O erro, o absinto e o amigo



- Por acaso elas estão... – Começara Draco, com a voz tensa.

- ..Bêbadas? – Arqueara Daniel, com o semblante igualmente nervoso.

Os loiros fitaram-nas outra vez. Era inegável. Hermione e Meg soltavam gargalhadas, entretidas em uma conversa confusa de se entender, visto que dez em cada 9 palavras eram coisas desconexas. Elas pareciam até melhores amigas, cada uma com uma garrafa de uma bebida diferente em mãos. Arregalaram seus olhos ao ver as duas virarem de uma vez só grande parte do conteúdo das tais garrafas de Vodka e absinto, respectivamente. As duas estavam apoiadas no balcão do pub, atraindo boa parte dos olhares masculinos.

Draco levou uma mão à testa, febrilmente, enquanto o outro franzia o cenho, preocupado com o estado das garotas.

. – E agora Draco? EU NUNCA TINHA VISTO ESSAS DUAS ... ASSIM.

- Não se percebeu Roth, mas provavelmente esse é o primeiro porre da Granger. – Dissera, cansado.- E quanto a Meg...

- ‘Tamos fodidos, cara. – Retrucara Daniel, ao vê-las apoiando-se pra subir do balcão provavelmente pra dar um “show”.

- Temos que tirá-las de lá, AGORA. – Reagiu o outro, possessivo.



Como tudo começou... 3H ANTES. ON.

- Então prova. – Fora a última coisa que ela dissera, de forma quase desafiante.

Draco não se atreveu a sorrir, apenas aproximou seus rostos para que se tocassem. Encostou seus lábios nos dela e começou a beijá-la com delicadeza, ela levou as mãos à nuca do loiro, e ele a enlaçou pela cintura, colando seus corpos ao mesmo tempo em que o beijo tornava-se possessivo.

- Quer casar comigo? – Perguntou, com a voz em tom incomum e a expressão séria.

A garota sentiu seu coração disparar. Por Merlin... Ele parecia tão sério e... e... Caraca, suas mãos começaram a suar um pouco, e suas pernas estavam bambas. Tentou controlar o ritmo de sua respiração, mas nunca se sentira tão tensa na sua vida. ‘Controle-se Hermione, controle-se.’ Sentiu-se a garota mais iludida, idiota, estúpida, e todos os adjetivos possíveis quando viu o loiro sorrir de canto de lábio, satisfeito com a reação que provocara.

- Vai sonhando, Granger. – Dissera, não na real intenção de feri-la, mas... Não estava em seus planos casar, muito menos com uma sangue-ruim, mesmo que... bem, mesmo que ele estivesse sentindo-se tão atraído.

Viu o rosto da castanha assumir uma expressão anormal pra ele. Ela parecia... Machucada? Nunca a tinha visto assim. De uma hora pra outra não estava mais irritada, apenas suavizou sua expressão e recompôs uma máscara. Foi até o guarda-roupa do quarto, apanhou seu sobretudo, esbarrou no loiro e saiu do quarto sem bater a porta. Ele passara algum tempo absorvendo a saída da garota. O QUE FIZERA DE ERRADO, AFINAL? Saiu de suas reflexões e foi atrás da castanha apressando os passos pelos corredores da mansão Roth.

Hermione saiu do quarto com o rosto queimando de raiva. RAIVA DELE! O MALDITO LOIRO AGUADO! COMO QUERIA PODER FAZER ALGUMA COISA... ESQUECER QUE ELE ERA UM IMBECIL...ESQUECER QUE AGIA COMO UMA GAROTA APAIXONADA POR ELE... Na verdade, ela queria feri-lo. Só não sabia como. Pensaria nisso depois.

Dobrou o corredor, a tensão fugindo de suas fibras.

Chegou a sala da mansão, com toda a pressa possível. Fora até a adega e retirara de lá uma garrafa qualquer, colocara no copo uma boa dose, virando-o logo em seguida.

O gosto penetrara em sua garganta, ardendo de uma forma intensa que a fez tossir um pouco.

