De volta ao largo Grimmauld



Cap. 9 – De volta ao largo Grimmauld



Uhuu! Ela teria desmaiado ali mesmo se a dor no pulso direito não a impedisse de sentir qualquer outra coisa! Daquela vez o hematoma certamente seria maior... Isso, claro, se ela saísse viva dali, afinal, o professor estava mesmo só esperando a melhor oportunidade para a tão esperada “queima de arquivo”, desde que ela descobrira que...

Nesse ponto ele pareceu perceber que novamente havia perdido o controle. E aquilo não poderia acontecer... não com ele! Baixou consideravelmente a voz, voltando ao seu perigoso tom sibilante.

_ Então quer dizer que eu viro as costas e a senhorita rouba a minha varinha e realiza feitiços sem a minha presença? Acredito que o professor Dumbledore não vá ficar muito impressionado com seu novo feito...

Ela iria dizer o quê? Estava completamente errada, justamente com ele! Droga! Teria que dar o braço a torcer... Ou não!

_ Você deveria estar me dando aulas de magia, não me fazendo de escrava! Acho que o professor Dumbledore também não vai gostar de saber disso!

_ É... Acredito então que só nos reste uma solução: Eu paro de te dar aulas e você continua... Como posso dizer... – Ele deu um sorriso venenoso – Leiga. Não consigo imaginar quem irá sair perdendo nessa história...

_ Certamente não serei eu! – Dessa vez fora a vez dela perder o controle. – Prefiro mesmo continuar leiga a ter que passar mais uma noite olhando pra esse seu cabelo oleoso e esse seu nariz enorme!

O ultima imagem que ela presenciou foi o dos olhos de Snape se inflamando de ódio e sua boca se abrindo para revidar a provocação. Mas ela não permitiu que aquilo prosseguisse, não correria o risco de levá-lo ao descontrole novamente. Ela então virou as costas, colocou a varinha do professor sobre uma das carteiras e saiu da sala à beira das lágrimas. Não queria ter dito aquilo a ele... gostava dele! Mas era sempre tão difícil! Por que ele tinha que ser tão rancoroso, tão cabeça dura? E agora ela não tinha mais um professor de magia... Talvez porque fosse também cabeça dura demais pra admitir que errara.

Ao adentrar em seu quarto, Christine esqueceu por um instante a briga com Snape e se focou numa linda coruja branca que estava pousada graciosamente sobre a cabeceira de sua cama...

_ Edwiges!

Ela mais que depressa foi até sua cama, soltou da pata da coruja o rolo de pergaminho e deu a ela um pouco dos biscoitos do café da manhã que havia guardado na gaveta de seu criado-mudo. Enquanto a coruja de Harry comia, Christine lia a carta de Hermione.



Mal posso acreditar, que sorte Chris!
Pena você não ter podido freqüentar Hogwarts no período normal... Mas com certeza você irá recuperar o tempo perdido, apesar de ser um tanto rigoroso, o professor Snape é um excelente professor e um bruxo extraordinário!
Rony e Harry estão me enchendo para que eu lhe dê os pêsames pelas aulas, mas não leve a sério, se você se empenhar nem mesmo o mau-humor dele irá te atrapalhar!
Bom, já faz uma semana que você está aí, a Sra. Weasley conversou com o professor Dumbledore ontem e ele disse que você pode vir pra cá amanhã passar o fim de semana, então você poderá ir com Tonks ao Beco Diagonal comprar sua varinha, já imaginou?!
Agente queria ir junto, mas “eles” não querem que saiamos muito do Largo Grimmauld... Inclusive, demorei a responder sua carta porque o professor Dumbledore disse que mandarmos corujas daqui com muita freqüência poderia levantar suspeitas... Medidas de segurança, você entende...
Harry, Rony, Gina e os gêmeos mandam beijos!
Ah, quanto ao Sirius... Bom, ele parece ainda mais mal-humorado depois que você foi; acho que tem medo de que agora você esteja espionando Hogwarts... Mas não ligue pra ele, e não deixe que ele a impeça de vir, hein? É a sua varinha!
Bjus, Mione!




