Corrigindo o pasado



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O dia seguinte da briga de Mel com os outros três, amanheceu nevando, no caminho para o café da manhã Mattt e Luize encontraram Melina caminhando lentamente. O garoto correu até ela.

- Mel, a gente precisa conversar.
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- Não tenho nada pra falar, eu vi tudo.

- Eu não beijei aquela garota. Quer dizer, beijei – ele corrigiu depois da cara de Melina de “ ah! Não?” – é que , quando eu a vi lá, com aquele sorriso, era como se alguma coisa me atraísse até ela.

Mas Melina não estava mais escutando, limitou-se a dar um tapa na cara do garoto e saiu chorando.

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O resto do café foi normal para quase todos os alunos de Hogwarts, menos para quatro amigos, que de tão unidos ninguém imaginou que um dia brigariam a ponto de um não falar com os outros.

Luize só tomava pequenois goles de suco, George até comia, mas estava tão aéreo que metade do que estava no garfo caía de volta no prato, já Matt havia apoiado os cotovelos na mesa com o rosto mas mãos e, assim como Melina, não colocava uma só garfada de omelete na boca. A única diferença era que ele se atrevia a torcer o pescoço cada vez que Katherin passava. Quando já estavam quase no fim do café Luize viu Melina sair correndo, ela foi atrás, mas quando estava por alcançar a amiga, foi barrada por Jun.

- Ela não quer falar com ninguém.

- Sai fora Jun! – a Weasley tentou passar, mas ele não deixou.

- Ela não quer vê-los. Vocês três fazem mal a ela.

- SAI! Você não tem nada a ver com isso, ou tem?

- O que você e seus amigoas pensam que são? Potter e Weasley, a ralé bruxa, nunca achei que merececem andar com a Melina, ela é chique, tem nome, classe. E vocês são o que? – ele olhava com desprezo para ela.

- IDIOTA – ela deu um forte tapa na cara dele. – A próxima vez que falar assim da minha família não vai ser só um tapa que você vai levar.

- Você não ousaria. – ele massageava a bochecha.
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- Duvida? – a garota ficava cada vez mais nervosa.

- Você é muito atrevida garota. – e ele saiu sem dizer mais nada. Foi quando Luize se deu conta que todos no corredor olhavam pra ela, o que a deixou ainda mais vermelha.

O resto do dia seguiu sem mais novidades, nenhuma das aulas de nenhum dos três foram com Melina, por isso não conseguiram falar com ela.

Luize esperava ansiosa o final da aula, sempre que tinha algum problema ia conversar com Lupin. Assim que bateu o sinal ela correu para o terceiro andar onde ficava a sala dele. A garota bateu na porta e como se já soubesse que era ela, mandou entrar.

- Eu espereva que você viria. Soube da briga. – o professor disse sorrindo e servindo chá, a qual deu uma xícara a sua visitante.

- É! Eu sempre venho aqui quando preciso de ajuda. Não sei o que fazer professor. Meu irmão parece enfeitiçado pela tal Katherin, mas é diferente das outras pessoas que tomaram poção do amor, ele não fica o tempo todo atrás dela, é como se ele alternasse tempos de sobriedade e com de amor doido pela aquela garota. Às vezes ele não para de olhar para ela, outros só pensa na Mel. – explicou Luize.

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- Eu sei, talvez por ele amar tanto a Melina, em momentos a poção falhe e ele consiga resistir.

- E a Mel, logo ela que é especialista em poções não vê que isso só pode ser uma. – a garota olhava para o professor como se pedisse uma explicação.

- Ela está apaixonada e triste ao mesmo tempo, se envolveu de uma forma com o seu irmão que deixa a razão de lado. E a fama dele não ajuda em nada – ele deu um breve riso – por mais que ela conheça as poções é dificil acreditar nessa versão que, por mais que seja verdade, é a mais complexa. Ela o viu beijando outra e essa é a pior coisa. Ainda mais se ela já estivesse abalada.

- Se ela já estivesse abalada? – por um instante a visão de Olga falando com Melina veio a cabeça de Luize.

- É! Se ela já tivesse com o pé atrás com o Matt. – disse o professor tomando mais um gole de chá.

- Professor, acho que sei quem está por traz disso, se não por tudo, mas por boa parte dessa história. Mas a Mel, como eu faço para ela acreditar na gente?

- Primeiro descubra o que realmente aconteceu, depois falamos sobre isso.

- Obrigada! – ela abraçou o professor – obrigada por tudo. Bom deixa eu ir, tenho uma sonserina para interrogar. – ela deu uma piscadela para o professor-amigo.

- De nada. Eu gosto tanto de vocês quatro, é sempre uma prazer ajudar. – ele retribuiu o abraço.

- Até mais então. Manda um abraço pra Tonks! – a garota foi até a porta.

- Ela disse que qualquer dia vem aqui. Tchau Luize. E vá com calma com seu interrogatório.

