Mais tarde



Mais tarde no Salão Comunal da Grifinória

- Harry – Diz Hermione – Eu reparei que enquanto nós conversávamos com o Artemis você foi falar com a Cho, e ai conta no que deu.
- É Harry, fala. – Fala Rony no embalo.
- Não deu em nada... Ela me disse que nós já tentamos e não deu certo, então é melhor não repetir o erro, foi mais ou menos isso.
- Que pena Harry... – Consola-o Hermione.
- Mas vamos deixar de falar nela, é melhor nós irmos dormir, afinal amanhã tem poções e eu não quero chegar na aula do Snape cansado.
- É verdade Rony, é melhor nós irmos dormir, boa noite meninos. – Hermione deixa o salão e vai para o dormitório das meninas, os dois também não se demoram muito ali e logo vão para a cama.

Dia seguinte

Na aula de poções Snape entra come sempre na masmorra e cumprimenta Draco Malfoy como vem fazendo desde que ele entrou na escola, nas para o resto das turmas, tanto da Sonserina quanto da Grifinória ele mal manda um “oi”.
No geral a aula segui como de costume Hermione fazendo tudo certo, Harry recebendo algumas broncas e Draco sendo elogiado, mas hoje alem de Snape estar de bom humor, ouve outra coisa estranha. Na saída da masmorra as duas turmas a da Sonserina e a da Grifinória encontraram as turmas da Lufa-Lufa e a da Corvinal, mas eles estavam agitados demais e conversando bastante, Harry e os outros pararam para prestar atenção no que diziam: “Você viu o que ele fez, nunca imaginei ver um feitiço daqueles”. “Como ele fez aquilo?” E também coisas como “Nunca imaginaria aquela resposta, acho que nem a Granger saberia responder”. Tudo isso deixou eles curiosos e também deixou Hermione um pouco irritada e enciumada, de quem eles estavam falando. Quando eles estavam quase desistindo de descobrir aprece Cho Chang e ela se torna uma ótima oportunidade de descobrir o que era tudo aquilo.
- Hei Cho! – Diz Rony. – De quem a sua turma tava falando aquele monte de coisas?
- Ah vocês não vão acreditar, vocês lembram do Artemis que eu apresentei ontem pra você?
- Claro, mas fala logo. – Diz Hermione já imagina Cho dizer que ela foi superada por um garoto mais novo do que ela.
- Bem, vocês não vão acreditar o que ele faz com a varinha, cada coisa que eu nem imaginei ser possível, ele usou o Wingardium Leviosa e fez todos na sala flutuarem sem nem pronunciar uma palavra, nunca tinha visto isso antes.
- E cada ele agora? Pergunta Harry.
- Ficou na sala conversando com o professor Flitwick. – Os três se despendem dela e vão para a sala de feitiços num passo acelerado, não só para encontrar Artemis, mas também para não perderem a aula que é a de feitiços. Chegando lá eles encontram o pequeno professor elogiando o também não muito alto Artemis.
- Garoto, você tem um ótimo futuro pela frente – Diz Flitwick. – Nunca vi um aluno tão jovem realizando esses feitiços que você acabou de me demonstrar, se você for também bem nas outras matérias quanto na minha duvido que não realize feitos tão grandes quanto os dos bruxos mais famosos que nos recordamos.
- Muito obrigado por todos esse elogios, mas não devo me atrasar para a aula de poções.
- Ah sim, pode ir indo, eu também tenho uma turma agora, até a próxima aula.
Os alunos começam a entrar na sala e a curiosidade de todos não é nem um pouco abalada pela chamada feita pelo professor de feitiços. Logo que toda a turma está sentada e aula pode ser iniciada uma mão é erguida no ar por um dos alunos da Sonserina.
- Sim Senhorita Lockwood, pode perguntar.
- Professor Flitwick, o que ouve na aula que acabou a pouco que a turma saiu comentando para toda a escola ouvir?
- Bem Senhorita Lockwood, parece que um dos alunos da Corvinal tem um talento extraordinário para feitiços e hoje ele me demonstrou coisas incríveis, alguns feitiços só feitos por bruxos experientes entre outras coisas. Realmente um garoto extraordinário. Bem, mas podemos ir a aula.
- Hei Harry, isso parece muito estranho, como pode uma coisa dessas acontecer, que tipo de bruxo eles fabricam na Irlanda? – Pergunta Rony ainda meio desnorteado com tanta informação.
- Não sei, mas não me parece real que alguém tão novo consiga fazer esse tipo de mágica, pelo que tão falando até parece que o irlandês é um gênio. – Fala Hermione totalmente incrédula com o que ouviu.
