Aventuras e Desventuras



Dumbledore estava pensando, em sua ampla sala de diretor. Estava pensando em quem, da Ordem, seria capaz de completar essa missão sem danos graves. Pois ele precisava muito da lembrança daquele velho homem, mas certamente não poderia buscá-la pessoalmente. Sabia que vários integrantes da Ordem iam se voluntariar para esta, mas estava com medo de escolher a pessoa errada. Resolveu, então, seguir os conselhos de Molly Weasley, e decidira mandar Ninfadora Tonks e Remo Lupin para esta perigosa ou, com sorte, simples missão.
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– Srta. Tonks, minha sala, agora. – disse prontamente Kingsley Shacklebolt.
– Claro, Sr. Shacklebolt. – disse Tonks, meio surpresa. Será que seriam assuntos da Ordem ou do ministério? Estava preocupada.
Na sala de Shacklebolt...
– O que aconteceu, Kingsley? Tô ficando preocupada...
– Calma, não é sua demissão não.
– Ainda bem! – disse Tonks dando um sorrisinho enviesado.
– Bom, Dumbledore me pediu para contar. Você e Remo irão sair em uma missão. Primeiro, você concorda?
– Hãã... Remo... Ah, vai, tudo bem. Então, qual a missão?
– Vocês irão ter que ir para essa floresta protegida. – disse Kingsley colocando um mapa da Grã-bretanha em cima da mesa, e apontando um local no mapa circulado com tinta vermelha. – E trazer uma lembrança desse senhor aqui.
– Ah, moleza.
– Moleza?! Você está dizendo isso porque não sabe o que te espera lá.
– E o que me espera lá? – disse Tonks com cara de tédio.
– Como o nome já diz, é uma floresta protegida. Tem trasgos, e olha que parece que são treinados pelo velho. Tem criaturas das trevas, e o pior de tudo. A floresta é à prova de magia!
– Como?! Como assim à prova de magia?? – perguntou Tonks assustada, não poderia ir a uma floresta com trasgos e criaturas das trevas sem sua varinha.
– Isso mesmo, nenhum tipo de magia feita por varinha pega lá. E mais uma coisa, você parte hoje às nove horas da noite da Toca com Lupin. Ah, e não pode aparatar lá, como você já deve ter entendido.
– Nossa, nossa, nossa... – disse ela respirando fundo, olhando para o chão e tentando ver o quê enfrentaria.
–Ah, e outro detalhe. – disse Kingsley se pondo de pé, pondo sua mão direita no ombro de Tonks e olhando nos olhos dela. – Vocês irão ter que pegar antes dos Comensais da Morte.
– O QUÊ?!?!
– pssiuu! Não grita!! Quer que alguém nos ouça?!
– ok, ok. Mas como é? Comensais?
– Isso. E é bem provável que se encontrem, e tomem cuidado, acho que na floresta tem armas como espada para vocês, mas infelizmente, para os Comensais também.
– Espera aí, que eu ainda tô absorvendo.
– Ok, e olhe, você e Remo irão aparatar bem aqui. Está vendo? –disse ele apontando uma parte no mapa.
–Estou.
–E o portão fica a cem metros dali.
–Portão?
–É, a floresta é do velho. É cercada. E todo cuidado é pouco. Tenho certeza que você e Remo irão conseguir. Afinal, você tem uma mão pesada, vai dar show nos Comensais se encontrá-los, tenho quase certeza que vão.
– Ai, ai... ok. Posso ir?
– Claro, e boa sorte.
– Valeu.
Tonks saiu meio aflita da sala. Teria mesmo que ir nessa missão justo com ele? Se bem que, era uma boa hora de mostrar a ele do que era capaz, principalmente sem uma varinha.
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Era quase nove horas da noite. Tonks aparatara no quintal da Toca. Estava nervosa por esta missão, não podia falhar de jeito nenhum.
Apertou a campainha.
– Ah, Tonks. Que bom que você chegou, assim partirá mais cedo. – Disse Arthur Weasley.
– uhumm... – disse Tonks entrando na casa, e já avistando Lupin. Era incrível! Por quê? Por que ficara nervosa por causa dele? Odiava isso.
– Olá – Cumprimentou-a Lupin.
– Oi.
– Ok, então vocês sabem qual o objetivo, certo? – disse Arthur se pondo à frente deles.
– Sim – disseram Lupin e Tonks em uníssono.
– Capturar a lembrança. E muito cuidado com criaturas daquela floresta. E cheguem até o Sr. Tumnus antes dos Comensais, ok?
– Ok.
