Depois da bonança, a tempestad

Depois da bonança, a tempestad



Este cap é de virada galera!
Sim. Irá parecer que destoa da fic. Eu sei. Tenho consciência disto. Mas era necessário.
Ele marca uma movimentação na fic. Finalmente mergulharemos de cabeça no tema central: A doença mágica.
Vcs perceberam também um salto de qualidade. SIM! Agora tenho beta!
E este cap é dedicado à ela! Que me completou como escritora! ^^’
Povo. Se não fosse ela esse cap teria ficado cheio de incoerências. *suspirando* Foi difícil escreve-lo.
VALEU FLAVINHA!!!!
(E Créditos do título à Flá que usou legilimência em mim!!!)

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Capítulo 24- Depois da bonança, a tempestade.

Hermione acordou. Olhou para o relógio no criado-mudo. Esticou a mão e virou-o. Quase dez da noite. Havia feito algo impensado: dormira no meio da tarde.

Mexeu-se preguiçosa, sem perceber que finalmente compartilhava a sua cama.

Um braço forte a envolveu, puxando-a possessivamente. Com um arrepio, ela sentiu uma inspiração profunda seguida de uma expiração quente em sua nuca. Estava sendo cheirada? Sorriu com o pensamento. Virou-se vagarosa na cama e percebeu que o homem fizera aquilo de forma instintiva, pois ainda dormia. Ajeitou-se de lado. Por muito tempo ficara acordada nos braços dele, contemplando, abobalhada, as feições brutas do homem: o nariz adunco, o rosto anguloso com seus lábios finos, as sobrancelhas negras e fortes, tão expressivas quando acordadas... Tudo agora repousava inexpressivo. Quase... Tranqüilo.

À luz azul da noite, aquele rosto pálido parecia surreal. Ela estava sem energia e com muita fome. Mas ignorou. Estava feliz demais para se deixar levar por preocupações tão ‘mundanas’ como comer. O sono compensou a falta de energia. Aconchegou o rosto embaixo do pescoço do homem, colou o corpo ao dele, e, com a sua perna, o abraçou. E, nesta posição, dormiu novamente.

Acordou muito depois com o rosnado indignado de seu estômago. Moveu-se apenas um pouquinho. Estava tão gostoso ficar daquele jeito. Fechou os olhos, suspirou e amoleceu.

Assustou-se.

Não se moveu.

Não acreditou. Será que seus sentidos, de tão inebriados, lhe pregavam uma peça?

Apurou as sensações.

Sim. Realmente sentia-se sendo acariciada.

Longos dedos percorriam leves e cuidadosamente seus cabelos. O movimento ia do lóbulo da orelha até os cabelos jogados em suas costas.

Tinha que mostrar o quanto estava feliz com aquilo, mesmo que resultasse na interrupção do carinho.

Ela levantou o rosto.

Mais um susto.

Não que ela não esperasse. Mas era, no mínimo, perturbador encontrar aqueles olhos negros em meio à face azulada pela luz da noite enluarada. Ele tinha um semblante sério. Muito sério. Como se prestes a ouvir algo terrível.

Ela sorriu acanhada. A primeira noite que dormiriam juntos. Nus... Um arrepio percorreu-lhe a espinha. E ele sorriu.

“Merlin, ele sorriu!!!” - ela pensou, alargando o sorriso para ele.

Ele a puxou pelo queixo frágil. Depositou um beijo sério sobre os lábios sorridentes dela.

Mérlin, por que ela tinha que ser tão linda?

Quando será que ela iria perceber o erro e mandá-lo embora?

– Eu amo você – ela sussurrou.

Snape sentiu algo saltar e aquecer dentro do peito.

Ela esperou que ele dissesse... Ao invés disso, ele tentou explicar...

– Hermione, eu... Bem, você não precisava... Você sabe que... – um dedo selou os lábios incertos.

– Shiii – ela queria ouvir uma recíproca e não um pedido de desculpas. Não. Desculpas a fariam se sentir pior. – Sim. Eu precisava – ela respondeu. Realmente, dizer que o amava era uma necessidade.

– Chega – ela pediu gentilmente. E aconchegou-se novamente nele.

Dormiram o resto da noite tranquilamente.

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Ele não se lembrava da última noite que dormira tão bem. Seus olhos recusavam-se a abrir. Mas ele tinha que ir... Hogwarts, cabeças-ocas a serem preenchidas...

Abriu os olhos. A claridade o cegou.

