Os ataques e a prisao.



O almoço foi muito agradável, pois naquela tarde eles iriam ao Beco Diagonal e Harry poderia comprar seus livros e outras coisas mais. Dumbledore almoçava com eles. Harry, no meio do almoço chamou Lupin a um canto da mesa e perguntou com um certo tom de incerteza na voz. Deu uma olhada na mesa e viu Dumbledore o observar atentamente:


- Lupin posso te perguntar uma coisa?


- Já perguntou uma, mas eu deixo voce fazer outra. –Disse brincando.


- Por que o Sirius vai ser julgado, existe alguma chance? É que eu não vi nada sobre isso no jornal. – Se explicou.


- Pedro Pettigrew foi visto torturando John Bott. –Harry reconheceu aquele nome, mas não se lembrava quem era. –por um dos aurores mais competentes do Ministério, Malwine Malkin.


- E por isso Sirius tem chance de ser inocentado?


- Sim.


- Mudando de assunto, Voce sabe qual e o novo professor de Defesa contra as artes das trevas?


- Sei, mas eu não posso falar para ninguém, é uma surpresa.


Depois disso ele subiu e arrumou algumas coisas em seu quarto. Quando Rony chegou, ele avisou que eles iriam dentro de cinco minutos. Desceram e encontraram Fred, Jorge, Sr. e Sra. Weasley, Gui Weasley, Lupin, Moody, Tonks e Dumbledore na cozinha que estiveram conversando enquanto esperavam Hermione, Gina, Harry e Rony.


Eles chegaram e todos partiram. Lá, Hermione, Gina, Harry, Rony, Fred e Jorge foram para a loja dos gêmeos e os outros os acompanharam. Harry viu Dumbledore parar para conversar com Fudge. Ele estava muito animado com as compras daquela tarde, pois iria comprar um Kit Mata-aula (com novas invenções) e novas coisas.


Depois de comprarem na loja dos gêmeos, ele, Rony e Hermione saíram em direção a Floreios e Borões para comprar os novos livros. No caminho, encontraram Neville, acompanhado pela vó, e Dino.Seguiram e Harry comprou, alem dos livros da lista, dois novos livros. Um deles era “Compendio de feitiços e seus contrafeiticos” e o outro era intitulado “Azarações da antiguidade: a vitória sobre a magia negra”. Ele estava animadíssimo para voltar as aulas da AD.


Hermione falava muito em continuar a AD, pois agora todos sabiam que o Lorde das Trevas esta a solta todos estavam sem muita proteção. Rony também achava, tanto que deu a Harry aquele livro no dia do aniversario dele.


Harry saiu da loja de livros e foi andar um pouco no Beco Diagonal. Andando, viu o anuncio da “Nimbus 2004” e, mais a frente parou na frente de uma vitrine que continha um belo conjunto de livros dourados sobre Quadribol, e juntos uma mini surpresa. Harry observou-a por um tempo, mas achou melhor não arriscar. De repente uma voz ecoou na cabeça de Harry.


- Harry vamos, temos um compromisso. –Ele se virou e viu Dumbledore com seu grande sorriso e Cornélio Fudge, Ministro da Magia. –Vamos?


- Claro! –E se despediu de Hermione e Rony e segui-os.


Foram, então em direção ao banco Gringotes, um grande prédio branco que se erguia acima das lojinhas. Parado diante das portas bronze polido havia um duende trajando um uniforme vermelho e dourado. O duende abrira a porta e fez uma reverencia quando passaram. Depararam com um segundo par de portas pratas. Dois duendes se curvaram quando eles passaram pelas portas e desembocaram em um grande saguão de mármore. Havia, mais ou menos, cem duendes sentados em banquinhos altos atrás de um longo balcão. Havia ao redor do saguão portas demais para se contar. Os três se dirigiram ao balcão.


- Boa tarde, -Disse Fudge a um duende desocupado. –viemos fazer uma transferência de dinheiro do cofre do Sr. Sirius Black para o do Sr. Harry Potter.


- O senhor tem as chaves e a autorização?


- Dumbledore voce trouxe as chaves? –Fudge perguntou puxando um pergaminho e entregando-o para o duende.


- Estão aqui. –E puxou duas chavinhas do bolso das vestes e entregando, também, ao duende.


- Parece estar tudo em ordem. Vou mandar alguém acompanha-los aos dois cofres para fazerem a transferência com segurança. Grampo!