– Então, levem esse mapa, e... podem ir agora. Aparatem onde está indicado.
–Ok, obrigado Arthur. – disse Lupin pegando o mapa.
– Boa Sorte. Aos dois.
– valeu, tchau Artur. Lembranças à Molly. – disse Tonks.
– Pode deixar.
E Lupin e Tonks, que mal se olharam, se encaminharam ao jardim e aparataram.
Estavam em um lugar que parecia montanha, cheia de árvores e arvoredos. Muito bonito, mas com certeza muito sombrio. Talvez porque fosse noite, mas era de arrepiar.
– Ok, de acordo com o mapa, mais cem metros naquela direção –disse Lupin apontando para o norte– e estaremos no portão da tal floresta.
– Ok, então vamos. – disse Tonks tímida e de cabeça baixa. Estava muito frio.
E os dois estavam andando, sem se falarem. Tonks não agüentava silêncio então começou:
– Você sabia que é à prova de magia?
– Sim.
– Já idealizou como vamos fazer se precisarmos lutar?
– Vamos lutar de forma trouxa.
– Humm...
Mais um momento de silêncio, e ela começou novamente:
– Sabe, quando eu tinha quatorze anos, eu fiz um curso de férias de esgrima. Sei utilizar muito bem uma espada, acho.
– Que bom, vamos precisar de suas habilidades.
– humm... Já fiz cursos de férias de tanta coisa...
– Olhe, o portão. – disse Lupin apontando para o que estava vendo.
– É, é agora. – disse Tonks ainda meio nervosa.
Chegaram ao portão, abriram-no. Tonks, insistente, tentou usar sua varinha.
– Não dá Tonks. – disse Lupin meio sem paciência.
– Ai, não custa tentar.
E começaram a andar pela floresta.
– Alguma idéia de como chegar à casa do homem? – perguntou Tonks olhando pela primeira vez para Lupin, que a olhou também.
– Não, nenhuma.
– Olhe! Cavalos! – Tonks correu ao encontro dos cavalos.
– Tonks, espere! E se for uma armadilha! Tonks! – Lupin correu ao encalço dela.
Tonks estava acariciando um cavalo branco, belíssimo. Tinha cinco cavalos, um branco, dois marrons e dois pretos. Eram todos belíssimos e pareciam bem cuidados.
– Está com estribo, baixeiro, sela, rédea... está todo equipado, como se estivesse nos esperando. Incrível. – disse Tonks com os olhinhos brilhando.
– E veja, tem alguma coisa aqui – disse Lupin, pegando uma espécie de sacola ao lado dos cavalos. – Nossa, isso parece antiguidades, são espadas. Lindas mesmo.
– Não sabia que se interessava por espadas. – disse Tonks de esguelha, ainda acariciando o enorme cavalo branco.
– É, e nem eu sabia que você sabia tanto de cavalos.
– Pois é, como te falei, fiz curso de tudo... – disse Tonks com um sorrisinho, rodeando o cavalo.
– Bom, vamos montar certo? – disse ela já montando no cavalo branco.
– E você acha que eu sei andar de cavalo?
¬– aff...¬– bufou Tonks – Vem, monta nesse. Eu te dou uma mãozinha. – disse Tonks saltando de seu cavalo e indo ao encontro do cavalo marrom à sua direita.
– uhumm.
Ela foi ajudá-lo a montar no cavalo. Segurou sua mão, o que fez os dois sentirem um leve arrepio. E mostrou como fazia.
– Tem que segurar firme. Pisa aqui no estribo, passa uma perna para o outro lado e senta. Pronto, fácil. – e depois de mostrá-lo, fora montar o seu.
– Obrigado, Tonks.
– De nada.
– Mas e agora? Como o faço andar?¬ – Perguntou Lupin meio aturdido com sua falta de experiência em cavalos.
– Ai, Merlim, você não sabe mesmo... Bem, é só bater com os dois pés assim. – E seu cavalo começou a andar. – Se quiser que trote, que não é o nosso caso, bata assim.¬– E mostrou de novo, mas puxou logo a rédea.¬– Se quiser que galope, que é o nosso caso, é só fazer assim, e manda beijos pro cavalo, eles vão mais rápido. Entendeu?
– É, sim.
– Bom, então vamos. Você pegou as espadas?
– Sim, estão aqui.
E começaram a galopar nos cavalos rapidamente. Lupin ficou abobado de ver como Tonks cavalgava tão bem, e de como era linda a paisagem de sua amada cavalgando.
