Dia comum



Rony apareceu em uma das lareiras do Ministério da Magia bufando irritado. O saguão se enchia rapidamente e todos que passavam o cumprimentavam:

- Bom dia, Sr Weasley.

- E aí, Weasley?

- ‘Dia, Rony.

Mesmo que alguém não gostasse de Rony, demonstrar respeito para o vice-chefe da Central de Aurores era importante. Mas esse não era o caso, pois Rony Weasley era realmente querido por todos por seu jeito engraçado, descontraído e atencioso.

Mas naquele dia Rony estava mal-humorado. Acabara de ter uma discussão séria com a mulher em casa e estava espumando de raiva.

Resistindo bravamente a tentação de se desviar de seu caminho até o escritório de Hermione, Rony virou um canto, alcançando o ambiente gostoso e risonho da Central de Aurores e quase correu até seu cubículo.

Seu cubículo era um dos maiores da Central, com um armário num canto, uma mesa com sua cadeira de costas para a parede e duas cadeiras menores para visitantes. A mesa estava abarrotada de papéis e jornais e nas paredes haviam alguns mapas e fotos – tanto de gente suspeita, quanto de seu time de Quadribol, o Chudley Cannons, e sua família. Rony atravessou sua “sala” passando suas mãos nos cabelos, demonstrando sua frustração ao lembrar-se do rosto incrivelmente lindo de Hermione se contorcendo ao gritar com ele, dizendo disparates sem sentido... bufou de raiva ao lembrar que também gritara com ela. Mas afinal Hermione era tão cabeça-dura!! Nunca podia admitir que estava errada...

- Com licença, Sr Weasley. – era um dos Aurores pouco graduados que estava buscando informações de um desgraçado estrangeiro que estava causando dor de cabeça em Rony, que liderava a caçada (tratava-se de um bruxo das Trevas que já tinha matado três moças trouxas brutalmente).

- Bom dia Albert – cumprimentou Rony – Alguma novidade? Alguma coisa realmente relevante?

- N-não, Sr Weasley, desculpe. É que a Sra. Weasley está aqui querendo entrar e o senhor tinha dito que...

- Tudo bem, Albert. – interrompeu Rony – Sempre que for a minha família, deixe-os entrar, ok?!

Albert se afastou dizendo qualquer coisa e nesse meio tempo Rony tentou achatar os cabelos e se endireitar.

Hermione entrou com a expressão séria, como se fosse começar a dar bronca em Rony. O rapaz não agüentou e disse:

- Olha, se você veio ate aqui pra continuar a discussão de casa, pode poupar o seu fôlego, Hermione! Eu tenho um monte de coisas pra fazer e...

- Ok, ok! – interrompeu Hermione – Eu já entendi que você está me dispensando e, além disso, eu também tenho muito que fazer, Rony, você não é o único que trabalha. E – ela acrescentou, alteando um pouco a voz quando ele fez menção de falar – eu não vim até aqui pra discutir com você.

Rony fez um muxoxo de descrença.

- Não vim, não! – respondeu ela veemente.

- Então o que você quer?

- Primeiro que pare de falar assim comigo.

- Hermione! – exclamou ele exasperado, levando as mãos aos cabelos novamente. Houve uma pausa incômoda.

- E-eu não estou conseguindo me concentrar nas coisas que tenho que fazer por causa de nossa briga. – disse ela num fiapinho de voz. Rony se virou para ela.

- Quê? Você nunca foi assim! Já brigamos antes de vir pro trabalho.

- Eu se-sei. Mas hoje não estou conseguindo, por isso vim até aqui.

- Pra me pedir desculpas?

- Como é que é?

- Então você quer que eu te peça desculpas?!

- Rony, pára ok? Estou te pedindo. Estou sensível hoje.

- TPM? – perguntou ele cheio de sarcasmo.

Hermione o encarou e ele viu lágrimas se formarem nos olhos dela. Ela se virou pra porta e foi embora, mas em dois passos Rony a alcançou antes que ela passasse pela porta e a segurou pelo braço, como tantas vezes antes. Hermione o olhou.