- OK. Tchau. – ela saiu, foi até a sala comunal da sua casa, pegou o mapa do maroto e a capa da invisibilidade com os meninos e praticamente os arrastou para seguirem-na.

- Mas onde vamos – perguntou George quando já estavam no corredor.

- Vocês já vão ver. – respondeu ela. – Maninho, volte aqui! – a garota segurou o irmão pela camisa quando ele tentou ir atráas de Katherin que seguia na direção contrária. - vamos atrás de alguém que pode explicar muita coisa – disse enquanto viravam mais uma esquina em direção ao salão principal. - Aqui! Ela está logo ali, vamos aproveitem que não tem ninguéem olhando e tirem a capa.

Eles tiraram a capa de invisibilidade e andaram até Olga, que estava em pé perto da entrada das masmorras.

- Hei! Olga não é? – Luize se aproxima da outra com George e Matt logo atrás.

- Sim, sou eu. Ham, são vocês, o que querem?

- O que você disse pra Melina aquele dia no Natal? – Luize mantinha o olho a olho com Olga, ela sabia como tratar esse tipo de gente, ela poderia demostrar medo nem desconforto. Luize teria que ser firme.

- Eu só disse a verdade. – Olga mantinha o mesmo tom de voz da outra.

- A verdade?

- É, a verdade. Que vocês só são amigos dela pelo nome que ela tem e por que querem futuramente uma vaga no ministério.

- Ora sua... – George avançou até ela.

- George deixa, eu falo com ela. – Luize segurou o primo. – por que você acha isso? – ela voltou a olhar para a outra garota.

- Está na cara. Uma garota como ela, tímida, calada, nunca teria amigos de verdade. Só alguém que tenha algum interesse.

- Sua ingnorante. Só por que você não tem amigos, não quer dizer que todas as pessoas são assim. O único interesseiro pra cima da Mel é o idiota do Jun – Luize quase gritava.

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- O Jun é? Aquele metido a emo? Bom, já disse tudo. Se me dão licença... – ela foi para dentro das masmorras.

Luize e os meninos foram para a sua casa, não estavam com fome para o jantar. Mas não sem antes de xingar a sonserina de arrogante (N/As.: “cruel, insensível, sem ética nenhuma” piada interna) e algo mais.

De volta ao salão comunal, os três se sentaram nas melhores poltronas, em frente a lareira, onde anos atrás seus pais se sentavam. E lá estavam eles, o quarteto de ouro, como algums professores chamavam, já não eram mais quatro.

Não demorou para os alunos voltarem do jantar. Anne e Clarisse chegaram e se sentaram junto aos irmãos.

- Gente, tá rolando o maior fofoca que os Asas Prateadas se separaram – começou Clarisse – olha que doidera, falaram que vocês brigaram. Até parece! – continuou ela quase rindo.

- Na verdade, a Mel brigou com a gente. – falou George brincando com uma pena e olhando para os olhos arregalados da irmã, diante da notícia.

- Por que? – as duas perguntaram juntas, achavam que fosse fofoca.

- Ela me viu beijando outra.- Matt respondeu olhando pro chão.

- Você O QUE? Maninho! – Anne olhou para o irmão.

- Ai! Não começa!. Boa noite – Matt já estava cansando daquilo.
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- Volte aqui! – a garota não deixou ele sair. – me explique!

- Qual é? Vai dar sermão também?

- Só quero que me explique isso direito.

- Bom! – o garoto soltou um suspiro – Eu fui dormir um pouco, quando acordei achei uma caixa de biscoitos, achei que a Mel tinha me mandado, comi um monte, daí de repente me deu uma vontade de ir até os jardins, quando chegue lá vi a Katherin, como se algo me atraísse até ela, eu fui lá e beijei. Aíi a Mel viu e me deu um tapa na cara e saiu dizendo que nunca mais queria me ver.

As duas garotas se olharam e concluíram juntas: “Poção do amor”

- Daí eu e o George encontramos ela chorando, ela nos falou o que aconteceu . Nós tentamos dizer que podia ser poção do amor, mas ela não quis saber e ainda brigou com a gente também. – continuou Luize.
- Mas gente, se é poção do amor, o Matt tá louco pela tal garota Lufa-Lufa. – começou Clarisse.

- Katherin, o nome dela é Katherin!

- É, pela tal Katherin, ela só pode tá por trás disso.

- Você tem razão cara irmã – disse George – temos que colocar aquela garota contra a parede.

- Vocês não vão fazer nada. – Clarisse olhava para eles séria.

- Não? – perguntou George.

- Não. – confirmou ela.

- Tudo bem mamãe. – disse o garoto enfatizando o “mamãe”, se referindo a personalidade mandona da irmã, muito parecida com a da mãe. – Mas o que vocês pretendem fazer?

- Nada – mentiu ela – Vamos esperar pra ver o que vai acontecer. Enquanto isso, Matt se controle e não vá mais atrás da tal Katherin, se ainda quer reconsquistar Melina. Boa noite gente. – as duas subiram cada uma para o seu quarto.

