Almas que se completam

Almas que se completam



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-Tchau mãe.

-Tchau querido... não esqueça de escovar os dentes, e..

-Querida, ele sabe se cuidar. Filho, procure Alice, ela vai ajudar vocês nos primeiros dias.

Dezesseis anos se passaram desde o final da grande guerra. Harry e Gina casaram. Rony e Hermione também.

-Vai filho, encontra seu primo e vê se cuida da sua irmã!

-Pode deixar mãe.

-Acho que a senhorita vai precisar cuidar dele...

O casal Potter teve dois filhos, George, que agora está com 11 anos e faz aniversário um dia após a mãe (12 de agosto) e está embarcando para Hogwarts e Clarisse que irá completar 10 daqui a um mês, dia 1 de outubro.
Já Rony e Hermione tiveram três filhos, Matt e Luize que são gêmeos, também têm 11 anos, e aniversariam dia 16 de maio e Anne, a caçula de 9 anos. Gemeniana de 15 de junho.

-George... aqui! Vem cá com a gente.- uma garota de cabelos cor de fogo e olhos azuis que estava sentada dentro de uma cabine do trem, junto com o irmão de olhos azuis, e cabelos castanhos. Eles eram Luize e Matt Weasley.

-Oi, Lu. - ele entrou e sentou ao lado de Matt. - E aí cara?

-Daê. - o garoto estava mais interessado na garota que passava pela cabine, ela tinha longos cabelos negros e olhos azuis, parecia sem ter onde ficar.

-Humm, priminho, mal entramos no trem e já está de olho nas garotas, hein?

-Aff, cala a boca George!

-Hey, os dois, querem parar?- Luize era mais calma que Matt.

-Humm, eh... Oi... Eu por acaso poderia... Me sentar aqui?- era ela, a garota que Matt estava admirando, ela que pediu para entrar, sem graça.

-Lógico que pode!- disse a ruiva alegremente.- Meu nome é Luize Weasley , esse é meu irmão Matt e meu primo George Potter.

-George... Potter? Filho do grande Harry Potter, meu avô fala muito de seu pai...

-Herrr... Mas quem é seu avô?

-Ham... er... –engasga – provavelmente você não o conhece...

-Mas pode ao menos me dizer o seu nome?- Matt perguntou já se aproximando da garota.

Ela fica vermelha por causa da aproximação do garoto, e recuperada começa a falar.

-Melina Fu...- ela ia falar o sobrenome, mas pára.

-Fu..???- o garoto retrucou.

-Bem, eu não gosto do meu sobrenome, é isso. Bem... Para que casa vocês gostariam de ir, hein?

-Bom, achamos que vamos para Grifinória, nossos pais eram de lá sabe?- respondeu Luize – E você?

-Bom, acho que vou para a Corvinal, ou quem sabe Sonserina. Minha mãe era da Corvinal e meu pai era da Sonserina. – sorri.

-Mas seria melhor se ficássemos na mesma casa, né?

-Seria... E ia ser uma boa coincidência.

-Lu, Matt... Aham, ai estão vocês!- uma garota, mais velha que o grupo entrou, ela tinha longos cabelos roxos, e um olho verde e um azul. Pelo menos naquele momento, pois ela era Alice Lupin, metamorfomaga como a mãe, Tonks.

-Olá Alice... Como vai?

-Bem Luize, bem.Vejo que já fizeram uma nova amiga.

-Essa é Melina.-respondeu Luize.

-Prazer, Alice. Sou da Corvinal.- a garota era muito parecida com a mãe na personalidade: simpática, espontânea e logo conquistava amigos.

-Que legal! – sorria Melina, feliz já por ter amigos – Ahn... – volta a ficar sem jeito – Poderíamos fazer um trato?

-Qual? – indaga George.

-Bem... Por mais que fiquemos em casas distintas... Poderíamos continuar andando juntos, ahn... Sendo amigos?

