Proteçã Ministerial



CAPÍTULO NOVE
PROTEÇÃO MINISTERIAL


-Sra Potter, sinto muito pelo o que aconteceu, Alvo era uma pessoa estimável- disse uma voz rouca, o que por um momento teve a patética idéia de ela vir do lustre em que fixava o olhar- por causa dos acontecimento recentes iremos, por questões de segurança, providenciar para a senhora e seus filhos uma guarda pessoal de dez aurores.
Christina tentou se sentar na cama e mas sentiu uma forte tonteira e logo deitou-se novamente sob os pedidos de cuidados do homem que não parava de falar sobre sua guarda pessoal, sem prestar muita atenção no falatório ininterrupto do homem tentou fixar a figura do grande e velho lustre.

As lagrimas desciam dos olhos azuis de Christina com se duas cachoeiras tivessem sido postas sob as suas sobrancelhas, a imagem do teto de seu quarto brilhava por causa das lagrimas que tentava conter com fracasso, o seu rosto já vermelho parecia nunca ter sido liso, claro e belo, a garota de vinte e um anos aparentava estar no apogeu de seus cinqüenta anos, ao longe como ecos distantes ouvia a voz de seu pai que tentava acalmá-la, seu pai que em todos os momentos fora seu porto segura, pensou por um instante lamentoso, o que seria dela se seu pai não estivesse ao seu lado, sempre, e pensou em um momento mais lamentoso ainda, no tempo que perdeu ao lado daquele cafajeste em vez de fazer companhia ao seu pai. Com a mão esquerda tentava conte o cair de água das pequenas cachoeiras, com muita violência tentava ocultar dos olhos de seu pai a tristeza profunda que dominava o seu coração.
-Miseravel...- sussurrou com raiva-n cafajeste miserável, filho de meretriz, ladrãozinho de bosta.- enxugava com mais violência ainda- ele vai me pagar pai, eu juro que ele não morre antes de me pagar, desgraçado...
O pai sem nada a dizer, pois tinha o mesmo sentimento que a filha, apenas acariciava-lhe o cabelo com pena, pois mais que ninguém ele sabia o que era ser enganado, e que essa ferida nunca fechava, apenas cessava de sangrar, mas era apenas dar um pequeno esbarrão nela que o sangue voltaria a jorra naqueles espaço aberto.
Christina levantou-se, tirou o vestido de noiva quase rasgando-o e colocou uma calça jeans e uma blusa de lã, pois como se o tempo tivesse acompanhado a sua raiva havia se fechado e era constantemente iluminado pelos raios que caiam sobre os pára-raios dos prédios, Christina abriu a porta com estupidez e desceu e foi para cozinha pisando com tanta rigidez no assoalho que o fazia tremer, pegou sem o pai perceber a sua pistola que guardava por segurança junto aos talheres e saiu de casa com o revolver escondido no bolso.


Se sentindo melhor, Christina se sentou na cama e olhou para o quarto que começava a entrar em foco, o quarto tinha a cama em que a mulher estava sentada encostada na parede, ao seu lado havia um criado mudo com um pequeno abajur oriental, ao seu lado uma caixinha de madeiras que servia, provavelmente para guardar documento, recados e outros tipos de papeis, tinha também um armário velho e mau conservado e uma mesinha com uma cestinha de pão francês, o chão era coberto por um tapete vermelho, de onde vinha o cheiro de mofo do quarto. Olhou para um lado, olhou para o outro para certificar se a tontura havia passado completamente, e deitou novamente colocando em ordem os recentes acontecimentos.
-Me desculpe...- disse Christina ajeitando o travesseiro- mas... quem é o senhor?
-Eu sou Sir Chapletonw, ministro da magia, receio que já ouviu falar sobre mim depois de tantos anos convivendo com Alton.
-È... acho que ele comentou, mas onde estão meus filhos?
-Dormindo, no quarto dezessete, tomei a liberdade de ficar com a chave enquanto dormia.
O Ministro foi até o criado mudo e colocou a e colocou a chave sobre a pequena caixinha de madeira, pegou o seu chapéu coco do cabideira e retirou-se do quarto com um pequeno aceno de despedida para Christina, deixando do único jeito que ela não queria, acompanhada apenas pelos seus pensamentos.

Começava a chover sobre os telhados de Birmighan, a passos firmes Christina caminhava sobre um passeio mau cuidado de uma rua mau cuidada com casas mau cuidadas, olhou aparentando mais raiva para a casa de número oito por causa dos seus olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, atravessou a rua sem asfalto e bateu na porta de madeira que quase caiu com os socos de Christina.
De longe vieram os sons dos passo, a porta se abriu quase caindo nos pés da mulher, e lá estava o canalha abraçando uma morena de olhos azuis vestida apenas com uma camisola, Christina tirou o revolver da bolsa e apontou para Austen
-Canalha, filho da puta, gigolô de merda.
-Me desculpe Christina, você não era mulher para mim, não precisa de tanto.
Christina com as mãos tremulas apertou o gatilho oito vezes, seis tiros atingiram Austen, todos no meio do peito, dois atingiram a mulher, um no estomago, o outro na bochecha esquerda, com a arma quase caindo da mão e as lagrimas caindo com mais intensidade que antes, Christina não conseguindo suportar desmaiou no meio da causada.








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