O exército das Trevas



Os centauros permaneceram todos calados, toda a atenção deles virada para Dumbledore, Magnoriano ficou calado por um tempo também até que Ronan quebrou o silêncio.


- Estou com você - Ronan galopou e se postou ao lado do diretor, de frente para os outros centauros.


- Também estou ao seu lado nobre homem - um centauro de barba castanha apertou a mão do diretor - me chamo Garvas e estou muito grato em lutar ao seu lado.


- O prazer é todo meu - falou o diretor apertando a mão do centauro, depois disso Garvas se postou ao lado de Ronan, ficando de frente para os outros centauros também.


Firenze também fez o mesmo, se colocou no outro lado de Dumbledore, vários centauros, encorajados com a atitude dos amigos e comovidos pela palavra de Dumbledore, se reuniram a Dumbledore. Restaram apenas Magnoriano, Agouro e mais dois centauros que ainda estavam do outro lado, de frente para o diretor, o líder dos centauros estava chocado demais em ver seus companheiros passarem para o lado dos homens, por isso permaneceu em silêncio, Hagrid também o olhava e estava impressionado com a capacidade de Dumbledore de convencer quase todos os centauros.


- Acho que até os centauros podem interpretarem mal as estrelas - Agouro passou para o outro lado, se colocando de frente para Magnoriano, os dois outros centauros que estavam ali, passaram para o lado de Firenze e os outros, restava agora o líder deles.


- Se junte a nós Magnoriano - Dumbledore falou calmamente para o centauro - podemos ser diferentes mas nossos objetivos são os mesmos, essa guerra pertence a todos nós.


Magnoriano se adiantou e apertou a mão do diretor, guardou o orgulho nas prateleiras, se tinham o mesmo objetivo deviam permanecer unidos.


- Estou com você Dumbledore - falou o líder dos centauros.


- Seja bem vindo - falou o diretor e se virou para todos - daqui para frente todos nós lutaremos juntos e preservaremos a nossa amizade.


Os centauros bateram as patas no chão, um sinal de que todos apoiavam Dumbledore, Hagrid vendo isso se adiantou e falou para todos:


- Acho que esquecemos de um detalhe - e indicou Firenze com o dedo e depois ficou olhando para Magnoriano, o líder dos centauros entendeu e anunciou a todos:


- De agora em diante, Firenze está novamente aceito em nosso bando! - todos bateram as patas novamente no chão, concordando com o líder, Firenze se adiantou e apertou a mão do líder.


- O prazer será meu Magnoriano - falou Firenze.


Dumbledore sorriu para todos e depois falou:


- Bem, temos que ir agora, fique bem denovo na floresta Firenze e peço obrigado a todos vocês e que daqui para frente sejam unidos - e fez sinal para Hagrid o acompanhar.


Harry, embora tenha recuperado a amizade de seus dois melhores amigos, ainda não era bem tratado pelo restante dos colegas da grifinória, os alunos, principalmente os do sétimo ano, ficavam atirando bolinhas de papel no rapaz e o ofendiam sempre quando tinham oportunidade, embora Rony, Hermione e Gina o defende-se, não era o bastante, eram uma minoria contra praticamente toda a casa da Grifinória, Meggy permanecia no seu canto mas tampoco defendia Harry. Neville novamente se isolou do grupo, estava com o mesmo comportamento que ele apresentava quandos abria o formulário das trevas, mas Harry teve certeza que ele não o fez, porque teria sentido caso isso acontecer. As aulas da AD continuavam ainda, os colegam continuavam a vir mas não tratavam Harry bem, Cho Chang tentava sempre puxar assunto com ele mas Harry simplesmente dizia para ela se concentrar e não conversar com ele, Draco Malfoy, por incrível que pareça, estava presente em todas reuniões, Harry não sabia o que ele tramava, mas nas reuniões Draco melhorou muito o modo de tratar Harry, já o tratava quase como um estranho.


- Isso Rony, concentre-se - Harry falava para o amigo na reunião daquela tarde, estavam praticando o feitiço de transfiguração Capponis, um feitiço que o bruxo dizia o animal em que quer se transformar e depois a fómula do feitiço, Rony tentava se transformar em cachorro mas estava tendo dificuldades, estava com o corpo humano embora com a cabeça e o rabo de cachorro, o bruxo anulou o feitiço voltando ao normal.


- Isso é muito complicado Harry, nem você pegou o jeito direito, acha que esse feitiço que a Minerva nos ensinou vai ser útil? - perguntou Rony depois de tentar várias vezes.