Mas de repente uma coisa muito grande que, no escuro, parecia um monte que tinha se movido e tomado posição à frente deles. O cavalo de Tonks, que ia à frente de Lupin, se assustou com aquilo e jogou Tonks para trás, que não resistiu e caiu bruscamente do cavalo. Lupin parou seu cavalo e foi ao encontro de Tonks, que estava atirada no chão, enquanto isso a criatura que parecia um monte, ia se aproximando.
– Tonks! Tonks! Você está bem? Tonks! – disse bem alto, quase gritando, ao lado de Tonks.
– Estou, acho. Devo ter quebrado alguma coisa. – Ela virou a perna e viu que estava ferida, saía muito sangue da perna. – Ops, não quebrou, mas tá sangrando e doendo...
Ela parara de falar, pois o monte se aproximou o suficiente para poderem enxergá-lo.
– Trasgo! Corre! – gritou Lupin, já se levantando. Tonks se levantou e tentou correr atrás dele, enquanto o trasgo corria atrás dela. Mas caiu em poucos segundos de correria, pois sua perna estava demasiada sangrando e doendo.
Lupin virou para trás assim que Tonks caiu e foi até ela. E em um movimento bem rápido, ele pegou-a em seus braços e a carregou, ainda estava correndo com um trasgo enorme atrás deles.
Na correria, ele viu que não agüentaria mais carregar Tonks, então começou a olhar para os lados para ver onde se esconder, logo avistou uma espécie de caverna, umas rochas quebradas que deveriam tê-la formado. Entrou lá correndo com Tonks, se abaixou para entrar, no desespero, sem querer a perna machucada de Tonks raspou na rocha, e o corte ficara ainda mais fundo. O trasgo parou em frente à caverna. Ficou olhando para os lados para ver onde sua presa fora, mas logo desistiu e fora embora.
– Tonks? Você está bem? – perguntou Lupin aflito.
– A perna dói, mas, fora isso, está tudo bem. – disse Tonks tentando esconder a careta de dor. – Espera aí, já sei. – ela começou a rasgar as mangas de seu casaco e amarrá-los na perna. – Pronto.
– Ai, nossa... eu nunca pensei que correria assim de um trasgo. – disse Lupin.
–É, muito menos eu...
Tonks começara a sentir o frio da floresta. Nem havia percebido, mas seus dentes estavam batendo de tanto frio.
– Tome. – disse Lupin tirando seu casaco.
– Não, não. Pode ficar...
– Tome logo. Você está morrendo de frio.
E Tonks aceitou o casaco grande e quentinho de Lupin.
– Obrigada.
– uhumm... mas agora temos que ir né. Temos que chegar antes dos comensais.
– é verdade, vamos.
– Você consegue?
– Claro que consigo, vamos.
E saíram da caverna.
– Vamos andando. A casa de Tumnus deve ficar por ali. – disse Lupin apontando o dedo para uma direção.
– Ok.. Hei, você trouxe as espadas? Nossa, como conseguiu?
– Ao invés de prendê-las no cavalo, prendi em mim mesmo.
– Nossa, deve ter sido bem... hãã... pesado.
–É.
Foi quando ouviram um barulho, um barulho de espada saindo da bainha. Tonks e Lupin sentiram a espada gelada tocarem seus pescoços por trás.
– Ora, ora, ora. O que temos aqui? Dumbledore mandou um casal da Ordem... humm... inteligente... ele não viria, covarde demais. Identifiquem-se. Primeiro as damas.
– Por que não nos encara? Assim eu posso falar meu nome. – falou Tonks corajosamente, respirando muito rápido e alto.
Mas o Comensal deixou o “cavalheirismo” de lado e mirou a espada bem ao pescoço de Tonks, deixando Lupin livre.
– Chega de graçinhas garota, se não você vai ter uma morte muito dolorosa! – Gritou o
Comensal, puxando o cabelo de Tonks para trás com grosseria e aproximando a espada perigosamente de seu pescoço. – DIGA SEU NOME!! AGO...
PAFFF
Lupin acertara o Comensal com a espada, e parece que os outros dois Comensais que só estavam assistindo a tortura de Tonks acordaram. Lupin jogara uma espada para Tonks, que a pegou prontamente. E começou a luta. Havia o Comensal que estava torturando Tonks no chão, e um grande lutando com Lupin e outro que era do mesmo tamanho de Tonks, todos estavam mascarados. Era uma luta linda, Tonks, que já tinha feito esgrima, lutava muito bem, e parecia que logo iria vencer o Comensal. Às vezes ela olhava para o lado para ver como Lupin estava se saindo, e pelo que ela pôde ver, ele estava se saindo muito bem.