Teria uma varinha! Mas de que serviria agora que ela não tinha mais um professor? Talvez Madame Pince pudesse ensiná-la algumas coisas, e Tonks... Hermione era muito talentosa também!...

Hedwiges parecia estar esperando uma resposta, mas Christine definitivamente não tinha cabeça para escrever uma longa carta naquele momento, não quando essa cabeça latejava de dor... Pegou então um pequeno pedaço de pergaminho na gaveta e escreveu simplesmente:



Está bem. Eu vou.
Bjus a todos, até amanhã.
Christine




E depois de enrolar o bilhete na pata da coruja de Harry e de vê-la levantar vôo janela afora, Christine se deitou para uma longa noite de pensamentos e curta de sono. No dia seguinte ela voltaria a ver Sirius... Apenas uma semana! Naquela noite fazia uma semana que tudo em sua vida mudara, e naquele momento ela realmente preferia enfrentar as desconfianças do moreno Black, ao ódio mortal de Snape! Além do mais, não teria que necessariamente olhar pra cara dele, aqueles cabelos negros caídos nos olhos cinza de cachorro abandonado, o nariz fino, os lábios perfeitamente desenhados e aquela voz rouca... Definitivamente não queria nem sequer passar por ele! Talvez, rapidamente...



***



Christine acordou no dia seguinte bem mais tarde do que pretendia, ela não tinha mais celular, nem um despertador. Mal sabia como conseguira acordar na hora para os dias de trabalho, seu relógio biológico sempre fora estranhamente eficiente para ela... Em todo caso, ela se levantou e desceu para o salão, que já estava vazio, provavelmente por ser fim de semana, ou por já ser bem tarde...

Alguns minutos haviam se passado desde que Christine terminara seu café da manhã (ovos, bacon e café), mas ela ainda permanecia imóvel na mesa, a cabeça apoiada sobre a mão direita, olhando para o teto, para o céu. O dia estava nublado, a tempestade ameaçava cair a qualquer momento... ela adorava aquilo! A sutil melancolia que os dias chuvosos trazem sempre a fascinara! Ela era capaz de passar um dia inteiro olhando a chuva cair pela janela, deitada na cama, ouvindo Evanescence... pensando nele. E agora aquela chuva cairia, e tudo era tão diferente que até mesmo o movimento das nuvens acinzentadas não parecia mais o mesmo de antes. Mas agora ela parecia entender o porquê de todo aquele fascínio... Olhar aquelas nuvens era como olhar nos olhos dele, olhar nos olhos dele era como olhar um céu nublado...

Não demorou muito e Dobby reapareceu no salão para aparatá-la de volta à mansão Black, a mesma sensação de ser exprimida dentro de uma mangueira... a dor nos olhos, na cabeça... Da próxima vez iria pedir a Dumbledore para viajar via pó-de-flú...

Christine abriu os olhos e voltou a ver o já conhecido corredor escuro, coberto de cortinas corroídas por traças da entrada da mansão Black.

_ Obrigada, Dobby! – ela disse, já com aquela pontadinha de ansiedade, ouvindo passos vindos da cozinha.

_ Dobby fica muito feliz em servi-la, senhorita! – e desapareceu logo após sua costumeira reverência.

Christine virou-se então para a porta que dava acesso à cozinha e, assim que avistou o emaranhado de cabelos castanhos de Hermione, sentiu uma felicidade repentina. Percebeu que sua semana em Hogwarts fora demasiada solitária para ela, tão acostumada a ter os amigos sempre próximos... Naquele momento, onde tudo era tão novo, surpreendente e assustador, sentia ainda mais necessidade de tê-los por perto!

_ Mione! – As duas se abraçaram.

_ Que bom que você veio! Vamos lá pra baixo, tá todo mundo ajudando a Sra. Weasley a preparar o almoço – ela disse, já puxando o braço da garota em direção à escada que levava à cozinha.

