Capitulo 8 – Uma historia de a



Capitulo 8 – Uma historia de amor diferente.

Eu quero ficar só, mas comigo só eu não consigo
Eu quero ficar junto, mas sozinho só não é possível
É preciso amar direito, um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora, ser amor de corpo inteiro
Amor de dentro pra fora, amor que eu desconheço – Jota Quest


Uma garota com cabelos cacheados e espessos olhava distraída pela janela. Estava estudando na Escola Feminina de Magia e Bruxaria da Ordem de Morgana, em Veneza. Esperava o novo professor de Historia da Magia que ainda não tinha chegado. Estava em seu terceiro ano e com trezes anos completos, rumo aos quatorze. Seu olhos azuis logo posou no homem alto e bonito que acabara de entra chamando a atenção de todas as meninas. Ele era moreno e muito charmoso. Ele tinha vinte anos e tinha acabado de se formar.

– Olá garotas, como deve ter percebido eu sou seu novo professor de Historia da Magia, meu nome é Johnny Christopher e espero que tenhamos um ótimo ano letivo. Bem eu ainda não as conheço, então me diga seus nomes por fileira. Começaremos pela fileira da porta com a primeira aluna, depois a de trás e a de trás e assim por diante. A srtª?

– Annie LeFonte! – respondeu a loira.

– Marry Black Rose! – Disse uma ruiva.

E assim foi até chegar na ultima da fileira da janela. Johnny olhou no fundo daqueles olhos azuis se sentindo de algum modo fascinado por aquela aluna.

– Seu nome, meu anjo?

– Bonnie... Elizabeth Marrie! – respondeu a morena.

– Engraçado. Você tem mais cara de Morgan...


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Hermione andou para o elevador ansiosa, queria chegar logo na pracinha. Desceu e viu o porteiro já se retirar pra dormir. Escondeu-se e esperou que ele saísse. Chegou no balcão e deixou um bilhete para Rony quando ele chegasse ali. Correu pra pracinha.

A noite tinha apenas poucas estrelas salpicadas no céu escuro como o breu. A lua era minguante, a praça era iluminada por postes estilo colonial. Sentou num banco e esperou. Só não sabia que não ia esperar muito.

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Gina ouviu a movimentação e escutou a conversa no telefone da casa. Pelo que entendeu Hermione se não se entregasse quem ia sofrer seria ela. Gina ficou desesperada. Não sabia o que fazer. Não queria morrer, mas também não queria que Hermione sofresse o mesmo.

Por que ela cismou de vir pra França, ela só atrapalhou tudo!

Sentia fome, medo, angustia, muitas emoções juntas. Mas a que predominava era o pânico.

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Rony mal tinha chegado em paris foi a disparada ao hotel onde soube que Hermione estava. Foi para as escadas por não saber como usar o elevador e correu o Maximo possível que agüentou. O desespero era evidente na sua fase, mas a determinação também.

Harry nessa correria acabou ficando na entrada do hotel onde encontrou um bilhete encima do balcão do porteiro assinado pela Mione. Com o espelho de duas faces ele comunicou com Rony que desceu mais rápido do que quando subiu.

– O que foi Harry?

– A Mione deixou um bilh... – mas Harry não conseguiu terminar de falar porque Rony tomou o bilhete das mãos dele.

Rony,

Como te contei a Gina foi seqüestrada. Eu fui a culpada por isso concertarei o meu erro.

A Morgan me ligou e me explicou como encontrá-la. Será um troca, eu pela Gina, nas palavras dela, uma vida por outra.

Não sei o que pode acontecer comigo, mas quero que saiba que eu te amo mais que tudo nesta vida, você deu sentido na minha vida e não consigo imaginar que se acontecesse algo com sua irmã por minha causa, eu não conseguiria viver em paz.

Farei o possível e o impossível para que ela saia ilesa.

Te amo muito...

Hermione Granger....



Rony não conseguia acreditar no que lia, aquilo era uma despedida, Hermione estava se despedindo dele, estava se entregando ao inimigo.

– Harry precisamos localizar a Mione, não sei o que faço se eu a perder. – falou exasperado.

– Calma Ron, vamos achá-la! Só não sei por onde começar. Não vamos desistir dela, eu to tão desesperado quanto você, a Gina também está presa e a Mione é como se fosse uma irmã pra mim... Não ache que o seu desespero é maior que o meu, pois não é!!!

– Tenho que encontrá-la, eu preciso...

