Forcas Ocultas



Capítulo 11


A perplexidade de Drácula e Sophie foi evidente, os dois não estavam preparados para aquilo. Acharam que Hermione viera oferecer passivamente sua aliança como forma de vingança a Harry. Ela não queria se vingar de seu marido, só queria mostrar que estava cansada dessas superficialidades políticas para a defesa dos interesses de um único nicho social. Se Harry ganhasse, apenas os bruxos teriam o poder. Se Drácula vencesse, seriam os vampiros. Ela, sim, faria uma política que oportunizaria harmonia entre todas as raças.
Os primeiros a serem libertados de sua condição escrava seriam os elfos. Depois lançaria campanhas de conscientização para harmonia das raças. Construiria aquele centro social inter-racial do qual Harry havia falado, promoveria encontros culturais em que cada raça apresentaria suas características, fazendo surgir o mútuo respeito. E tantas outras coisas, meu Deus, não conseguia imaginar quanta coisa poderia fazer!
- Certamente eu não esperava por isso – disse Drácula, por fim, parecendo se recuperar do susto – E não sei se você pode lançar sua candidatura há, apenas, um mês das eleições.
- O Código Internacional de Assuntos Democráticos Mágicos de Genebra permite! – respondeu prontamente. Havia lido mais de cinqüenta vezes o Livro Branco, como o código de magia era conhecido pelos parlamentares do mundo inteiro.
- Hum... – disse o vampiro, pensativo – Confesso que não estava preparado para isso, não planejamos dessa forma. Se nos sujeitarmos a você nessa campanha, quem nos garante que seremos respeitados?
- Eu garanto! – disse Hermione, confiante – Se eu for a rainha, as coisas vão mudar. Não só para vocês, mas para todas as raças que sofrem de preconceitos.
- Non gosto disso! – disse Sophie, muito desconfiada – Não estou gostando desse jogo. Os vampiros querem você como nosso rei, querrido! – disse a vampira, pousando a mão sobre a do velho Drácula.
- Eu sei... mas nenhum vampiro além de mim, você e outros diplomatas poderão votar, Sophie. E estamos ficando sem tempo. – disse Drácula, com uma expressão enigmática no rosto cansado. – Se não houver nenhuma maneira de fazê-lo repensar sobre isso, sra. Potter...
- Não, não há – disse ela, resoluta. Não havia vindo naquele fim de mundo para ser apenas uma aliada. Estava cansada de todo aquele jogo de poder. Agora, era ela quem iria entrar no jogo e o viraria para seu lado... e jogaria pra valer!
- Então, não há nada que eu possa fazer, além de concordar com a senhora. Lançaremos a sua candidatura como rainha, mas temos de ser breves, pois temos pouco tempo, e Harry é um grande estrategista político.
Depois de acertarem alguns detalhes da campanha, Drácula se levantou para levá-la aos aposentos que ocuparia enquanto estivesse em seu castelo. Ele a arrastou por longos corredores e escadarias que pareciam não ter fim.
Quando finalmente chegaram ao quarto, Hermione teve que utilizar a varinha para enxergar alguma coisa.
Era um quarto bonito e horrível ao mesmo tempo. Era velho, com cheiro forte de mofo, mas dossel, a parede escura, o vitral da janela... tudo era tão antigo que tinha uma aparência maravilhosa.
- Só um conselho, senhora Potter, não saia do quarto à noite. Infelizmente, nem todos os vampiros são civilizados como eu ou Sophie.
- Os outros vampiros, que não o senhor ou Sophie me preocupam menos, conde Drácula! – disse Hermione, bem alertada sobre o perigo que Drácula oferecia.
