O banquinho inevitável.



Todos já tinham desembarcado e esperavam em frente a uma porta fechada. Armando havia acabado de bater e já se ouviam passos se aproximando rapidamente. –Eu sou o auxiliar na biblioteca, também dou aulas no clube de xadrez bruxo e quando a professora Melíflua não pode dar aulas eu a substituo na matéria de Astrologia. Bom, senhoras e senhores eu lhes apresento o vice-diretor Calígula Strang. Com licença.

Um homem de aspecto muito velho, baixinho, com ar maligno e rabugento saia de dentro do castelo. Alvo achou que nunca tinha visto ninguém mais velho nem mais mal humorado, seu rosto era a coisa mais enrugada em que já pusera os olhos. Ele vestia uma veste roxa intensa e usava um chapéu pequenino e preto. E para terminar aquela figura sinistra ainda vinha com um sotaque muito pesado. –Bôôa nôitê crrriançaz! Êu ser seu vice-diretora e prrrofessorra de feitiças. Me chamên de ssenhôrrr ou prrofessorra Sstrrang. Muita bein vocês irron me seguirrr e depois serron seleciondas parra as suas respectivas casas.- Eles foram guiados até uma pequena sala de aula ao lado de uma enorme porta de onde vinha um enorme barulho então disseram que ali provavelmente iriam ser selecionados. Alguns alunos ficaram bastante nervosos, mas logo Alvo comunicou a todos de que se tratava o tal teste. Sua família lhe contara há vários anos e ele também lera em Hogwarts uma história.

Enquanto esperavam eles foram visitados por um pequeno grupo de fantasmas e um deles falou que estava nos esperando na Grifinória. Alvo aproveitou esse momento para dar uma bela olhada em seus companheiros de turma e imaginar o quanto se divertiria em Hogwarts. E logo quando os alunos estavam começando a ficar nervosos novamente, a porta se abriu e o professor Strang chamou a todos para o salão comunal. Até aquele momento não havia nenhuma novidade para Alvo. Ele estava esperando ansiosamente pelo momento de por o chapéu-seletor. E a fila foi indo, Coote foi parar na Sonserina, e seu nome não demorou a ser chamado ele foi com muita calma em direção ao banco se sentou e colocou o tão esperado chapéu, contendo bem o seu nervosismo. Alvo não tinha obrigação de ir para nenhuma casa sua mãe era Corvinal, seu pai Lufalufa e seu avô Grifinória, mas ele queria saber o que o tal chapéu falaria em sua cabeça.

-Impressionante! Incrível! Nunca imaginei...! A sua mente é uma das mais fortes e brilhantes com as quais eu já me deparei... Acho que nem o próprio Grifindor... E quanto poder... Não vejo tanto poder desde Flamel! Um coração dos mais puros que já encontrei, se não o mais paro. E a sua coragem. Não tenho palavras. Não sou capacitado de lhe enviar para nenhuma casa. Para onde quer ir!?- Durante todo o falatório do chapéu Alvo foi ficando cada vez mais envergonhado. Até quem estava longe podia ver a vermelhidão do garoto. E todos estranhavam a demora. -Grifinória.- Sussurrou o garoto mortificado. E assim que o rapaz terminou de pronunciar essa palavra o chapéu-seletor anunciou para todos a casa do rapaz. E foi recebidas a mesa com uma série de aplausos. E a seleção prosseguiu. Alastor também veio para a Grifinória, Hepzibá foi para Lufalufa.

E quando a seleção terminou o diretor se levantou e começou a falar. –Fico muito feliz de velos novamente aqui e também de ter pupilos novos para a escola. Eu não vou me estender muito, pois sei que fizeram longa viagem e devem estar cansados e com fome, então vamos ao banquete!- E assim que se sentou, as mesas rangeram sob o peso da comida que acabara de aparecer.

A comida era esplendida e a conversa estava ótima, Alvo levou um pouco de tempo para se recuperar do choque das palavras do chapéu. Alvo conversou muito com seus colegas do primeiro ano e também com alguns mais velhos. Aparentemente a sua turma de primeiro ano era Mafalda Prewette, Alastor Moodle, Abnezer Scrout, Moira Figg, Elifas Doge, Milrem Polkin, Gaia Spokolos, Daiana Watson e Belatriz Slinkhard. E ele soube que Abneser e Daiana são nascidos trouxas. As conversas foram muito superficiais e rápidas.

Logo o jantar já tinha terminado. Então o diretor se levantou pela segunda vez para se dirigir ao corpo dicente. –Agora que já estamos satisfeitos, eu tenho que lhes repassar nossas regras: primeiro a floresta em nossa propriedade é proibida, segundo os alunos são proibidos de duelar ou realizar feitiços que atrapalhem a transição dos alunos no horário de aula e em terceiro temos um severo horário para nos recolhermos e alerto que as conseqüências para a desobediência são particularmente graves. Também se lembrem que não devem depredar os bens da escola. E vocês podem se informar sobre nossos times e cursos com os seus respectivos professores das casas e com o nosso vice-diretor. E claro esqueci de me apresentar o dirijam-se a mim como professor Fortesquiê. E agora estão dispensados!

(Eu quis evitar entrar em detalhes nas explicações que a própria JK já havia dito claramente no primeiro livro. Espero que gostem desse capitulo eu suei muito fazendo.)

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