A Aula



Passou-se duas semanas, Scorpios e Sophie não se encontraram muito, para a segurança de Sophie, era aula de Trato com criaturas mágicas, Sophie foi correndo até os jardins e viu a turma de Scorpios saindo da aula de herbologia, Scorpios estava lá, obviamente, lhe deu um sorriso discreto e entrou com os outros.

Ela viu o meio gigante na sua frente e ficou perto dele esperando o resto da turma chegar. Viu Isabelle e suas amigas Sonserinas chegando, Isabelle lhe lançou um olhar de censura e continuo até ficar longe de Sophie.

A Aula começou e eles ficaram estudando a fisionomia de uma fada mordente, tinham algumas dentro de uma caixa de vidro para os alunos olharem mais de perto, Sophie bocejava enquanto fazia suas anotações apoiada em uma pedra que tinha ao lado da caixa de vidro.

-Está gostando da aula Sophie? – Hagrid perguntou com seu ar doce.
-Sim, muito, adoro trato com criaturas mágicas, só não dormi bem à noite.
-Tente tomar um chá antes de dormir, isso acalma. Eu dei aula para seu pai, ele era um ótimo aluno, o primeiro que montou no Bicu... Asa fugaz.
-Ele me contou várias histórias de Hogwarts, de como o senhor ajudou ele e mais tantas coisas, de que como o senhor foi corajoso.
-Me chame de você, por favor, sim, aquela era uma época muito perturbadora sabe? Várias coisas acontecendo, Você-sabe-quem a solta, uma loucura. Que tal no final das suas aulas você vir tomar um chá? Faz tempo que ninguém toma chá comigo.
-Sim, eu adoraria professor! – Sophie se sentiu melhor em ficar na casa de Hagrid do que ficar andando pelo colégio esperando que Isabelle ataca-se.
-Que maravilha! Logo após as suas aulas de hoje... Mas o que é isso em seu braço?
-Ah, é só um corte pequeno que eu fiz esbarrando uma armadura...
-Vem, vamos cuidar disso, essas armaduras de Hogwarts. – Eles entraram na cabana e Hagrid tirou o pedaço de pano que Scorpios havia colocado, passava algumas pomadas e ervas no machucado. – Nossa está fundo, tem certeza que foi só um esbarrão?
-Sim, eu só esbarrei nela sem querer, será que... Eu posso ficar com esse pano? – Ela olhava cobiçosa a pano que estava largado em cima da mesa.
-Claro, pode pegar, nossa a armadura estava afiada, o corte está fundo. –

Ele colocava uma atadura e olhava para ela.
– Como você lembra seu pai.

Ela apenas sorriu de volta e os dois saíram da cabana.


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