- Chame-me apenas de Drácula ou... Vlad... se preferir... – disse Drácula, de repente, parecendo estranhamente encantador. Os olhos dele pareciam poços profundos sobre os quais Hermione se atiraria.
- E... eu gostaria de ser c-chamada pelo meu nome: Hermione Granger... o meu c-casamento... f-foi uma fraude... D-drácula.
Hermione não entendeu porque disse aquilo para o vampiro à sua frente, mas imediatamente se arrependeu de ter dito. Ele deu dois passos à frente, a mão, crespa pelas rugas, começaram a deslizar pelo ombro até chegar às de Hermione. Ela estava imóvel... viu-o erguer sua mão. Ele a moderia? Conseguiu pensar, mas os pensamentos pareciam turvos. Ele se aproximou ainda mais, os olhos fixos nela...
- Você é uma mulher muito atraente, Srta. Granger...
Hermione seria capaz de beijá-lo naquela hora. Ele parecia ser o homem para o qual foi feita... mas balançou a cabeça, fortalecendo-se. O efeito da hipnose passou imediatamente.
- Sou uma bruxa, conde. Não se esqueça disso. – disse ela, mexendo levemente a varinha que estava na outra mão.
Drácula balançou a cabeça entendendo a mensagem de Hermione que queria dizer: podemos ser aliados, mas não tente me hipnotizar ou vai se arrepender”.
Drácula deu-lhe e as costas e já indo saindo, quando parou de repente.
- Engraçado, Srta. Granger... você foi forte o suficiente para sair da minha hipnose... então porque não foi forte para sair da ilusão que Potter armou contra você, enganando-a para que se casasse com ele? Você estava vendo todas as indicações, e não é uma mulher burra, pelo contrário. Você não acha tudo isso muito estranho?
- O que quer dizer com isso? – perguntou Hermione, sem entender onde ele queria chegar.
- Tem uma força muito poderosa agindo por trás de Harry Potter, srta. Granger... uma força maior do que eu ou você, e mesmo maior do que o próprio Harry. Contudo, uma força que atua sem se mostrar...
- Os comensais? – perguntou Hermione, sem imaginar do que Drácula queria falar.
- Muito maior do que os comensais, é uma força que apenas deixa acontecer o que está acontecendo. Quer que nos matemos a todos, para que se solidifique ainda mais. Uma força que nem mesmo a filosofia ou a ciência foram capazes de destruir...
- Nunca fui muito boa em adivinhas! – disse Hermione se irritando.
Drácula se virou, a capa vermelha farfalhando alto.
- A senhorita é ótima em adivinhas... já salvou Harry uma vez, no primeiro ano. Lógica, srta. Granger... tenho certeza de que será capaz de descobrir o que age às nossas costas.
- Por que não me diz logo?! – disse Hermione, impaciente. Seria tão mais fácil. Por que tudo tinha que ser tão misterioso e profundo?
- Não me atrevo a dizer. Tudo o que vou lhe dizer, srta. Granger é isso: Eles sabem! Sabem de nós e sabem de vocês! Eles seguraram você em Londres quando fugiu da primeira vez, porque queriam que voltasse para Harry....
- Eles quem? Primeiro, não fui segurada em Londres, eu não consegui fugir, só isso... mas que Diabos... ?
Hermione tinha mil questões na cabeça, mas Drácula saiu dali sem lhe dar maiores informações.
- Velho maluco, e pervertido! – disse ela, averigüando se a porta estava bem trancada antes de dormir.
Ficou alguns minutos olhando para a janela, perguntando-se se alguns dos morcegos lá fora se atreveria a entrar ali, depois se deitou, colocando a varinha embaixo do travesseiro... estava cansada... quando percebeu, suas pálpebras já haviam se fechado.