Grampo era outro duende. Eles acompanharam-no a uma das portas que havia no saguão. Grampo segurou a porta para eles passarem. Encontavam-se agora em uma descida íngreme, em que havia pequenos trilhos. Grampo assobiou e um vagonete disparou pelos trilhos em sua direção. Eles embarcaram e partiram.


A principio eles viajaram em alta velocidade por um labirinto de passagens cheias de curvas. O vagonete conhecia exatamente o caminho, pois ninguém o dirigia.


Depois de uns minutos o vagonete parou ao lado de uma portinhola na passagem, Todos saltaram e o duende abriu o cofre. Harry percebeu que aquele não era seu cofre.


- Esse e o cofre do Sirius? –Perguntou a Dumbledore.


- Ele agora não existe mais. –Harry olhou assustado, mas Dumbledore apenas sorria. –Tudo que tem aqui vai para o seu cofre.


- T...Tudo? –Ele não queria tudo, pois já tinha muito dinheiro em seu cofre.


- Bom, se não se importam eu vou transportar o ouro daqui –Apontou para o cofre –para o vagonete para podermos continuar. Com licença. -disse Grampo.


Grampo puxou uma grande sacola prateada de um dos bolsos do uniforme e começou a ensacar os galeões dentro dela. Harry percebeu que na sacola havia escrito, em letras douradas a palavra GALEOES. Ao terminar de colocar tudo Grampo puxou outra sacola prateada só que dessa vez estava escrito à palavra SICLES. Outra vez, ao terminar ele levou-a para o vagonete e puxou outra sacola com a palavra NUQUES escrita. Acabou, colocou-a no vagonete e chamou os três para poderem depositar aquele dinheiro no cofre de Harry.


Embarcaram e continuaram a descer em alta velocidade. Harry, que acabara de tomar um sorvete com Rony e Hermione começou a ficar enjoado com todas aquelas curvas incessantes. Finalmente o vagonete parou e Harry pode descer e respirar um pouco mais. Grampo usou magia para colocar tudo o dinheiro dentro do cofre de Harry e saíram de volta a superfície.

Saíram pela mesma porta que entraram, foram ao balcão de onde foram mandados para os cofres, assinaram uns papeis que comprovavam que a transferência fora um sucesso e foram embora.


- Tchau, Sr. Fudge. –Disse Harry.


- Tchau Harry, bom descanso.
- Obrigado.


Ele saiu e foi procurar os outros sabendo que Dumbledore o observava com atenção. Encontrou-os na loja dos gêmeos, que estava lotada de pessoas. Eles o viram e foram ao seu encontro. Harry pediu para eles saírem dali e contou sobre como fora à transferência, que não tinha nada de legal.


Passaram o resto da tarde olhando vitrines e conversando animadamente sobre varias coisas. Quando eram cinco e meia Lupin os chamou para irem embora. Eles foram, e lá Harry, Rony e Hermione discutiam como seriam as próximas reuniões da AD. Estavam rindo enquanto falavam, estavam se divertindo.


- Eu acho que deveríamos recapitular como fazer o Patrono e aprender como fazer para uma pessoa ficar com o rosto igual ao da Marieta no ano passado, quando nos “dedou” para a Umbridge. –Disse Rony rindo.


- E uma ótima idéia. –Harry falou rindo. –Treinar o Patrono logo de cara fariam eles “acordarem”.


- Alguns contrafeiticos também seriam bons. –Hermione falou, também estava rindo. –Talvez ate aqueles que nos aprendêssemos.


- Vamos descer para jantar? –Perguntou Rony.


- Vamos. –Harry e Hermione falaram juntos e se levantaram. Rony fez o mesmo e eles saíram.


Tonks e Lupin estavam jantando com eles. O jantar foi interessante, pois Lupin contou que Pedro Pettigrew foi visto pela segunda vez e que Fudge anda com a péssima reputação de “Ministro céptico”, o que significa que ele não acredita no que os outros dizem, descrentes. Ou então, Ministro-fala-o-que-os-outros-querem-ouvir”, e por isso sua fama estava abalada, e seu cargo de ministro também.