Maldição. Quem tivera a brilhante idéia de fazer um lugar de descanso tão claro?

Esperou os olhos se acostumarem com a claridade. Olhou em volta: cortinas brancas com rendas floridas, teto branco com molduras de gesso, poltronas, espreguiçadeiras fofas cor de creme, móveis mognos detalhados, travesseiros fofos, cobertores estranhos, confortáveis e caramelados...

Tocou a cama procurando e não achando. Sentou-se.

– Hermione? – chamou rouco.

Um barulho na porta o fez saltar e cobrir, muito irritado, o corpo nu.

Ela entrava empurrando a porta de costas. Carregava uma bandeja. E... Mérlin... Vestia um belo robe de seda branco perolado. Ele olhou para o rosto cálido, emoldurado pela cascata de cachos. Sua mulher era linda. Saboreou o pensamento possessivo: “ era ‘sua’ mulher”...

Ela sentou na beirada da cama e olhou o homem com divertimento. Ele estava com os cabelos desgrenhados e uma careta assustada e bestificada por vê-la. Era engraçado como se destacava do ambiente tranqüilo que era seu quarto...

– Trouxe o café da manhã. Ontem, nós não comemos nada – ela disse, pousando o objeto na cama.

– Mais que mulher prestativa... – ele sorriu.

– Não se acostume. Eu trouxe porque tava morrendo de fome – ela respondeu, engolindo a saliva ao olhar para a refeição.

– Você só pensa em comer – ele disse vazio, enquanto pegava a xícara e servia-se apenas de café.

Ela empertigou-se.

– Ontem, eu não jantei!!! – ela disse indignada, enfiando uma rosquinha inteira na boca.

– Ontem, eu só tomei o café da manhã – ele disse sem emoção.

– Ahhh , é mesmo. Quando eu o chamei, você estava encerrando o trabalho para voltar para o almoço em Hogwarts... – ela disse, lembrando-se.

– Pois é – ele disse.

– Então você tem que comer! Vai ficar doente! – ela disse preocupada. Pegou um pãozinho doce e levou-o à boca do homem.

Ele se assustou com o alimento sendo forçado em sua boca. Mas aceitou.

– Eu posso fazer isso sozinho e... – ele reclamou com a boca cheia, mas perdeu a fala quando a viu chupando o açúcar dos próprios dedos, depois do seu gesto de cuidado à la Molly Weasley.

– Quê? – ela olhou para os olhos que faiscavam para ela.

– Hum – ele disse, levantando uma sobrancelha. Aproximou-se dela.

Ela captou a idéia. Pegou uma caneca de chocolate e fez-se de desentendida.

Quase engasgou quando ele mergulhou o rosto em seu pescoço.

– Estou com fome! – ela reclamou – Quero comer!!!

– Eu também quero – ele disse, deslizando as mãos para o cinto do robe, abrindo-o. E... Mérlin... Ela ouvira um sorriso???

A boca em seu pescoço a fez arrepiar. Ela tomou mais um gole de chocolate para agüentar e pousou a caneca na bandeja.

Resfolegou com as mãos quentes dele percorrendo-lhe o corpo.

Ela ouviu uma risada rouca em seu pescoço quando ele notou, ao tateá-la, que, por baixo da peça, ela só vestia roupas íntimas. Sentiu o robe escorregando por seus ombros e duas grandes mãos abrindo o fecho de seu sutiã.
Estava inebriada com as sensações. Deliciada.

Ele provou um seio. A pele tenra... Sentiu-o intumescer em seus lábios... Deitou-a e colocou-se sobre ela...
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- CRACK! - um barulho ensurdecedor de aparatação vindo do banheiro da suíte. Mas não podia ser... Ela tinha proteção em toda residência oficial!

Severo virou-se rapidamente e olhou em volta. Nenhum movimento. Sem dúvida fora um barulho de aparatação, mas Hermione permitia que aparatassem diretamente em sua casa??

Voltou os olhos questionadores a ela. Viu os castanhos dela aterrorizados, olhando em direção ao banheiro.

Ele virou-se em tempo de ver a porta entreaberta e uma mão enluvada apenas, que fez um movimento brusco pela fresta e:

ESCURIDÃO.

Escuridão em plena luz do dia?

CRACK! – outro barulho.

As conexões em seu cérebro faziam-se vertiginosamente. Algo muito errado estava acontecendo. A sua mente de espião trabalhava loucamente para tentar entender.

Mágica. Só pode.