O jato particular de Harry desembarcou às pressas no aeroporto de Budapeste. Correu para fora, sem se importar com a neve que caía incessantemente.
Lá fora, um homem de aparência sinistra tinha um cartaz na mão com o nome: ARRY PORTER... e imaginou que só poderia ser ele.
- Olá! – disse ao homem.
- Venha... venha! – respondeu o homem, guiando-o até uma limusine toda preta, que Harry agradeceu por ter aquecedor, pois estava congelando.
- Tem certeza... ir... campo de Dragões? – perguntou o homem - Ministrro... muito amigo de Bramich... não querrer Arry Porter ferido...!
- Não entendi nada do que quis falar, contudo, quero que faça exatamente como Arthur lhe disse por telefone. Seja discreto, não quero que saibam que estou aqui! – disse Harry, segurando firmemente a varinha nas mãos.

Hermione acordou assustada. Uma coisa havia batido em sua janela. Era um morcego... Ele cambaleou sobre o parapeito, mas depois abriu as asas negras e alçou vôo caindo sobre o precipício e se erguendo para circular novamente o castelo.
- Que diabos! – disse Hermione, voltando a assentar a cabeça sobre o travesseiro modorrento.
Foi então que sentiu o ranger da porta e enfiou a mão sob o travesseiro, retirando sua varinha em silêncio.
Viu um vulto negro se aproximando de sua cama, mas não ficou nervosa. Se fosse Drácula, logo o velho saberia que ela não era uma bruxinha qualquer...
- Antes de me atacar, srta. Granger, saiba que minhas intenções não são indignas! – disse o velho Drácula.
Hermione iluminou o quarto para ver o que ele quereria àquela hora da noite.
- Temos uma situação que é urgente!
- Que situação? – perguntou Hermione, perturbada. Achou que Drácula estava mais pálido do que de costume, e parecia menos velho do que de costume.
- Precisamos fugir imediatamente!
- Por que? – perguntou Hermione, desconfiada.
- Srta. Granger... soube de uma fonte segura que seu marido, o senhor Potter, está nas redondezas e pretende atacar meu exército de vampiros e ao meu castelo, munido de dragões domesticados pelo irmão do seu amigo, Rony Weasley.
Hermione levou a mão à boca. Harry na Romênia? Ele foi mais louco do que ela imaginava.
- É certo que ele faz todas as tentativas para resgatar você. Quero dizer... ele quer você de volta, sabe de sua importância para a campanha eleitoral dele, e sabe que será um grande perigo se você se aliar a mim. O que ele não sabe é que você irá lançar sua própria campanha. Por falar nisso, já despachei a mademoiselle Sophie para Genebra, onde irá te inscrever para as eleições. Mas não devemos nos demorar com explicações menores. Precisamos nos retirar imediatamente da Romênia.
- Espere! Como assim, retirar? Não que esteja instigando a uma batalha, ou que queira que você enfrente Harry por mim, nem mesmo o contrário, contudo, devo perguntar sobre essa sua urgência em querer deixar Romênia, que é citada por todo e qualquer livro, como o berço da civilização vampira, e fonte do seu poder. Não é na Terra de Transilvânia que você se restabelece? Não foi assim que o mito de que os vampiros dormem em caixões se originou? Você é o único vampiro que dorme num caixão, e não porque é sinistro, mas porque o caixão é cheio da terra de Transilvânia. Não é assim que acontece?
- Confesso que a senhorita sabe mais sobre mim do que eu supunha!
- Acontece que sou uma leitora ávida, quase compulsiva!
- Sei dessa sua característica. – disse Drácula, sorrindo. – E sei que está desconfiada de meus motivos, Srta. Granger. Confesso que temo muito em sair de Romênia, cuja terra me fortifica, contudo, não sou imprudente o suficiente para ficar e enfrentar a Harry Potter, seu marido, que apesar de dispor de um pequeniníssimo número de aliados em minha terra, é muito forte, em questão de magia. Eu fui um bruxo antes de me tornar o que sou hoje, Srta. Granger. E, diferentemente de todos os outros vampiros, não perdi meus poderes mágicos quando me transformei. Contudo, fora Voldemort, ou talvez Dumbledore, nenhum outro humano ou criatura é capaz de enfrentar a Harry Potter... bem... há sim, uma outra pessoa, mas duvido que ela possa enfrentá-lo.
- Uma outra pessoa?
- Sim, uma tão poderosa quanto o próprio Harry Potter. Não mais, nem menos, mas igualmente poderosa.
- Quem é? Talvez possamos pedir ajuda a ela...
- E você, srta. Granger...
- Eu... não... eu não sou poderosa, sou uma bruxa comum, medíocre até, não fosse pela minha determinação em ler livros.
- Subestima a si mesma...
- Encaro simplesmente a realidade, mesmo que tarde demais. – Agora Hermione falava do fato de ter se submetido ao casamento tão ilusoriamente. Não se achava mesmo poderosa. Sabia que parte de seu sucesso se devia a sua compulsão por ler qualquer tipo de livro que lhe trouxesse alguma informação sobre o mundo bruxo. Isso, e só isso, fazia dela alguém com conhecimentos diversos em quase todas as áreas bruxas. Achava mesmo que Gina poderia ser mais poderosa do que ela, já que a ruiva não era dada a estudar como ela, e mesmo assim conseguia proferir feitiços tão bons quanto os dela. Surpreendeu-se por ter conseguido atingir Harry na estação de Londres, e só. Talvez aquela fosse a única demonstração de um pouco de poder de sua parte.
Mas não poderia pensar nisso agora. Havia outra coisa mais importante que tomava seus pensamentos e disse:
- Então, fugiremos. Mas para onde? Onde poderemos nos esconder de Harry? Se ele é tão poderoso assim, como julga, e se mesmo aqui, onde têm todo um exército de vampiros a seu dispor, não poderá resistir a ele, onde poderemos ir para termos a paz que queremos?
- Esse é o problema, srta. Granger. Não podemos nos esconder. Então, o que temos de fazer, é nos mostrarmos. Aqui, Harry nos derrotará a todos, e seqüestrará você, mas se formos a Londres, e fizermos nossa campanha pública, Harry não poderá me matar sem levantar suspeitas. E nós teremos uma chance de vencer...
- Então iremos para Londres? – perguntou Hermione, um pouco nervosa. Em Londres, era Harry quem tinha um exército a seu dispor e imaginava se convenções políticas iriam segurá-lo por muito tempo.
- Sim, imediatamente. Iremos de carruagem até Carpátia, de lá pegaremos um trem e depois, tomaremos um navio.
- Navio? Porque não podemos pegar um avião, ou uma chave de portal?
- Nenhuma chave de portal é comercializada em Romênia por minha causa. E não me obrigue a viajar de avião, srta. Granger. É a viagem mais desagradável que existe, na minha opinião.

