O Ministério da Magia



Cap. 14 – O Ministério da Magia



Durante o café da manhã do dia seguinte Christine fez um esforço tremendo para controlar a excitação em respeito ao nervosismo de Harry. Sentiu-se um pouco culpada por estar animada quando o garoto estava tão nervoso, mas acabou se consolando ao lembrar-se de que ele seria absolvido.

A longa mesa da cozinha de pedra comportava Christine, Harry, Sirius, Lupin, o Sr. e a Sra. Weasley e Tonks. Os quatro últimos conversavam sobre o Ministério e a Ordem, enquanto Harry comia quase que involuntariamente uma torrada e Christine e Sirius faziam um esforço tremendo para não olharem um para o outro. De repente Arthur mudou o foco da conversa ao se dirigir a Harry:

“_ Como é que você está se sentindo?

Harry encolheu os ombros.

_ Vai terminar logo – disse o bruxo encorajando-o. – Dentro de algumas horas você estará inocentado.” (N/A: Este trecho foi tirado de: ROWLING, J.K., Harry Potter e a Ordem da Fênix, 2003, p.103)

A este comentário seguiram-se muitos outros de apoio e conforto para Harry, mas Christine sabia que não importava o que dissessem, nada faria a insegurança do garoto diminuir. Se pelo menos Dumbledore estivesse ali...

Depois de se despedirem e de uma cena quase cômica onde Christine e Sirius se aproximavam e se afastavam sem saber se deveriam se abraçar ou não – acabaram por simplesmente apertarem as mãos um pouco constrangidos – , a garota, Harry e o Sr. Weasley saíram apressadamente pelo largo Grimmauld e pegaram o metrô em direção ao centro de Londres, já que todos concordavam que causaria uma melhor impressão se Harry chegasse de maneira não-mágica.

Arthur parecia estar num parque de diversões, lidando com catracas e bilhetes de metrô comprados com dinheiro trouxa... O que acabou por distrair Harry um pouco, não resistindo em acompanhar Christine numa gargalhada silenciosa quando o Sr. Weasley parou para analisar curiosamente a máquina de vender bilhetes, um olhar carinhoso que lembrava muito aquele que a garota imaginava que Hagrid tinha com seus “animaizinhos inocentes”.

Os três saíram do metrô e seguiram pelo centro de Londres em direção a um trecho meio abandonado onde Christine logo reconheceu a cabine vermelha de telefone com os vidros quebrados onde tiveram que se espremer muito para conseguirem entrar todos juntos. Assim que o Sr. Weasley discou alguns números (6,2,4,4,2) uma vozinha daquelas de operadora de telemarketing soou podendo ser ouvida claramente na cabine:

“_ Bem-vindos ao Ministério da Magia. Por favor, informem seus nomes e o objetivo da visita.

_ Hum... – começou o Sr. Weasley, visivelmente inseguro se devia ou não falar com o fone. Decidiu-se por encostar o ouvido no bocal: - Arthur Weasley, Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas, estou acompanhando Harry Potter, que foi convidado a comparecer a uma audiência disciplinar...” (Idem, p.106) E Christine Hecatean, que também veio acompanhá-lo.

A vozinha agradeceu e Christine prendeu um crachá prateado que saiu pelo buraquinho das fichas onde lia-se Christine Hecatean, visitante, na blusa preta sentindo a ansiedade crescer bruscamente quando a operadora de telemarketing voltou a falar:

“_ Visitante ao Ministério, o senhor deve se submeter a uma revista e apresentar sua varinha, para registro, à mesa da segurança, localizada ao fundo do Átrio.” (Idem, p.106)

Depois disso os três começaram a descer; na verdade a cabine começou a descer como se fosse um elevador, eles podendo avistar a rua deserta ir sumindo de vista à medida que iam terra adentro. Quando a cabine finalmente parou, a vozinha desejou-lhes uma boa visita e as portas se abriram para um lugar esplendidamente elegante. O Átrio do Ministério da Magia era um salão enorme com piso de madeira escura e teto azul-pavão com detalhes dourados. As paredes tinham painéis da mesma madeira do piso e lindas lareiras douradas, onde a todo o momento pessoas saíam e chegavam. Porém, assim como esperava, o que mais chamou a atenção de Christine foi a fonte dourada localizada no centro do Átrio. Nela estátuas maiores que o tamanho normal posavam no meio de um espelho de água circular. A principal era de um bruxo pomposo que apontava sua varinha para o alto numa expressão de pura superioridade, ao seu redor uma bruxa, um centauro, um elfo doméstico e um duende, os três últimos olhando o bruxo com admiração. Filetes de água jorravam da ponta das varinhas do casal de bruxos, das orelhas do elfo, da ponta da flecha do centauro e da ponta do chapéu do duende.