- Ok, desculpe, tá? Não chore, por favor. – disse ele num misto de voz carinhosa e sem paciência. Depois de uma pequena hesitação, onde as lágrimas começaram a cair nas faces de Hermione, ela disse:

- Rony, você por acaso lembra por que brigamos em casa?

- E-eu... bem... não. Na verdade, não. – Rony estava meio atônito, como sempre ficava ao vê-la chorar. Hermione ainda não sabia, mas Rony nunca suportou vê-la escorrendo lágrimas de seu olhos castanhos-mel expressivos que ele se lembrava de amar desde que a conheceu. Ficava sem jeito, com uma vontade enorme de abraçá-la. Ele continuou – É... a gente estava no maior “Love” quando acordamos e de repente estávamos quase gritando um com o outro.

Hermione de repente o abraçou com toda a força, sussurrando “Me abraça, Rony... me abraça forte.” Rony a envolveu com seus braços grandes, beijando o topo cabeludo da cabeça de Hermione, sentindo forte o perfume da moça... um cheiro maravilhoso... e sentindo que algo derretia e esquentava dentro dele. Hermione soluçou em seu peito.

- Eu também n-não se-sei por-por-porquê bri-brigamos-mos, Rony! Nós não po-podemos mais dis-discutir por bo-bobagens... eu te-te amo tanto... – ela levantou o rosto molhado de lágrimas para o marido – Você me ama, Rony?

Rony a olhou cheio de amor, colocou alguns cachos de Hermione atrás da orelha da moça e passou o dedão nas bochechas dela para secar as lágrimas, então disse:

- Mais do que amo qualquer outra pessoa, e você sabe disso pois já te disse. Hermione, você é minha alegria e salvação, minha razão de viver cada dia de forma única e inesquecível. – Ele sorriu pra ela, se inclinou e a beijou na testa. – Hermione, desculpe, não devíamos ter discutido, você tem razão.

- Me desculpe também, Rony. Eu estava refletindo e... enquanto estamos felizes e em harmonia, tudo bem... mas quando as nossas diferenças pesarem e nós sentirmos que na verdade somos duas pessoas e não duas metades de um todo... não... deixa eu falar... e começarmos uma discussão, devemos sempre lembrar do que nos une e liga um ao outro... lembrar de tudo o que faz valer a pena... por que você é tudo pra mim Rony e agora temos a Rosie e... evitarmos essas discordâncias sem sentido.

Rony deixou uma pausa, pra ter certeza que Hermione acabara de falar. Então disse:

- Você tem absoluta razão, Hermione e por tudo isso eu tenho cada dia mais certeza de que você é a mulher da minha vida.

Hermione riu e Rony riu da risada vacilante dela. Eles se abraçaram fortemente de novo, como se um quisesse entrar dentro do outro através deste abraço.

Algumas horas depois, Hermione entrou em uma das lareiras do saguão do Ministério, dizendo “A Toca” pois ia buscar Rose. Desde quando sua filinha nasceu e Hermione parou de trabalhar por mais de um ano e agora voltara, ela trabalhava meio período – das oito às treze horas – para poder cuidar de sua casa e, o mais importante, de sua filha.

Durante a manhã, Rose ficava com Molly por insistência da própria. “Querida, como pode pensar em colocá-la em uma creche de trouxas se você tem uma família tão grande? Eu tenho o maios prazer em ficar com a Rose durante a manhã até ela ter idade para ir à escola.” Dizia Molly pra Hermione.

Molly sentia-se muito sozinha desde que todos os filhos tomaram seus rumos e construíram suas próprias famílias. Agora se esbaldava em sua época “avó”, babando em cada netinho. Mas Hermione era a única nora que tinha dado a Molly a oportunidade de ter um neto em casa quase todos os dias. É claro que quase nunca A Toca ficava sem nenhuma visita o dia inteiro, mas Fleur parara de trabalhar para cuidar dos filhos, Audrey (a esposa de Percy) também seguia esse exemplo, embora vivesse anunciando que assim que as filhas entrassem em Hogwarts, ela voltaria a trabalhar. Angelina também não precisava trabalhar, então parou com sua vida no Quadribol quando engravidou de Jorge pela primeira vez e, embora ela ajudasse muito na Gemialidades Weasley para se ocupar, ela vivia para os pequenos Fred e Roxanne. Gina, que conquistou a Grã-Bretanha durante anos de gols como artilheira do Harpias de Holyhead, também se “aposentara” do Quadribol pouco depois de casar com Harry e escolheu algo pra fazer que não precisava realmente sair de casa: escrever para o Profeta Diário na seção de esportes. Embora Gina precisasse muitas vezes deixar os filos com Molly para cobrir uma matéria ou algo assim, isso não tinha a freqüência que Molly intimamente gostaria, mesmo sabendo que o mais importante para os filhos pequeninos é ficar com a mãe.