– Então é assim que Voldemort treina vocês? Para lutarem pior que uma mulher? – disse Tonks querendo provocar o Comensal. Então com um golpe final, conseguiu pressioná-lo ao chão, com a espada em seu pescoço. Enquanto isso, Lupin ainda lutava. – Então, vamos ver quem é você, que é tão mal na espada. – e dizendo isso, Tonks tirara a máscara do Comensal da Morte, e vira que não era ninguém mais que sua tia Narcisa Malfoy. – Ora, ora, titia... Você?
– Me solte! Sua mestiça multicolorida! Solte-me agora! – relutava Narcisa Malfoy.
– Há, há, há. Ótimo senso de humor titia, mas diga-me: por que eu a soltaria?
Narcisa ainda relutava, quando finalmente Lupin derrotara o Comensal grande e o amarrara em uma árvore.
– Deixe-a comigo, Tonks. Vou amarrá-la junto aos seus amiguinhos. – disse Lupin respirando muito mal, com certeza por causa da luta.
– Ok.
E depois de amarrarem bem firme os Comensais na árvore, eles saíram andando rapidamente para o local que suspeitavam onde se encontraria a casa do Sr. Tumnus. Tonks, sua perna sangrando descontroladamente e com cortes superficiais no braço, das vezes que Narcisa errava seu alvo por pouco, caminhava o mais rápido que podia atrás de Lupin, que só tinha cortes aparentemente superficiais nos braços e nas pernas.
Estavam andando pela floresta escura, quando, de repente, vultos passaram pelo lado de Tonks.
– O que foi isso? – disse Tonks olhando aflita para os lados.
O vulto passou novamente. Um vulto preto, que viram apenas o vislumbre.
– Tá, o que foi isso?! – disse ela pegando na mão de Lupin, que a apertou.
– Não sei, mas deve ser alguma criatura. – disse Lupin
– Ai, não, de novo não... – disse Tonks, ainda de mãos dadas com Lupin e olhando aflita ao seu redor.
– CUDADO! – gritou Lupin, e a derrubou no chão, pois uma criatura enorme, com a aparência de um dementador avançara neles. Lupin reconheceu a criatura, afinal já fora professor de defesa contra as artes das trevas, era um expectro.
– Minha nossa! – disse Tonks assustada e sem fôlego, caída no chão. – Isso é um expectro! Estamos perdidos! Vamos nos esconde ou correr?
– Fique quieta! – ralhou Lupin, pois as criaturas chamadas expectros, que eram grandes e pareciam que usavam capas, como os dementadores, e ao mesmo tempo muito parecidos com fantasmas, não tinham olhos, apenas ouviam. Aquele monstro, o expectro, era um seguidor da morte, era cruel, se concentrasse em atacar alguém, se não fosse socorrida em até meia hora, estaria semimorta, seria um expectro. – Tonks?! Você está bem? Tonks! – disse Lupin sacudindo-a, pois o expectro estava bem à frente dela, e parecia que se concentrava. Ela começara a se contorcer e ficar com os olhos quase brancos de tão azuis. – TONKS! TONKS! ¬– gritava Lupin, já quase chorando ao corpo da amada em seu colo, pois sabia qual era o destino de quem cruzava o caminho de um expectro selvagem. – OLHE AQUI!! ATAQUE A MIM!! – gritava Lupin ao expectro, que parecia nem notar sua presença, cada vez ia sugando mais vida de Tonks, que suava feito louca e se contorcia. O expectro ia chegando cada vez mais perto dela. Então Lupin sentiu perder o chão, se viu chorando, debruçado ao corpo de Tonks. Sua mente só pensava em como a amava e não iria suportar viver sem ela, pensava somente no amor que sentia por ela, que era incondicional.
E então, Tonks, que parecia não estar viva, acordou de repente. Seus olhos voltaram ao normal e não se contorcia mais, mas respirava com uma imensa dificuldade. O expectro pareceu acordar, e parecia ter ficado muito furioso, mas não ousou ataca-los novamente. Ele saiu correndo, ou melhor, se arrastando rapidamente, como chegara.
– Tonks? Tonks, você está me ouvindo? Você está bem? – perguntou um Lupin cheio de lágrimas no rosto preocupado.
– Remo! – disse Tonks como se não visse Lupin há anos, e o abraçou fortemente, chorando.
– Calma, já foi, está tudo bem... – falou Lupin a abraçando, sentados, naquela bizarra floresta.
– Foi terrível – disse Tonks o soltando e falando meio desesperadamente – Não me lembro muito bem, mas foi terrível, sinto como se tivesse passado anos em transe, como tivesse durado anos para morrer e se transformar em uma coisa diferente de matéria... não sei... foi terrível. Pensei que ia morrer ou virar um expectro...