Harry também parecia fascinado pela fonte que tinha o fundo do espelho de água cheio de moedas bruxas que, segundo a placa ao lado, seriam doadas ao hospital bruxo, o St. Mungus.

O Sr. Weasley os apressou em direção a uma mesinha que ficava a esquerda no fundo do Átrio, onde havia um homem com vestes da cor do teto sob a placa segurança, que pesou a varinha da garota e a de Harry, confiscando-as até que eles saíssem do Ministério. Christine não gostou nada de ter que se separar de sua varinha... Era estranho como estava com a varinha há tão pouco tempo e ainda assim era tão difícil se separar dela. Era como se algo estivesse faltando, como se de repente estivesse vulnerável...

Mas mais estranho que estar sem sua varinha era viver um completo dejavu ao seguir os dois em direção a um saguão menor depois da mesa do segurança onde entraram na fila para um dos cerca de vinte elevadores com grades ornamentadas douradas que os levariam ao segundo andar, junto com outros bruxos dos diversos departamentos do Ministério e com os memorandos interdepartamentais que vinham voando em forma de aviõezinhos púrpura. Ela se lembrou que, ao chegar ao segundo andar, teriam de sair correndo de volta ao elevador, pois num completo ato de má fé a audiência de Harry fora antecipada em uma hora.

Christine teve vontade de avisá-los, mas sabia que no fim tudo daria certo, então preferiu deixar que a história realmente seguisse seu curso normal, como Dumbledore havia instruído que fizesse.

Quando finalmente chegaram ao segundo andar Christine mudou o foco de seus devaneios para as janelas encantadas e para o corredor à sua frente que os levaria ao Quartel-General dos Aurores.

Olhando todos aqueles bruxos rirem e conversarem, mandarem e receberem memorandos a garota se sentiu subitamente atraída pela possibilidade de ter, futuramente, uma profissão bruxa. Christine estranhou o fato de não haver pensado nisso até aquele momento... E se nunca voltasse para casa? Será que conseguiria trabalhar como auror e viver no largo Grimmauld número doze para sempre?

Uma dor aguda assolou o peito de Christine quando se lembrou do que o ano seguinte lhe reservava... O que faria quando Sirius morresse? Como poderia continuar a viver ali depois de perdê-lo?

_ Chris!

Harry estava mais à frente e chamava-a a entrar no último dos muitos cubículos do lugar, onde Quim e o Sr. Weasley também a esperavam.

A garota se apressou em direção à salinha que tinha milhares de fotos de Sirius pregadas nas paredes e se perguntou internamente se o auror perceberia se ela levasse discretamente uma daquelas fotos com ela... Aproveitou enquanto ele e o Sr. Weasley tentavam disfarçar uma conversa e Harry prestava atenção aos dois para, sorrateiramente, despregar uma das fotos, onde Sirius posava jovialmente ao lado de sua moto voadora, dobrá-la e guardá-la no bolso traseiro das jeans.

“_... Se você conseguir sair antes das sete, Molly está preparando almôndegas.” (Idem, p.111) Arthur terminou com a voz baixa para Quim, já fazendo sinal para que Harry e Christine o seguissem em direção à sua sala.

A sala do Sr. Weasley, como Christine já imaginava, era minúscula, escura e suja, mobiliada com duas mesas espremidas. A garota se pegou fitando Arthur tristemente... Era definitivamente um homem bom. Merecia a melhor sala que tivessem a oferecer! Porém o que a fazia sentir-se melhor e ainda mais admirada era que aquilo realmente não parecia importar tanto ao senhor cujo maior fascínio estava no poder que os trouxas tinham em construir coisas “mágicas” independentemente de poderes. Eram justamente sua generosidade e desprendimento que faziam dele uma figura paterna perfeita não só para Harry...

Como Christine já sabia que aconteceria, Perkins, colega de trabalho do Sr. Weasley apareceu ofegante, minutos depois, trazendo a notícia de que a audiência havia se antecipado, desencadeando uma correria descabida dos três, liderados por Arthur que “trouxamente” apertava o botão do elevador milhares de vezes como se aquela atitude fosse fazê-lo andar mais rápido.

