PRÓLOGO



N/A: Olá, meus amigos!

Eis que a saudade de escrever, e de vocês, me traz aqui!

O que segue, é uma das minhas visões sobre a história dos Fundadores de Hogwarts, e que tenho imensa vontade, e satisfação, de compartilhar com vocês.
Vejo-me na obrigação, entretanto, de dar algumas explicações e avisos...

Se essa é a história que eu acho que nossa fantástica JK Rowling imaginou para os quatro fundadores? Não. A história dela é, com certeza, muitas e muitas vezes melhor e mais completa!

Essa é apenas uma das histórias que eu imaginei para eles. Não me ative a todos os detalhes fornecidos por ela nos livros, e por isso mesmo, a classifiquei como “Universo Alternativo”. Então, antes de me acusarem de descaso para com a saga e sua fenomenal autora, lembrem-se que descrever o que se passa na imaginação da querida JK não era meu plano, afinal! :D

Também não me apeguei regiamente à história, mágica ou trouxa, ou mesmo à sua cronologia. Alguns personagens e fatos realmente existiram, outros pertencem à JK, mas, aqui eu escrevo uma visão bem pessoal e de livre interpretação, sobre eles.

Espero de coração que vocês gostem de ler, tanto quanto eu estou gostando de escrever!

É muito bom estar de volta!

Beijo grande em todos e em cada um! Fiquem bem!

Divirtam-se!




REI SITAE.

Por Sônia Sag.



PRÓLOGO:


O ano é 980 DC, e o mundo dos bruxos e dos comuns passava por inúmeras e definitivas mudanças.

Se antes, possuir poderes mágicos era sinônimo de prestígio e poder, tanto que muitos bruxos tornaram-se fiéis conselheiros de grandes monarcas como Pendragon e Carlos Magno, nesta época seu status tombava para o outro extremo.

Ignorância, inveja, medo. Estes e outros tantos motivos alargavam a distância entre esses dois braços da humanidade. De fato, de ambos os lados estouravam manifestações de repúdio, que chegavam, quase sempre, à violência desmedida. Os comuns mais e mais se acovardavam e enchiam-se de preconceito diante do que lhes era inexplicável e desconhecido, e muitos bruxos, em contrapartida, desenvolviam rapidamente desprezo pelo que consideravam barbárie e irracionalidade, tendendo a classificar os comuns como pouco mais que selvagens.

A situação chegou a ponto de pequenos feitiços disparados involuntariamente por crianças bruxas, que não tinham a experiência dos mais velhos em disfarçar sua condição de magos, ou o descuido de bruxos adultos demonstrando seus poderes mais inofensivos, os levarem a serem julgados como adoradores do demônio ou praticantes de magia negra. Até entre os comuns, qualquer um que demonstrasse conhecimento em cura fora dos padrões tradicionais da medicina da época, ou que simplesmente fosse adepto de culturas alternativas às reinantes, por exemplo, sofriam igual perseguição. A condenação para esses casos, salvo raras exceções, era a fogueira, sem importar idade, ascendência, ou a quantidade de moedas que o réu possuísse.

Mesmo os reis que fossem, de alguma forma, ligados à magia ficavam a mercê do crivo popular, podendo inclusive perder seus tronos e seus “bons nomes”. O que os levava a esconderem seus aliados bruxos no âmago de seus castelos e exércitos, tentando protegê-los, e a si mesmos, das temíveis condenações, e escondendo o que eles eram na realidade. Pressionados pela vontade do povo, muitos soberanos permitiam que os líderes das aldeias, prefeitos ou magistrados do reino permanecessem ateando chamas a seu bel prazer, mesmo quando não concordavam com o veredicto.

Com efeito, as fogueiras em praça pública tornavam-se cotidianas. E se os bruxos adultos não eram afetados pelas chamas, eram dizimados pelas lanças e espadas que lhes alcançavam durante e ao final de tais rituais, caso não conseguissem escapar a tempo. E as crianças... Essas não tinham chance alguma, afinal.

Pais feridos pela perda, irmãos revoltados, bruxos em geral, começaram a revidar, lançando maldições e feitiços sobre os comuns que lhe tiravam os entes queridos e amigos, praticando muitas vezes o crime pelo qual seu parente havia sido julgado.

Diante deste quadro funesto e que tendia a piorar, dois cavalheiros do rei, e também bruxos de poder espantoso, decidiram tomar uma atitude.

De posse de uma propriedade herdada, da vontade férrea de ensinar crianças a controlarem o uso de seus poderes e de os salvaguardarem da ignorância e da violência, tanto mágicas quanto dos comuns, eles uniram-se a outras duas grandes bruxas, aliadas de seus ideais.

E foi esse grupo formidável, em meio a uma época de injustiças, perseguições e castigos, que se lançou a uma tarefa que influenciaria o mundo mágico por centenas e centenas de anos à frente.

Os agora considerados quatro maiores bruxos daqueles tempos deram início às atividades da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Este é o relato desta história.











Trilha sonora e fotos:





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