Harry, Rony, Hermione, Gina e os gêmeos foram se deitar, mas Hermione ficou no quarto junto a Harry e Rony. Eles, agora discutiam se alguém naquela casa suspeitava de que Pedro podia não ter sido preso porque pagou ao ministro, ou deixara de ser visto muito rapidamente. Harry estranhou que Hermione não parava de escrever em uma agenda e, quando parava, as letras sumiam, e novas a substituíam e fazem a agenda tremer violentamente. Harry não falou nada.


Foram dormir. No outro dia Harry pediu a Lupin que o deixasse sair para brincar na rua. Ele deixou, então, ele, Rony, Hermione e Gina, mas Tonks estavam com eles todo o tempo caso algo de errado acontecesse.


Divertiram-se muito toda a manha, vendo o professor Snape e a professora Minerva McGonagall entrarem e saírem com muita pressa. Na hora do almoço a Sra. Weasley os chamou para verem um jogo de Quadribol a alguns quilômetros dali. Eles aceitaram, e depois do almoço eles saíram com Lupin e Tonks. Shacklebolt ficara na casa, caso alguém chegasse ou algo acontecesse.


Demoraram uns vinte minutos para chegar (estavam andando). Era um belo estádio, dentro de um grande campo de arvores altas e densas. Era incrível o tanto que encheu. Harry descobriu que quem jogaria seriam as “Mariposas” contra os “Esquisitões”. Rony conhecia os dois times apenas de nome. O jogo seria realizado as duas e meia da tarde.
Eles subiram nas arquibancadas, que eram feitas de um dourado vivo que parecia ouro. De lá ouviram alguém falar:


- Bem vindos ao V Campeonato Regional de Quadribol. E com vocês o time “Mariposas”. Mander, Rowle, Cravenly, Rowerle, Sombad, Wearly eeeeeeeeeeeee... Porking. –Houve um grande numero de aplausos, que só acabaram quando a voz continuou. –E agora o time dos “Esquisitões”. Sonar, Bauler, Carlots, Petsing, Rowerclaw, Boner eeeeeeeeeee... Cablar. –Houve grandes aplausos e então a voz continuou mais uma vez, fazendo aos aplausos cessarem. –E agora o jogo vai começar. –Ouviu-se um apito alto e forte. –Cravely pega a bola, que passa para Sombad, que manda para Rowerle que manda de volta eeeee é GOL das Mariposas. Dez a zero. Carlots pega a bola, mas e atingido por um balaço e deixa a goles cair, mas quem a apanhou foi o Rowerclaw que passa para Petsing, mas acertado por um balaço de Rowle. A goles cai, mas e pega por Cravely que voa rápido eeeeeeee é GOL. Vinte a zero para as Mariposas. Com a goles, Petsing passa por Rowerle, da uma cambalhota no ar, se livrando de Sombad e de um balaço atirado por Rowle. Dribla o goleiro Wearly eeeeeeeeeee é GOL... Vinte a dez para as Mariposas. E então a goles fica com Sombad que passa para Cravely..., Mas esperem, o que é aquilo?


Harry se virou procurando e viu Porking e Cablar descerem velozmente. Ele procurou o pomo com rapidez e o viu a uns dois metros do chão no campo dos Esquisitões. De repente a voz voltou a soar pelo estádio.


“Porking esta descendo muito rápido, mas olhem só, Cablar chegou para pegar o pomo. E os dois estão lado a lado. E... –Com um pequeno barulho –Porking foi atingido por um balaço mandado por Bauler. Cablar consegui pegar o pomo de ouro e o jogo acabou... cento e sessenta a vinte para os Esquisitões”.Houve um grande barulho de aplausos e gritos na torcida dos Esquisitões. Harry aplaudiu como os outros, mas não gritou.


Depois de uns minutos, Harry, Rony, Hermione, Gina, Lupin, Sra. Weasley e Tonks saíram do estádio em direção ao Largo Grimmauld. Já eram mais de cinco horas, e já começava a escurecer. Todos pararam ao ouvir um barulho grande que vinha de um campo. Tonks, Lupin e a Sra. Weasley foram ver o que era e viram cinco Comensais da Morte encapuzadas fazendo uma voar sobre suas cabeças.


- Solte-a agora! –Lupin falou na hora em que Harry, Hermione, Rony e Gina chegavam. Todos desembainharam as varinhas e se prepararam para atacar caso precisasse fazer isso.


- Quem e voce? –Perguntou a voz arrastada de Lucio Malfoy.


