As cartas!



Harry Potter e Hermione Granger acordaram juntos naquela manhã, com um grito agudo da Sra. Granger. Com um susto, Hermione saiu correndo do quarto de Harry, pegou a varinha e foi ver o que acontecera com a mãe.

Chegando ao andar de baixo, se deparou com uma criatura muito conhecida por ela: o elfo doméstico Dobby. Porém, sua mãe jamais havia visto coisa tão estranha... Enquanto Dobby se castigava por assustar a Sra. Granger, esta gritava ainda mais. Hermione parou estupefata. Harry chegou logo depois e vendo que a amiga estava demasiadamente perplexa para agir, ele mesmo resolveu tomar uma providência.

- Chega Dobby! – ele gritou, e com um tom muito mais doce, tratou de acrescentar – Acalme-se, Sra. Granger. Este é Dobby, um dos elfos domésticos de Hogwarts. Eles que fazem a arrumação da escola, são criaturas do bem, apesar de alguns serem muito maltratados. E não terem bom senso. – ele completou, pensando em Monstro.

-Senhor Harry Potter! Tão grandioso como sempre. Dobby é grato, senhor. Muito grato.

A Sra. Granger, que permanecera calada até ali, tomou coragem e perguntou assustada:

-Ele ainda fala? Meu Deus!

-Dobby fala sim senhora. Humpt! Trouxas... Sempre se achando superiores!

Harry nem adicionou nada ao comentário de Dobby, só tentou mudar o rumo da conversa.

-E qual é o motivo da sua visita, Dobby?

-Ah... Dobby veio para entregar as cartas, senhor Harry Potter. As cartas de Hogwarts. – disse o elfo entregando as tais cartas para Harry.

-Hum... E por que – Harry pegou as listas de materiais – elas não vieram por corujas, como todos os anos?

-O Lorde das Trevas tem pego as cartas, senhor. Harry Potter não podia recebê-las pelo correio. Ele pegaria e descobriria aonde Harry Potter está e Dobby ia se sentir culpado por não proteger Harry Potter, senhor.

-Voldemort – Dobby estremeceu ao ouvir o nome - tem pego todas as cartas?

-Aquele – que – não – deve – ser - nomeado tem muitos seguidores, senhor. Harry Potter não deve se surpreender! Eles têm interceptado todas as cartas para achar Harry Potter!

-O exército de Voldemort tem crescido mais?

-Claro que sim, senhor. Harry Potter devia tomar mais cuidado. Bom, Dobby já cumpriu o que viera fazer. Dobby espera Harry Potter em Hogwarts! – e com um último sorriso, o elfo aparatou.

-Oh, meu Merlin. O que foi isso? – Hermione saíra do transe.

-Ah. Só o Dobby vindo entregar as cartas... Toma aqui a sua, Mione. – respondeu Harry sem emoção na voz. Hermione, atônita, pegou as cartas, indo direto nos materiais.

-Deixa eu ver se eu entendi. Um elfo carteiro doméstico entra na minha casa para entregar as listas de material! Ah! Onde é que esse mundo vai parar! – comentou a mãe de Mione, antes de sair da sala.

-Bom... acho que o Dobby não causou boa impressão para a sua mãe. Hermione, antes que eu me esqueça: você ouviu o que Dobby disse sobre o Voldemort? Não podemos mandar cartas de jeito nenhum, me entendeu?

Hermione concordou vagamente, mas parecia que não tinha escutado. Harry deixou pra lá, confiava no bom senso da amiga.

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Harry nem olhara as cartas do dia anterior. Estava preocupado com Voldemort e seus sonhos pesarosos. Ele tinha medo de dormir e ter pesadelos terríveis como o da noite anterior. Não suportava ver as pessoas que se importavam com ele morrendo. Não de novo. Ele levantou exausto durante a noite, se recusando a fechar os olhos. Ao lado de sua mesa, havia um baú que ele nunca havia reparado. Era de Hermione, ele tinha certeza. Acima disso, ele acreditava que ela tinha feito. Ele repetia: “Não mexa. Não é seu. É pessoal, é de Hermione”. Mas seus pensamentos e consciência contrariavam sua verdadeira vontade. Deu um suspiro profundo e abriu o baú. Esperava encontrar vários pertences pessoais da menina, mas o tal baú estava vazio. “Vazio?” ele sussurrava. Ele passou a mão por entre as aberturas e empurrou o fundo, que cedeu. “Um fundo falso? Ah, Hermione! GENIAL!”. Ao tirar a ‘falsa tampa’, Harry encontrou o que menos esperava: fotos mágicas dele com a amiga. Ficou vários minutos admirando cada uma das fotos, relembrando os melhores momentos da sua vida. Não tinha preocupações. Ou melhor, tinha muito menos preocupações do que agora. Ele concordava que a vida tinha sido muito dura com ele, mas ao olhar aquelas fotos, Harry se sentia mais aliviado do que se sentira em muito, muito tempo. Ele contemplou um pouco mais as fotografias, que acenavam e riam, e depois chegou à conclusão que deveria dormir, já passava das quatro da manhã. Mas, nada naquele momento podia estragar a alegria interior do garoto.

-HARRY!!!! ACORDA!!! Quer que eu pegue um balde de água fria? Levanta dessa cama jááá!

-Her-Hermione? – disse Harry esfregando os olhos – Que maneira carinhosa de me acordar!

-Ah, Harry! Eu tentei te acordar de todas as maneiras possíveis, antes de começar a gritar e te dar socos!

-Hum... que horas são?

-Sete. Estamos atrasados.

-SETE? Você veio me acordar às sete da manhã? Ah, faça-me um favor! – retrucou Harry, colocando o travesseiro em cima da cabeça para voltar a dormir.

-HARRY POTTER! Levanta A-G-O-R-A! Temos que ir ao Beco Diagonal! Esqueceu?

-Mas, Mione! Às sete horas? Sabe quando eu fui dormir?

-NEM QUERO SABER! SAIA DESSA CAMA AGORA, OU...

Harry nem esperou a melhor amiga terminar de falar, pelo tom de voz da garota não era coisa boa... Se levantou e foi tomar um banho.

-Hã. É bom mesmo. – disse Hermione com uma voz triunfante.


N/A: Comenteeeem poooor favoooooooor?
:D

~ G. Snape

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