Levantou-se.

Eles romperam a barreira de proteção que deveria ter aqui. A varinha. A varinha. Cadê a varinha?! – Severo tateava loucamente o criado-mudo ao lado da cama. Tocou-a. Muita força. A varinha foi ao chão junto com porta-retratos e cacarecos. Ajoelhou-se. Tateou o piso frio na escuridão. “INFERNO DO MEU ÓDIO!”, gritou seu cérebro.

Hermione sentiu sendo largada por Severo. Ele procurava. Procurava. Ela deveria também. As varinhas. A dela. Em cima da penteadeira.

– CRACK. – O barulho logo em seguida de novo. Ela sentiu o coração congelando.

- PODE IR, NOS ESTAREMOS BEM! – uma voz robotizada gritou para alguém, e novamente, o característico barulho:

- CRACK. – Provavelmente alguém havia desaparatado. “Três então”, ele concluiu.

Hermione juntou os lençóis no corpo e tentou ir até a penteadeira buscar a varinha.

‘Snape parou de procurar’. Era inútil. Não a acharia na escuridão. Deveriam tentar sair do quarto o mais rápido possível. Ele voltou à cama. Tateou em busca de Hermione. Esperou. Para onde ela foi? Não via nada. Apurou os ouvidos. “Mulher maluca!”, pensou. Ficou estático ao ouvir passos.

Ela sentia o medo rastejando asqueroso em seu coração. – QUEM ESTÁ AI? – gritou, mas, quando ia continuar, uma mão enluvada tapou-lhe a boca. Soltou um grito sufocado. Apavorou-se.

Severo ouviu Hermione gritar e, logo em seguida, grunhir, como se algo lhe tapasse a boca.

O medo congelou-lhe os músculos. Escutava sua mulher ser arrastada em meio a gemidos de choro.

Estava calado. Não poderia fazer barulho.

MERDAAA! – sua cabeça gritou. Não tinha varinha, estava nu e ouvia Hermione que esperneava, lutando para não ser arrastada.

Que se dane! Agarrou um lençol da cama e amarrou na cintura.

HERMIONE!

Pulou da cama. Encontrou alguém. Tateou. Reconheceu o corpo de Hermione. Ela não parava de chutar o ar. Procurou pelo rosto. Uma mão. Puxou-a, libertando-lhe a boca.

- SEVEROOO! MINHA VARINHA! NA PENTEADEIRA! – ela gritou desesperada.

Uma esperança irracional, que sempre brota na hora do desespero, encheu o seu peito. Ele pulou para o lado e tateou derrubando perfumes e cremes. NÃO ACHAVA!!!

Um corre-corre do lado de fora do quarto. Um estrondo. Provavelmente a porta do quarto fora arrombada.

– Pegue-o! – uma voz robotizada, desconhecida, falou.

– NOOOMMMM – Hermione tentou gritar, mesmo com a mão enluvada cobrindo-lhe a boca.

Alguém o agarrou.

Um soco em seu estômago.

Ele acotovelou seu agressor e pulou para o lado onde sabia que Hermione estava presa.

Tocou-a novamente. Tateou o rosto dela, em seguida elevou a sua mão. Achou o que procurava. Agarrou o rosto do agressor de Hermione.

Ela sentiu a mão que segurava seu abdome soltá-la. Com um susto, percebeu algo frio cortando-lhe a pele ao largá-la. Havia sido ferida por uma faca no processo.

– SEEVEEERROOO! – ela tentou gritar para avisá-lo.

Um golpe em seu braço. Snape sentiu o sangue verter. Desgraçado. Tentou agarrar a mão com a faca.

Um novo grito de Hermione.

Ela sentiu a faca cortando-lhe o ombro. Provavelmente, ao tentar se desvencilhar de Snape, seu agressor havia batido com a faca no ombro dela.

Desespero.

Uma pancada em suas costas. Ele perdeu o ar. Voltou-se lívido para a escuridão. Socou o ar.

Foi derrubado com uma nova pancada na cabeça.

Desmaiou momentaneamente.

Acordou. Sabia que ainda estava no quarto devido à escuridão. Sabia que se passara apenas um ou dois minutos.

Alguém ainda amarrava-lhe as pernas.

Não ouvia mais Hermione. Ela havia sido levada.

Ele esperneou.

