O despertar do belo adormecido

O despertar do belo adormecido



Cap2_ O despertar do belo adormecido.

Harry, mal via Narcisa, e Draco estava desacordado des que o tiraram da mansão Riddle, o que agora fazia semanas, Harry, Hermione e Rony participavam mais ativamente da ordem agora, foram até levados em algumas missões, chagando a ,em algumas situações, enfrentar os comensais. Em uma dessas missões um grupo de aurores junto com Harry e cia, aparentemente descobriram o esconderijo de Voldemort, ao chegar na tal casa, viram apenas a figura de Lucius Malfoy, morto seria pouco, estava dilacerado, parecia que cada comensal tinha dado um "presentinho" a ele, e pelo que seus vestígios mostravam o fizeram com Lucius amarrado. Hermione não teve coragem de ver o resto daquele homem, ninguém merecia ver tal cena, Rony ficou com ela do lado de fora da casa, até Harry que odiava aquele homem, depois de muito nojo e repúdio sentiu uma espécie de pena. Chegando a mansão Black, Harry decidiu contar a Sra. Malfoy sobre o triste martírio de seu marido. Seus amigos apenas concordaram com ele, deixando claro porém que Harry não precisava, afinal não era sua obrigação.
Seguiu em direção ao quarto onde Draco e Narcisa estavam, o mesmo era grande, tendo uma cama de casal, onde estava Draco, e uma de solteiro mais na ponta onde Narcisa dormia. Bateu na porta timidamente :
- Sra. Malfoy?
- Entre. - ouviu ela dizer no mesmo tom. Harry viu que ela estava de pé em frente a cama de Draco o observando de uma maneira protetora, zelando seu sono. Harry nem sabia como começar, sentia constrangido ao ter que dar aquela notícia, mais de certa forma obrigado a faze-lo.
- Bem... recebemos informações de onde talvez estaria escondido Voldemort. - Narcisa arrepiou-se ao ouvir aquele nome mais não interrompeu Harry, apenas agora o encarava ao invéz do seu desacordado filho. - Enfim... quando chegamos lá não tinha nada apenas um corpo de um homem morto. - Narcisa ergueu a sombrancelha em um ato típico Malfoy, como se perguntasse porque ele estaria contando tudo isso, Harry depois de suspirar continuou.
- Era Lucius Malfoy. - Harry achou melhor não dar maiores detalhes de como ele foi encontrado, não querendo deixá-la horrorisada, porém foi inevitável as lágrimas, Harry em um consolo tímido deu uns tapinhas nos ombros de Narcisa que chorava silenciosamente, em um gesto súbito abraçou Harry, que pareceu estremamente sem graça com um ato nada esperado, na verdade nem sabiam que Malfoy abraçavam as pessoas, e se faziam ou não Narcisa Malfoy, abraçar Harry Potter tinha um outro significado. Harry ainda impresionado abraçou a pobre loira que agora molhava seu ombro com suas lágrimas, ouviu seus soluços e sentiu muita pena dela, estava perdendo a família e nada podia fazer, a sensação deveria ser imensamente horrível para faze-la abraçar, Harry. Parecendo se controlar, soltou Harry aparentemente envergonhada, limpou as lágrimas e saiu do quarto. Harry ficou meio sem ação, e decidiu sair do quarto também, quando reparou que o loiro se mexeu.
- Draco?? - chamou em um tom esperançoso.
- Draco? des de quando me chama de Draco? - estava morrendo mais era um Malfoy, transbordava irônia em suas palavras, e pareceu fazer força tremenda mais ergueu a sombrancelha assim como sua mãe o fizera, Harry não pode deixar de sorrir, mais espantou-se ao ver que seu gesto era repitido por Malfoy, realmente o que estavam acontecendo com aquela família?!. Harry colocou a cabeça para fora do quarto chamando Sra. Malfoy que apareceu com o rosto um pouco inchado por causa das lágrimas mais com um sorriso radiante.
- Acordou tem certeza? - perguntou entrando no quarto, e ao ver seu filho com os olhos abertos, admirando o local, disse com a voz embargada, "filho' , abrançando-o, Draco apesar de estar com muitos ferimentos retribuiu com a mesma força o abraço de sua mãe, Harry percebeu que tava "sobrando" saiu com passos silenciosos e quando abriu a porta ouviu alguém lhe chamar:
- Potter? - ele apenas virou para encarar, Malfoy que apesar de ter se soltado do abraço da mãe segurava com força sua mão. - Hm... é bem... - Tentou dizer meio sem jeito, Harry riu sabendo que era uma tentativa de lhe dizer obrigado. - Bem... se vocês precisarem... de informações... ou não sei. - bem eu disse que fora apenas uma tentiva, mais vinda de Draco já era muito.