-Mas é claro!! – exalta-se Matt.

-Como ela fala chique... – pensa Alice. – Não sei se eu me encaixo, mas sem problemas!

-Porque não? – sorri Luize.

-Por mim, tudo bem. – George fala tranqüilo.

Melina sorri apenas, fazendo silêncio e podendo-se escutar o barulho da locomotiva.

-Doces, quem quer doce?- uma velha senhora veio gritando do fundo do trem. O que fez Melina se assustar e bater a cabeça no vidro. - Doces queridos?

-Eu quero. - disseram Matt e George juntos.

-Lice, Lu, Melina. Também querem?- perguntou Matt.

-Pra mim pode ser só um sapo de chocolate. - informou Luize.

-Idem. - pediu Alice.

-Eu quero balas. - disse Melina meio sonolenta.

Eles se serviram e voltaram a se sentar, conversa vai, conversa vem, às vezes Melina percebia que Matt a olhava. “Raios, por que ele ta me olhando, será que tô suja?”

“5 minutos para chegarmos em Hogwarts.” Uma voz avisou, e os garotos então foram aos banheiros se trocarem. Após se vestirem, já estavam indo em direção ao grande castelo de Hogwarts. Passam pelo lago, junto a Hagrid, e aguardam ansiosos na porta do salão. Os novatos vão se dando boa sorte enquanto os vão organizando em fila. As portas se abrem, os veteranos ficam olhando os calouros entrarem. O mesmo discurso de todo o ano, e o chapéu mais uma vez canta sua canção. Nomes são chamados e os alunos são indicados a suas casas.

-George Potter. – chamava McGonnagall.

Todos voltam sua atenção quando o nome do filho do lendário Harry Potter é citado. Como era de se esperar, Grifinória para ele, Luize e Matt. Agora era a vez de Melina se apresentar.

-Melina Fudge.

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E todos se voltaram para a mesma. Mais aflita ainda, senta-se no banco para esperar a decisão do Chapéu Seletor. Após um tempo, sai a resposta:

- Corvinal!

E ela, correndo, sai para a mesa da casa, vermelha, sem saber o que fazer. E se senta ao lado de Alice que dá um sorriso.

-Fu... de Fudge? O avô dela é Cornelius Fudge??? – pensava alto Matt.

Em seguida um belo jantar foi servido. A Diretora fez o discurso das regras para os novatos e as boas vindas para todos. Assim que acabaram o jantar foram para a sala comunal das suas respectivas casas. Mal entraram, Matt e George subiram e encontraram uma já idosa coruja branca pousada em uma cama. Os meninos reconheceram como Edwiges, a coruja de Harry.

-O que você está fazendo aqui?- perguntou George.

Ela apenas piou e indicou com a cabeça um embrulho.

-O que é isso?- ele e Matt correram e abriram o pacote, dentro havia um pedaço de pergaminho velho e uma bela capa de veludo, junto com um bilhete.

George e Matt.

Juro solenemente não fazer nada de bom

Imaginamos que vocês saibam o que é isso, já devem ter usado para se esconderem de nós. Bom, como suas mães não deixariam que lhes déssemos isso, resolvemos mandar por Edwiges. Por favor, mande ela de volta. Pichi, apesar de mais nova, não agüenta mais o tranco.

De seus pais, Harry e Rony

Mal feito, feito.


Os dois meninos se entreolharam.

-LEGAL!- gritaram animados.

-O que vamos fazer agora?- perguntou George

-Vamos para Corvinal - sugeriu Matt – visitar a Melina.

-Alôôô... isso é uma capa da invisibilidade, não um atravessador de paredes.

-Então vamos para o quarto das garotas.

Os dois pegaram a capa e a vestiram. Partiram então para o quarto das meninas. Quando estavam no meio da escada, esta se transformou em uma esteira e os dois caíram no chão.

-Aaahhhh....a ...Ai!

