Arrependimento. (ATT! FINALMEN

Arrependimento. (ATT! FINALMEN



Capitulo dedicado à Raquel, querida amiga linda que me inferniza direto no msn dizendo pra eu voltar a escrever essa fic. Aihaihaihaiha Brincadeira Quel! Te amo! Tou escrevendo por todas as pessoas que lêem, mas a Quel fala comigo quase todo dia, e sempre aparece o assunto “E a fic Ao mestre com Carinho?” ;) Gente, realmente, me desculpem a demora. SSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSHGSSHGSSHGSHGSSHG
 Capítulo28
A manhã despertou sonolenta. Fazia frio no porão escuro, e Snape aconchegou um pouco mais Hermione contra seu corpo. Ela dormia profundamente. Ele sabia que deveria fazer algo para sair daquela situação... Mas o que? Hermione quase morrera, ele estava ferido, estavam ambos sem suas varinhas... Eram dois cordeiros na toca de uma alcatéia de lobos. Ele observou vagamente mais uma vez o cômodo escuro. As bonecas e brinquedos velhos... Por que tudo aquilo ainda era guardado? Minutos transformaram-se em horas, até que finalmente ele sentiu sua mulher despertando. Ela parecia mais corada. - Bom dia. – Hermione falou por reflexo. - Na medida do possível... – Snape falou vagamente. Algo naquelas coisas acumuladas nas prateleiras o chamava... Como uma solução escondida para seus problemas... Faltava apenas que ele desvendasse... Mas o que teria de tão importante um amontoado de brinquedos? Ela beijou-o levemente. Por que você acha que Odete planejou tudo isso? – Ele perguntou. - Ah... Eu ainda não lhe falei... – Hermione disse preocupada agora ajoelhando-se na cama. – Odete planeja, junto com o pai, extinguir todos os bruxos do mundo... ela acha que só assim evitaria a aparição de outro bruxo das trevas... - MAS ELA É LOUCA. COMO PODERIA? SOMOS MUITOS, E ISSO IMPLICARIA QUE ELA MORRESSE TAMBÉM... AFINAL ELA É BRUXA! – Snape falou alterado. - Não Severo... Eu não expliquei direito. Eles desenvolveram uma doença mágica... Uma doença que inibe a magia no sangue... Snape pestanejou. Em seguida sua mente trouxe à tona as pesquisas que ele mesmo estava desenvolvendo para o ministério bruxo, e também a pesquisa do governo Trouxa, a qual Hermione e a cientista insuportável estavam envolvidas... Era claro... As duas coisas na verdade eram apenas uma. - O que iremos fazer Severo – Hermione perguntou sentando-se levemente inclinada para Snape. Snape passou um dedo impaciente sobre uma sobrancelha. Não tinha idéia do que poderia fazer... Então ocorreu-lhe fazer a pergunta despropositada: - Por que será que eles guardam todos estes brinquedos? Hermione olhou com atenção o porão. Levantou-se, e começou a andar entre as prateleiras. Pegando uma boneca aqui e ali... Vendo panelinhas de plástico e brinquedinhos variados... - Essas coisas... São antigas. – disse Hermione para si mesma. - Que são antigas eu vejo – Disse Snape – Veja, tem coisas de minha época de criança – Ele falou juntando-se à Mione e pegando um vidro cheio de soldadinhos de chumbo. Hermione molhou os lábios. Ela sabia que Odete não tinha filhos... Mesmo por que aqueles brinquedos eram muito antigos para terem pertencido à algum filho de Odete... Então, as palavras que Odete havia lhe dito assim que ela chegou, saltaram-lhe na cabeça: Ela havia dito que perdera a irmã e a mãe por causa de Voldemort, durante a primeira guerra. Odete era apenas um ano mais nova que Severo, e disse ter tido uma irmã mais nova... Aquelas coisas... Aquelas coisas eram lembranças da irmã de Odete!!! - Severo. Acho que essas coisas pertenceram à irmã de Odete. – Disse Mione, e rapidamente Snape esboçou uma expressão confusa. Então Hermione explicou o que a secretária havia lhe dito, falou do don desta de ser metamorfomaga, contou-lhe a reação explosiva da secretária... Disse-lhe tudo que ouvira detalhadamente. Depois de ouvir a Hermione, Snape entendeu o por que aqueles brinquedos lhe pareciam esconder um segredo. Ao que parecia, pelo relato de Mione, Odete não estava completamente segura do que estava fazendo... Talvez eles pudessem tirar proveito da situação... Eles conversaram algum tempo. Logo Hermione estava