- Tudo que vocês poderiam nos dizer, sua mãe já disse Malfoy, mais ainda sim, Obrigado - disse sublinhando a ultima palavra, o loiro pareceu ainda mais constrangido, "Malfoy? cadê o *Draco * de agora pouco?" , pensou um pouco amargurado. Harry se virou de novo para a porta dessa vez saindo, não sem antes provocar mais um pouco :
- E Draco , não há de quer... - disse, o loiro ainda pode ouvir claramente uma risada, quando ele fechou a porta, Draco indignou-se ao virar pra sua mãe e ver que ela também exibia sorria de seu constrangimento, " Até minha mãe?!..." .
No dia seguinte, Harry se espantou ao ver, McGonagall e Pomfrey na mesa do café da manhã, parecendo apressadas; soube áh alguns meses com um certo pesar, que Hogwarts fecharia; mais de fato não esperava algo diferente depois daquela invasão a escola, os pais deviam estar demasiado assustados, com uma certa razão; Mais poucas vezes tinha visto McGonagall, e Pomfrey nunca. Se bem que fazia algum sentido a enfermeira ficar ali, pois seria de grande serventia cuidando dos aurores que sempre apareciam feridos. E era para isso mesmo que ela tinha ficado, parecia triste por ter abandonado Hogwarts, mais disposta a trabalhar muito, Harry quando viu que ela não conversava com ninguém se aproximou dela, sentando-se ao seu lado.
- Madame Pomfrey? - chamou, ela virou, e logo sorriu avistando a figura de Harry ao seu lado. - Tudo bem com a senhora? - ela assentiu com a cabeça. - Sabia que os Malfoys estão aqui?- ela o olhou como indaga.
- Na verdade sei sim, porque? - disse em um quê de curiosidade. Visto que Harry não iria repsonder, pelo menos não muito rápido. - Já dei uma olhada neles, se é isso o que quer saber. - disse com um sorriso, Harry também sorriu meio sem graça.
- E como estão? - disse um tanto expectativo.
- Aparentemente estão bem sim. - Harry suspirou.
- É... estão melhores do que quando chegarão com certeza.
- Imagino. - Disse Pomfrey pensativa. - Pode deixar Sr. Potter, tomarei conta dos Malfoys. - Disse dando uma piscadela, Harry ia dizer algo como, "não me importo", ou "tanto faz", mais ela logo se retirou da mesa, deixando-o um tanto absorto em seus pensamentos, afinal... estava se preocupando com aqueles que o matariam sem pensar duas vezes, porém agora poderia ser diferente... poderia?, não talvez não, certas coisas nunca mudam... e nessa batalha interna ele ficou o resto do dia.
_XxxX_
A mesma Pomfrey de uma semana atrás, que agora cuidava diariamente dos Malfoys, principalmente de Draco, vinha em direção á Harry, um tanto que afoita. Como outras pessoas também estavam aos cuidados da enfermeira, Rony e Hermione, que estavam com Harry, se sobressaltaram assim como o moreno, Pomfrey porém chamou ele em particular, deixando claro que se tratava de Malfoy. Harry a seguiu e para sua raiva e indignação, não conseguiu esconder o quão preocupado estava.
- O que aconteceu? - disse um tanto rouco. Pomfrey suspirou, pareceu estar se preparando para falar.
- Harry... o Sr. Malfoy... está muito mal, está definhando, está morrendo. - aquelas palavras foram pior que azarações em Harry, que desistira de se perguntar o porque disso.
- Como está morrendo?! - sua voz saiu desesperada. - Você me disse todos esses dias que estava bem! - seu tom mudara para uma breve irritação, que preocupou-se em conter.
- Estava!, quer dizer aparentemente, eu achava que ele estava melhorando, mais hoje ficou óbvio que está bem pior. E ele se recusa a ser examinado mais atentamente. - Harry bufou, e decidiu ir no quarto o o loiro estava, quando estivece de mais a noite. Bateu na porta, visto que ninguém respondia entrou com cautela.
- Malfoy?, está acordado? - Draco que mantinha os olhos fechados os abriu encarando a figura de Harry que lentamente se aproximava.
- Estou. O que quer? - disse um tanto ríspido, Harry pareceu não se importar.
- Pomfrey disse que está morrendo! . - Draco riu desdenhosamente, como se o que Harry dissese fosse algum absurdo, mais o moreno percebeu que não era, dando uma rápida olhada em Malfoy percebeu que ele estava pior do que quando o vira antes.
