Dúvida ( Pt. 1 )



Na medida em que andavam, a multidão presente na rua parecia aumentar. Palavras, frases inteiras e gritos misturavam-se numa confusão louca de sons.

Três garotos andavam lado a lado pela rua de pedras na direção da entrada pel’O Caldeirão Furado. A carta que um deles recebera havia indicado perfeitamente o lugar ("na entrada do muro de pedra d’O Caldeirão Furado") e a hora ("acho que umas dez, dez e meia").

James, Remus e Sirius entravam no pub escuro e aparentemente antigo que ficava de frente para o muro, no lado oposto da rua. Quando os três entravam na loja, viram um homem conversando animado com o velho balconista. Os cabelos ruivos como fogo atraíram a atenção de Remus. O maroto recordava-se daquele homem de uma foto do Profeta Diário; seu nome era alguma - coisa Weasley, se não lhe falhava a memória.

Quando os três se aproximaram do balcão, o homem ruivo virou-se para eles e sorriu:

- Bom dia, rapazes. - ele fez um aceno de cabeça bastante leve e dirigiu-se à saída. Sirius não olhava para o balcão, como James e Remus, mas para uma moça sentada próxima à parede. Tinha cabelos castanhos, devia ter uns dezesseis anos. Tinha os olhos muito azuis fixos nas páginas brancas de um pequeno livro de bolso sobre o colo.

Sirius separou-se de Remus e James quando os dois começaram a pedir o que iriam comer, andando lentamente até a garota, de uma maneira que apenas ele e James sabiam exatamente como fazer. A morena mostrou-se indiferente à presença dele a medida que se aproximava, fazendo-o imaginar que tipo de garota era tão fria como ela.

Pouco sabia ele que Katherinne não o olhava por que não havia notado sua aproximação. Os olhos corriam com rapidez pelas linhas do pequeno livro. O livro era novo, ela havia acabado de comprá-lo, e ela nem ao menos se recordava do nome do livro, apenas tinha certeza de que seu autor era Alemão ou Australiano e escrevia muitíssimo bem. As pequenas letras na página branca poderiam fazer Sirius Black enrolar-se completamente durante sua leitura, mas a garota lia com uma facilidade quase inacreditável.

Sirius andava lentamente até ela, um sorriso charmoso nos lábios. Pôs a mão direita sobre a mesa em que a garota estava sentada, ainda sorrindo.

- Ei, linda. - esperou que, como todas as garotas de Hogwarts fariam, ela se derretesse em suspiros, levantando-se logo e agradecendo aos deuses por Sirius Black tê-la elogiado; mas a morena levantou-se com rapidez, não o olhando nos olhos e saindo de trás da mesa rapidamente, respondendo no mesmo ritmo com o qual fugia do Black.

- Com licença, tenho que sair.

Enquanto Sirius assistia a saída ligeira da morena e levava a mão que estava sobre a mesa até as costas da cabeça, deixando o queixo pender um pouco, James e Remus apareceram atrás dele, passando em seu lado e sentando-se na mesa em que a garota estava sentada segundos antes de sua rápida saída.

- É, Sirius, levou um fora. - James ria, sem se agüentar, segurando um prato de porcelana grossa com um sanduíche e colocando-o sobre a mesa de madeira. - O que você disse que espantou ela desse jeito?

Até mesmo o maroto Remus ria para si, enquanto colocava o copo de suco sobre a mesa e sentava-se exatamente na cadeira que ela estivera.

- Verdade, Sirius, nunca havia visto ninguém correr tão rápido assim. - ele falou, voltando os olhos para o amigo, que ainda olhava incrédulo para a porta.

Sentou-se em seguida, puxando o prato de James e dando uma mordida grande no sanduíche, o amigo logo retribuindo com um nome não tão simpático, que teria feito seus pais tirarem sua varinha por um dia inteiro como punição. Depois que engoliu e limpou a boca - com um gole também roubado do suco de amora de Remus, que por sua vez retribuiu também com um nome, só não tão forte como o de James - voltou a falar.