inquieta... Serpenteando entre prateleiras, penteando os cabelos com os dedos aflitivamente... Estavam com fome... Sem noticias... A casa parecia silenciosa de mais... De vez em quando passos próximos da porta e nada mais... Até que, quando o sol à pino no céu pela pequena janela, um tilintar de louças e a sombra por baixo da porta denunciaram que alguém estava prestes à fazer-lhes uma “visita”. Hermione levantou-se e parou a frente da escada em expectativa. - Hermione. Volte – Disse Snape pegando-a pelo ante-braço e guiando-a para a cama novamente. - E melhor nos manter-mos longe. – Ele lhe disse. Ele acostumara passar muito tempo sozinho e trancafiado. Portanto tinha a paciência mais exercitada do que Hermione. A porta abriu-se. Um rapaz moreno que Hermione havia visto na sala, Odete, e um senhor de idade, entraram segurando trouxas de roupas e bandejas de comida. - Bem. Trrrouxemos algumas coisas parrra vocês – disse o senhor que carregava pacotes de roupas nos dois braços. – Alimentem-se e trrroquem-se. Amanhã voltarrremos para conversarrr. Snape arqueou uma sobrancelha desconfiada. Odete não olhava-os nos olhos. Ela apenas colocou a bandeja com alimentos variados sobre uma caixa, e virou o rosto para o rapaz moreno. Snape percebeu Hermione tentando buscar os olhos da secretária. Obviamente a mulherzinha estava evitando contato visual. Logo em seguida, o rapaz moreno colocou também a bandeja que trazia junto a de Odete. Snape notou que o rapaz parecia ter um olhar seguro, assim como o do senhor idoso que trouxera as roupas. O grupo afastou-se em direção a escada. Quando Odete estava prestes sair do porão Snape falou: - Cometer uma atrocidade por causa de outra atrocidade nunca será a solução – Disse Snape observando triunfante Odete estacar na porta. – Experiência própria – Ele acrescentou observando cuidadosamente as costas tremulas da mulherzinha raquítica. O velho que entrara com o grupo voltou-se para Odete com um brilho de recriminação nos olhos. Em seguida olhou para Snape. - Sugirrro que non fale com minha filha senhorrr. Lembrrre-se que é um prisioneirro. – O velho falou puxando Odete para fora pelo ante-braço. Logo em seguida, deixaram Hermione e Severo sozinhos novamente. Hermione olhou significativa para Severo e disse: - Você estava certo. Ela está balançada. - Eu sei. – Disse Severo aproximando-se de uma das bandejas de comida. Hermione, faminta, pegou logo uma grande e vermelha maçã, e tratou de dar uma mordida. Snape pulou ao ver o que ela fazia. Agarrou a mulher pela mandíbula e ordenou: - Cuspa isso agora! Hermione olhou assustada, mas cuspiu o pedaço de maça na mão dele e perguntou: - O que ouve? - Nunca, está me entendendo? NUNCA! Coma nada que não saiba a procedência. Pelo que sabemos, esta comida pode estar com a mesma substancia que te fez perder a magia antes. – Snape falou baixinho. Hermione soluçou, e jogou a maça na bandeja, deixando um tilintar de louças no ar. Sentou-se e colocou-se a chorar. - Vamos. Não fique assim! – Ele falou acariciando os cabelos ondulados. - Olha, eu já passei por todo tipo de provação com Harry e Ron durante a busca pelas Horcrux. Mas a pior delas foi a fome... É desesperador! - Eu já passei fome também Hermione. Sei que é difícil. Mas nos não podemos sucumbir tão rapidamente... – Veja – Ele disse apontando para uma garrafa de água. – Beba. Acredito que na água não tenha nada, visto que aparentemente eles conseguem envenenar apenas os alimentos. Hermione pegou a garrafinha oferecida, e bebeu. Pelo menos poderia saciar a cede de seu corpo... - O que faremos Severo? – Ela disse pousando o objeto na mesa. - Ainda não sei... Não vejo saída – Ele respondeu se odiando. Hermione sentiu-se triste por vê-lo tão impotente perante a situação. Ela mais do que ninguém, sabia como ele gostava de ter o controle de tudo. - Nos conseguiremos sair daqui – Ela disse amparando o rosto dele. – Nos vamos sair. – disse olhando para os olhos negros. Snape sentiu-se mais calmo. Como pudera viver tantos anos sem ela? SHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS - O que você prretendia? – o velho