Raciocinou: “Um bruxo não o amarraria manualmente. Ele ouviu quatro aparatações, não estava louco. Mas alguém mandara um deles embora... Então um dos barulhos era de desaparatação... E ainda havia aqueles que entraram pela porta... Não se encaixava... E por que trouxas? Por que diabos eles deixaram o trabalho sujo para os trouxas? Seria muito mais fácil para algum bruxo presente prender ele e Hermione, que estavam totalmente indefesos. Aliás, por que se associar aos trouxas?”. Uma idéia invadiu-lhe a mente: “E se houvesse apenas um bruxo? Os trouxas teriam sido aparatados para dentro... INFERNO! Não tinha a menor lógica!”.

Sem aviso, seus pensamentos foram interrompidos, quando um saco cobriu-lhe a cabeça. Sentiu sendo arrastado por um longo caminho. Deviam estar levando-o pelo interior da casa.

Debateu-se desesperado. Estava quase sem ar.

Morreria asfixiado. Seu corpo bateu com um baque em algo gelado.

Um barulho de motor. Um solavanco de movimento. Estavam em um carro...

Sentia a vida rareando. Iria morrer.

Suas mãos presas nas costas não o deixavam arrancar o saco. Esfregou o rosto no chão, desesperado, tentando rasgá-lo. Estava prestes a desmaiar.

– POR FAVOR!!!

Era a voz de Hermione.

Um barulho de motor.

– ELE VAI MORRER! TIREM ESTE SACO DELE! POR FAVOR! POR DEUS! POR DEUSSSS!

Ela chorava em meio aos gritos.

– IDIOTA! – uma voz desconhecida. – O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO? NÃO TIROU O SACO PLÁSTICO?

– Eu esqueci! – outra voz desconhecida. Temerosa.

Seu corpo rolou para onde Hermione estava com uma brecada brusca do veículo.

Ela estava amarrada no fundo do caminhão.

Esforçou-se. Esticou ao máximo o pescoço. Alcançou o rosto de Snape. Mordeu o saco plástico e arrancou-o junto com alguns fios de cabelo.

Estava desesperada. O corpo do homem estava envolto por um lençol branco estampado de sangue.

O carro parou.

Um homem encapuzado abriu a porta detrás do caminhão. Ao ver que ela já havia arrancado o saco plástico, ele se aproximou. Chutou o corpo em direção a ela.

– Sopre a boca dele. Ele ainda pode estar vivo – o desconhecido disse a Hermione. Saiu novamente trancando a porta.

Ela obedeceu. Não estava funcionado. Ela soprava a boca de Severo e o ar saia pelo nariz dele, sem chegar ao pulmão.

Passou uma perna sobre o pescoço dele para forçar a boca do homem a ficar fechada, e, numa acrobacia, soprou-lhe o nariz.

No primeiro golpe de ar em seus pulmões, ele tossiu de boca fechada.

– O que você pensa que está fazendo com meu nariz? – Snape perguntou com a boca ainda travada pela perna. Estranhou que a moça o cobrisse com os lábios.

– Salvando sua vida – ela disse, feliz ao vê-lo de volta com todo o seu mau humor.

A memória voltou. Ele sentiu o sacolejo do caminhão.

– Malditos trouxas – ele disse – Tem idéia de quem poderia estar querendo te matar?

– Quem disse que tudo isso é pra mim? E como assim trouxas? – ela perguntou indignada.

– Tenho quase certeza que foram trouxas, e além disso, os bruxos que me odeiam estão, ou em Azkaban, ou mortos.

- Então me explica o pó escurecedor do Peru. E quanto aos barulhos de aparatação? – Hermione disse baixinho. Ela conhecia muito bem aquele produto da loja dos gêmeos.

Severo considerou.

- Hermione, não tenho tempo de formular teorias agora. Mas você tem razão. E eu já havia pensado nisso: tem dedo de bruxaria em nossa captura. Mas não tenho duvidas de que fomos seqüestrados por trouxas. Se um bruxo estivesse no comando, ele não utilizaria um transporte trouxa pra fuga. Aparatação, chaves de portal, e até mesmo lareiras não mais eficientes que isto aqui.

Hermione considerou. O que Snape dissera tinha muita lógica. Mas havia janelas...

– E como eles conseguiram nos enxergar em meio aquela escuridão mágica?
Devem ter algum artefato mágico – Hermione falou pensativa.

– Ou não. – Severo falou significativamente. – Quando eu toquei no rosto de seu agressor, ele usava algo nos olhos... Tenho certeza de que não era um artefato bruxo. Parecia tecnologia trouxa.