- Sério, não sei... Ela devia ser lésbica, ou alguma coisa assim... - deu de ombros. James riu.

- A lésbica era bem lindinha, né, Padfoot? - James continuou, rindo.

- Cala a boca, Potter. - Sirius emburrou-se.

- Pena que a lindinha te deu um fora. - o semblante de Sirius mudou para raiva.

- Cala a boca, Potter. - James ergueu a mão, como quem pede paz e assentiu, ainda rindo sem se agüentar.

- Tá, desculpa.

Remus ria para si da briga dos dois. "Mas que o fora foi fenomenal... Ah, isso foi..." ele pensava. Remus dava um grande gole no suco vermelho como sangue quando James voltou os olhos para algo no chão, ao lado da cadeira de Remus, abaixando-se logo para pegar. Ergueu um livro, lendo o título em voz alta: 'Vampiros. Onde, Quando e Como'. Voltou-se para Sirius e jogou o livro sobre a mesa, em sua frente.

- É seu? – James perguntou, Remus não se controlou em soltou uma gargalhada.

- Do Sirius? - ele apontou o livro - Isso?! - voltou a rir, Sirius voltando a emburrar-se.

- O que quer dizer com isso?! - voltou o corpo para Remus. - Posso saber, Lupin?!

Remus continuou, sorrindo divertido:

- Acho que você teria que aprender a ler antes de pensar em comprar algo desse tipo, Sirius... - James bateu na mesa com força, rindo.

- É verdade Pads. A única coisa que você lê fora os livros do colégio são as cartas de amor que recebe na hora do almoço e no dia dos namorados. - Sirius pegou o livro, com raiva.

- Você também, Potter. - James parou de rir e Remus gargalhou novamente. - Mas não é meu... - voltou-se para Remus, erguendo o livro. - Não é seu? - o maroto negou com um aceno de cabeça. Sirius pôs-se a olhar o livro novamente.

A morena que estava sentada ali lia um livro antes de sair correndo. Sirius não se lembrava de tê-la visto guardar o livro ou levá-lo consigo quando saiu. Abriu e passou as páginas com rapidez, parando apenas em um dos capítulos finais, notando um pedaço retangular de cartolina, que marcava a página 352. Era branco e devia ter as dimensões de uma régua de quinze centímetros. As bordas eram pretas, a palavra 'Lee' escrita em caligrafia redonda, inclinada e bem feita. "Deve ser o sobrenome ou apelido dela, ou coisa assim...", Sirius pensava, enquanto virava o marcador de costas, observando as costas pretas, com as pequenas palavras impressas em branco: "Hogwarts, Ravenclaw".

- Olha, ela é de Hogwarts. – ele entregou o marcador para James que só o olhou rapidamente com indiferença.

- Procura por uma Lee que seja de Ravenclaw pede pra sair com ela. – ele deu de ombros, voltando a comer o sanduíche que tinha no prato. Sirius voltou a colocar o marcador no livro, decidindo que o guardaria até encontrar novamente com a garota. Quando falou o que faria para Remus, o rapaz ergueu as sobrancelhas, sem sorrir.

- Você não vai perder ou dar de presente para alguém, vai? – Sirius ergueu uma sobrancelha ao ouvir o comentário.

- E quando foi que eu fiz isso? – perguntou, e Remus emburrou-se voltando a atenção para o próprio suco.

- Deixa pra lá. – Sirius cortou e cutucou o braço de James silenciosamente, indicando Remus com a cabeça, e gesticulando com a boca: “O que ele tem?” James riu baixinho, tapando com a mão, e respondeu da mesma forma, sem emitir som algum: “Ele sabe que ano passado você deu pra ele um livro da sua irmã.” Sirius fez uma cara de quem acabou de se meter numa confusão e coçou a testa, dando-se conta de que não poderia fazer mais nada em relação ao amigo.