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Morgan afiava a lamina do punhal de prata que ganhou de seu pai. Achou que talvez jamais a usasse, mas esse dia chegou. Depois de tanto tempo, aquele punhal derramaria sangue novamente. Viu seu reflexo na lamina e só viu a sombra do que um dia foi. Então percebeu o que o amor fez com ela. Um dia sua mãe falou: “Só o amor tem o poder de curar ou destruir, alguns fogem dele por medo de não merecê-lo ou porque acham que não precisam dele. Outros se entregam a ele de corpo e alma e sofrem as conseqüências”. Ela talvez jamais voltaria ser aquela garotinha alegre onde tudo era fantasia. Johnny tirou isso dela há muito tempo. Ele matou Bonnie e sabia que em breve, ele acabaria matando Morgan também...

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A jovem de quatorze anos estava sentada na beira do lago de sua escola. Já se passava da meia noite, mas não ligava, não hoje. Ele havia lhe chamado, o Prof° Christopher queria falar com ela. Havia um ano que se sentia estranha perto dele, falaria isso hoje, tudo que sentia, dane-se o que ele pensaria, ela tinha que tentar.

– Bonnie... – ouviu a voz dele atrás de si sussurrar em seu ouvido e sentiu um arrepio passar por todo o seu corpo.

– P-professor... Eu... e-eu... – tentou disser algo mais percebeu que não conseguiria.

– Venha comigo, querida.

Levantou-se e foi com ele. Percebeu que ele a levava para o escritório dele que era anexado ao seu quarto. Sentiu de repente um certo medo ao pensar que ele poderia estar levando-a pro quarto dele.

Pararam na porta e ele olhou profundamente nos olhos dela. Castanhos contra azuis. A floresta negra dos olhos dele contra o imenso e profundo lago azul do dela.

– Não precisa sentir medo, Morgan...

– M-meu n-nome é B-Bonnie...

– Pra mim é Morgan, sempre será Morgan...

– P-professor...

– E pra você sou apenas Johnny, seu eterno amante. Venha comigo, está noite te transformarei em mulher, na minha mulher.

Entraram e a porta se fechou.


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Morgan olhou de novo seu reflexo.

Naquela noite Bonnie morreu e Morgan surgiu.

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Hermione estava aflita no banco da praça. Estava lá a 5 minutos que mais parecia uma eternidade. Ouviu passos atrás de si e congelou por completo. Será que eles finalmente haviam chegado?

– Mione, que bom que está aqui!!! – Sentiu aquele abraço tão conhecido e tão cheio de saudade que nem percebeu os olhos ficarem cheios de lagrimas.

– Ron, que saudade! O que faz aqui??? – disse Hermione retribuindo o abraço.

– Eu não vou deixar você fazer essa besteira!

– Eu preciso Rony, se não fosse eu a Gina não teria sido seqüestrada. Eu vou fazer isso!!!

– NÃO VAI!!! Não vou deixar... – gritou Ron.

– Rony, controle-se! – reclamou Harry.

Ron já se preparava pra tentar discutir de novo e tentar convencer a todo custo que Hermione não podia fazer isso. Pararam quando ouviram passos vindo junto com um bater de palmas. Viraram e viram uma bela morena com um vestido até o joelho vermelho olhando-os sarcasticamente.

– Tocante, digno de Shakespeare. Deviam fazer teatro, é muito bom, digo por experiência própria.

Rony olhou com fúria pra Morgan que se aproximava em passos lentos e firmes.

– Eu e a nossa querida Hermione já fizemos um trato. Ou é ela, ou a amiguinha! – desdenhou.

– Vai devolver a Gina e não vai pegar a Mione. – disse Rony perigosamente.

– Estou morrendo de medo!

– Pois deve.

– Se fizer algo comigo nunca mais verá sua irmãzinha. Pense bem no que fazer. – sorriu transbordando sarcasmo.

– Você faz tudo isso por meros carinhos que quase nunca esse tal de Johnny te faz. Você faz tudo pra ele, mas o que ele já fez por você? – Morgan ficou em silencio – Exatamente, NADA!!! Tenha amor próprio, Morgan, faça o que é certo. Você sabe que ele quer Hermione, e quando ter pode até fugir com você, mas sempre terá outra entre vocês. Hoje pode ser a Mione, amanha uma Samantha, Andresa... O pior é que você sabe disso e se submete.

– Hermione, venha! – irritou-se Morgan.

– Não Mione! Você fica! – determinou Rony.

– Desculpe Rony, não posso.

Antes que Rony pudesse dizer algo ela correu até Morgan que segurou seu braço e aparatou.

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– Confortável, ruiva? – perguntou Johnny.