-O que foi isso?- perguntou Luize aparecendo na escada um pouco assustada. Ao olhar para baixo ela vê a cabeça de George e os braços de Matt “flutuando” – George, Matt.- disse ela descendo as escadas com os olhos arregalados.

-Calma Lu! – Matt tira a capa.

-Que...o que é isso?

-É a capa da invisbilidade.

-Onde arranjaram?

-Era do tio Harry – explicou Matt – ele que nos deu.

-Muito interessante – Luize já começava a planejar coisas.

-Lu,Lu,Lu...o que você está planejando?- George fingiu desaprovação.

-Hey! Quem arquiteta planos aqui é eu!- protestou Matt.

-Ora! Nada rapazes, agora vão dormir. – e volta para o seu dormitório deixando os rapazes curiosos.

Durante o café da manhã, receberam os horários e as corujas. Luize percebeu que a única amiga na Corvinal que Melina havia feito foi Alice.

-Droga! A primeira aula é Poções. Papai sempre reclamava - lamenta-se George.

-E com que casa vamos ter aula?- perguntou Luize, se servindo de suco de abóbora.

-Cor-vi-nal – cantarola Matt.

-Matt,Matt,Matt , ela é neta do Fudge, lembra?- desaprova George.

Os alunos da Grifinória e da Corvinal seguiram para a masmorra, e lá encontraram Snape os esperando. Ele começou a fazer a chamada, dando ênfase ao nome.

-George POTTER.

-E..eu!

-Arrogante como o pai e o avô!

-Hey!- o garoto se levanta – se não fosse o MEU PAI, você já estaria morto por...

-CALE A BOCA- exalta-se o professor – menos 10 pontos para a Grifinória! É tradição dos Potter começarem o ano com pontos negativos.

-Seu...

-George, sente-se! – Luize o puxa pela camisa.

Snape continua a chamada e sibila o nome:

-Melina Fudge.

-Presente...- a garota responde baixinho, levemente assustada com o professor, e escuta cochichos.

-Ela é neta do ministro - disse uma garota a amiga.

-Deve ser uma metida e mimada – respondeu a outra.

Ao escutar tudo, Melina fica vermelha e sem jeito e começa a mexer na pena, Matt a observa. Snape continua a chamada, achando horrível ter as “estrelinhas” na classe. Enfim começa a aula.

-Muito bem. O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna? Se eu lhe pedisse, aonde você iria buscar bezoar? Qual a diferença entre acônito licoctono e acônito lapelo? Sabe a resposta Potter? – Snape faz as três perguntas juntas, como se fosse vingança pelo avô, pai e o filho.

-Não senhor.

-Como eu esperava, e você Srta. Fudge?

-Err... Asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer, que é tão forte que é conhecida como a Poção do Morto-Vivo. Bom... O bezoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. Os dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico.

-Humm. Vejo que corresponde ao nome da família.

Melina se encolhe, querendo morrer. Toca o sinal e os alunos da Corvinal vão para a aula de DCAT, Melina foi uma das últimas a sair. E George a puxa pelo braço.

-Mel...

-Tenho que ir, se não vou me atrasar- se vira e sai.

Nos corredores, algumas garotas da Sonserina atrapalham a passagem.

-Licença, para a Srta. Fudge passar.

Melina passa correndo e de cabeça baixa. Ao chegar na sala, ela esbarra em Alice, agora de cabelo chanel e preto, se despedindo do professor.

-Tchau pai!Opa!Oi Mel!Tenho que ir, se não me atraso.Tchau.

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Logo após ela entrar, entra uma menina da Sonserina, com ar rebelde.Sem querer, elas esbarram e a sonserina acaba deixando cair os livros que carregava.

-Só porque é a neta do ministro, acha que pode derrubar quem quiser.

-Des...desculpa.- e ela recolhe os livros.

A aluna da Sonserina lança um olhar penetrante e se vira.