- Desde quando bebe absinto, Granger? – Perguntara uma morena, irônica.

- Desde agora. Por quê?

- O que houve? O draquinho quebrou seu coração, foi? – Falara, em escárnio, servindo-se do mesmo drink.

Hermione olhou-a em desdém.

- Viu o Dan por aí? – Perguntara, sentindo falta do amigo.

- Por Merlin Granger, o Daniel está apaixonado por você. Se importaria de ser menos idiota e parar de querer usá-lo como válvula de escape contra o Draco? – Questionara Meg, calma.

- Eu não... – Pausara. – Okay, o que você sugere?

- Sair.

- Sair? Pra onde?

- Conheço o melhor Pub de Paris. Lá tem muitas, MUITAS DISTRAÇÕES MESMO, se é que me entende, tsc. – Afirmara.

Os olhos da castanha se iluminaram. Era isso que precisava... Distração.

- Se quiser, podemos ir e eu te apresento qualquer amigo que conhecer por lá.

A castanha ponderou. O que seria melhor: continuar em uma mansão correndo o risco de ser alcançada pelo ego do loiro aguado, sem ao menos ter a companhia de Dan ou sair pra qualquer lugar e esquecê-lo? Certo, ela fez a sua escolha.

- Tô dentro!

**

Draco andara por toda a droga da mansão procurando Hermione. Toda não, ainda faltava procurar na ala leste, aonde ficavam os quartos. Sentiu uma onda violenta abater sobre si ao imaginar que a castanha fora atrás de seu melhor amigo. Tentou espantar a possibilidade da sua mente, mas não conseguia parar de imaginá-la ao lado do outro e sentir-se cada vez mais miserável. Precisava encontrá-la e consertar as idiotices que havia feito. Caminhou decididamente até o quarto do outro loiro, bateu na porta sucessiva vezes, a raiva tomando conta. E se eles estivessem juntos? E se ela tivesse se entregado a Daniel? E se o amigo tivesse se aproveitado do estado da garota? E se... E se... Droga, as possibilidades mais remotas e cada vez mais sórdidas ultrapassavam sua cabeça. Bateu com muito mais força na porta, sentindo que logo logo sua mão começaria a sangrar caso continuasse socando a porta daquela forma.

- ‘Puta que pariu! Já vaaaaaai’. – Ele ouvira a voz irritada do amigo.

A porta abriu-se sozinha, provavelmente por aceno de varinha feito pelo outro. O loiro adentrou no quarto com toda a fúria, parecendo um detective atrás de provas, mas parecia não haver ninguém por lá. Não, ele sabia. Hermione CONCERTEZA deveria estar ali, ESCONDIDA! Esgueirou-se pra ver se a via debaixo da cama, e nada.

- Cadê ela, Roth? – Murmurara, tenso.

- ‘Também estou procurando.

- Quê?

- ‘Também to procurando... A minha privacidade. – Respondera, irônico.

- Ah, cala a boca. SÓ ME DIZ CADÊ ELA, DROGA!

- Ela (seja lá quem for) não ‘tá.

- ‘Tô falando da Granger, seu imbecil.

– Se uma gostosa como ela ‘tivesse aqui pode ter certeza que eu não teria nem aberto a porta, sacou cara?

- O quê? Ela não tá aqui?

- Não.

- tem certeza?

- Não. – respondera. – Acho que ela entrou aqui enquanto eu dormia e se escondeu no meu bolso, ;D

- Idiota. – Murmurara o loiro.

- Brigaram de novo?

Draco lançou-lhe um olhar de ódio.

- Acho que isso responde a minha pergunta. – Pausara. – Mas e então? O que houve?

- Acabei falando besteira pra ela. – Respondera.

Daniel rira.

- Tem certeza que já procurou a Jane em toda a mansão?

- É lógico que sim. – Dissera, ríspido.