_ Na verdade, tá todo mundo conversando e atrapalhando mamãe de fazer o almoço. – completou Gina com um sorriso, chegando também no hall, vinda da cozinha. – Vamos lá!

Christine hesitou momentaneamente, indagando internamente o que estaria lá em baixo à sua espera... Um Sirius furioso, pronto para mandá-la de volta pra Hogwarts, ou pior, um Sirius feliz, abraçado à sua nova namorada, Tonks. Mas antes que pudesse pensar em outras opções assustadoras, já se viu sendo puxada escada abaixo, ouvindo Hermione e Gina conversarem animadamente consigo sem, no entanto, conseguir assimilar uma só palavra.

Por sorte, a garota não encontrou um Sirius furioso, nem uma Tonks apaixonada. Encontrou Fred e Jorge implicando com Rony que tinha as bochechas cada vez mais num tom próximo da cor de seus cabelos e um Harry que ria em uma cadeira mais afastada, vendo os berros da Sra. Weasley, que bradava com a colher de pau na mão e o amigo lançando olhares desesperados de súplica por sua ajuda.

_ Ei, dá pra vocês fingirem que são normais? Francamente, nós temos visita! – gritou Hermione.

Todos pararam instantaneamente e olharam para a porta, deixando Christine um pouco constrangida. Ela então se limitou a levantar a mão direita e sorrir. Depois recebeu abraços dos gêmeos e de Rony que parecia muito agradecido por ela tê-lo tirado da linha de fogo dos irmãos. Depois foi a vez da Sra. Weasley, que como ela imaginara, perguntou se ela se alimentara adequadamente em Hogwarts, pois parecia um pouco desnutrida... Por fim Christine viu o sorriso de Harry e sentiu-se finalmente mais confortável...

_ E aí, rapaz, como vai? – ela perguntou após o abraço e atrapalhando ainda mais os cabelos pretos do garoto com a mão direita.

_ Indo... – ele olhou em volta e continuou, depois de perceber que todos estavam envoltos em conversas numa distancia segura dos dois. – Um pouco preocupado com a audiência que vou ter no ministério, mas... – Christine sentiu um aperto no peito ao ver a expressão desolada no rosto dele, que depois forçou um sorriso e completou. – Em todo caso, Sirius falou que talvez possa ficar aqui, caso não possa voltar pra Hogwarts...

Apesar de sofrer com a dor de Harry, Christine sentiu-se subitamente feliz ao perceber que ele estava expondo seus sentimentos para ela, confiava nela! Talvez o fato de ela o conhecer tão bem, de se sentir tão próxima a ele, fez com que ele também se sentisse um pouco íntimo dela... Não poderia deixá-lo sofrer! Não quando sabia que...

_ Vai dar tudo certo, Harry! Confie em mim, no dia 1º de Setembro você estará embarcando no expresso de Hogwarts junto com os outros! – os olhos verdes de Harry fitaram-na um pouco surpresos ou confusos, ela não saberia dizer. Porém, ao vê-la sorrir, ele também sorriu.

_ Que bom você estar aqui. – ele disse sinceramente, por fim.

Depois de alguns minutos de uma animada conversa e de rir muito das histórias e piadinhas dos gêmeos, Christine disse a todos que subiria para descansar um pouco – não havia dormido nada durante a noite – já que não sabia se iria ao Beco Diagonal naquela tarde...

_ Mione, qualquer coisa me acorda, ta? – ela disse, enquanto já se levantava.

_ Pode deixar, eu te chamo para o almoço. – a amiga respondeu.

Porém, quando ela estava chegando à escada, foi chamada pela Sra. Weasley:

_ Christine, querida, você poderia fazer um favor pra mim antes de ir pro seu quarto? – ela perguntou dando as costas para a panela que era mexida por uma colher flutuante.

_ Claro! – a garota respondeu simplesmente.

_ Suba ao último andar, por favor, e diga ao Sirius que preciso que ele encontre o Monstro pra mim, acho que estamos sem batatas...

