Tem certeza?




“Mas que porra de lugar é esse?!” Pensara Hermione, dando-se conta que estava em um quarto luxuoso. Parecido com o da mansão de Dan, o problema é que ela não se lembrava de ter voltado. Aliás, a última coisa que se lembrava era de ter escrito em seu diário e (provavelmente) ter dormido sobre o mesmo.

Olhou com cuidado as próprias vestes, usava um vestido. Seu vestido preferido, aliás. Tinha os cabelos soltos, com os cachos caindo em ondas. Levantou da cama confortável e em passos lentos fora especulando o local.

Ouviu alguns ruídos, como se alguém estivesse se aproximando.

Prendeu a respiração.

- Malfoy?! – Berrara, pálida, verde. (Todas as cores possíveis) Confusa e chocada ao mesmo tempo.

O que ela fazia ali? Como chegara ali? Isso por acaso era uma brincadeira? E por que raios Malfoy também estava ali com a expressão mais natural do mundo em seu rosto?!

O loiro sorrira, sincero e sarcástico ao mesmo tempo.

- Granger? – Perguntara, contendo um sorriso irônico.

Ela percebeu imediatamente que ele só estava divertindo-se com seu estado de confusão.

Aproximou-se dela com um sorriso de canto de lábio.

Ao mesmo tempo em que ele ia em sua direção ela recuava um passo, temerosa do que ele faria.

Até que a garota não teve mais pra onde recuar e sentiu suas costas encontrando a parede do quarto.

- Olha aqui, M-malfoy... Eu nem sei o que eu faço aqui, ok? Então, antes de qualquer coisa é melhor você se explicar! – Pausara, o loiro apenas erguera uma de suas sobrancelhas, em descrédito.

- Você tá parecendo mais lunática que a Di-lua, Hermione. - Declarara.

– E-e... Pra você meu nome é GRANGER! Dá onde tirou que pode me chamar de Hermione, garoto?!

Ele tocou a nuca da garota e afastou um cacho da castanha, hipnotizado.

Desceu seu rosto até seus lábios se roçarem. E ambos fecharem os olhos. Suas respirações aceleradas se misturando. E por fim beijou-a. Suas línguas explorando cada canto da boca de forma apaixonada...



- GRANGER? GRANGER?! GRAAAANGER! Ah merda! Dane-se sangue-sujo! AGUAMENTI!



A garota sentiu um choque por todo o seu corpo quando um jorro de água caiu em seu corpo. Deu um grito de susto, e abriu os olhos.

Viu um loiro aguado rindo discretamente para seu estado de calamidade. Com a varinha na mão indicando que jogara o feitiço nela.

O fuzilou com o olhar. Primeiro porque ele a acordara daquela forma e segundo... Porque seu sonho estava (definitivamente) prazeroso.

Deu um suspiro de ódio, levantando-se do sofá onde pegara no sono. Seus cabelos molhados estavam bagunçados. Partes secas e molhadas dando a impressão de que havia acabado de levar um choque elétrico. O cabelo relativamente armado. A roupa que usava também encontrava-se encharcada, a blusa branca meio transparente. Havia água escorrendo em seu rosto, ombros e corpo todo.

O loiro não resistiu quando a viu naquele estado.

- ‘HAUSHAUHSUAHSUHAUSHUAHSAUSUAHSAUHAUHSAUH.. – Se jogara no outro sofá apontando e rindo da castanha, com o rosto corado de divertimento. – Granger... UUHuhauhsuHA.. a sua cara... ausuHuhauhUHuahs...quando levou... uuhauhUHAUha...a água... UhuHUASUHJas.. Foi hilária... UhUHUAHuhs... e esse seu cabelo... UhuHAUHua... tá que nem uma vassoura ambulante... UhuUASHUAHSUH...

- Cala a boca Malfoy! – Vociferou ela, tentando ajeitar seu cabelo. Por Merlin! Era verdade. Ridícula era pouco pra seu estado!

O loiro continuou rindo das tentativas da garota.

Até que ela partiu pra cima do loiro, tentando dar tapas a fim de fazê-lo parar com aquilo.