Os três permaneceram naquele pub mal iluminado e empoeirado, James virando-se de costas para a vitrine de tempos em tempos, verificando se elas já não haviam aparecido. Olhou para o relógio; faltavam dez minutos para as dez horas, e elas ainda não haviam chegado. Anne havia mandado a carta sem grande precisão de hora, então James tratou de chamar os três outros marotos para esperar Lilly e Anne no Beco Diagonal, mas apenas Sirius e Remus estavam livres; Pettigrew estava viajando com a mãe, na Suíça, ou qualquer lugar do tipo, até o início das aulas, quando iria diretamente para a estação de trem.

Eles esperaram cerca de meia hora, Remus e Sirius perturbando-se com as inúmeras viradas de James para a vitrine, à espera de Anne e Lilly. E, apesar de James estar o tempo inteiro voltando-se para o muro, esperando as duas, Remus foi o que notou quando o muro de separou, dando lugar à imagem dos fundos d’O Caldeirão Furado, de uma loira e uma ruiva juntas, e um rapaz alto atrás. Remus coçou a cabeça. Não conhecia aquele rapaz. Era moreno, bastante alto, estava com uma camiseta branca com uma fina listra preta na altura do peito e uma jeans velha. A ruiva e a loira postaram-se a andar lentamente para frente, e Remus sentiu um nó formar-se na garganta quando a loira e o rapaz alto atrás das duas deram as mãos, andando ao lado de Lilly. Cutucou James no braço e fez um leve aceno para a vitrine. James nem ao menos olhou, levantando-se rápido e jogando alguns nuques sobre a mesa de madeira, Sirius levantando-se logo em seguida.

- Anda, Moony. - foi só o que James falou, quando ele e Sirius já estavam na porta e o lobisomem ainda estava sentado na mesa, olhando a ruiva, a loira e o rapaz através do vidro sujo do pub.

Remus observou as duas moças andando, os raios de sol entrando pela vitrine suja e iluminando os nuques jogados sobre a mesa de madeira. Sirius jogou-se contra o vidro do lado de fora, batendo no mesmo com força. Enquanto Remus voltava o olhar para ele, o velho balconista pareceu conseguir chamar a mãe de Sirius de quinze diferentes nomes, movendo o punho ossudo e velho ameaçadoramente.

- Você conhece alguém por aqui, ruivinha? - Harry perguntou, olhando tudo com curiosidade.

- RUIVINHA?! - Lilly ouviu alguém gritar indignado atrás dela, não muito distante. - POR QUE ELE PODE TE CHAMAR ASSIM SEM LEVAR TAPA?! - a ruiva virou-se de costas, já tendo certeza de quem era.

- Não interessa, Potter. - ela pôs as mãos na cintura - Você leva um tapa me chamando de qualquer coisa que não seja meu nome, Lilian Evans. - James não respondeu, e deixou o queixo pender levemente. A jeans bastante justa de Lilly. Ele nunca havia visto a ruiva usar algo tão colado como aquela calça. Ele a olhava, ou olhava suas pernas, a boca levemente aberta, indiscreto. Lilly percebeu, corando brutalmente e pondo as mãos, que anteriormente estavam na cintura, agarradas à barra da calça.

Anne olhou ao redor, ainda segurando firme a mão de Harry, e enquanto James andava lentamente na direção deles, perguntou:

- James, cadê o Sirius, o Peter e o Remus? - James balançou a cabeça, percebendo o olhar feio que Harry lhe dirigia, voltando a atenção à loira, franzindo o cenho.

- Oi, pra você também, Anne. - ela riu e passou a mão livre pela cintura do maroto, beijando-o o rosto. Em seguida ele deu de ombros, virando o rosto para a loja da qual havia acabado de sair, vendo Sirius bater na vitrine, enquanto gritava para Moony sair. - O Sirius e o Remus estão lá, o Peter está na Suíça com a mãe.

Harry postou o braço ao redor da cintura de Anne, no exato momento em que Remus saía lentamente do pub, e Sirius corria atrás dele, para acompanhá-lo. Anne deu-se conta de que não havia apresentado o rapaz à James.

- AH!! James, esse é o primo da Lilly. - Harry estendeu o braço, e James cumprimentou-o, apertando sua mão educadamente.