As aulas da manhã acabam e todos os alunos se dirigem para o salão almoçar e durante esse caminho Harry, Hermione e Rony passam pela frente da sala onde há pouco tempo a turma de Cho e de Artemis estavam tendo Defesa Contra as Artes das Trevas e a sala que devia estar vazia ainda continha um aluno e seu professor. Artemis e Lupin o Professor recontratado estavam tendo uma conversa muito empolgante. “Mais uma vez hoje”, pensa Harry, é mais uma vez, e como ele é muito curioso ele entra na sala sem cerimônia para descobrir o que estava acontecendo, e como Hermione e Rony não queriam que ele não fizesse nenhuma besteira entraram juntos.
- Ah Harry, você já conhece Artemis? – Pergunta Lupin vendo a inesperada entrada do garoto.
- Sim, já tive esse prazer.
- Você acredita que ele também sabe conjurar um patrono, sabe, eu acho que vocês tem muito a aprender um com o outro, meus dois melhores alunos. – Ao falar isso o rosto de Hermione ficou totalmente vermelho e ele percebeu isso e tentou logo corrigir. – É claro que eu não estou esquecendo de você Hermi. – Mas isso não adiantou muita coisa.
- Professor?
- Sim Artemis.
- Por que não testar minhas habilidades num duelo? O Harry aqui pode me ajudar, afinal de contas eu nunca participei de um duelo, seria bom para eu treinar um pouco.
- Você aceita Harry, um duelo rápido antes do almoço?
- Claro! – Isso era tudo que ele esperava, mostrar pro baixinho que é ele que merece a Cho, não um irlandês qualquer, isso ia ser muito fácil, ele nunca tinha participado de um duelo, essa é a oportunidade perfeita pro novato levar uma lição.
Os dois se colocam um na frente do outro, a uma distancia de cinco metros. Harry pegou a varinha de Hermione emprestada e é usando ela que ele entra na posição de duelo, já Artemis tira uma velha varinha do bolso e a segura normalmente como se não estivesse esperando por nada. Só um pensamento paira na cabeça de Harry: “Isso vai ser fácil demais”. Quando Lupin da o sinal do inicio do duelo Harry começa usando o Expelliarmus e parece que deu certo, pois a varinha de Artemis sai rapidamente da mão dele e vem em sua direção, ao ver isso, ao ver a varinha de Artemis vindo parar em sua mão esquerda ele não repara que no instante em que ele agarrou com sucesso a arma do oponente, todo o seu corpo começou a enrijecer e seus movimentos cessaram. Harry vai ao chão paralizado segurando as duas varinhas, e Lupin da Artemis como vencedor.
- Isso foi incrível Artemis, - Fala Rony – mas o que foi exatamente isso?
- Bem, eu vi que seu amigo estava com um pouco de pressa em me derrotar, então eu simplesmente mostrei para ele o jeito mais fácil de faze-lo, que era me desarmando, mas é claro que era só uma armadilha.
- Puxa...
- Essa foi uma ótima estratégia, – Fala Lupin enquanto removia o encanto em Harry – mas agora esta na hora de você se alimentarem um pouco.
O resto do dia de Harry, não foi muito diferente do que houve até agora, cada vez mais e mais a raiva dele pelo irlandês ia aumentando e finalmente mais do que nunca queria acabar como ele, e no fim do dia Harry achou a oportunidade perfeita, o garoto Artemis estava parado perto de um dos corredores que davam na biblioteca e o principal, sozinho. Quando Harry começou a caminhar mais rápido para evitar de perder-lo de vista algo veio em sua mente como um soco e depois disso tudo o que ele pensava era ir para a cama dormi, e ele pensou de novo, “ir dormir? É, ir dormir, eu to com sono e vou dormir!” E virou as costas e foi dormir. Artemis viu esse comportamento estranho e ficou observando Harry desaparecer de sua vista.
- Vamos Holly, você já pode aparecer agora que o garoto já se foi. – E de cima de uma das estatuas do corredor aparece a Cap. Holly Short, umas das policiais mais belas e corajosas da L.E.P.
- Artemis, se eu te der um belo soco na cara eu ia me sentir bem melhor agora.
- Bem, a questão é que você não pode, então Holly, consegui o que eu queria?
- Consegui sim, você não sabe como foi difícil, esse povo da lama é diferente, eles não reagem ao mesmer como os outros.
- É, eu sei, mas se você quer seu precioso pergaminho e bom me dar o que eu pedi.
- Ah seu Homem da lama! Ta aqui! – E a fada passa para ele uma pequena lista. – Agora me diz, onde estão os pergaminhos que você roubou?
- Dentro de uma arvore no quintal da minha casa em Veneza, você vai achar o lugar bem agradável, se quiser aproveitar a lua cheia lá, você tem a minha permissão.
- Garoto um dia eu te pego! – E a fada sai voando em alta velocidade pelos corredores do castelo deixando Artemis sozinho com a pequena lista em mãos.
- É hoje à noite, vai ser perfeito...