lhe falou. – Estava querrendo destrruir o trrabalho de uma vida non é? Depois de tudo que sua mãe passarrr Odete! Depois de sua irmã ser brrutalmente morrta? O que prretende Odete? Diga parra seu pai! Odete encolheu-se um tantinho no sofá. Não suportava a lembrança de sua irmã e de sua mãe. Ela as amara tanto... - P-pai... Talvez se nós... – Ela tentou, mas foi brutalmente interrompida com um tapa. - NÓÓÓSSS??? – Disse o velho com os olhos desvairados. – NOS??? Você ser uma verrgonha! Tudo que nossa família passarr foi porr sua causa! Agorra recusa-se à fazer um bemm parra toda humanidade? Você é como a maiorria dos de sua laia! Você ser egoísta! Ser mesquinha! - P-pai? – Ela tentou... Não conseguia mais impedir de que as lágrimas rolassem pela face magra e sofrida. - BASTA! – Disse o velho – Você farrra tudo conforrrme a plano! – E saiu batendo a porta. Por que tudo aquilo com ela... Ela só gostaria de ter uma vida normal... Amava a memória da mãe e da irmã... Mas amava também... Hermione.... Como sua própria filha. Com certeza, se tivesse uma filha, gostaria que esta fosse como ‘sua’ Hermione... Mas o sonho havia passado junto com sua prisão emocional junto ao pai... Nos últimos tempos, a única coisa que a fazia feliz era ver ‘sua’ Hermione sorrindo... Parecia que fazia tanto tempo... Quando Mione era apenas, ou melhor, era a mais incrivelmente brilhante aluna da universidade mais famosa da Inglaterra. Com uma carreira promissora na política trouxa... Desde aquele momento, Odete e seu pai já sondavam a jovem bruxa. Rapidamente, quando Mione se candidatou ao primeiro cargo político, Odete se voluntáriou como secretária. Foi aceita, e desde então esteve ao lado da bruxinha heroína... Odete foi mantida por perto, e tratada como membro da família... Nunca havia sido maltratada ou acusada de nada quando perto da ‘senhorita Granger’... E agora... Agora sentia-se completamente sem chão... SHSHSHSHSHSHSSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSH A noite chegou novamente. Odete levantou-se. Nunca estivera tão triste desde a morte da mãe. Precisava ver se ‘sua’ Hermione estava bem. Era simplesmente uma necessidade. Decidida ela caminhou para a cozinha. Todos estavam dormindo... Provavelmente, apenas Draco vigiava a porta. Ela desceu as escadas e observou em expectativa. Estava certa, apenas Draco. O Rapaz, que até então estivera de cabeça baixa esticado em uma cadeira em quanto examinava algo na unha, percebeu que não estava mais sozinho, levantou a cabeça e viu a mulherzinha raquítica estacada a porta da cozinha. - Odete – O homem louro falou-lhe em tom debochado – O que lhe traz aqui a essa hora? Ela engoliu em seco, fechou os olhos buscando força e disse: - Pode ir dormir Draco. Cobrirei o teu posto. O louro olhou-a desconfiado. - Vai cobrir meu posto? – ele perguntou com escárnio. – Desde quando essa é sua função? - Desde que eu comuniquei ao meu pai antes de descer. - E se eu subir ele vai me confirmar essa história? – Ele perguntou. Ela colocou uma mecha do cabelo que caia de um coque (antes impecável) para traz da orelha. Ele olhou-a. Havia entendido. A mulherzinha idiota não havia comunicado ao pai coisa nenhuma. Porém, ele mesmo já estava cheio daquela situação. Ele já havia se arrependido de tudo aquilo... Seus pais deviam estar se revirando no tumulo se pudessem saber que ele havia abdicado da própria magia. Quando Draco se alistou para o grupo ao qual o pai de Odete, Pierre, criara, ele ainda estava ferido por ter perdido os pais... Principalmente por ter perdido sua mãe... Mas agora... Tudo parecia surreal de mais para ele... Ele a muito já havia se arrependido... Mas sem magia... O que faria... Ainda continuava no meio de toda aquela loucura por causa das circunstancias... Não por que quisesse continuar... Agora, como bom sonserino (coisa que mesmo tendo perdido a magia, ele continuava sendo) ele podia ver uma oportunidade naquela fraqueza de Odete. Ele descobrira que Hermione (mesmo contaminada com a bactéria criada por Pierre) recuperara os poderes de alguma forma. Talvez houvesse um soro, uma poção, algo que