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-Ohhh, Olga querida!- uma outra aluna se aproxima - Vamos nos sentar juntas?

-Tá - e continua a andar.

Melina se sente excluída da turma de sua casa. Um garoto se aproxima, de uniforme verde.

-Posso sentar-me ao seu lado?

-Er...pode.

-Me chamo Jun Chang, prazer.

-Sou Melina.

-A senhorita Fudge, não é?

-É , prazer.

-Alunos, a chamada! – Lupin, que agora voltara a ensinar na escola, chama a atenção dos alunos.

(N/as.: nós estávamos escrevendo esse pedaço da fic na boa, no aniversário da minha prima de 8 anos, quando no final da festa ela pede para ajudar, nós deixamos, para ela não fazer um escândalo, quando de repente ela solta a seguinte frase “OH, meu deus, o Harry está pegando fogo!” Nossa amiga tarada aqui, Babi olha para Nana e começa a rir. “Você entendeu por que eu to rindo né?” e Nana responde “Aham! A Gina era perfeita para essa frase!”)

Após o almoço, os alunos dos primeiros anos tiveram a primeira aula de vôo.

-Por favor, fiquem no lado de suas vassouras.

Eles se posicionam.

-Agora estiquem a mão e digam “suba”.

Um coro de “suba” ecoou pelo jardim. George conseguiu de primeira, Luize também, Matt demorou umas 3 tentativas e Melina também consegui de cara.

-Agora, montem na vassoura, dêem impulso, fiquem alguns minutos no ar e depois desçam.

Todos conseguiram, menos alguns alunos da Lufa-Lufa. Matt, Luize e George foram para um canto e começaram umas pequenas competições. Melina, meio desajeitada tentou segui-los, mas Jun pára na frente dela.

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-Vamos dar uma volta?

-Err...

-Estou interrompendo algo?- perguntou Matt que se aproximou, com cara de poucos amigos – ele está te incomodando Mel?

-Não...er...

-Está sim, eu estava falando com ela.- responde Jun.

-Ela não parecia estar gostando.

-Isso quem tem que dizer é ela, não é, srta. Fudge?

(N/as.: Babi: Caham, e eu relendo aqui pra arrumar os erros junto com a Nana... cara, que raiva, ambos falando por ela!)

-Por favor, não me chame assim. - falou a garota envergonhada.

A profª percebendo a pequena confusão manda todos descerem, Matt se afasta, seguido por Melina.

-Muito bem, dispensados.

Antes que qualquer um dos garotos a perseguisse para falar, a aluna da Corvinal sai rápido para o castelo. Porém na porta se encontrava Luize.

-Me-li-na Fud-ge!

-Ahn? O-oi Luize...

-Se esqueceu do nosso trato? Sermos amigos mesmo em casas diferentes? Porque nos evita? Apesar de você ser neta de um homem influente, nós conversamos contigo antes de saber disso! – a Weasley estava ficando vermelha pela indignação.

-Desculpas, é que eu nunca... conversei muito com outras pessoas e... – falava olhando pro chão.

-Bah, conforme o combinado, amigas, certo?

-Certo! – e a triste garota sorri.

-Então, Melina, posso acompanhá-la? – Jun se aproximava.

-Não, me desculpa moço, ela já tem companhia! Aliás, muita boa companhia, né George, né Matt? – Luize olha pros amigos que ficavam cada vez mais perto.

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-Qualquer companhia que não seja da Sonserina é muito boa. – George fica no lado de Luize.

-Com certeza. – Matt vai pro lado de Mel. – Vamos?

-Er... Vamos... Tchau, Jun! – e ela vai junto com seus primeiros amigos.


(N/As.: e ai gostaram? PROMOÇÃO: Para quem leu a fic, junto no comentário, coloquem em no máximo duas frases: qual personagem gostou mais e por que? A mais criativa ganha um SD do personagem preferido.

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Beijos Nana e Babi

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