A Sra. Weasley terminou a frase e virou-se de volta para as panelas, mas Christine continuou ali parada; sem saber o que fazer. Será que a Sra. Weasley se esquecera de que talvez Sirius odiasse Christine ainda mais que odiava Snape? A morena olhou esperançosa para Hermione, que poderia lembrar sua futura sogra da situação de risco em que havia colocado a pobre amiga, mas todos continuavam conversando e rindo, aparentemente sem ter ouvido sequer uma palavra da matriarca Weasley...

Sem saída, Christine virou-se e começou a interminável subida de escadas que a levaria até o ultimo andar... até o quarto de Sirius.

Chegando ao ultimo andar, que ao contrário dos outros, cheios de portas, possuía apenas duas, Christine viu-se frente a frente com a primeira entreaberta e que tinha uma placa onde lia-se Sirius. Ela então, respirou fundo e bateu devagar, duas vezes... Como não houve resposta ela olhou, delicadamente, pela fresta aberta da porta, para checar se o moreno não estaria dormindo, mas avistou apenas Bicuço, o hipogrifo com o qual Sirius havia fugido da morte dois anos atrás.

Na ausência do dono do quarto e na presença de uma curiosidade enlouquecedora Christine adentrou devagar, já mantendo fortemente o contato visual com o hipogrifo. Parou então, numa distancia do animal que considerou segura e fez uma reverência a ele, tomando o cuidado de não cortar o contato visual. O bicho, já deitado no chão aos pés da cama de Sirius, apenas abaixou ainda mais a cabeça, consentindo sua aproximação. Ela foi devagar até ele, acariciou sua cabeça e vendo-o fechar os olhinhos lembrou-se de seu cachorrinho Nick, fazendo-a sentir uma súbita saudade de casa... Mas depois, ela finalmente pode reparar no quarto de seu tão antigo amor platônico: O quarto era muito espaçoso, e provavelmente fora muito bonito anteriormente. Havia uma cama enorme no centro e janelas também enormes, escurecidas por cortinas de veludo. Mas o que Christine percebeu depois fez sua curiosidade transformar-se rapidamente em outro sentimento, quando ela viu que as paredes eram cobertas de flâmulas dourado e vermelhas, com o leão da Grifinória, pôsteres de motos trouxas (uma paixão de Sirius que ela já conhecia.) e, o que não esperava, de mulheres trouxas de biquíni (uma paixão de Sirius que ela não conhecia...). Ela não soube o porquê, mas todas elas pareciam feias e gordas e Sirius subitamente pareceu um perfeito idiota... Ela teve vontade de sair rápido daquele quarto e virou-se para fazê-lo, quando avistou uma imagem que se distinguia das outras, porque nela as pessoas podiam se mexer; era uma foto bruxa.

Ela se aproximou daquela que era a única foto bruxa nas paredes. Nela, quatro adolescentes posavam sorridentes, abraçados, todos vestindo uniformes de Hogwarts. Sua primeira reação, ao observá-la de perto foi um súbito ódio por um certo garoto gordinho que posava ao lado de Tiago, que morreria por sua culpa; de Sirius, que ficaria 12 anos preso injustamente em seu lugar e de Remo, que perderia seus amigos, seus irmãos... Mas seu olhar acabou se desviando e o ódio se converteu num sorriso, quando ela observou o Sirius jovem, cheio de vida e de alegria, tão diferente do...

_ O que faz aqui?

_ Ah!

Foi tudo muito rápido! Ao ouvir a voz rouca de Sirius atrás de si, Christine se virou de imediato, mas com a mesma velocidade com a qual se virou para encarar o dono do quarto que havia invadido, virou-se de volta para a parede com a foto após deparar-se com o moreno enrolado numa toalha preta, ainda muito molhado, saído de uma das portas do grande armário do lado direito do quarto, onde havia um banheiro que ela nem imaginou existir... Seu rosto queimava e ela teve vontade de rir assim que virou de costas, mas Sirius se antecipou a ela, dando uma grande gargalhada rouca, que mais parecia um latido... Seu primeiro sorriso presenciado por ela! Depois ele, com ela ainda de costas, voltou a falar:

_ Antes de Azkaban as mulheres também gritavam quando me viam de toalha... Mas não era de medo não! – ele disse, dando outro pequeno riso depois – Tô tão acabado assim?