Snape tivesse desenvolvido... E se ele soubesse administrar a situação, ele poderia voltar a ter magia!!! Bastava descobrir com Snape... Poderia usar Odete como meio para seu fim... Então decidido ele falou malicioso: - As coisas estão saindo do controle não é? A bruxa apenas se esquivou um pouco. - Você não esperava que fosse ser assim... Eu sei. ‘Ela’ presa... Sofrendo... Você criou uma afeição muito grande pela ministra... E agora que ela está aqui você percebeu que não seria tão fácil assim... - O que quer? – Odete perguntou ríspida. Draco sorriu de soslaio. - O que eu quero? Quero o mesmo que você! Quero sair daqui. Quero voltar a ser o que eu era. Eu também percebi a besteira que fiz! - Você já perdeu a sua magia... E foi por vontade própria. Não tem como voltar atrás. - Ahhh sim. Tem sim. A Granger conseguiu os poderes dela de volta! Isso quer dizer que eu consigo também! Odete molhou os lábios aflitivamente. - Eu não sei como ele fez aquilo. – respondeu. - Mas poderia descobrir... Sabe... Eu poderia te ajudar... Mas eu teria que ser ajudado primeiro... - Eu não posso fazer nada! – Ela respondeu esbravejando com a voz baixa. – Foi sua opção. - Mas eu também posso te atrapalhar muito. Sabe, eu acho que o papaizinho ficaria muito desapontado se soubesse que você acabou de tentar me enganar dizendo que ele havia autorizado a troca de turno... Odete sentiu o sangue fugir do rosto de da palma das mãos. - Certo! – Ela falou com um tom de indignação na voz. Mas eu não sei como eu poderia te ajudar! Eu não sei como Mione recuperou os poderes! - Mione... – Ele chacoteou do apelido carinhoso que Odete havia usado. – Eu sei o que você pode fazer! Aquele homem que está com ela... Snape. Ele é um grande mestre de poções. Ele deve ter descoberto como acabar com a bactéria mágica que o seu pais criou! Ele deve ter feito uma poção para aquela nojenta da Granger. - E você acha que ele me diria? – Ela falou observando o rosto de Draco. Ele levantou uma sobrancelha e falou: - Você tem meios de persuadi-lo. - E mesmo que ele disser... Deve haver formulas, deve haver anotações! Como eu as pegaria??? - Você é metamorfomaga. Peça instruções e se transforme nele. Assim você poderá ir até as masmorras de Hogwarts buscar! - Mas- Draco interrompeu-a: - Essa é a única forma. - Muito bem – Odete falou. – Então me deixe descer para falar com eles. - Assim que se fala – Draco disse ironicamente em quanto pegava as chaves e abria a porta. SSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSS Uma conversa do outro lado da porta. Snape tentou apurar os ouvidos, mas não conseguiu distinguir os sussurros. Ele olhou para Hermione, ela estava dormindo. Levantou-se calmamente. Ouviu o barulho de chaves. Alguém iria entrar. Ele olhou para Hermione deitada, decidiu acorda-la. - Hermione – chamou. - Hum? – Ela abriu os olhos temerosa. Severus estava com a fisionomia séria. Logo ela captou os ruídos vindos da porta do porão. Levantou-se a tempo de ver Odete e Draco entrarem sorrateiros. Snape olhou para o rapaz louro. Havia fúria assassina em seus olhos. Quando disse: - O que esta havendo?! - Shiii! – Articulou Draco encostando a porta. – Vocês tem sorte sabia? A senhorita Odete aqui teve uma crise de consciência. – ele falou baixinho num tom impregnado de desdém. Snape sentiu Hermione apertando-lhe o braço como em expectativa. - Escute senhorita Hermione – Disse Odete aproximando-se com olhos desvairados – Como você recuperou os poderes? Como você conseguiu??? Hermione afastou-se e protegeu-se atrás de Snape. Não sabia o que Odete queria com aquela pergunta, mas uma certeza tinha: Não contaria nada! Ao ver Hermione recuar assustada, Odete parou instantaneamente. Os olhos carregaram-se de lágrimas, e os lábios tremeram pateticamente. - Eu não vou machuca-la senhorita! – Disse Odete aproximando-se com as mãos estendidas. Hermione recuou temerosa. Odete tinha um olhar tresloucado. - Eu quero ajudar! Não quero que a senhorita se machuque! Mas preciso saber como conseguiu os poderes de volta! – Odete falou olhando de Mione para Snape com olhos desesperados. - Por