Depois de chegarem ao nono andar, Christine seguiu correndo pelo corredor nu do Departamento de Mistérios, parando por um segundo para olhar a porta negra ao fim dele e segurando a vontade que tinha de pedir que Harry lhe prometesse que nunca iria àquele lugar...

Desceram correndo as escadas à esquerda e chegaram a um corredor de pedra iluminado por archotes e Christine imaginou o quanto aquele ambiente estaria piorando o nervosismo de Harry.

Quando o Sr. Weasley pediu que continuasse sozinho o garoto fitou-a assustado e ela se jogou em seus braços, abraçando-o com toda a força que tinha.

_ Vai dar tudo certo. Confia em mim? – ela sussurrou em seu ouvido.

Os olhos verdes encontraram os castanhos de Christine antes que o garoto balançasse a cabeça em sinal afirmativo e se virasse para adentrar a porta à frente. Ela só queria poder estar a seu lado... Mas sabia que o único alguém que poderia realmente fazer com que Harry se sentisse seguro estava a caminho.

_ Ele já entrou?

Dumbledore chegou apressado ao corredor seguido de perto pela estranha Sra. Figg e suas pantufas, fitando Arthur com ansiedade.

_ Já. – O Sr. Weasley respondeu preocupado. – Sorte termos vindo mais cedo!

_ Sei bem o que Fudge está querendo... – Dumbledore tinha um tom calmo, mas a garota pôde sentir toda a força daquelas palavras aparentemente leves – Não vai conseguir.

Ele olhou para Christine, parecendo esperar algum respaldo de concordância da garota que sorriu a confirmou com a cabeça antes que o senhor, que hoje tinha vestes azul petróleo, entrasse também para o tribunal.

Ficaram parados no corredor e ela não saberia dizer qual dos três estava mais nervoso. A Sr. Figg conversava sozinha em voz baixa e parecia estar treinando o que iria dizer no tribunal, o Sr. Weasley andava de um lado para o outro, fitando a porta esperançoso e ela, mesmo sabendo que Harry seria absolvido ainda que contra a vontade de Fudge, sentia o estômago embrulhar levemente.

Instantes depois a porta se abriu e Percy Weasley, assistente do Ministro da Magia, saiu para solicitar a presença da Sra. Figg. Por alguns poucos segundos pai e filho se olharam e o olhar altivo de Percy se contrastou com o do Sr. Weasley que externava nada mais que tristeza. Christine teve muita raiva dele! Como podia ser tão ingrato e inescrupuloso? Como pudera abrir mão de uma família tão maravilhosa por ganância?

A Sra. Figg entrou para a sala do tribunal e o Sr. Weasley pareceu ainda mais nervoso depois do encontro com seu terceiro filho.

_ Por quê...? – ele perguntou chateado, mais para si que para a garota.

_ Não fique assim, Arthur. – talvez não devesse chamá-lo pelo primeiro nome, mas a intimidade que sentia em relação a todas aquelas pessoas era simplesmente forte demais! – Você tem uma família maravilhosa! Percy tem muita sorte de ter um pai como o senhor... Ele vai acabar percebendo a burrada que ta fazendo. – ela terminou desejando de todo o coração estar certa.

O Sr. Weasley sorriu para ela com gratidão.

_ Ora, mas que bobagem a minha! – ele disse de repente, tirando a varinha das vestes e conjurando um banco encostado à parede em frente à porta do tribunal. – Vamos, sente-se! Não sabemos quanto tempo vai durar...

_ Obrigada! – Christine respondeu, sentando-se ao lado do ruivo e fitando a porta. Sabia que a Sra. Figg sairia a qualquer momento.

E não estava errada. Instantes depois a Sra. Figg saiu e juntou-se a eles no banco de madeira e na vigília da porta do tribunal. Arthur mexia as mãos nervosamente e a velha senhora balançava os pés, arrastando as pantufas no chão quando Dumbledore saiu da sala e todos se levantaram do banco.

_ E então? – o Sr. Weasley perguntou ansioso.

_ Vamos Figg? – Alvo disse apressado, já seguindo pelo corredor em direção às escadas, continuando sua fala enquanto andava depressa. – Nos falaremos depois, Arthur.

Harry saiu logo depois disso e o Sr. Weasley estava parado à porta, parecendo estar se segurando para não entrar e descobrir finalmente o que estava acontecendo. Ele então se dirigiu ao garoto:

“_ Dumbledore não disse...