- UAHuhA... Ai! ..UHauhuHSUH.. Granger, pára...IUHAUHSU... Eu não....UASuah... conhecia esse seu lado...uauhAUHS...tão selvagem... UHuahuHAUH.. – retrucara rindo ainda mais.

Hermione estava por cima dele e Malfoy apenas se defendia dos tapas, enquanto ela o atacava exalando ódio.

- Eu vou te MATAAAAAAAAAAAAAAAAAR, loiro aguado! – Dissera tentando dar-lhe outro de muitos tapas, mas ele era bem mais forte. E provavelmente estava se divertindo com o ataque da garota.

Ela percebeu que nunca conseguiria atingi-lo com tapas e começou a tentar arranhá-lo.

O loiro arregalou os olhos quando sentiu o primeiro dos arranhões rasgando sua pele com força.

-Nossa, Granger! – Dissera, sarcástico e divertido.- Isso só é bom durante o sexo, sabia? – inquiriu com escárnio.

~**~

- O que temos de comida? – Perguntara Meg á Daniel.

- Depende do que você quer. – Respondera ele sedutor, envolvendo-a pela cintura e beijando-a.

Soltaram-se sorrindo.

- Sério, O que tem?

- hm, tem cerveja amanteigada, vodka, gim com tônica, firewhiskey e...

- Eu to falando de alguma coisa comestível e sólida, Dan.

- Ah. - Suspirara. – Deve ter umas comidas enlatadas de trouxa por aí.

- Mas eu achei que vocês fossem caçar a comida aqui pelas propriedades.

- E gastar minha beleza no meio do mato? Tá foda. – Dissera o loiro.

- Não acredito que eu ouvi isso... – Pausara. – Você e o Draco nunca mudam, hein? É sempre a mesma safadeza e egocentrismo.

- Querida Meg, eu mudei.

- Há-há! Mudou de prepotente pra mimado?

- Não, agora eu sou um cara sério.

- U-hu. – Ironizara ela. – Quem ela, Danzinho? – perguntara, indiferente.

O loiro a fitara penetrante.

- Você. – Dissera.

- Há-há. Não precisa mentir pra me ganhar Daniel. – Retorquira. – Tenho fraco por loiros arrogantes.

- Draco que o diga. – afirmou, rindo da cara da morena.

- Vocês que o digam, melhor falando.

Ambos sentaram-se no sofá que havia ali.

- Desde quando você é tão direta? – perguntara, pondo os braços sobre o ombro dela.

- desde quando você se apaixona?

- Desde quando eu a vi. – respondeu, sarcástico.

- Ui. Foi profundo, querido. E então? Ainda não conversamos sobre ela...

- Ela quem? – Arqueou o garoto, com o cenho franzido.

- A puritana cdf que anda mexendo com os loiros da minha vida.

- Loiros? Anda me traindo com meu melhor amigo? – perguntara, divertido.

- hm, pior que não. Ele anda meio... Hipnotizado pela garota.

- Ela só é minha melhor amiga.

- Até quando?

- isso não está em discussão. – Pausara. – mas se te deixa mais tranqüila, somos REALMENTE só amigos.

- Eu vi o jeito que você ficou quando a viu com o Draco.

- Acontece querida, que algumas pessoas costumam se importar umas com as outras. – Pausara. – Sabe o que significa a palavra amor? Pois é, eu me importo com ela. Lógico que vê-la com o maior fdp que eu conheço não é bem a coisa mais empolgante desse mundo.

- Qual é, Dan! Vocês mal conversam! Vocês tem segredos!

- Na verdade não. – Afirmara. – Não muitos, pelo menos. – Ela revirou os olhos.

- E quanto ao Draco?

- o que tem ele?

- Bom, não sei se você notou, mas ele parece meio... – Exitou- Apaixonado? - Arqueara. Daniel desviou o olhar.

- Eu sei.

- E o que pretende fazer?

- Como assim ‘o que eu pretendo fazer’?!

- Você a ama, ele gosta dela, ela despreza ele, ela te adora e ele é seu melhor amigo também.