A partida da Transilvânia foi mais breve do que imaginou, Hermione teve pouco tempo para se arrumar. Quando o sol nasceu no horizonte, Drácula e Hermione já estavam na carruagem. O engraçado era que o velho vampiro agora não parecia mais tão velho em relação à primeira vez em que o vira. Achava que ele havia rejuvenescido pelo menos uns vinte anos nas últimas horas e quis perguntar, mesmo com medo de ser indiscreta. Agora os dois eram aliados e ela precisaria saber mais do caráter daquele homem a quem muitos chamavam de monstro:
- Conde Drácula, tenho observado que o senhor parece estar muito bem esta manhã. Há algo que eu precise saber dessa sua característica?
Drácula sorriu, mostrando os dentes alinhados. Apenas os caninos pareciam um pouco mais protuberantes do que os outros, mas quase imperceptivelmente, bem diferente de Sophie.
- Bem, se quer mesmo saber, Srta. Granger, estou me sentindo estranhamente bem. Mas não posso explicar por que isso acontece.
Hermione não quis mais perguntar nada e passou a observar a bela paisagem branca, pela neve, e sombria, pela escuridão, de Transilvânia.
- Engraçadas as atitudes do Sr. Potter, não acha, srta. Granger? – disse o vampiro, atraindo-lhe a atenção. – Ele parece estar desesperado. Na minha opinião, quer recuperá-la a todo custo, poissabe o peso que a Srta. tem para sua campanha.
Era isso que Hermione também pensava, achava que Harry parecia desesperado pela sua campanha. Gostaria de pensar que ele estivesse fazendo isso apenas para recuperar Hermione de uma possível ameaça, mas sabia que ele nada tinha de protetor, a não ser quando se tratava de sua campanha. Imaginava qual seria a reação dele ao saber que ela tencionava se lançar candidata, ao invés de uma mera aliada de Drácula. Não queria pensar nem ter que ver a cólera naqueles olhos verdes.
Se a viagem de Trem por Carpátia foi agradável, a viagem de navio para Londres foi um completo terror para Hermione, que já tinha viajado de navio, mas não por uma distância tão grande, afinal, a viagem tomou três dias inteiros. Talvez por isso, e pela situação tensa em que se encontrava, Hermione sofreu muito com enjôos constantes. Nem podia escutar a palavra comida para ter espasmos imediatos. Tão ruim foi a viagem que chegou a Londres com quase seis quilos a menos e um par de olheiras assombroso sob os olhos.
- Terá de usar maquiagem, Srta. Granger, – Falou Drácula para ela, um pouco depois de chegarem a um luxuoso hotel em Londres, ideal para vampiros. – ou os diplomatas do Ministério acharão que eu a transformei numa de nós.
- Quer mesmo ir ao Ministério hoje? – perguntou Hermione, suplicante por descanso. – Não me sinto muito bem.
- Descanse apenas por meia hora. Iremos prá lá imediatamente. Sua campanha já foi aceita em Genebra, conforme Sophie contou na carta que recebi hoje cedo, e já acertou uma entrevista aberta para a Srta. ainda hoje no Ministério. É muito importante que vá. Temos um pouco mais de vinte dias para reverter a situação, completamente favorável a Harry.
- Sim, sim, eu vou! – disse Hermione, arrastando-se hotel acima.