- Harry Evans. - Harry chacoalhou a mão de James, que respondeu:

- James, - fez uma leve pausa, e um aceno de cabeça muito leve - James Potter.

Harry ergueu as duas sobrancelhas no alto da testa, voltando os olhos azuis para Lilly, que, com um acentuado revirar de olhos, respondeu sua pergunta. Então aquele era o tão comentado Potter. Harry, que ainda segurava a mão de James, apenas sorriu no canto dos lábios, apertando-a com mais firmeza.

- Bom conhecê-lo, Potter.

Naquele momento, antes mesmo que James pudesse ao menos responder, o rosto de Anne pareceu iluminar-se como os nuques sobre a mesa em que Remus estava sentado. Mas não eram, como se esperava, raios de sol, já que o sol parecera esconder-se atrás de uma nuvem acinzentada que surgira de algum lugar, deixando o céu escuro, com ares de chuva.

Anne sorriu largo, correndo em direção ao lobisomem, que ainda andava lentamente, meio cabisbaixo.

Ela ergueu os braços para abraçá-lo, e jogou os mesmos sobre os ombros dele. No ato de levantar os braços, a camisa cinza que vestia elevou-se ligeiramente, revelando uma tatuagem nas costas, meio escondida pela calça jeans.

Uma formosa e colorida borboleta estendia-se naquela área, fazendo Lilly deixar o queixo pender um pouco, mantendo, mais uma vez, um sorriso incrédulo nos lábios rosados.

- Oh, meu Deus. - James somente ria.

- Lilly, você não sabia daquilo? - perguntou Harry, de olhos levemente arregalados.

- Bem, eu não... - a ruiva respondeu.

- Eu fiquei sabendo que ela se embebedou no início das férias com um tatuador trouxa chamado Lucky - começou James - e uma turma dele, e acabou fazendo essa aí, tipo, totalmente chapada. E ele agora tem uma lembrança dela. Bem grande. - James sorriu. - bem no meio da perna. - Lilly permitiu-se rir.

- O que ele tem na perna? - ele riu e passou uma mão nos cabelos enquanto respondia:

- O sobrenome dela. Christopher. Gigante. - Harry abriu a boca, não acreditando no que o maroto dizia. James riu. - Só que não tem as iniciais do Lucky na borboleta... Acho que são as dela, não me lembro. - deu de ombros.

Lilly sorria sem acreditar. Anne? Fazendo uma tatuagem bêbada? Com um cara que ela mal conhece??

- E como você sabe? - ela perguntou. James abriu a boca para responder, mas Sirius apareceu atrás do maroto, encaixando seu rosto sorridente sobre o ombro do amigo.

- Por que ele estava lá também. - Sirius virou o rosto para James, sorrindo. - Ele fez uma também, e foi todo mundo bêbado pra mansão dos pais dele. O Remus tinha sido o único em sã consciência, mas ele não parou ninguém. Quando a galera acordou, ele contou pra gente o que tinha acontecido. - foi aí que a ruiva percebeu duas pequenas letras pretas no pescoço de James.

(...)

- Hmm... Oi, Anne. - dizia Remus, enquanto a abraçavade volta. Anne sorria animadíssima, enquanto beijava a face do maroto, que acabou desistindo, e rendendo-se ao fato de que teria de retribuir a alegria uma hora ou outra.

- Que saudade que eu tava de você, amor! – ela afirmou alegremente, e ele sorriu discretamente, beijando-a na bochecha e fazendo-a virar-se para os outros quatro, enquanto andavam, ele com o braço transpassado pelo pescoço dela, por ser mais alto, e ela com o braço ao redor da cintura dele.

- Eu também estava, Anne. - ela sorriu novamente, olhando para ele, e sussurrando em seu ouvido: 'Você não tem idéia da perfeição do cara que está comigo. Mas eu só fico com ele se você aprovar.' Remus sentiu o estômago dar uma pirueta e um nó formar-se em sua garganta, voltando a olhar o rapaz, enquanto Anne sorria divertida.

