão dramática” Murmurara pra si mesma, em um meio sorriso forçado.

Era estranho. Incomum, pra falar a verdade.

‘Nunca’ fora desprezada por ninguém. Nunca houvera outra pessoa que a impedisse de fazer o que tinha vontade.

Exceto ele.

ELE.

Daniel Roth.

O amigo de infância, o cara com que deu seu primeiro beijo, o companheiro de aventuras, o conquistador nato.

Haviam milhares de coisas entaladas que Meg queria poder simplesmente GRITAR pro mundo ouvir e deste mesmo jeito haviam coisas que ela só queria esconder. Trancar. Ignorar, se possível.

Nunca se apaixonara por ninguém.

Sempre foi a “garota” certa pra se divertir. A despreocupada. A imoral. A que não se importa.

Tudo continuaria perfeito. A PERFEIÇÃO em pessoa... Se não tivesse notado tantas mudanças.



[Flash Back ON- Lembranças de Meg Malfoy]

- Fica parada. – Ordenara a versão mais jovem de Roth.

- Parada? Por quê? – Perguntara a morena, olhando-o de forma confusa.

- Pra eu poder te beijar, sua burra.- Retrucara ele, impaciente.

- Tudo bem, Dan. – Concordara ela.

5 segundos depois...

- Eu disse quieta, não uma estátua ¬¬’ – Retrucara o loiro, mandão.

- Grrr... Ah, quer saber? Desisto! Eu vou pra Beauxbatons bv, e daí? Perco com o primeiro cara que aparecer!

- Calma aê, foguenta. – Dissera ele, quase mau-humorado. – Se você não fosse tão nervosa eu CONSEGUIRIA terminar esse serviço.

- Nervosa? eu? ‘UHAUHAUSHAUHSUAHS. – Rira, tensa. – Okay... Desculpe. Vamos começar de novo. – Anunciara, ficando séria de repente.

“Respira... Respira... Merlin, eu vou dar meu primeiro beijo!”

O loiro aproximara-se lentamente e beijara-lhe o rosto, como se quisesse torturá-la.

- AAAAAAH, tá bom Daniel! Mais um pouco e eu vou entrar em ebulição aqui, então, se importa de me BEIJAR LOGO porra?

- Tão meiga... – O amigo ironizara, seguro.

Ela bufara, sentando-se com frustração no banco do jardim da mansão do amigo.

- Acho que tem razão. Isso é ridículo. Parece que eu vou beijar meu irmão.

- Só porque nos conhecemos desde sempre não significa que sejamos irmãos. – Argumentara ele, sentando-se ao lado dela.

- mas parece, oras.

Ele revirara os olhos.

- Vê se não se apaixona, okay?

- Quê? – Ela perguntara, sem entender nada do que ele havia dito, quando os lábios do amigo tocaram os seus com delicadeza...

[Flash Back OFF- Lembranças de Meg Malfoy]



Era realmente fascinante a forma como estava se sentindo esquecida, transportada para o segundo plano. Não que estivesse com inveja da Granger. Por Merlin, ainda tinha um tremendo ego inflado!

Ele passara MESES falando em “Jane isso, Jane aquilo... blá blá blá”, e no final ela se tornara um nada, compreende? Ela perdera seu companheiro de qualquer coisa, pra uma garota de Hogwarts!

Pela primeira vez em ANOS, sua garganta parecia apertada e lágrimas caíam umas após as outras.

“Não acredito nisso... Não chorei nem quando meu avô morreu! argh!” Pensara, enclausurada.

Tudo o que queria era manter distância. Ir embora. Pra Londres, pra Chicago, pra NY, pra qualquer porra de lugar, contando que não estivesse mais ali.

A expressão óbvia dele, como se dissesse “eu queria que fosse ela, ao invés de você”.

Merda.

No início ela achava que até poderia ajudá-lo a ficar com a Granger... No ‘início’.

×

Acabara de chegar a mesa de café da manhã. Estava comumente farta. Sorriu.

O loiro sentara-se de frente para o mais novo “casal de inimigos” ou o que quer que eles fossem.

Pra variar, tanto Draco quanto Hermione estavam em uma batalha mortal por... Panquecas?!

“É, eles são estranhos mesmo” Pensara, alheio.

Não que não se importasse. Vê-la com outro ainda o torturava. Mas também não era como se quisesse sair por aí demonstrando suas fraquezas.

- E então, como foi a noite “casal 20”? – Ironizara sua outra amiga, Meg, estranhamente feliz.

Isto fizera com que a castanha começasse a tossir descontrolada.

Daniel dera um sorriso a Meg, mais tranqüilo por ela não parecer afetada de alguma forma.

Ela lhe retribuíra com uma piscadela quase sedutora.

- Granger, não precisa se envergonhar. Eles também fizeram o mesmo que nós ontem . – Dissera Draco com segurança.

**


n/a: desculpem o atraso! ;D

Bom, tá aí a postagem! Espero que gostem. Era pro capitulo sair maior, mas iria demorar mais ainda...

Não se esqueçam de votar *-*

VOTEEEEEEEEEEEEM, VOTEEEEEEEEEEEEEEEEEEM,
VOTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM, VOTEEEEEEEEEEEEEEEEEEM

(Sem chantagens explícitas dessa vez, Haha)

(fala sério, o Dan e o Draco fizeram mó falta né! *-*)

Não sei porque, mas quando vi já ‘tava escrevendo sobre a Meg e seus sentimentos pelo Dan *0* ;D

Enfim, foi isso. Até mais ;]

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