No mesmo dia só que à noite

Toda a Hogwarts encontra-se dormindo calma e tranqüilamente, tirando alguns sons da noite ela está muito silenciosa, tudo parece normal, mas algo está errado.
Harry acorda de seu sono num pulo como se algo o puxará da cama. Ele olha para todos os lados e não vê ninguém, mas notou algo estranho perto de sua cama, ele sai e vai verificar o que é, e para sua surpresa e alegria encontra sua varinha em cima de um envelope. O garoto a guarda na cômoda e depois abre o envelope que continha uma carta escrita em uma ótima ortografia, ela dizia mais ou menos isso:
“Caro Harry, estou devolvendo sua varinha, agora ela não me será mais útil, na realidade nunca foi, mas foi engraçado tira-la de você bem embaixo do seu nariz. Você tem que compreender que eu não tenho nada pessoal contra você, eu estava só me divertindo. Há outra coisa, eu peguei sua capa emprestada, mas isso eu não vou devolver”.
Harry acabou de ler a carta e imediatamente foi verificar se sua capa da invisibilidade que ele havia guardado no seu baú, mas ela não estava lá. Como? Como foi que alguém pode entrar na torre da Grifinória? Não tinha como. Sem pensar muito ele vai em direção a cama de Rony e o acorda.
- Rony! Rony! – Você não sabe o que aconteceu!
- Ah Harry, deixa eu dormir, não ta vendo que eu to com sono...
- O irlandês, aquele Artemis, ele entrou aqui e roubou a minha capa! Só pode ter sido ele Rony!
- Ah Harry, isso é impossível, não tem como ele entrar aqui, você ta é com ciúmes dele, agora vai dormir... – E Rony se deita de novo. – E alem do mais ele não sebe da sua capa...
Harry sabia que aquilo era um pouco sem cabimento, mas era a verdade, ele tinha que sair e ver o que o outro estava tramando, mas sem sua capa ia se meter em encrenca. Depois de pensar muito resolveu deixar tudo para o dia seguinte, afinal, o irlandês não irai desaparecer da escola do dia para a noite, ou iria?
Nessa mesma noite todos os quadros de Hogwarts começaram a fazer muito barulho, todos eles não paravam de conversar e todos extremamente alarmados, vários professores acordaram e foram verificar e é claro que não foi permitido a nenhum aluno sair de seu dormitório. Os professores perguntaram aos quadros porque de tanta falação, e a única resposta foi: “A escola foi roubada!”. Isso nunca tinha acontecido ninguém pode acreditar, só podia ser uma besteira, mas depois veio a confirmação, todos os livros da biblioteca tinham sido levados embora...

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