Julgando pelo número de garotas que passavam e olhavam para ele de forma quase pervertida, ele devia ser realmente o tipo de cara "bonito". O silêncio havia tomado conta dos dois, durante os segundos em que desviavam de crianças com gaiolas que pesavam o dobro de si mesmas ou bruxos incrivelmente altos. Devido às ameaças de chuva, a multidão na rua parecia diminuir sensivelmente. Quando chegaram até os outros, Anne percebeu, enquanto deixava Remus ao lado de James e ia até Harry, que chegaram no meio deu ma conversa interessante.

- Então... 'L.E.', quer dizer Lane Eigeman, Prongs? - perguntou Sirius, rindo.

- O que foi? - perguntou Anne, já sorrindo, ao ver a expressão de embaraço no rosto de James.

Remus percebeu o olhar de Lilly para a tatuagem no pescoço de James, que por sua vez percebeu o olhar do amigo sobre seu pescoço, tentando pedir ajuda ao lobisomem.

- Moony, você deve lembrar da Lane, não é? - James perguntou, coçando a nuca, olhando Remus com um olhar suplicante por ajuda. - A garota da tatuagem... - Sirius interrompeu.

- É, aquela ruiva gostosa de olhos verdes, que usava uma calça tão colada que faria o cachorrão latir que é uma beleza...

Harry não deixou que continuasse, soltando-se de Anne num gesto brusco, irrompendo o ar com uma cruzada de direita certeira no rosto do Black sorridente. Quando o garoto estava caído sobre a rua de pedras, a mão repousada sobre a bochecha, onde se mostrava um pequeno corte, com um filete de sangue escorrendo do mesmo até o queixo de Sirius, as primeiras gotas de chuva começaram a despencar da densa nuvem sobre eles, e Harry apontou o indicador para o rosto do rapaz.

- Sem indiretas, Black.

James o encarou por um segundo. Não imaginou que aquele cara pudesse ser encrenca. Logo em seguida, estendeu o braço para que o rapaz caído pudesse levantar, Remus ajudando-o pelo outro lado.

Logo que erguido, Sirius limpou o filete de sangue com a manga comprida do casaco verde escuro que vestia sobre a camiseta branca, deixando uma mancha rubra no tecido próximo ao pulso. Anne voltou a agarrar o braço de Harry, sentindo a chuva começar a molhar-lhe os cabelos, enquanto a multidão se dissipava rapidamente, deixando-os ali, praticamente sozinhos na extensa rua.

- Vamos entrar naquela loja ali, Ok? - Lilly proferiu as palavras, a voz rouca pela tensão que havia se formado, dirigindo-se à Remus, que parecia ter sido o menos afetado naquela situação.

James ainda encarava Harry, que olhava de uma maneira diferente para Sirius, que ainda enxugava o sangue do rosto, podendo-se dizer que se tratava até mesmo de certa repugnância. Remus assentiu e pôs uma mão no peitoral de Sirius, fazendo o maroto virar as costas e andar na direção da loja da qual tinham acabado de sair, James virando as costas logo em seguida, e Anne, Harry e Lilly seguindo atrás.

Anne acariciava o ombro de Harry, dizendo que ele havia feito bem em proteger a prima, e Lilly jogou as mãos sobre os braços, esfregando-os, procurando aquecer-se de alguma forma. Sirius e James andaram mais à frente, e Remus retardou o passo, passando por Harry e Anne, chegando ao lado da ruiva. O lobisomem vestia um casaco azul-marinho sólido, que batia em sua cintura, e uma camiseta cinza que batia no meio dos do antebraço, que acentuava bastante os musculosos braços que tinha. A calça jeans surrada, a varinha no bolso de trás da mesma, e os cabelos molhados pela chuva que caía com uma força levemente mais acentuada. Andando ao lado de Lilly, retirou o casaco em silêncio e jogou sobre os ombros da ruiva, fazendo-a sentir-se automaticamente mais aquecida e confortável, e sorrir levemente em resposta ao gesto do rapaz.

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