- Não te interessa –Lupin falou alto, pois estavam escondidos na floresta. –Agora a solte!


- Venha pegá-la.


Então, sem pensar, Lupin saiu de dentro das sombras junto de Tonks, a Sra. Weasley e os garotos.


- Ah! O mestiço imundo e o Potter Patrono! –Disse uma voz feminina.


Eles não deram atenção para o comentário, caminhavam decididos em direção aos Comensais da Morte. Pararam.


- Largue-os! –Ordenou Lupin que estava nervoso. –Vamos, largue-o .


- Primeiro teremos de lutar seu mestiço imundo. –A voz feminina falou de novo e Harry achou a voz muito familiar.


- Vamos logo com isso. –Falou a voz de Lucio Malfoy que baixou a capuz e segurou a varinha bem no meio do peito. Todos que estavam ali, tanto os Comensais da Morte quanto Harry, Rony, Hermione, Gina, Tonks, Lupin e a Sra. Weasley desembainharam as varinhas.


- Expelliarmus –Gritou Malfoy.


- Protego –Ouviu-se sete vozes falando e, então a varinha de três pessoas voaram. Só sobraram Lucio Malfoy e a mulher encapuzada.


- Vai, ande logo com isso devolva-o. –Lupin exclamava.


- Crucio – A mulher falou apontando a varinha em direção a Harry, que desviou por um triz. Ele começou a achar que ela era Belatriz.


O Comensal da Morte largou o homem no chão, ele não fugiu. Harry achou que ele estava estuporado. Depois de algum tempo os Comensais da Morte fugiram aparantando. Lupin foi ate o homem, o reanimou e o estranho fugiu.


- Preciso contar para Dumbledore o que aconteceu. –Lupin falou com pressa. –Tonks quer vir comigo?


- Vou também, preciso conversar com Dumbledore.


Então eles desaparantaram. Harry, Hermione, Rony, Gina e a Sra. Weasley foram embora com as varinhas em punho.


- Andem logo! –ela gritava toda hora.


Correndo, só levaram uns doze minutos para chegar em casa. Lá, eles foram direto para os quartos, onde Fred e Jorge já os esperavam com ansiedade.


- O que aconteceu? Lupin não falou! –Fred falou.


- O que Lupin contou a vocês? –Hermione perguntou.


- Que vocês e alguns Comensais da Morte lutaram... –Fred começou, mas foi interrompido pela Sra. Weasley que trouxera vários sanduíches e algumas barras de chocolate.


- Vai lhes fazer bem. Sirvam-se. –Ela falou.


- Ele não disse o resto, muito menos os motivos de vocês terem lutado com aqueles crápulas. –Jorge terminou.


- Bom, nos começamos a lutar, e depois de um tempo eles fugiram deixando para trás o homem que estavam fazendo voar. Ele estava estuporado. –Harry falou com a voz fraca.


- E por isso vocês lutaram? –Fred pareceu aborrecido.


- Foi –Gina completou.


Depois disso, Fred e Jorge foram para o quarto deles dormir. Harry e Rony, embora deitados e calados, não dormiram. Pensavam no que aconteceu na Copa Mundial de Quadribol, onde alguns Comensais da Morte atacaram uma família de trouxas sem nenhum motivo e, para piorar, Draco Malfoy foi atormenta-los na floresta dizendo que Hermione seria a próxima vitima deles. Aqueles acontecimentos todos fizeram a cabeça dele rodar e pensar mais uma vez com Sirius. Com esses pensamentos adormeceu.


Teve um sonho estranho em que ele andava por um longo trecho escuro ate cair em um buraco e viu, lá no fundo uma luz fraca meio esverdeada. Segui ate ela. Foi chegando perto e viu uma esfera dentro de uma bela caixa enfeitada de diamantes e pedras preciosas. Nela havia, dentro da caixa umas frases que Harry precisou ir mais perto para ler. Ela dizia:


“Não me toque se não souber me usar
Não me use sem saber o que faço
Não me deixe ao alcanço de outros
Não fui feita para ser usada por muitos,
E sim por aquele que mereça me usar”.


Quando terminou de ler, ele começou a se debater e acordou assustado e com as cobertas enroladas nele.


Já eram mais de nove horas e Rony já havia descido. Ele se vestiu, confuso, ele não conseguia colocar as pecas de roupa no lugar certo, tentava colocar a meia no lugar da camisa e o chapéu nos pés.