_ Claro que não! – ela respondeu e se virou de volta tão rápido que nem teve tempo de pensar.

Sirius estava parado do outro lado do quarto e um sorriso ainda permanecia em seu rosto, tornando-o quase irreconhecível! Quando sorria, ele fechava levemente os olhos e pequenas marcas de expressão se formavam no canto deles. A fina barba, muito negra, contrastava com o rosto pálido pelos anos de confinamento. Os cabelos lisos ainda estavam molhados e pingavam lentamente sobre os ombros largos e escorriam por todo o tórax (ela sentiu as bochechas queimarem ainda mais...), ele era extremamente branco e magro, tinha uma tatuagem no alto do braço direito e outra do lado esquerdo das costelas, parcialmente escondida pelo outro braço.

_ Mas você ainda não respondeu a minha pergunta... – ele disse, colocando a mão esquerda no quadril sobre a toalha preta, e fazendo Christine, perdida no Sinistro (que acabara de ser destampado) do lado esquerdo de suas costelas, voltar à Terra, abaixando rapidamente a cabeça e tomando o cuidado de olhar exclusivamente para o chão ao responder:

_ A Sra. Weasley pediu pra eu vir dizer pra você procurar o Monstro porque acabaram as batatas. – ela disse tão depressa que teve que puxar rápido o ar ao terminar.

_ Tá bom. – ele respondeu e, subitamente, sua voz voltou a soar como a de Snape. – Eu já vou descer. Agora você já pode sair.

Christine não sabia porque quando ele a tratava daquela forma ela não conseguia sentir raiva... Sentia dor.

_ Aham. Tchau. – ela saiu ainda de cabeça baixa, parando à porta apenas para dizer – Desculpe por ter invadido seu quarto...

Fechou a porta atrás de si e se encostou à parede ao lado, fechando os olhos e respirando fundo, as mãos sobre o rosto... Depois de alguns segundos, começou a caminhar lentamente, arrastando os pés até seu quarto.

_ Idiota! – foi a primeira coisa que disse ao chegar, se jogando de costas na cama.

Se ele a achava uma espiã antes, com certeza não mais pensava assim! Alguém tão ridícula, boba e infantil jamais se tornaria Comensal da Morte. Por quê? Por que tinha que ter agido como uma criancinha assustada? Havia esperado e sonhado por tanto tempo com um encontro a sós com o homem que dominava seus pensamentos, e quando teve a chance mal conseguira olhar em seus olhos...

_ Que espécie de imbecil grita de susto ao ver um homem de toalha? – se questionou, após um tapa na testa.

Ao fechar os olhos e dar um suspiro de frustração, Christine se lembrou do rosto de Sirius, do sorriso que presenciara minutos antes e, antes que pudesse se conter, um sorriso se moldou também em seu rosto. Fora a primeira vez que ele havia agido naturalmente, que não fora grosseiro com ela. Só no final... Qual seria a razão daquela transição no fim? Por alguns segundos ele agiu como se ela fosse qualquer outra pessoa, mas no fim pareceu se lembrar de que ela era uma astuta e perversa espiã de Voldemort... Talvez tivesse até pensado que todas as suas atitudes faziam parte de um teatrinho de “menina boazinha” para ganhar sua confiança... Algo que agora ela começava a achar impossível de acontecer. Sirius parecia querer descontar nela todo o ódio e a impotência que sentia em relação à traição de rabicho e à morte dos pais de Harry e ela nada podia fazer para mudar isso...

Poucos minutos depois Hermione a chamou para almoçarem, mas Sirius não estava lá... Christine tampouco o viu novamente durante a tarde, quando ficou ao lado dos meninos, organizando os alimentos na dispensa. Talvez fosse melhor assim. Certa vez ouvira dizer que o que os olhos não vêem o coração não sente... Mas lembrou-se depois que essa regra nunca se aplicaria a ela, já que se apaixonara perdidamente pelo personagem de um livro...