- Então quer dizer que eu preciso estar morrendo pra você me visitar?! - o tom que era para ser irônico saiu um tanto quanto chateado. Harry riu, mais conteve-se ao ver que Malfoy corava e sentou-se ao final da cama onde o loiro estava deitado.
- Sente tanto minha falta assim? - disse com um ar risonho. Malfoy corou mais ainda, mais logo se "recuperou".
- Não seja idiota. É ruim ficar sozinho, só isso... - Harry não se abalou, continuou com seu tom sarcástico e hilário.
- Não está sempre sozinho, sua mãe está o tempo todo por aqui... além do que não precisar ficar trancafiado, pode sair do quarto, eu deixo. - completou com um sorrisinho um tanto debochado.
- Lógico... vou sair do quarto, pra ser azarado pelo primeiro auror que me ver! - Começou com louvor em sua irônia, mais a perdeu por completo em alguma parte da frase. Harry sorriu.
- Quer tanto assim sair?... - Malfoy apenas arqueou a sombrancelha. - Então vamos!
- Como assim vamos!?, pirou de vez?!, e se alguém nos ver?. - O loiro estava se irritando com essa mania do infeliz do Potter, de ficar sorrindo de tudo que ele dizia, queria dar um murro nessa cara sorridente.
- Que mania vocês tem de falar que eu pirei! - disse fingindo um ar ofendido, Malfoy não entendeu. - E além do que Draco, não tem mal nenhum se alguém nos ver, afinal não vamos estar fazendo nada de errado não é? . - Malfoy se arrepiava toda vez que o ouvia chamar pelo primeiro nome, e achou que o ultimo comentário tinha irônia demais, e suspirando fez menção de se levantar. Ao sair do quarto em um ato tanto que absurdo Harry tentou enlaçar o braço de Malfoy.
- Ei, ei, ei - disse se desvencilhando do braço de Potter. - Você ainda não tem toda essa liberdade. - disse um tanto distraído com suas palavras.
- Ainda? - disse um malicioso Harry, estava se divertindo com tudo aquilo. Malfoy corou mais uma vez naquela noite, e não disse mais nada. Andavam quase que mudos, pela casa, Draco estava admirado com o local, afinal quando entrou na mesma estava desacordado, se lembrava vagamente daquela casa, era realmente incrível, e assombrosa ao mesmo tempo. Depois de alguns minutos andando por ela, pensou em onde estaria sua mãe, provavelmente na cozinha, já que andaram somente pelo andar de cima, Draco começou a se cansar, mal se aguentava em pé, ficou mais pálido, tentando disfarçar disse quase em um murmúrio, jque queria ir se deitar, á que sua voz custava a sair, queria que Harry não fosse atrás dele, e não pensou muito antes de usar seu casual tom de rispidez:
- Eu sei o caminho Potter, estou acustumado com mansões. - Harry não respondeu, analisou Malfoy e viu que ele não estava nada bem.
- Preciso te lembrar que essa casa é minha?, vou aonde quero. - revidou no mesmo tom, e acompanhou o loiro até a entrada de seu quarto, onde este caiu no chão de joelhos contraindo o rosto em uma feição de dor, apoiando sua mão em uma aréa próxima da última costela. Harry se assutou e em um gesto rápido e um pouco brusco pegou o braço do loiro o o passou por seu ombro, Draco não fez objeções, nem tinha força para tanto, Harry entrou e colocou Draco na cama lentamente.
- O que você tem?!- disse com uma voz pouco trêmula e preocupada, sentou-se tão próximo ao corpo de Draco, que as pontas dos seus dedos tocaram de leve as de Draco, sentiu um breve arrepio, seguido de um calor intenso, Malfoy parecia sentir o mesmo pois não demonstrou em nenhum momento não estar gostando, porém com alguma sutiliza tira suas mãos das de Harry, para levantar um pouco sua camisa, em baixo da ultima costela do lado esquerdo havia uma ferida horrenda, não era tão grande mais era muito funda, parecia que ele tinha sido perfurado com algo.
- Nagini. - disse somente com uma certa dificuldade.
- Porquê não mostrou a Pomfrey?!
- Achei que estivece cicatrizando, e estava mais des de ontem começou a abrir de novo. - Harry imaginava a dor que ele estava sentindo, afinal já fora mordido por uma cobra antes.
- Vamos mostrar isso á ela, amanha. Sem falta! - falou, autoritário, Draco pareceu não gostar muito da idéia, mais assentiu com a cabeça. Harry se levantou desejando um tímido boa-noite, que foi correspondido apenas com um asceno.
-X-


N/A: Geeeente, comentem poooor favor! *_* Preciso saber o q estão achando dela! Q custa vai?! Vai fazer uma pobre escritora feliz! *-*

Beiiiiijos =)~

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