– Talvez... Oh, Merlin... Isso está cada vez mais complicado. Será? – ela parecia incerta.

– O quê? Será que você pode parar de divagar e me dizer o que está pensando? – Snape agora estava irritado.

– Ahm, os trouxas desenvolveram muitas tecnologias para enxergar e detectar formas em ambientes que antes eram impossíveis de serem vistos. Pode se tratar de um dispositivo que capta termicamente as formas, e isso seria lógico, já que a temperatura do corpo humano, geralmente, é maior do que a do ambiente. Ou pode ser também uma espécie de mecanismo sonar, que é utilizado para detectar formas no fundo dos oceanos... Hoje em dia existe sonares pequenos, que são utilizados por soldados de elite em guerras trouxas.

– E essas coisas são vendidas a qualquer um? – Snape perguntou intrigado.

– Não. Bom, não deveriam. São tecnologias das forças armadas, mas basta ter dinheiro para ter um. Existem mercados negros. Se você quiser e puder, pode comprar, até mesmo, uma bomba atômica.

– Inferno – Severo notou que tanto ele quanto Hermione estavam feridos e cobertos por trapos, apenas.

– Para onde será que estão nos levando? – ele disse receoso.

– Não sei. Colocaram um saco plástico na minha cabeça também. Mas acho que saímos pela porta dos fundos. Era muito cedo, e os empregados nem haviam acordado ainda. Eu preparei o café da manhã sozinha. Mas não entendo por que os seguranças não reagiram. Aliás, como romperam a barreira de aparatação colocada pelo ministério da magia???

Com um susto, eles perceberam o caminhão parando. Uma movimentação do lado de fora. A porta se abriu.

Hermione segurou o lençol como pôde sobre o corpo. Foi puxada pelos cabelos.

– DESGRAÇADO! – gritou um Snape impotente e indignado ao ver Hermione ser tratada daquela forma. Tentou se levantar. Por causa dos pés amarrados, só conseguiu projetar os ombros sobre o homem que agredia Hermione. O homem bateu contra a parede metálica. Retirou uma faca do bolso da túnica e mostrou-a ameaçadoramente para Snape, agora caído dolorosamente no chão.

– CHEGA! – uma voz desconhecida gritou do lado de fora. – Se você continuar a tratar os prisioneiros assim, eu vou estourar sua cabeça! Olha só! – ele disse, apontando para Hermione. – Ela está sangrando! E este aqui também! – disse, apontando para Snape. - Não era para ser assim! Vou falar para o chefe. Considere-se morto!

– NÃO TINHA COMO SER DE OUTRA FORMA! – o homem da faca reagiu gritando com a voz robotizada – OLHA O QUE ESSE DESGRAÇADO ME FEZ! – ele se colocou de costas para Snape e Hermione e mostrou o rosto para o cúmplice.

Obviamente, Severo fizera um estrago no rosto do homem quando o agarrara.

– Por que você foi um idiota e não seguiu o plano! Você deveria levá-la para fora logo, mas, ao invés disso, ficou lá para ver o trabalho dos outros! Agora, tire-a daí! Coloque-a no quarto dos fundos primeiro! E esse ai – ele disse apontando para Snape. – Leve-o direto para o porão. E dê-lhes roupas.

Assim, após alguns minutos, Snape viu-se sendo desamarrado e jogado escada abaixo em um porão escuro. Minutos depois, algumas roupas trouxas foram atiradas pela porta.

Hermione foi forçada para dentro de um quarto que possuía apenas uma cama e uma poltrona. Uma poltrona que estava ocupada por uma pessoa trêmula. Chorosa. Uma pessoa que ela conhecia.



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A todas que postaram Reviews Um bejão e um abraço!
Vcs são a luz do meu dia!
Ehehehehhe
E sabem que se não fossem vcs me estimularem eu não estaria no cap 24 desta fic!
^^
Gente. Estou muito feliz...
A fic passará por um rearranjo!
Será betada desde o inicio (affe, eu só dou trabalho pra Fla! ^^)
E será re-inaugurada depois!
Essa fictah ganhando nível!!!
Auhauhauh
Teremos um vídeo também!!!
Simmmm!
Amandenha está providenciando isso! (Aliás galera, quero todo mundo lendo a fic dela. Eu estou betando, e a fic está maravilhosa. É uma Snape/Narsissa. Está muito linda! Então leiam!)
Nha. E tentarei colocar umas capinhas nos caps também! ^^’

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