**

Elas haviam acabado de aparatar em uma das mais movimentadas ruas de Paris. O local tinha o tom que Hermione imaginara, ficou olhando durante algum tempo pra aquele céu. As estrelas brilhavam mais do que o normal, no céu tipicamente nublado de Londres. Uma brisa nostálgica tocou seu rosto, fazendo-a lembrar do quão idiota era por estar gostando de Malfoy. Justo o imbecil do Draco Malfoy!

- O que ele fez, afinal Granger? – perguntara Meg, curiosa e séria.

- Nasceu. – Respondera acastanha, sarcástica.

Meg revirou os olhos.

- certo, pode desabafar comigo quando estiver pronta... – “ou quando estiver bêbada demais pra lembrar”.

Entraram em um pub luxuoso, Hermione temendo que aquela não fosse a coisa certa se fazer.

- Meg? – Chamou, nervosa.

- O que foi? – Perguntara a outra, procurando um lugar no balcão pra que se sentassem.

- Trouxe dinheiro pros drinks?

- Não.

- E como vamos pagar os consumos de hoje?!

- Quem disse que vamos pagar?

- O quê?!? Vamos dar o calote ou algo do tipo? Porque se for, eu acho que...

- O loiro ou o moreno? – Perugntara Meg, alheia.

- Como?

- Quem você quer, o carinha loiro ou o gostoso ali?

- Mais o que isso tem hav...

- ELES VÃO PAGAR NOSSAS BEBIDAS, DÃ. – Anunciara Meg, impassível. – Só precisamos dar alguns olhares significativos. – Dissera. – E assim que as coisas funcionam. – Hermione soltara uma expressão de choque.

- Quer que a gente finja ser prostitutas? – Questionara, aérea.

- Por Merlin, Granger! Em que século você vive? Isso se chama ‘sedução’.

- ¬¬’

- EU NÃO VOU BANCAR A OFERECIDA!


Meg revirara os olhos.

- Tudo bem Granger, só seja a cdf sem sal que você é normalmente, okay? – Retrucara. – Ou pode tentar ser sexy como eu ;D – Falara, dirigindo a um moreno (6’ um sorriso sedutor.

**

- Viu a Jane em algum lugar, Wins? – Perguntara Dan à seu elfo.

O pequeno elfo dera um suspiro dramático.

- não, não a vi, Sr. Roth.

- MERDA. – Murmurara o outro loiro. – Ela não pode ter simplesmente sumido por Paris, tsc.

- Draco? – Chamara Dan, assumindo uma expressão misteriosa. – Por acaso viu a Meg hoje?

- Da última vez que nos falamos ela ‘tava na sala sem nada pra fazer.

- Isso explica tudo.

- Como assim?

- Ela e a Jane saíram juntas pra... Flertar e beber. – Falara o loiro, sentindo algumas ondas leves de náusea só de imaginá-la sendo tocada. Deveria ser um tremendo crápula pra ainda querê-la tanto, ainda que estivesse ao mesmo tempo tentando ajudar seu melhor amigo a achá-la.

- PQP. – Draco murmurara, sentindo sua garganta apertar. – Tem idéia de onde elas possam estar?

O amigo suspirara, vencido. Aquilo respondera à pergunta de Draco.

O silêncio ficou cálido por alguns minutos, em que eles ponderavam sobre como descobrir aonde Meg havia a levado. Assustaram-se com um estalo do elfo, não necessariamente por isso. Mas pelo o que o tal trazia em mãos: um maço de pergaminhos.

Daniel fora até o elfo e tirara de suas mãos os envelopes, a raiva fluindo naturalmente.

Lera com profundo ódio a letra patética do Potter! Grrrr, o que aquele cicatriz idiota queria mandando droga de cartas a cada cinco segundos?!

O outro notou a variação de humor no amigo.

- Tudo bem? – Perguntara, também tenso, embora fosse consigo mesmo.

- Não. – Falara. – Quero matar o Potter por ficar enviando cartas idiotas pra Jane. – Revelara.

Por Merlin, já não era ruim o bastante que seu melhor amigo ‘tivesse a conquistado, ainda tinha que agüentar a amizade do testa-rachada atrapalhando a única relação que o conectava a castanha?! Não, isso tava foda. Foi a vez de Draco bufar.