Lupin a abraçou novamente.
– Sinceramente, também não sei como você escapou... realmente não entendo. Mas vamos agradecer por isso, foi realmente muita sorte, acho.
– Eu estava me afundando num poço, e de repente ouvi sua voz. Parece que todas aquelas más lembranças que estavam me afogando desapareceram e eu senti vontade de viver. Foi mais ou menos assim que voltei...
Ficaram em silêncio, e Lupin a soltou do abraço.
– Temos que encontrar Sr. Tumnus. Você consegue?
– Claro. Se você me ajudar um pouco, porque estou com uma dificuldade para respirar e para andar...
– Tudo bem, vamos.
E Lupin a ajudou a levantar-se e a andar. Caminharam devagar durante quase uma hora, quando avistaram uma pequena casa em meio a muitas árvores.
– Ufa, finalmente. Achei que essa floresta não ia acabar nunca. Nem sinto mais minha perna, parece até que a amputei... – disse Tonks, que estava apoiada em Lupin, já que sua perna não estava nada boa.
– É, é lá. Vamos andando...
Andaram até à pequena casa. Chegaram à porta e bateram. Um senhor velho e carrancudo atendeu.
– Quem são vocês?! O que querem?! Como conseguiram penetrar em minha propriedade?! – disse o velho mal-humorado em disparada.
– Senhor Tumnus, estamos aqui a pedido de Dumbledore. – disse Tonks.
– Dumbledore? E o que querem?!
– Podemos entrar? Só queremos dar uma palavrinha com o senhor.
– hurm, tudo bem, entrem.
Adentraram na pequena casa e se sentaram em um sofá no cômodo.
– Senhor Tumnus, sou Remo Lupin e esta é Ninfadora Tonks, estamos aqui para lhe pedir certa coisa... – disse Lupin dando ao Sr. Tumnus um pergaminho que recebera de Dumbledore.
Ele ficou examinando o papel por uns cinco minutos, enquanto isso Tonks fazia força para não gemer de dor, pois agora que sentara, parece que sua dor na perna voltou dez vezes maior. E Lupin apenas observava, o Sr. Tumnus e Tonks.
– Melhor cuidar desse ferimento garota. – disse de repente o Sr. Tumnus, olhando para Tonks.
– Bem, é que magia não funciona aqui e... – começou Tonks, mas foi interrompida.
– Aqui funciona, em minha casa funciona, na floresta não.
– Ahh... – disse Tonks com raiva por dentro “por que ele não disse logo?!”.
– Deixe que eu cuido disso para você. – disse Lupin sacando sua varinha.
– Ok.
Lupin pegara sua perna e com um toque de varinha fez o ferimento parar de sangrar.
– Quando chegarmos à Toca cuidaremos melhor disso. Melhorou?
– Muito, valeu Remo. E então Sr. Tumnus, vai dar o que Dumbledore lhe pediu? – disse Tonks se dirigindo ao velho Tumnus.
– hurm... tudo bem. Dumbledore sabe mesmo persuadir as pessoas... – disse o Sr. Tumnus, examinando mais uma vez o pergaminho. Então ele pegara um pote e depositara, com sua varinha, a lembrança. – Melhor vocês do que aqueles Comensais mascarados.
– Ô, com certeza. – disse Tonks.
– Por falar nisso, Sr. Tumnus, precisamos reforçar a segurança em sua casa. A floresta é muito segura, admito, mas sua casa também tem que ser...
– Já sei, já sei! – disse o velho carrancudo.
– Ótimo então. Vamos Tonks?
– O quê?! Enfrentar aquela floresta novamente? – disse ela lançando um olhar de incredulidade a Lupin.
– Bem, posso abrir uma exceção para vocês. Só por causa de você, senhorita Tonks. Podem aparatar aqui. Mas rápido, tenho medo que nesse intervalo de tempo alguém que não deva aparate aqui.
– Muitíssimo obrigada Senhor – disse Tonks realmente agradecida.
– Adeus. – disse o velho, voltando à sua forma mal-humorada.
Então Lupin e Tonks aparataram em conjunto, já que Tonks mal conseguia ficar de pé, até à Toca, que era de onde tinham saído.
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N/A. Oiee, olha só, desculpa se o cap. tah ruim, mas eu ameei, talvez pq eu esteja meio fissurada em senhor dos anéis essa semna, mas td bemm, eu superoo... e se gostarem podem comentar? pq eu acho q ninguém vai gostar... ih, rimô q horror...

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