No café do dia seguinte Anne e Clarisse logo repararam quem era a garota suspeita, já que Matt torcia o pescoço cada vez que ela passava e a garota dava uma piscada para ele. E isso era perfeito, já que ela teria DCAT antes de Clarisse e a aula de Anne seria no mesmo corredor. Assim que acabou o café cada uma seguiu para a sua sala. Clarisse nem prestou atenção na aula de Herbologia, assim que o sinal tocou ela correu para o terceiro andar, Anne já estava a sua espera, e assim que Katherin saiu elas a abordaram em direção a parede.

- Agora você fala o que fez pro Matt ficar assim por você. – Clarisse apontava a varinha para o pescoço da loira, enquanto Anne cuidava para a outra não sacar a varinha.

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- Eu não fiz nada, o que eu posso fazer se ele se apaixonou por mim? – a garota falava com naturalidade.

- MENTIRA! Fale a verdade! Sua..sua...

- Sua?

- Sua atirada! Ele tinha namorada. – agora era Anne que falava, na verdade quase gritava.

- Olha como fala comigo, pirralha.

- Quem é pirralha? – Clarisse apertou mais a varinha no pescoço da Lufa-Lufa

- Kat? Estão te incomodando? – um garoto alto e forte se aproximou.- Quer que eu dê um jeito nelas? – nesse momento mais quatro garotos como o primeiro apareceram. Eles encurralaram as duas primas que ficaram sem o que fazer.

- Está na hora de eu me exercitar... – Olga estava passando naquele corredor para ir para sua aula, quando viu a pequena confusão e resolveu se meter. Ela estralou os dedos, pegou a varinha e apontou para o pequeno grupo de alunos Lufa-Lufa. Em segundos todos estavam caídos e com bolhas amarelas no rosto.

- Clarisse, Anne, andem aqui para dentro. – Lupin que havia ouvido a confusão chamou as duas e em seguida dispensou os alunos que estavam azarados para a enfermaria e mandou Olga ir para a sua aula.

- Er... Olga, obrigada por ajudar a gente. – Anne ficou para tráas para agradecer a garota.

- Ajudar? Vocês? Oh não,não. Eu não queria ajudar vocês, eu só queria me exercitar e me divertir um pouco. Ajudar! Garota ingênua. – ela ajustou a gravata amarrada no pulso e saiu.

- O que vocês duas estavam pensando ao fazer isso? Enfrentar o sétimo ano da Lufa-Lufa, vocês não sabem que eles não têm boa fama.- Lupin olhava nervoso para as duas.

- A gente queria saber o que ele fez pro meu irmão ficar assim. – Anne tinha a cabeça baixa.

- Teríamos dado conta se aqueles garotos não tivesssem aparecido. – continuou Clarisse.

- De qualquer maneira, me prometam que não vão mais fazer isso. Eu sei que querem ajudar, mas violência, ainda mais com pessoas mais velhas, não é o melhor caminho. Se querem ajudar, tentem algo mais inteligente.

- Sim, senhor – as duas responderam.

- Agora, Anne vá para a sua aula e Clarisse, se sente que sua turma já vai chegar.

Foi o que elas fizeram. Mas não deixariam por isso mesmo, se aquela garota tivesse alguma coisa com essa história, as duas descobririam.

Assim que a última aula do dia acabou, todos seguiram para a sala comunal, menos Luize, que havia sido chamada por Lupin. Mas não demorou muito para a ruiva voltar com uma cara não muito amigável.

- Clarisse Potter e Anne Weasley. O que as duas pensavam que estavam fazendo?

- Fazendo o que? – Clarisse fingiu não saber de nada.

- Vocês duas sabem muito bem o que. Enfrentar a Katherin e o bando do sétimo ano da Lufa-Lufa? Você piraram?

- A gente não sabia que ela andava com segurança. – Anne não dava muita importância para o que a irmã falava.

- Vocês fizeram o que? – George agora entrara na conversa. – Enfrentram a Katherin? Essa é minha irmãzinha!

- George! Assim você não ajuda – Lu olhava o primo brava.

- Ei! Priminho, eu também ajudei!– Anne cruzou os braços.

- Ho! Desculpe Anne, parabéns pra você também.

- Bom! Pelo menos a Olga ajudou vocês. – Luize agora estava sentada em frente as garotas.

- Não, ela não nos ajudou, como ela disse, ela só se exercitou. – disse Clarisse rindo.

- De qualquer forma – a garota continuou ignorando os risos de Anne e George. – pelo menos vocês duas não viraram picadinho de Grifinórias. Garotas, me prometam que não vão fazer mais isso. Isso é problema meu, do Matt e do George.

- Mas a gente quer ajudar. E vocês estão aí parados sem fazer nada. – Clarisse tentou se defender.

- A gente sabe se virar. Confie em nós.

- OK – disseram as duas, cruzando os dedos pelas costas.


N/As.: e eis o cap 6... demorou mas chegou. estamso fazendo o 7 logo,logo tá pornto.

Bjus
Nana e Ichigo

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