– Como um cadáver... – ironizou.

– Continue se comportando assim e logo será um.

– Estou morrendo de medo de você. – fez pouco caso.

– Pois devia... Você é muito bonita ruiva...

Gina percebendo o perigo se afastou o Maximo que conseguiu dele.

– Não adianta, se eu te quiser não conseguiria fugir de mim. – parou de falar quando ouviu um “crake” vindo da sala de estar. Já sabia quem era. Saiu do quarto trancando a porta pra que Gina não saísse.

– Vejam só, minhas princesas chegaram! – exclamou sorridente.

– Onde está Gina? – perguntou imediatamente Hermione.

– Calma, seu assunto é comigo. Vem! – chamou Hermione pra cozinha, mesmo relutante ela foi. Era a vida de Gina em risco agora.

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Rony viu Hermione sair dos braços dele e não pode fazer nada. Ela foi e seu mundo desabou. Só Merlin sabia o que poderia acontecer. E como não fazia a muito, tempo derramou-se em lagrimas. Estava tudo perdido.

– Eu a perdi, eu perdi minha Mione... Meus pesadelos se realizaram... Ele vai matá-la.

Harry tinha uma expressão indefinida, sentia medo, pânico, raiva e solidão. Só que depois que conseguiu assimilar tudo conseguiu pensar com clareza.

– Não Rony, há um jeito ainda de impedimos...

– Como? – perguntou Rony com uma chama de esperança nascendo.

– Podemos fazer um feitiço de localização!

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Morgan acabaria com tudo aquilo naquela exata noite. Havia decidido. Olhou o punhal que ainda carregava consigo e fechou os olhos suspirando pesadamente.

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Hermione Olhou a cozinha colonial, parecia que Johnny gostava das coisas um pouco tradicionais.

– Agora são somente eu e você.

– Por que você não desisti de tudo, toda essa maldade. Não vê que alem de fazer mal a mim e a quem amo, faz mal também a Morgan...

– Tire a roupa! – ordenou.

– O que?!

– Eu disse pra tirar a roupa!

– Eu não vou tirar a roupa!

– Lógico que vai, vai fazer tudo que eu disser ou quem vai ter que fazer é sua amiguinha Gina.

– Por que não nos deixa em paz?

– Esse seu papinho está me cansando. – seu olhar emitia o perigo.

– Não vai fazer nada comigo e muito menos com ela.


Johnny andou em passos firmes até ela

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Harry e Ron aparataram em frente a uma casa antiga de dois andares perto de um bosque. Descobriram que eles estavam ali com o feitiço e se apresaram o Maximo que puderam pra chegar lá.

Deu a volta na casa ficando de frente para a porta de vidro que dava pra cozinha. A cena que viu não nada agradável. Hermione se debatia enquanto Johnny tentava a agarrá-la, Rony sentiu o ódio consumi-lo por dentro.

Por um momento esquecendo-se que era um bruxo pegou uma pedra e quebrou a porta de vidro assustando Johnny e Hermione, que quando viu Rony, logo abriu um sorriso. Estava salva.

– Se afaste dela! – mandou Rony já vermelho de ira.

– Você não é nada, Weasley, acha mesmo que desistirei assim tão fácil?! – riu sarcástico.

– Na Hermione você não encosta mais nem um dedo. – o sangue de Rony já estava fervendo.

– Quem vai me impedir? Você?! – zombou

Rony não agüentou mais e partiu pra cima dele, tinha vontade de matá-lo, pela primeira vez na vida sabia que era capaz disso. Hermione estava apavorada no chão sentindo as lagrimas inundando seus olhos. Harry sem perder tempo saiu da cozinha em busca da Gina.

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Morgan sentia seu coração apertado, Hermione estava com Johnny na cozinha, Johnny era dela. Mais uma vez olhou para o punhal, essa noite tudo acabaria. Entrou na cozinha e viu Hermione já de pé e na frente dela estava Johnny e Ronald brigando, Johnny estava muito machucado e Rony também, olhou com ódio pra Hermione. Pegou o punhal e com um suspiro o atirou. Um grito alto de dor e... Silencio. O sangue jorrava no chão da sala.

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Desculpe a demora, as aulas voltaram, fico sem tempo. Vou aproveitar esse fim de semana pra escrever mais. Próximo capitulo: Pagando pelos pecados. esse será o penúltimo capitulo, não percam.....

Duda Pirini:
que bom que voltou e que gostou dos capítulos. O próximo capitulo será o mais importante. No final dela entenderá mais sobre Morgan e o padre e tudo que aconteceu.

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