Hermione tinha parado de trabalhar com o nascimento de Rose por quase um ano e meio, mas ela realmente sentia falta de ser útil ma Suprema Corte dos Bruxos – a qual acompanhou os movimentos de perto, a pesar da ausência. Depois de decidir algumas coisas – como contar a Rony, com quem deixar Rose e falar com seus colegas de trabalho – ela tinha voltado pra ativa, mas sentia muita falta da filha, mesmo sabendo que ela estava em ótimas mãos. E Molly, por sua vez, sentia muita compaixão e admiração ao mesmo tempo por Hermione. Sem dúvidas era sua nora preferida, mesmo isso sendo um tanto injusto, mas conhecera a moça quando ainda era criança, a melhor amiga de Rony e Harry e, posteriormente, também a melhor amiga de Gina; sim, Molly já amava Hermione como a uma filha quando a moça se tornou sua nora. E sentia em Hermione um espírito inquietante de vontade de fazer o bem para além de seu ninho; não significava que Hermione não era caseira ou muito maternal, muito pelo contrário pois ela era ambas as coisas, mas simplesmente tinha que exercitar seus princípios morais. Molly a admirava muito por isso, mas também sentia um pouco de pena por vê-la se esforçando tanto.

Molly teria abraçado de bom grado a responsabilidade de alfabetizar os netos, conforme havia feito com os filhos, mas não discutia esse assunto. Harry e Gina e Rony e Hermione já tinham decidido que suas crianças iam para uma escola trouxa por volta dos seis ou sete anos e lá seriam educados até a quarta série, pois como todo bruxinho sabe, o ano em que se iria para a quinta série, na verdade, é o primeiro ano em Hogwarts.

Hermione rodopiou na lareira d’A Toca e, para sua surpresa, encontrou três crianças almoçando.

- Olá, querida. – disse Molly, abraçando a nora.

- Oi Molly, como foi tudo por aqui?

- Tranqüilo como sempre, Mione, minha netinha é uma santa. – sorriu Molly e Hermione retribuiu o sorriso com carinho.

- Mamãe. – reclamou Rose, erguendo os bracinhos gorduchos de bebê para Hermione, que a pegou da cadeirinha de madeira e a abraçou e beijou.

- Mas eu estou vendo que você não terminou o seu almoço, mocinha. – disse Hermione, recolocando a filha na cadeira.

- É, o almoço atrasou um pouquinho hoje – comentou Molly, enquanto Hermione beijava os sobrinhos James e Albus. – Gina passou aqui de surpresa e disse que não demora. Gostaria de almoçar alguma coisa, querida?

- Ah... então eu aceito Molly, obrigada.

Enquanto as duas comiam, Molly comentou:

- Estou te achando meio abatida, está tudo bem?

- Que? Ah... claro! Estou ótima.

- Querida, você tem certeza? Está pálida. Se quiser pode se deitar um pouco no antigo quarto de Rony depois de comer.

- Não Molly, sério. Eu estou bem, só um pouco cansada, acho. Tive uma manhã cheia no Ministério.

- Você trabalha tanto, Hermione. Vivo te falando isso...

Hermione sorriu para a sogra, sem responder. Mas Molly insistiu.

- Hermione, querida, você é ótima... não falei pra demonstrar que desaprovo ou qualquer coisa assim...

- Eu sei, Molly.

- Foi o Rony? – perguntou Molly, perspicaz.

- Q-quê? – gaguejou Hermione, pega de surpresa.