_ Inocente – disse Harry puxando a porta atrás de si - , de todas as acusações!

Abrindo um largo sorriso, o Sr. Weasley agarrou-o pelos ombros.

_ Harry, é maravilhoso! Bom, é claro que eles não poderiam ter considerado você culpado, não com as provas que tinham, mas, mesmo assim, não posso fingir que não me senti...” (idem, p.127)

O Sr. Weasley foi interrompido nesta hora pelos juízes que vinham saindo do tribunal, alguns deles cumprimentando-o. Os últimos a saírem foram Fudge, Umbridge, para quem Christine olhou com todo o desprezo que sentia desde que a conhecera pelo livro e Percy, para quem Christine olhou com pena. Tinha realmente pena de pessoas como ele, que colocavam poder acima de qualquer outra coisa... Mas o rosto de Harry, sorrindo em sua frente fez com que a garota saísse novamente de seus pensamentos.

_ O que foi que eu te disse? – ela perguntou feliz.

_ Você realmente poderia substituir a professora Trelawney! Prefiro muito mais as suas previsões sobre mim. – ele respondeu aliviado, passando o braço em volta do pescoço da garota enquanto seguiam rindo em direção à escada.

_ Você vai passar o dia com a gente, né? – ele perguntou enquanto subiam de volta ao nono andar ainda abraçados.

_ Bom, já que não tenho nada melhor pra fazer... - ela disse sorrindo e encolhendo os ombros.

Os dois pararam bruscamente ao alcançarem o corredor, fazendo o Sr. Weasley, que vinha atrás, quase colidir com eles. Christine havia se esquecido completamente de que encontrariam Fudge conversando com nada menos que Lúcio Malfoy; e lá estava ele, o elegante homem loiro que se virou para fitá-los com arrogância.

“_ Ora, ora, ora... o Potter Patrono – exclamou Lúcio Malfoy com frieza.” (idem, p.128)

A garota viu aquele homem tentar ofender Harry e o Sr. Weasley exatamente como fizera no livro, sentindo uma tremenda vontade de estar em posse de sua varinha naquele momento... Ele era realmente repugnante! Concluiu que talvez tivesse mais nojo dele que do próprio Voldemort.

Christine segurava levemente as vestes de Harry nas costas para evitar qualquer perda de controle do garoto, quando o Sr. Malfoy se dirigiu a ela.

_ E esta quem é? Não é ruiva, portanto não pode ser mais um membro da sua... extensa família, não é Weasley? Imagino que não seja parte de sua família... – ele disse venenoso olhando na direção de Harry.

_ Depende do ponto de vista. - Christine não segurou a vontade de falar. Seu atrevimento pulsava e ela se soltou de Harry, encarando Lúcio de cabeça erguida.

_ Acho que a palavra amizade lhe é desconhecida, não é mesmo Sr. Malfoy? – Christine falava irônica. – Isso talvez seja porque a amizade não é algo que se consiga intimidando, corrompendo ou subornando como o senhor está acostumado a fazer para conseguir o que quer... – ela terminou olhando firmemente para Fudge.

Foi a vez de Harry segurá-la, enquanto o Sr. Weasley e o Ministro olhavam para ela totalmente boquiabertos e os olhos de Lúcio faiscavam em sua direção.

_ Acho que não a conheço tão bem quanto a senhorita me conhece... Mas espero que não vá ficar chateada se eu partir sem lhe dar o autógrafo que tanto quer. Deixaremos para um próximo encontro... – ele terminou entre dentes, olhando-a perigosamente. Virando-se depois para Fudge. – Vamos à sua sala, Ministro?

_ Mas é claro! – Fudge respondeu tentando disfarçar seu constrangimento e os dois entraram no elevador que acabara de chegar.

_ Chris! – Harry exclamou admirado assim que as portas do elevador se fecharam. – Você foi o máximo!

_ Não devia ter dito aquelas coisas... – o Sr. Weasley parecia preocupado.

_ Desculpe... – respondeu após sentir-se repentinamente arrependida. – Mas é que ele é tão...

Ela fora interrompida pelo som de um outro elevador que acabara de chegar. Os três entraram e começaram a subida em direção ao átrio.

“_ Sr. Weasley – disse Harry lentamente – , se Fudge está se encontrando com Comensais da Morte como Malfoy, se está conversando com eles a sós, como vamos saber se não lançaram a Maldição Imperius sobre o ministro?