que contaríamos qualquer coisa para você? – Snape perguntou friamente. Odete esquivou-se um pouquinho. Ela sabia que depois do que havia feito, não poderia esperar compreensão ou confiança. Mas Hermione apertou levemente o braço de Snape e colocando-se a frente do homem, ela disse: - Odete... Eu gosto tanto de você... Eu confiaria a minha vida a você. Eu arriscaria a minha por você... Mas você me decepcionou... E agora eu não posso simplesmente confiar em você. Então é melhor ir embora. Você não conseguirá descobrir nada. - Opa, opa, opa – Draco interferiu. Cruzando as mãos nas costas ele caminhou até Odete e falou baixinho no ouvido desta: – Então é isso Odete. Você não vai poder me ajudar... Eu não vou poder te ajudar... Snape captou a chantagem de Draco. Era claro que aquilo tudo poderia ser uma encenação... Mas pelo estado de nervosismo que ele observava na secretária, ela só podia estar mesmo querendo ajudar. Devia ter sido ameaçada por Draco... De certa forma, tudo fazia sentido: Odete havia se dado conta da loucura, e agora estava tentando ajudar. Mas Draco, que havia perdido os poderes, agora queria voltar atrás na decisão, então chantageava Odete para conseguir de vota os próprios poderes perdidos. - Espere – Snape disse observando Draco parar de puxar Odete para fora do porão. – Eu posso ajudar. - Ah muito perspicaz! Aliás, como sempre não é mesmo professor? – Disse Draco em tom debochado. Snape conteve o ímpeto de estraçalhar a garganta de seu ex-pupilo, e disse perigosamente macio: - Suponho que queria seus poderes de volta... Mas se eu passarei as formulas, como ter certeza que vocês irão nos libertar? Odete olhou aflita para Draco, mas o rapaz tinha um olhar triunfante quando disse: - Odete é metamorfomaga, ela ira com o senhor buscar as fórmulas e ingredientes no castelo. Enquanto isso, a verdadeira Hermione fica aqui presa. Mas isso devera ser feito com muita rapidez, e não pense em fazer gracinhas – Avisou Draco – Por que eu já perdi muito, não me custaria nada dizer sobre toda essa traição para o Pai de Odete. Tenho certeza que ele saberá um castigo apropriado para a nossa ministra, e para a própria filha... – uma sobrancelha dele estava arqueada diabolicamente. – Você fará a poção professor, e entregará esta para Odete, que irá levar até mim – Ele falou voltando-se para Odete – E você, ele disse para a mulher raquítica – Ira me entregar sua varinha, e se a poção fizer efeito, eu a devolverei para que você possa aparatar até aqui o porão, assim resgatar Hermione... Sua preciosa – Draco disse sardônico. Daquela forma seria bom para todas as partes... Era certo que Draco estava em vantagem: Se fosse pego pelo pai de Odete poderia falar que não tinha conhecimento sobre o que estava acontecendo, assim como podia usar o fato da prisão de Hermione como método de ameaça contra Odete que estava fora do castelo... Mas estar fora do castelo era um adianto. Ele poderia tentar chamar alguém para ajudar. - Muito bem. Quando vamos? – Snape falou seco. Draco sorriu e olhou para Odete. Então disse: - O quanto antes! Melhor que seja agora. – Voltando-se para Odete ele falou: - Transforme-se na Ministra. Odete tinha a face preocupada, mas não questionou ou postergou a transformação. Snape olhou abobalhado a mulherzinha adquirindo a face de sua amada. Hermione ofegou ao ver a metamorfose. Instintivamente ela caminhou para Odete, e tocou-a no rosto. Odete afastou-se um pouco. Sentia-se suja. Maculando a forma de SUA Hermione mais uma vez... As lágrimas equilibravam-se em seus olhos. Ela só não cedia ao choro mais denso, pois agora iria usar os poderes para fazer algo certo... Hermione sentiu pena. Afagou a face da secretária (que agora era igual a sua) e disse: - Eu sabia que você não era uma má pessoa Odete. Você é como uma segunda mãe para mim... Sempre do meu lado em tudo... Sempre. – Ela sentia o coração dolorido e um misto de estranheza ao conseguir distinguir na cópia a mulher que vivera a muito auxiliando-a em tudo. - Eu farei – Disse Odete tomando a mão que Hermione havia colocado em seu rosto entre as suas. – Eu farei – Abraçaram-se. Snape observava atônito a estranha cena. - Vamos logo com isso – Draco cortou impaciente. – Temos que agilizar! Daqui a pouco irá amanhecer! - Muito bem - disse Severus – Vamos Odete. Temos pouco tempo. - Odete, aparate até o portão de Hogwarts. – Draco disse aflitivamente. - MAS... – Odete titubeou. – Eu não posso. Mione olhou perplexa. - Sim, Odete nunca foi a Hogwarts! Ela não pode aparatar até la. Draco correu os dedos sobre os cabelos aflitivamente. E sussurrou exaltado: - O que faremos agora?! Como você nunca foi para Hogwarts! Todo mundo conhece! É a escola de magia mais antiga do mundo! - E-eu estudei lá quando era muito jovem... Mas depois fui transferida para Beubatonx, na França... Não me lembro mais! – Agora as lágrimas corriam-lhe pela face. Ao ver a mulher chorar Snape sentiu algo estranho, afinal, ele sabia que era outra pessoa, mas as formas ainda eram de “sua” Hermione. - Escute – Disse ele – Vamos para fora da casa, vocês podem me devolver a varinha, e eu nos aparato para hogwarts. Draco soltou um chiadinho de deboche ao ouvir as palavras de Snape. Então Severus voltou-se para ele com o ódio gravado nos traços faciais. - Se tem idéia melhor, então diga... – disse irônico. - Ah sim, nos devolvemos sua varinha, você abandona essa tola – Falou apontando para Odete – e aparata de volta para dentro da casa e desaparata levando a Granger.... Muito esperto professor. – Falou Draco – Mas não! Snape não podia negar que ao sugerir que devolvessem sua varinha ele pensava em algo como o que Draco falou, então ignorou o rapaz louro e disse: - Então o que sugere? Draco calou. Então seus olhos cinzas brilharam quando um plano surgiu-lhe em mente: - Terá sua varinha professor. Mas antes, Odete, eu irei remover Granger para outro lugar. – Disse pegando Hermione pelo ante braço – Vocês fiquem aqui. Quando eu voltar trarei sua varinha Snape – ele disse com a voz arrastada. Estava muito satisfeito com a própria idéia. Hermione deu um muxoxo de descontentamento quando foi agarrada no braço por Draco, e instantaneamente Snape agarrou o rapaz pelo colarinho e disse perigoso: - Acho que ela pode te acompanhar sem que você a toque. – O olhar dele era fuzilante. Draco largou instantaneamente o braço de Hermione, que logo que solta, voltou-se para Severus tocando-o no tórax, que encontrava-se empinado de forma hostil devido a situação. Ao perceber o Toque, Snape controlou-se e tocou Hermione como se para provar a ela que ele não havia perdido o alto controle. - Muito bem – disse ele. Draco expressou enfado com a cena de proteção de Snape para com Hermione, e em seguida disse: - Vamos Granger! Hermione seguiu-o pelos corredores escuros da velha casa de Odete, até que percebeu que Draco havia estacado em uma porta. - Vamos sair. Vou esconde-la no estábulo. Hermione observou a porta sendo aberta. - Agora me dê suas mãos. - Para que? – Questionou. - Para beija-las é que não é! – Disse Draco com desdém. - Tão engraçado – Hermione disse séria. - É bom ver que você esta bem Granger. – Ele falou amarrando as mãos dela com um trapo às costas – consegue se fazer de superior mesmo quando está numa das maiores enrascadas de sua vida... Mas sempre foi assim não é? – ele finalizou pegando-a pelo ombro esquerdo com fúria e empurrando-a para fora da casa. - Pelo menos eu não vivo enfiando os pés pelas mãos. As encrencas por que passo nunca são criadas por mim. Eu não sou estúpida como certos bruxos que tem por ai. – Ela disse com a voz baixa e fininha carregada de fel. Draco sentiu o rosto ficar vermelho. Aquela provocação tinha endereço certo. Tão certo que ele sentiu-se doido. Porém, não retrucou. Calou, pois se abrisse a boca poderia acabar ouvindo algo desagradável de novo, e acabar não se controlando... E no momento, o que mais queria era virar o jogo no qual ele mesmo havia se colocado. Hermione quase caiu quando foi empurrada, mas manteve-se firme deixando-se guiar pelos campos. Poucos minutos já estavam no celeiro. Draco tratou de prende-la em um arado velho. Hermione falseou o pé e gemeu com a dor quando ele empurrou-a com violência para