- Foi o Rony, não foi? Vocês discutiram novamente? – Molly estava meio severa e Hermione achava meio difícil de dizer se ela reprovava o filho ou a nora com quem falava.

- Molly, você sabe que eu amo o Rony...

- Eu sei, querida! Não estou defendendo-o. Acho que Rony deveria tomar mais juízo... é só isso. – disse Molly, se levantando enquanto falava e retirando os pratos das crianças. – Mas o que foi que ele fez?

Hermione não queria discutir isso, muito menos agora... Mas respirou fundo e contou:

- Bom, acordamos muito bem, ele inclusive me levou um café-da-manhã delicioso na cama... – Hermione forçou a memória, era tão fácil ela e Rony discutirem... por que mesmo que tinha sido a discussão de hoje? – Até que ele começou a se vestir pro trabalho e não encontrava uma camiseta, então me perguntou onde estava. Mas eu ainda não tinha lavado as roupas dele... ai Molly, ele começou a falar grosso comigo, achando um absurdo!! Mas eu faço um monte de coisas... disse isso pra ele e de repente estávamos falando um monte de coisas um para o outro...

Hermione sentiu novas lágrimas nos olhos. Mas tentou retê-las, pensando em como já tinha feito as pazes com seu marido e se aconselhando, intimamente, a não reviver a raiva agora que lembrara o motivo da discussão.

- Querida... – disse Molly com carinho, sentando-se de frente pra moça novamente e pegando as mãos de Hermione – o Rony não ficou bravo realmente – Hermione pensou “Não foi a senhora que o ouviu gritar” mas não disse nada – Ele é totalmente apaixonado por você. Eu sei disso! Te contei naquela tarde em que vocês anunciaram o noivado, lembra?

- Lembro. – riu Hermione com carinho.

- O Rony é assim mesmo desde pequeno... ah!! Era sempre uma briga nesta casa para fazê-lo arrumar o quarto, recolher os brinquedos espalhados na sala... ou então recolher as roupas sujas e colocar no cesto!! – Molly deu uma risada – Você sabe como ele é... disse besteiras sem pensar, mas no fundo ele não liga muito se você não teve tempo de lavar as roupas dele.

- Como sabe disso, Molly?

- Por que se fosse mesmo imprescindível ele usar aquela camiseta em especial, ele mesmo teria lavado, não? Eu acho que ele só queria implicar...

- Não, Molly – discordou Hermione – O Rony estava falando sério, pois tinha me pedido para lavar as roupas... ele me ajuda muito em casa, mas como ele tinha me pedido, achou que era meu dever cumprir!! Mas não tive tempo, estava finalizando um relatório de um processo da Suprema Corte dos Bruxos que era muito complexo, além disso, fiz comida para três dias para não precisar cozinhar enquanto trabalhava, cuidei da Rose como sempre... e nada disso ele repara!! Repara apenas que não cumpri com o que ele me pediu!

- Ah Hermione, não agüento te ver assim tão magoada... você quer que eu fale com o Rony?

- Não Molly! – respondeu a moça, apressada – Por favor, não fale nada, isso geraria outra discussão... eu nem sei por que estamos conversando... – Hermione terminou sussurrando e sentiu as bochechas ficarem coradas e olhou para sua filha, que agora brincava no chão com os primos.

- Hermione, querida. – disse Molly – Você sabe que é como uma filha pra mim. Pode me contar seus problemas, querida, sem ficar envergonhada, por favor! Eu conheço meu filho muito bem e talvez ele emburrasse com você se soubesse que andamos conversando sobre ele. Mas eu também sei que ele te ama demais, menina. Você precisa ver o brilho que aparece em seus olhos quando fala de você...

- Eu sei Molly, não sabe como eu o amo... faria tudo – e faço tudo por ele.

- Eu sei, eu sei...

- É só que às vezes ele é um pouco injusto. Mas não se preocupe... já fizemos as pazes.

- Ah que bom! – Molly pareceu realmente aliviada.

- É... eu o procurei no trabalho pois não estava conseguindo me concentrar – Hermione deu uma risada como quem pede desculpas – e conversamos. Ele é incrível, Molly. Não pense que eu deixo de dar graças por minha vida ter me lavado até o Rony, mesmo quando discutimos por bobagens...