Hermione não sabia, mas a carta de Sophie também contava outras coisas a Drácula. Sophie fez um relato inteiro dos passos de Harry na Romênia. Disse que ele realmente foi até Carlinhos, donde usou de vários dragões para atacar o castelo de Drácula, já vazio. Harry correu a Carpátia ao saber que Drácula poderia ter ido para aquele lado com Hermione. Chegou apenas meia hora depois que o navio havia partido.
- E agora, Harry? – perguntou Carlinhos, ao lado do então candidato a rei do mundo, ambos sobre o cais depredado da Carpátia vendo o navio que transportava Hermione já a milhas de distância sobre o mar aberto.

- Agora vou voltar a Londres. – disse Harry, com uma aparência grave. – Acho que ele não vai machucá-la. Não antes de descobrir o que ela sabe. E, estando em Londres, eu serei capaz de vigiá-la melhor.
- E o que ela sabe? – perguntou Carlinhos
- Esse é o problema! Eu não sei!
- E sua campanha, Harry? Não pode deixar que Drácula vença as eleições.
- Ele não ganhará!
Harry e Carlinhos dispensaram os dragões a um amigo de Weasley, e ambos foram para um hotel em Budapeste. Quando entravam no jato para voltar a Londres, Harry recebeu um bilhete da diplomata que trabalhava para ele em Genebra.

“Caro, sr. Potter

É com minhas altas estimas que espero vê-lo em breve. Sem a sua permissão, sinto dizer que parto agora para Londres, de onde poderei ser-lhe mais útil. Minha decisão se deve em razão dos últimos acontecimentos que tiveram início aqui em Genebra. Mademoiselle Sophie Rousseau, uma das mais respeitadas vampiras do mundo, anunciou que Hermione Jane Granger Potter, sua amabilíssima esposa, está lançando sua candidatura para rainha do mundo, cuja aliança é reforçada pelo líder dos vampiros, Conde Drácula, pelo atual líder dos Centauros, desde o desaparecimento de Firenze, Mithos Centaur, e outros clãs de Londres.
Sinto dar-lhe essa notícia desagradável.

Atenciosamente,

Srta. Sarah Parker
Diplomata Inglesa em Genebra.”.

- Meu Deus! – disse Harry, amassando o bilhete em suas mãos, pálido pela cólera.
- O que houve, Harry? – perguntou Carlinhos, curioso.
- Hermione... o que mais poderia ser além de Hermione?!
“Sim, Hermione era a única que provocava aquele tipo de reação em Harry Potter”, pensou Carlinhos ao ver o poderoso Potter crispando as mãos e cerrando os dentes em cólera. Ninguém mais no mundo conseguia enfrentá-lo como ela. E o mais engraçado era que, de todos no mundo, o pior inimigo de Harry era uma mulher tão sensataquanto imprudente, tão genial quanto ingênua, tão poderosa, e ao mesmo tempo tão frágil...
“Essa Hermione”, pensou Carlinhos, contendo a vontade de sorrir. Ele tinha consciência do perigo que Drácula era,do perigo que estava por vir e que Hermione poderia desencadear. Uma guerra, talvez ainda pior do que a batalha profética. Mas não deixava de ser engraçado. E ao mesmo tempo poético. “Essa Hermione, cujos sentimentos guiam seu caráter tão racional!”.


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