***



N/B:Que tudooooo!!!!

Hummm Será que agora que Chris viu Sirius quase do jeito que ele veio ao mundo terá coragem para se declarar ao seu amado???

Ou será que o Sirius paxono tbm e só saiu de toalha pra provocar a inocente Chris....

Ouuuuuuuu será que o próximo encontro será sem toalha????????? (podia hein kkkk)

N/A: Oii! Como prometido, Almofadinhas de volta (e em grande estilo *autora suspirando e abanando o rosto*)! Para comemorar o 3º mês de “Uma trouxa no largo Grimmauld” e agradecer a todos os que leram, votaram e que comentaram. Mas gostaria de agradecer principalmente a todos aqueles que realmente se envolveram, que acompanham comentando cada cap e vivendo realmente ao lado da Chris, é muito legal isso! Eu posto cada cap imaginando o que vocês vão dizer e sinto falta de cada um que some (Náh B. Malfoy, Nina.Potter, Clau...), então muito obrigada pelo carinho e pelo tempo que vocês dedicam à Chris e a mim! Ew! Tô sendo melosa e piegas, né? A culpa é desse tempo chuvoso... Como diria a Dami: “Eu não sou assiiiim!” XD
Bom, voltando ao que interessa, e aí, o que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado... Feliz mesversário de fic pra nós!!! ;D



Kammy Engels Black: Ai caramba, “posso adiantar que a kam não voltou demais no passado e nem foi pro futuro...” se eu já tava confusa... O.o Que bom q gostou do cap e ficou curiosa (bem-vinda ao meu mundo! A curiosidade me corrói tb, ñ consigo controlar!!!). Espero q tenha valido a pena esperar... Bjuu e ótimo fim-de-semana pra vc! XD

Chronológico: kkkkkkk Tem hora que ele é infantil msm, né? Mas não deixa de ser gracinha, né? *autora viajando na maionese imaginando o jeito mau humorado quase cômico do Ranhoso* Apesar de achar difícil que ele fique “pianinho” com alguém, tb espero que ele pelo menos pegue mais leve c/ o Chris, tadica... Q bom q gostou do cap 8! Espero q tnha gostado desse tb! =*

Luna Bilibio: Que bom q gostou da Chris! Espero q a espera tenha sido válida... Bjuu ;D

Lay L.: Ah ñ, perdi 20 galeões? Eu e minha boca grande! Devia ter negociado primeiro... :( Então, dúvidas esclarecidas, a Chris sobreviveu ao segundo confronto direto com o Snape, sabe-se lá como... Aliás, mais difícil foi ter sobrevivido ao confronto direto c/ o Sis de toalha, né? Uhuu *autora corando furiosamente* XD Espero q tenha gostado... Bjuu =D

Poliana_Ly: Aí está o Sis de volta! \o/ Espero q tnha podido matar as saudades... =*

• Mira O'Connel •: Eh... Do lado do Lord das Trevas? *autora engolindo seco* Então... Q bom q gostou do cap! Mas qualquer coisa (qualquer coisa msm!), é só falar, viu? Aliás, acho q ñ vou deixar o Sirius sumir de novo ñ... Melhor garantir q seu coração vai estar mole, né? O.o Bjuu XD

Diandra Black: *autora corada, sem conseguir controlar a sorriso* Obrigada! Ñ imagina o quanto fico feliz q tenha gostado e se identificado c/ a Chris! o/ Espero que tenha gostado tb deste cap... Amo escrever esta fic e amo ainda mais quando vejo q ñ tô sozinha na minha loucura psicótica pelos marotos! XD Então, por favor, ñ morra do coração (nem algo parecido!) q com certeza vou postar sempre q possível! E c/ certeza vou passar na sua fic, adoro a era dos marotos *autora suspirando* Como eu qria ter um vira-tempo... Bjuu =D



Então é isso. Bjus mil, obrigada pelos comentários e até o capítulo 10! ;D

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