- Nossa, você tem talento pra escrever romances. – Dissera, sorrindo.

- Eu to falando sério, Daniel!

- Eu não to apaixonado por ela! – Exclamara calmo. – Já o nosso amigo Draco... Tsc, tsc.

- Vai entregá-la de bandeja pra ele?

- Quê? – Perguntara, confuso. – Meg, isso aqui não é uma história de amor. É a minha vida. E eu não gosto dela desse jeito.

- Não sabia que você fazia o tipo apaixonado passional.

- Eu NUNCA sou passional. Acontece que ela é só uma amiga.

- Ah claro, e eu ainda sou virgem.

- UHuhasuhuah...

- Dan. – Chamara a garota, assumindo uma expressão estranha. – Tá ouvindo isso?

- Ouvindo o quê?

- Esses gritos e risadas.

- Que gritos e ris...


“Ai! ..UHauhuHSUH.. Granger, pára...IUHAUHSU...” [...] “Eu vou te MATAAAAAAAAAAAAAAAAAR, loiro aguado!”


E só então o loiro ouvira as vozes, pertencentes à Hermione e Draco. Desviou o olhar rapidamente. Como se tivessem lhe dado um soco na face. As vozes dos amigos pareciam estar se divertindo de alguma forma, o tipo de diversão que acabara de lhe dar uma leve pontada de... Ciúmes? Não, não! NÃO! NÃÃÃO! Aquilo não estava acontecendo! Aquilo não DEVERIA acontecer! Ou talvez ele só estivesse se sentindo tão protetor (?) porque...er...porque... “Por que mesmo?” pensou. “Ah sim, porque ela é a MINHA melhor amiga, oras!”

E definitivamente MINHA não tivera um sentido nada fraternal para o garoto.

~**~

- Nossa, Granger! – Dissera, sarcástico e divertido.- Isso só é bom durante o sexo, sabia? – inquiriu com escárnio.

O loiro acabara ficando por cima da garota, os rostos a centímetros.

Segurava os braços dela, erguendo-os e encurralando-a.

- Me larga, Malfoy!

- Por que eu faria isso Granger?

- Porque se não fizer eu vou dar um jeito de te estuporar.

- Assim que sair de baixo de mim, óbvio.

- Eu te odeio, Malfoy!

- A recíproca é verdadeira. – retrucara, sarcástico.

- Qual o seu problema?!

- Serve o seu sangue sujo...?

- É sério Malfoy! Me larga!

- Com uma única condição.

- Que condição?

- Me beije.

- QUÊ?!

- Você ouviu muito bem o que eu quis dizer: Me beije.

- Eu tenho nojo de você, Malfoy. – Retrucara ela, severa, encarando-o com firmeza no olhar.

Nunca daria esse gosto de vitória ao ego de Draco. Seria humilhante para si.

- Nós somos iguais, Granger. – Retrucara, num semi-sorriso.

- Nós somos opostos, Malfoy. – Pausara. – E eu te odeio.

(N/A: CRÉDITOS À UMA CENA ENTRE CHUCK BASS E BLAIR, NO SERIADO GOSSIP GIRL! *-*)

- Tem certeza? – Perguntara aproximando seus rostos até encostar seus lábios nos dela.

- Não.

E dito isso, eles se beijaram ardentemente.

~**~

- Esses gritos são o que eu to pensando que são? – perguntara a garota.

- Não, devem ser gritos histéricos cheios de desprezo e atração física incubada. Sabe como eles dois são, não é?

- Imagine se fosse assumida essa atração entre eles...UuhUHAhauHS...

O loiro apenas revira os olhos. Queria tanto ir até lá. Atrapalhar o que quer que tivesse acontecendo, mas também não queria bancar o melhor amigo possessivo. Isso soaria muito suspeito. Apertou os punhos com raiva se si mesmo. Ah, qual é! Ele e Hermione eram amigos independente de suas personalidades! E daí se ele era um amigo extremamente ciumento? Dane-se!

Levantou-se do sofá, indo até a sala onde Draco e Hermione (supostamente) estavam.

Meg o seguiu, atordoada.

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