- Ah Hermione, não sabe como fico feliz em te ouvir falar assim... – Molly já tinha lágrimas nos olhos e puxou a nora para um abraço.

As duas conversaram por mais um tempo e quando a tarde começou a cair, Hermione se despediu da sogra e dos sobrinhos (Gina ainda não tinha voltado para apanhá-los) e, com a filha nos braços, chegou em casa através de Pó de Flu.

Hermione passou a tarde brincando com sua filinha de dois anos. Rose corria, pulava, rabiscava papéis, brincava com suas bonecas, ria das mágicas que Hermione fazia para diverti-la. Por volta das seis da tarde a menina começou a se cansar, então Hermione a pegou no colo e a levou ao banheiro para dar banho na filha em uma banheira suspensa no ar na altura da barriga de Hermione.

Quando Rony chegava em casa, encontrava o jantar pronto e a mulher e a filha cheirosas esperando por ele (Hermione tinha uma ótima tática para tomar banho de olho na banheira de Rose, enquanto a menina brincava na água morna).

Aquele dia Rony sentiu cheiro de sopa assim que entrou em casa e, ao olhar pra sala viu uma cena que só fez aumentar sua sensação de paz: Hermione com um vestido simples e cabelos soltos andava lentamente enquanto cantava uma música com uma menininha ruiva em seus braços, encostada em seu peito.

A moça se virou e viu o marido parado ali, com cara de bobo. Hermione sentiu o coração acelerar, “Como posso me comportar como uma adolescente apaixonada ainda? Meu marido – marido – é tão lindo...” ela pensou, assistindo como os olhos azuis de Rony brilhavam enquanto o rapaz sorria lindamente pra mulher. Hermione se aproximou e o beijou na boca. Rose não estava adormecida e quando percebeu que o pai estava em casa sorriu, agitando os braços.

- Ela estava um pouco agitada. – contou Hermione – Você quer que eu sirva o jantar?

- Eu vou tomar um banho primeiro, posso? – sorriu Rony, acariciando os cabelos da mulher.

A sopa estava deliciosa e Rose comeu com gosto enquanto o pai levava colheradas para a boca da menina, fazendo graça para distraí-la.

Pouco depois Hermione agitou sua varinha para fazer a louça se lavar sozinha na pia, enquanto pegava Rose no colo para niná-la e Rony ajudava a retirar os pratos de comida da mesa.

Juntos, o casal levou a menina até seu quarto, assistindo como dois corujões Rose pegar no sono no colo de Hermione e a moça deitar a filha no beco.

- Como a mamãe te ama, Rosie. – suspirou ela.

Rony a abraçou pela cintura e lhe beijou o rosto, sussurrando “E como eu amo as duas mulheres da minha vida”. Hermione se virou para olhá-lo, apaixonada como sempre, mesmo depois de uma briga. Beijaram-se e aos beijos saíram do quarto de Rose, enquanto Hermione fechava a porta com um aceno da varinha por trás de suas costas, pois não queria retirar os lábios da boca macia de seu marido lindo...

Rony e Hermione alcançaram seu quarto e Rony pegou Hermione no colo, fazendo a moça rir e abrindo a porta levou-a até a cama, onde a depositou na cama suavemente, parou um segundo desesperado para tirar a camiseta e subiu na cama, beijando Hermione, que o agarrava pelo pescoço e ombros, puxando-o para mais perto de si... ambos se tocavam e beijavam cada pedacinho do outro com o desespero da paixão, um querendo um pouco mais do outro.

No meio dos beijos de Rony, Hermione agitou a varinha e fez o quarto se impregnar de um aroma que lembrava incenso, como se a moça tivesse de fato acendido um. E Rony, para alegrar Hermione, fez chover pétalas de rosas em cima dela com sua varinha...

Mais tarde Hermione e Rony descobririam que estavam prestes a ter outra criança para completar sua família e felicidade. Um menino chegaria com sua alegria, espontaneidade, força, travessuras... talvez estivesse sendo concebido naquela noite meio comum, embora fosse difícil ter certeza.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.