Depois de colocar cada peca no seu devido lugar, ele desceu para tomar café e encontrou, para sua surpresa e alivio, Dumbledore que estava sentado na mesa junto a Tonks, Moody, Lupin, Rony e Hermione.


- Dumbledore posso falar um minuto com o senhor um minuto, lá no escritório? –Perguntou Harry.


- Claro, vamos. –Dumbledore concordou e se levantou.


- Não vai tomar café, Harry? –A Sra. Weasley perguntou.


- Depois eu volto e tomo. –O garoto respondeu saindo da cozinha.


Eles saíram em silencio e caminharam em direção ao escritório, que ficava no terceiro andar. Andaram, subiram as escadas ate que chegaram em uma bela porta dourada e reluzente (a casa fora limpa no dia anterior), com os dizeres “Escritório, NÃO PERTURBE”.Harry a abriu e Dumbledore passou por ela, logo em seguida ele também entrou fechando a porta. Harry se sentou. Dumbledore fez o mesmo, encarou o garoto e perguntou:


- E então, qual o problema Harry? –Dumbledore falou com sua voz calma, como sempre fazia.


Harry contou a ele sobre os sonhos. Enquanto falava Dumbledore permanecia calado. Quando Harry acabou de falar, Dumbledore se levantou deu uma volta por trás da mesa e falou:


- Quantas vezes voce teve esse sonho?


- Duas vezes.


- Certo, bom –Parou, observou atentamente o garoto sobre seus oclinhos de meia-lua e continuou a falar. –Acho melhor voce voltar a estudar Oclumencia, quando voltar para Hogwarts.


- Com o Snape?


- Professor Snape, Harry.


- Claro, desculpe. Com o professor Snape?


- Não, voce vai conhece-lo quando voltar para a escola.


- Ele vai ser o novo professor de defesa contra as artes das trevas?


- E sim. –Disse num sorriso.


- E ele e bom?


- No meu ponto de vista, ele não e só bom, ele e ótimo. Ele só perde para o Voldemort, e eu. –Disse com um sorriso nos lábios.
- Quem e ele?


- Não quero estragar a surpresa.


- Agora, o senhor falou igual ao Hagrid no ano passado.


- Igual, é?


- Igualzinho, com todas as letras. Professor, a que era aquela esfera em meus sonhos?


- Na escola voce terá todas as respostas. Lá, eu poderei te explicar com mais calma. Vamos descer?


- Vamos.


Eles saíram do escritório e foram em direção a cozinha, rindo, pois Harry continuava querendo saber quem é o bruxo poderoso que iria ensinar Oclumencia para ele naquele ano. No ano anterior Snape tentara dar aulas, mas não conseguiu.


- Harry leia esta reportagem. –Disse Hermione assim que o garoto entrou na cozinha. Ele pegou o jornal, que era o Profeta diário, abriu na primeira pagina e leu a reportagem da capa:


Dolohov e Macnair

Fogem de Azkaban deixando um auror ferido


O Ministério da Magia informou a noite passada que houve uma fuga de Dolohov e Macnair da prisão de segurança máxima de Azkaban.


Em entrevista aos repórteres o ministro da magia, Cornélio Fudge, informou que dois Comensais da Morte fugiram na tarde de ontem. E informou sobre a natureza perigosa dos fugitivos.


“Nos lamentamos muito a fuga desses prisioneiros, pois sabemos que aquele-que-não-deve-ser-nomeado é o ponto de ajuda externa que eles recebem”.Informou Fudge. “E lamentamos informar que Malwine Malkin, um dos nossos aurores, foi atingido por cinco feitiços estuporantes, depois de tentar impedir a passagem dele”.


O Sr. Malkin, apesar de um pouco cansado nos falou um pouco de como foi a fuga. “Eu estava tomando conta das celas onde os fugitivos estavam ate que eu ouvi um barulho vindo de um pouco à frente, de repente apareceram três pessoas. Lucio Malfoy, Belatriz Lestrange e aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Me prenderam e libertaram os outros dois. Em seguida me lançaram feitiços estuporantes, quando acordei já estava são e salvo no hospital”.


Harry terminou de ler e virou as paginas ate encontrar uma outra reportagem, que desta vez, falava dos julgamentos de Sirius.


Sirius Black,

Inocente ou culpado?