o chão forçando-a a sentar. - Estúpido! – ela bradou. - Estúpida é você que não cala a boca sabendo que se nos escutarem estará tudo perdido para VOCÊ. – Ele disse raivoso. Hermione sentia tanta raiva, que lágrimas de ódio escorriam-lhe a face. Ela ingenuamente jurava para si mesma que iria ter troco tudo aquilo que estava passando. - Agora tente não ser picada por uma aranha venenosa até que seu namoradinho da terceira idade apareça. – Draco falou com um sorriso que era puro cinismo em quanto encarava Hermione, e em seguida retirou-se, deixando-a amarrada e sozinha. Hermione sentiu medo quando viu a porta fechando. Não pelas aranhas das quais Draco havia falado. Mas pela incerteza de que Severus ficaria bem... SSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSS Severus avistou Draco descendo pela escadaria do porão. - Muito bem – disse o louro – Sigam-me. Snape não titubeou quando subiu as escadas. Odete seguia-os de perto. Quando ganharam a porta da frente da casa, Snape deu-se ao luxo de perguntar: - Minha varinha? Acho que estamos perdendo tempo. Essa poção nem ao menos está completa... Nem sei se a ultima parte realmente funcionará. – ele disse. - Pois trate de fazer funcionar professor. E traga dose extra, por que Granger irá provar do mesmo frasco que eu. Não correrei o risco de que o senhor apronte alguma das suas contra mim. Maldito Sonserino! – Snape pensou. Mais um plano dele por água a baixo. Planejara dar a Draco um sonífero ou veneno... Algo que equivalesse, para poder soltar Hermione em seguida... Mas ao que parece, o cérebro Sonserino de Draco continuava afiado com as qualidades dissimuladas da casa. - Aqui esta sua varinha professor – Disse Draco mostrando o objeto no ar para Severus. – Odete recolheu a sua varinha e a de Granger logo depois que nos raptamos vocês. Como sabe, ela tomou o lugar da ministra. - Muito bem! Paremos de conversa. Precisamos ser rápidos – disse Snape estendendo a mão. Draco titubeou, pensou, mas logo decidiu que podia, e entregou a varinha de cor escura a Snape. - Volte o mais rápido o possível – Disse o louro. Snape tocou o cabo da varinha, acenou positivamente com a cabeça para Draco, agarrou Odete (transformada em Hermione) pelo braço, e desaparatou. Desaparatou abandonando por algum tempo parte de seu coração. SSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSS Logo que sentiu o chão abaixo dos pés, Snape puxou Odete (ainda zonza) pelo braço em direção ao castelo. A Animaga estava lutando para manter o disfarce, pois estava enjoada devido a viajem mágica. Snape abriu os portões com um golpe de varinha. Caminhava a passos largos em direção as portas principais. Odete quase corria para alcança-lo. Ganharam as portas. Agora para as masmorras! Para as masmorras! – Snape pensava consternado em quanto caminhava. Desejando a cada passo que dava, não encontrar ninguém a sua frente com perguntas a respeito de seu sumiço repentino. Porém, a vida nem sempre provem os desejos... - PROFESSOR! – Uma voz rouca, porém grave e retumbante fez com que Snape estacasse no corredor. Odete, que quase corria colada as costas de Snape, não parou a tempo, e bateu as costas de Severus. - Professor! – Repetiu Hagrid correndo em direção a Snape e a Odete (disfarçada anda de Hermione), e fazendo com que as lajotas do chão de pedra vibrassem de acordo com a aproximação do meio gigante. - Sim Hagrid? – Snape disse entre os dentes virando-se perturbado, pois havia sentido que Odete dera-lhe um encontrão. - Professor, mas que coisa feia! – Disse Rubeo Hagrid com cara de repreensão em quanto aproximava-se de Odente. E oferecendo-lhe uma mão enorme ele continuou: - Poderia ao menos ter ajudado a senhorita Hermione a se levantar. Snape suspirou impaciente. - Hagrid, aprecio sua cordialidade e cavalheirismo para com a senhorita – ele pigarreou sentindo-se estranho nesse momento – Granger. Porém, receio que estejamos ocupados de mais para conversar sobre amenidades... - Professor, estávamos todos preocupados com vocês. Afinal, o que aconteceu? – Severus ouviu a voz feminina e idosa as suas costas. Snape