- Ele envia tantas cartas assim pra Granger? – Questionara, deixando que o ciúmes transparecesse.

- Duas por dia, se quer saber. – Respondera.

Um novo silêncio incômodo pairara sobre ambos.

Eles sabiam que gostavam da mesma garota. O inimigo e o melhor amigo, que por sinal também eram amigos. OMG! As coisas estavam cada dia mais confusas. Ou a vida é que gostava de ver as coisas pegando fogo (66’.

**

Fechou os olhos rapidamente e quando os abriu viu o lugar ao redor em dobro. Com o tempo os drinks pagos pelos desconhecidos já não ardiam ou causavam grandes efeitos, ela começara a se acostumar até. Ria com facilidade, mesmo que nada daquilo fosse uma piada e resistia fielmente a jogar-se nos braços do primeiro que aparecesse. Lembrou de Draco e sua respiração tornou-se frágil. O ar não parecia o bastante. A imagem dupla do rosto e vozes aleatórias vindas de Meg e os caras que as acompanhavam fizeram-na sair do transe de tristeza.

- Vodka? – Oferecera o desconhecido, sentando-se ao seu lado.

- Dupla, se possível – Concordara, com a voz engrolada.

- Noossa gatinha...

Ela revirara os olhos, indiferente. Estava semi-bêbada, mas ainda tinha princípios. “Ah tá, e gostar do Malfoy é uma PERFEITA demonstração desses princípios estúpidos...” pensara, tendo um acesso de risos anormais.

- GRAAANGER! – Gritara Meg, um pouco alegre demais. – Eu e o.. o... Como é o seu nome mesmo? – Perguntara, virando-se pro cara com quem estivera se beijando a pouco. – Ah, foda-se. ‘tamos indo dançar, então vê se vira com o se acompanhante! ;D – Falara, saindo dali de mãos dadas com o loiro.

O desconhecido olhou-a como se a degustasse.

- Enfim sós.- retrucara, maliciosamente, aproximando seus rostos.

Hermione piscou sucessivas vezes ao perceber que o rosto do desconhecido transformara-se em... MALFOY?! Seus lábios procuraram os do garoto de forma automática. Fechou os olhos, consentindo toques que o cara sequer pedira permissão. O moreno tornou a coisa mais quente, adentrando com uma mão atrevida dentro da saia da castanha. Ela pareceu cair em si quando abriu os olhos e não encontrou olhos cinzas e sim cor de mel. Não precisou pensar duas vezes para dar um tapa certeiro no garoto.

- VOCÊ... – começara, a voz furiosa. – NÃO... É... O MALFOY! – Gritara. – IDIOTA! – E dera outro tapa no garoto.

Saiu dali quase correndo, com um pouco de receio que ele resolvesse se vingar.

Meg no entanto parecia se divertir em passos lentos e sensuais ao lado de seu mais novo “amigo”. Hermione só não achou que a morena estava fora de si, porque ela já não considerava a outra das mais santas.

Virou o drink que estava em suas mãos e sua vista girou novamente. Entorpecendo-a. Um calor subia seu corpo, encorajando-a a fazer qualquer tipo de loucura.

- O que houve com aquele otário gostoso? – Quisera saber Meg, surgida aparentemente do nada e sem seu acompanhante.

- Ele tentou ganhar intimidade e eu mandei ele pra longe. – Respondeu, indiferente. – to tão porre que confundi ele com o Draco... Haha , UAUSHAUSUASUAUUAHSUHAUSHAUHS’.

- ‘UHUSHAUSHUAHSUHAUSHAUHSUHASUHAUSHUAHSUHAUS... Acontece nas melhores famílias. Confundi aquele cara ali com o Dan... :/ - Comentara a outra, fazendo ambas sorrirem.

- Desde quando é apaixonada por ele?

- Granger: eu não me apaixono. Sou má demais pra isso (6’.