Em declaração exclusiva ontem à tarde, Madame Bonés, chefe do Departamento de Execução das leis da Magia, revelou ao ser prensada por nossos repórteres que a fortuna de Sirius Black e sua casa foram deixadas para Harry Potter.


“Sirius Black deixou sua pequena fortuna no banco Gringotes para Harry Potter, seu afilhado, que compareceu a leitura do testamento do padrinho, junto a Alvo Dumbledore, diretor da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, que ocorreu no dia sete de agosto”.


E, em mais uma prensa dada nela descobrimos que Sirius Black será julgado inocente ou culpado numa audiência que será realizada no dia vinte de setembro. Disse também que ele tem muita chance de ser inocentado, pois Pedro Pettigrew, aquele que todos pensavam que Sirius Black matara foi visto torturando pessoas.


- E então leu tudo sobre Sirius e a fuga dos prisioneiros? –Rony perguntou com aquela voz calma, mas engraçada.


- Li. –Harry respondeu. –Não acho que Fudge quisesse dar essa entrevista, pois ele já esta muito mal falado no mundo mágico.


Depois daquele café, Harry, Rony e Hermione subiram para procurar os livros que compraram, para poder começar a planejar como serão as próximas reuniões da AD quando voltarem para a escola.


***


Aquela rotina de planejar aulas, que em alguns dias não dava certo, seguiu ate o penúltimo dia antes de embarcarem. No ultimo dia Harry, Rony, Hermione, Gina, Tonks, Shacklebolt, Doge, Diggle, Vance, Podmore, Jones, Lupin e a Sra. Weasley saíram para dar umas voltas durante à tarde. Moody ficara na casa para caso algo acontecesse de errado.


Naquele dia tudo estava tranqüilo. Eles passeavam conversando e fazendo piadas ate que Shacklebolt e Tonks ouviram um barulho no meio dos arbustos. Pararam. De repente alguém sai de dentro dos arbustos. Ele estava sangrando e tinha ferimentos em todo o corpo.


- A... Ajudem-me. –Num movimento Shacklebolt levantou o homem, que apontava em direção a um caminho que havia dentro das arvores.


Tonks, Lupin, Jones, Doge, Diggle, Vance e Podmore saíram do grupo e se reuniram perto da orla da floresta. Decidiram entrar e procurar o motivo da agitação e desespero daquelas pessoas. Harry consegui se livrar da Sra. Weasley e foi junto com o grupo para dentro das arvores. Rony, Hermione e Gina tiveram de voltar para casa onde Moody foi avisado do ocorrido e saiu apressado para ajudar.


Harry ouvia vozes berrando e barulho de passos correndo mais adiante. Uma das pessoas que corriam chegou ate onde eles estavam. Moody também chegou naquele momento.


- O que aconteceu moca? –Podmore perguntou.


- B...Bruxos, quinze, atacando minha vila.


- O que esta acontecendo lá?


- Eles, s...Soltam feitiços matando ou torturando com um pequeno instrumento de madeira. E...E tem um homem branco feito fantasma.


- Voldemort! –Harry falou baixo para Lupin que confirmou com um movimento de cabeça.


- São os Comensais da Morte e o próprio Voldemort. –Lupin informou ao grupo que, ao ouvirem aquele nome gemeram ou tremeram.


- Vamos. –Exclamou Moody.


Eles andaram para dentro da floresta e saíram em uma pequena vila que estava em chamas. Eles localizaram os bruxos andando de um lado para o outro rindo. Lupin se adiantou e reparou que um velho vinha em direção a eles. Barbas grandes e prateadas. Ao se aproximar todos puderam ver que era Alvo Dumbledore, que andava calmamente como sempre fazia.


- Vamos acabar com a festa desses desgraçados. –Ele falou.


Foram em direção dos Comensais da Morte. Uma mulher, pela sua voz, Harry descobriu que ela era Belatriz, que gritou para os outros a chegada deles.


Enquanto andavam, um a um retirava o capuz possibilitando Harry de ver quem era cada um deles. Duas pessoas continuaram encapuzadas. Uma Harry sabia que era Belatriz e a outra ele não sabia quem era. Harry foi correndo para ela, que começou a ataca-lo com Cruciatos, mas ele escapou por um triz. Girou-se e gritou:


- Expelliarmus!


- Protego. –Belatriz disse soltando o feitiço de Harry para longe.