voltou-se e viu Minerva com o típico ar severo, e Potter com a típica cara de desconfiado. - Eu... Nos... – Ele titubeou. Era mestre em disfarçar, mas havia sido pego de supetão por uma comitiva! - Estávamos resolvendo assuntos de estado – Disse Odete. Todos olharam para ela. O nariz afilando que destoava com a aparência da verdadeira Hermione. Odete estava tão nervosa que não conseguia manter a forma de Hermione. - O que aconteceu com seu nariz? – Perguntou Hagrid aproximando-se de Odete e abaixando a cabeçorra para observar o rosto da mulher que se esquivava tentando esconder-se atrás de Severus. - Reação alérgica a uma poção, por isso estamos aqui... Para que eu possa fazer algo quanto a esse problema – Snape disse seco, pegando Odete pelo braço e dando as costas ao grupo. – Temos que agir rápido –ele disse já caminhando de costas para o grupo. Minerva olhava bestificada para Snape afastando-se. O professor havia sumido por dias, e parecia estar num estado lastimável... Com roupas trouxas estranhas... Harry tinha um vinco entre as sobrancelhas. Havia primeiramente tomado um choque com a visão de Snape com as roupas trouxas ao invés das de mestre... Ele sabia que havia algo errado... E Hermione estava estranha... Além disso, Minerva havia o chamado justamente para falar-lhe sobre o sumiço do professor, temendo que este tivesse sido alvo de algum bruxo das trevas vingativo que tivesse escapado das garras tortas do ministério... - Hermione estava estranha não? – Minerva falou passando um dedo sobre os lábios finos. - Sim, está – Disse Harry tentando conectar o fato do sumiço de Snape com algo lógico... Será que o professor estivera todo o tempo com Hermione? (Odete havia tomado o lugar de Hermione no ministério trouxa, e como Harry não mantinha contato regular com ela, ele apenas sabia que ela continuava como primeira ministra da Inglaterra, e dessa forma não tivera como perceber que na verdade não era sua amiga de infância que estivera no poder) - Minerva, preciso falar com o professor Snape – disse ele fazendo uma pequeno aceno de cabeça. Harry já era adulto. Sentia liberdade para chamar a diretora pelo nome desacompanhado do titulo, contudo, justamente Snape, com quem ele sempre teimara em desrespeitar em sua vida na escola ao, diversas vezes, não usar o titulo de professor ao obscuro mestre, agora ele não deixava de usar. Ainda sentia vergonha por ter sido sempre tão injusto com o professor de poções. O menino (agora homem) que sobreviveu, caminhava (quase corria) para alcançar o mestre de poções. Tentava imaginar o que estava acontecendo, Chegou ao corredor do laboratório do professor em ponto de vê-lo entrar deixando “Hermione” para traz para fechar a porta. Harry apurou o olhar, e viu a figura de sua amiga distorcida. AQUELA NÃO ERA HERMIONE! SSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSSHGSS



AI CARAMMMBAAAA! Demorou mais veio! Esse eh o penúltimo cap! Genteeee! Foi um parto! E desculpem, mas o próximo será tb! Estou trabalhando! >.< E pra falar a verdade, de saco cheio! Que ódio da JK! Estragou essa fic pra mim aquela FILADAPUTA! ¬¬() Anyway... Ela estragou esta e não a minha outra longa, que segue os livros dela (aquela vaca!) Uma vaca genial, mas uma vaca. Espero que vcs tenham gostado desse cap. Eu lutei muito pra escreve-lo pq não fluía. Acredito que o ultimo (que eh o próximo cap) será um terror pra escrever tb. Mas VOU ESCREVER! A história jah tem até um roteirinho do que tem que acontecer... Só falta a inspiração pra escrever mesmo. Ai depois disso tah suave, pq escreverei o epílogo... Ai eh mais cool, pq eu adoro as desgraças... Aihaihaiha *sendo má* Bem, bju bju pra todas vcs! E por favor! COMENTEM! COMENTEM MUIIITOOOO Assim me incentivam a escrever o próximo mais rápido! E eu aviso, nesse estado de decepção e tristeza que eu tou com essa fic, os coments farão milagres! Preciso saber que ainda tem gente que quer ler isso aqui! (visto que eu mesma não estava mais com vontade de escrever, imagine de ler!) Bju bju gatas e gatos que lêem o que eu escrevo.

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