_ Não pense que isso não tenha nos ocorrido, Harry – disse o Sr. Weasley em voz baixa. – Mas Dumbledore acha que, no momento, Fudge está agindo por conta própria, o que, como diz Dumbledore, não é muito consolo. É melhor não falarmos mais nisso, por enquanto.” (Idem, 130)

Os três saíram para o átrio que agora estava deserto se comparado à hora em que haviam chegado. Christine e Harry pegaram suas varinhas e, depois que o garoto esvaziou o saquinho de ouro na fonte dos irmãos bruxos eles foram de volta ao largo Grimmauld.

Harry obviamente foi recebido com festa, todos felizes e aliviados com o resultado positivo da audiência. Todos exceto um. Christine sabia que por trás dos sorrisos e da aparente alegria de Sirius, no fundo ele estava se sentindo ainda mais solitário com a confirmação da partida do afilhado. Mas isso não a impediu de curtir a tarde ao lado de Harry e dos garotos em brutais batalhas de xadrez bruxo, ou em arriscadas partidas de snap explosivo. Era simplesmente fascinante estar ali com eles vendo pessoalmente todas aquelas coisas fantásticas que se acostumara a imaginar... Era muuuuito melhor que em sua mente!

Por volta das quatro da tarde Christine teve que se despedir de todos para voltar a Hogwarts, mesmo sob protestos:

_ Ah Chris! Dumbledore te deu o dia de folga, dorme aqui, amanhã de manhã você volta! – Hermione tentou argumentar pela quarta vez.

_ Não dá, Mione... Tenho aula de magia lembra? – ela disse lembrando-se subitamente de que passara o dia inteiro sem sequer pensar sobre qual seria seu pedido por ter vencido a aposta. Teria que pensar em algo depressa!

_ Vai trocar agente por aquele morcego velho? – Fred perguntou num tom falsamente indignado.

_ Ôooo gracinha! – ela não conseguiu evitar apertar as bochechas do ruivo que riu.

Tendo vencido-os pelo cansaço, Christine finalmente pôde voltar a seu quarto para pegar suas roupas. Depois de arrumar tudo e de matar as saudades da maravilhosa banheira verde musgo, a garota se dirigiu à porta do quarto, porém se deteve olhando o quadro vazio na parede.

_ Fineus... – chamou receosa, sem obter resposta.

Depois de suspirar longamente voltou a falar na esperança de que o senhor estivesse ali, mesmo que escondido:

_ Me desculpe.

Antes de fechar a porta por completo ela ouviu um riso sutil que fez com que sentisse uma vontade enorme de voltar ao quarto para mais uma das divertidíssimas conversas que tinha com o ex-diretor de Hogwarts, mas teria que se apressar se quisesse ter tempo de jantar antes da aula...

_ Já vai?

Christine se virou bruscamente ao ouvir a voz de Sirius atrás de si. Ele vinha descendo as escadas e fitava-a misteriosamente.

_ Vou sim. – ela tentou parecer casual e disfarçar a bambeira das pernas. – Tenho aula com o professor Snape às sete.

_ Ah sim... – ele respondeu e repentinamente sua voz se tornou fria e sarcástica. – Tem de apresentar o relatório ao seu superior?

Christine abriu a boca para mais uma de suas respostas atrevidas, mas sentiu-se desanimada demais para falar. Estava realmente cansada de tentar fazê-lo confiar... Limitou-se a suspirar e virou-se de costas, voltando a descer em direção à cozinha, mas não ouviu os passos do moreno atrás de si.

***



N/B: Eeee Sirius chatão.... achei que teriamos outro momento cute!!

Então.... será que a Chris vai pedir pro Snape por ter ganho a aposta, uns frasquinhos de poções do amor?? rsrsr

E o que será que ela vai fazer com a foto roubada?? (doreiii)

E quando será que a autora da presente fic vai começar a adiantar a história para sua humilde beta parar de ficar viajando com tantos serás???? heinnnn



N/A: Oi, galera!!! Dei outra sumida, né? Mas acabou o stress, TÔ DE FÉRIAAAAAS!!!! Bom, praticamente de férias... Só falta apresentar mais um trabalhinho...Em todo caso, acredito que irei realmente postar c/ mais frequência nos próximos dois meses. Esse cap ficou meio sem graça, mas eu tinha que fazer, espero conseguir compensar no próximo...