- Para com isso, ataca! –Harry gritou com a voz de preocupação. –Eu sei que voce e capaz de fazer mais do quem se defender.


- Estupefaça.


- Protego. –Harry suspirou. –Impedimenta. –Belatriz não consegui mais se defender e caiu imobilizada jogando a varinha dela para longe.


- Dumbledore! –Harry chamou, mas ele lutava com Voldemort. Ele não deu atenção e então Harry viu que Lupin estava correndo ate ele. –Peguei Belatriz.


- Mobiliacorpus. –Lupin falou e depois a levou para longe onde Malfoy e Nott estavam caídos estuporados e amarrados.


Harry ouviu um estouro e viu que todos os Comensais da Morte tinham fugido. Harry, Tonks, Shacklebolt, Moody, Lupin, Doge, Diggle, Podmore e Dumbledore correram em direção a uma mulher que estava caída, imóvel, no chão.


- Morta! –Lupin falou. –Vance foi morta.


- Por Voldemort. –Dumbledore completou.


- Lupin olhe Malfoy. –Harry falou. Ele se virou e viu Lucio Malfoy se levantando.


- Lupin estendeu a varinha e gritou:


- Estupefaça. –E Malfoy caiu novamente.


Naquela hora mais quinze a vinte pessoas entraram na vila.


- O que aconteceu aqui? –Harry viu que quem falava era Fudge, Ministro da Magia. Ele estava assustado. Vendo os Comensais da Morte no chão, continuou –Leve-os para Azkaban. Já entendi tudo. –E caminhou ate onde todos eles estavam para vê-los e viu Vance caída no chão. –Q...Quem fez isso?


- Explicar-te-ei tudo depois Fudge. Agora tenho de levar Harry para casa, ele deve estar abalado.


Harry estava encostado em uma arvore, mas se levantou rapidamente, pois sentiu que sua felicidade estava sendo sugada. Tremeu e começou a procurar. Suas suspeitas se confirmaram. Dementadores, vários, vinham em sua direção. Todos já haviam sumido, menos Dumbledore que também percebeu a presença deles e falou:


-Se prepare. –Disse ele, mas não era preciso, pois Harry já estava pronto.


Eles estavam bastante perto, então Dumbledore acenou com a cabeça para Harry, que entendeu e estendeu a varinha. Juntos eles gritaram:


- EXPECTO PATRONUM! –Um veado saiu da ponta da varinha de Harry e foi galopando em direção aos dementadores, junto a uma fênix dourada, patrono de Dumbledore. Derrotaram todos e, então foram embora extremamente cansados e suados. Harry se sentiu como se tivesse acabo de jogar uma partida extremamente cansativa de Quadribol na escola.


Chegaram em casa e Harry foi se deitar sabendo que Rony, Hermione, Gina, Fred e Jorge o esperavam. Não deu outra, todos eles estavam acordados. Eles, assim que Harry entrou, o bombardearam de perguntas.


- Parem! –Gritou ele irritado. Todos ficaram quietos. –Pronto, agora vocês podem perguntar o que quiserem, um de cada vez. –E sentou-se na cama entre Fred e Jorge que o observavam.


- O que aconteceu? –Rony perguntou?


- Vocês prometem que não vão pedir para eu contar mais de uma vez?


- Prometemos. –Disseram todos.


- Então eu vou contar. –Disse Harry desanimado. E começou a narrar tudo que acontecera desde a hora em que se livrou da Sra. Weasley ate quando ele chegou naquele quarto para contar tudo.


Quando Harry acabou de falar Hermione perguntou:


- E quem foi preso?


- Malfoy, Nott e Belatriz.


- E voce tem noção de quem era a mulher encapuzada? –Rony falou.


- Eu achava que era Belatriz, mas não tenho tanta certeza.


- Como assim não tem mais certeza? –Gina falou intrigada.


- Eu estive pensando que às vezes que eu ouvi a voz dela, me pareceu muito a voz de Dolores Umbridge.


- Voce tem certeza? –Hermione perguntou.


- Tenho.


- Então ta. –Hermione falou. –Vamos dormir Gina?


- Claro. Gina, Hermione e os gêmeos saíram dando “boa-noite”. Rony e Harry foram dormir logo após que todos eles saíram.


NOTA DO AUTOR: demorarei um pouco para colocar o capitulo4 AGUARDEM

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