- Sei sei... – Ironizara a outra.

- OMG! – Meg quase gritara. – O que eles fazem aqui?

- Eles quem? – Falara. Olhou disfarçadamente pra porta e viu duas figuras loiras: Daniel e Draco Malfoy.

- Droga! – Murmurou. – Eles parecem...

- Putos?

- ahaaaam. – Concordara, com um sorriso malicioso. – Sei como deixá-los ainda mais Granger.

- Como?

A resposta de Hermione veio quando ela viu Meg tirar o sobretudo e fazer menção de subir no balcão para um provável stripper.

- ah, quer saber? ‘Tô dentro. – Falara, rindo descontroladamente. Em parte pelo nervosismo. Em parte por diversão.



Como tudo começou... 3H ANTES. – FIM DE FLASH BACK.
Engoliram em seco quando viram as garotas a sua frente desabotoando suas roupas de forma provocativa, mas ainda sim correram até onde elas estavam. Esgueirando-se entre a multidão masculina que urrava pelo stripper duplo. Daniel e Draco deram muitas cotoveladas quase ao mesmo tempo para chegar até as garotas.

- Tira a Jane de lá e eu cuido da Meg. – Dissera Daniel, a contra-gosto.

Uma vez na vida faria a coisa certa. Deixaria que ela e Draco se entendessem, fossem feliz, ou o que quer que aquilo significasse, lhe rendeu uma forte sensação de perda.

Draco sequer pensou duas vezes antes de ele mesmo subir no balcão e puxar violentamente a garota pelo braço.

**

- ME LARGA, IMBECIL! – Gritou, tentando desvencilhar do loiro. – Eu sei andar sozinha entendeu? Além disso, JÁ ESTAMOS NA MANSÃO!

- shhh Granger, assim vai acabar acordando os pais do...

- ELES NÃO ESTÃO AQUI, CASO NÃO TENHA PERCEBIDO! – Falara em meio a um tropeço que quase a fizera rolar escada abaixo.

Daniel e Meg vinham logo atrás, aos murmúrios e sorrisos.

- Posso me aproveitar da Srta. se quiser, bêbada do jeito que ‘tá não seria difícil te levar pra cama... – Falara Daiel, sedutoramente à Meg.

Hermione olhou-o com cara de nojo .

- Na minha cama ou na sua? – Provocara Meg, dando uma piscadela pra Daniel.

A castanha sentiu um pequeno baque em seu coração. Ainda era estranho imaginar Daniel com outra garota. Não que estivesse com ciúmes. Era só... Estranho, agora que Draco a magoara tanto.

As mãos de Draco tentaram lhe guiar novamente.

- ME LARGA, MALFOY!

- NÃO. – Respondeu, carregando-a, enquanto a garota gritava histericamente pra que fosse solta.

Ele jogou-a na cama quando entraram no quarto da garota.

Ela sentiu como se sua cabeça tivesse sido chacoalhada, tonta demais pra reclamar dele.

Levou as mãos a cabeça, achando que ia vomitar.

- Tudo bem, Granger? – O loiro quisera saber, indeciso.

- Acho que vou desmaiar... – Retrucou, sentindo a vista escurecer de leve. Fraca.

- Bebeu alguma coisa?

- Absinto e vodka. – Respondeu, segurando-se diante das tonturas.

- Você viu o garçom colocar da garrafa pro seu copo?

- Hã, não sei, eu... Acho que não...

- Droga! Devem ter posto alguma coisa na sua bebida . – Concluíra ele, preocupado.

Tocou no rosto da garota: ela estava gelada. E pálida.

Murmurou um feitiço não-verbal na tentativa de reanimá-la, enquanto ela quase fechava os olhos para se entregar ao efeito da droga colocada em sua bebida.

- Hey, Granger... – Chamara. – Granger?

A garota abriu os olhos, com dificuldade.

O loiro pareceu ter uma idéia do que poderia acordá-la.

Colocou o braço da garota em seus ombros, e guio-a também com uma mão em sua cintura na direção do banheiro.

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