Cristiane: Nem me fale! Já peguei os serás da Carol faz tempo e tenho q te avisar...não tem cura! XD Pois é, o Snape tah msm querendo fugir da Chris, né? Mas nem pense que será tão fácil assim... ¬¬’ Que bom que vc gostou da ceninha da Chris com o Sis, fiquei com medo de ter ficado meio boba... Bjuu!

*Rosana*: Pois é, ela conseguiu msm! Acho q nem ela msm acreditava que conseguiria... XD Agora, até eu to perdendo a paciência com esses dois! Quando não é um, é o outro! Isso que dá quando junta gente complicada demais no msm lugar... ^^ Mas eu DEFINITIVAMENTE não gostei nada dessa sua idéia de agarrar o meu... digo, o Sirius da Christine! o.O Vai arrumar confusão, hein... *autora com olhar mortífero* Bjuu! Bom restinho de semana! =)

Chronológico: Que bom que gostou do cap!! \o/ Também adorei o Sev sem palavras... Espero q a Christine consiga surpreende-lo mais vezes! Mas vamo combinar, até eu desmaiava se fosse pra ser amparada pelo Black... *autora se abanando* Obrigada pela compreensão! Sei que passamos pelos mesmos problemas, já que vc também se esforça pra fazer uma fic perfect...e consegue maravilhosamente bem! Bjuu, t+! ;D

♥Mααy.Pontαs.Potter: Pois é, ela conseguiu fazer a poção! \o/ Mas acho que ela já viu muita coisa naquele corredor escuro de Hogwarts na primeira noite dela (cap.6). Talvez mais do que vc imagina... ¬¬’ Que bom que vc curtiu o cap! Espero que tenha gostado desse tb... =*

Elane Black: kkkkkkk! Pois é, como teria explicado meu prof de psicanálise, foi um momento de regressão causado pelo desejo enooooorme do sujeito (Chirs, ou todas nós...XD) pelo objeto (Six), e não posso julga-la por isso...acho que eu voltaria até a falar gu-gu da-da! XD Bjuu!

Maria Eduarda: Que bom! Aí está ele! =*

Lay L.: Não se preocupe, sei exatamente como é, esses últimos dois meses foram inexplicavelmente sufocantes pra mim tb! Final de semestre... =S Mas como assim vc perdeu suas fics??? O que aconteceu? O.o Que bom que vc tah curtindo a fic! \o/ Obrigada! Mas pena o momento “amizade” ter acabado, né? Esses dois loucos só me fazem passar raiva... tsc tsc... Apesar de eu concordar plenamente com vc “quem liga pra amizade numa hora dessas? Chris AGARRA LOGO O SIX!!” kkkkkkkk Adorei essa!!! Agora quanto ao ranhoso, tb acho q a Chris vai abusar do pobre coitado (?)... XD Bom, ela conheceu o Ministério! \o/ Espero que vc tenha curtido... Muito obrigada pelo apoio, viu? Amo seus coments, sempre me fazem rir! =) Bjuuuu!

Bruna Malfoy: Obrigada! \o/ Fico muito feliz mesmo que vc esteja curtindo a fic! Eu também fico me colocando no lugar da Chris... *autora abobada olhando pro nada* XD Bjuu! =*

Luh Padfoot_*: Obrigada! Bom, faço o possível pra postar bem rapidinho pq também sou leitora e sei o quanto é ruim fik esperando semanas e mais semanas... Fico feliz que tenha gostado da parte Chris&Six! =) Bjuu!

Poli_Ly ;D: Claroooo! Pode me chamar de gabi sim, como quiser! Que bom que vc curtiu o cap! Eu também adorei ela ter conseguido terminar a poção, calou (literalmente) a bok do Snape! \o/ Eu também acho que teria sido muuuuito melhor aquela prensada na parede do Sirius ter se repetido... *autora aos suspiros* Mas não foi dessa vez... =( Ainda bem que vc gostou msm assim! ;D Bjuu!

Cristiane: Aí está o cap, e prometo que o próximo não demora (dessa vez vou cumprir a promessa, tah? XD). Mas não vou desistir da fic, quanto a isso pode ficar tranqüila! Eu VIVO essa fic... Bjuu!

clau: Obrigada! \o/ Bom, demorei relativamente pra postar... mas o próximo chega rapidinho! ;D A facul agora, graças a Deus deu uma relaxada, já estou praticamente de férias! \o/ E vc, já tah curtindo uma mordomia ou tah no sufoco ainda? =) Bjuu!



Beijos e mais beijos pra todos e vejo vocês em breve! o/

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