- Sim Rony, podemos nos disfarçar quando os inimigos estiverem perto, não tão bem quanto um animago mas podemos se praticarmos bem, e além disso vai cair nos exames do sexto ano, não estamos praticando em vão.


- É, você tem razão - concordou o amigo - Canis Capponis! - Rony teria sido um cachorro perfeito se não fosse o nariz que ainda estava humano e que ao invés de patas trazeiras ele estava com pés.


- Quase Rony - falou Harry segurando o riso - vou ver como os outros estão.


Harry rodou o lugar, via cada cena mais bizarra que a outra, Neville estava com cabeça de passarinho e com penas, mas seu corpo ainda estava normal, Simas estava com um rabo e orelhas de macaco, Draco estava normal embora estivesse com presas de serpente, Hermione era a única que se saiu bem sucedida, se transfigurou em uma coruja perfeita e depois voltou ao normal.


- Isso é o maior barato! - falou Hermione quando a reunião terminou e eles se dirigiam para a sala comunal da grifinória.


- É muito! - falou Rony irônico - ainda mais quando você fica com um rabinho de cachorro balançando entre a bunda.


Harry e Hermione não aguentaram e caíram em gargalhadas, Rony ergueu uma sombrancelha alto e os dois pararam de rir.


- Desculpe Rony, não aguentei - falou Harry, passaram pelo retrato da mulher gorda, Harry reparou que quase todas as poltronas estavam ocupadas por um aluno do sétimo ano, e outras por alunos do quinto e sétimo ano, só restava um sofá que estava perto da lareira, Harry, Rony e Hermione foram se sentar nele, Harry se sentou depois dos amigos, sentiu um vento embaixo dele e ouviu um barulho de pum saindo, o barulho foi tão alto e real que todos na sala comunal riram, todos apontando para ele.


- Que isso Potter! O banheiro masculino fica no quinto andar! - falou um dos alunos do sétimo ano.


Outro fazia um fingimento de que stava sentindo um cheiro muito desagradável, correu até a janela prendendo a respiração e soltou quando chegou a ela.


- Harry, foi você mesmo? - perguntou Hermione espantada.


- Não, eu juro, quando eu sentei eu ouvi esse barulho, deve ser alguma piada deles! - e apontou para os alunos do sétimo ano - não é a toa que todas as poltronas estejam ocupadas!


- Que criancisse! - falou Hermione para eles - crescem!


- Não temos culpa se Potter não consegue aguentar, Granger - falou um deles.


Harry se levantou e olhou para o lugar onde ele estava sentado, reparou que havia um pacote bem pequeno de cor cinzenta, viu que o pacote já estava estourado.


- Muito engraçado! - falou Harry erguendo o pacote e mostrando para todos - eu disse que foi uma brincadeira desses panacas!


- Pum Portátil! 5 sicles cada pacote! - anunciou um deles mostrando vários pacotinhos para os outros alunos, depois todos tiraram as moedas do bolso e se aglomeraram aos alunos do sétimo ano, Harry já estava cheio, subiu as escadas do dormitório masculino e foi se deitar, sem falar nada com Rony e Hermione, não estava afim de falar com ninguém naquela hora, um aluno gritou quando Harry estava subindo as escadas:


- Obrigado por ser nosso cobaia Potter!


Harry entrou no dormitório, as luzes estavam acesas porque Bryam estava lendo um livro entitulado '' Guia de feitiços de Artes das Trevas'', o rapaz notou a presença de Harry e falou:


- Ah, pode dormirr - e fez sinal de se levantar para apagar as luzes mas Harry falou:


- Deixe acesa, pode continuar lendo, eu durmo assim mesmo.


- Ah, enton tá, é un livro interressante, poso te emprestarr depos.


- Tá, valeu - Harry deitou na sua cama e se cobriu, lembrou de fechar sua mente conforme Snape sempre o lembrara em cada aula de Oclumência, estava melhorando, as vezes o professor não conseguia mas saber o que se passava na sua mente, Harry esvaziou sua mente e rapidamente dormiu.


Acordou na manhã seguinte, como dormiu bem, seus outros companheiros de quarto ainda dormiam, exeto Neville que sempre estava se levantando cedo, coisa que geralmente ele não fazia, Harry se sentia tão bem, mesmo que a maioria dos grifinorianos não estivessem falando com ele.


Olhou no calendário que tinha na parede do dormitório, já era Dezembro, e neve caía forte do lado de fora, o lago ainda congelado, isso era uma pena porque Harry estava pensando em soltar Edwiges um pouco, ela passa o tempo inteiro no corujal e praticamente não fez nenhuma entrega desde que chegaram em Hogwarts.


Simas acordou, se vestiu e saiu sem fala com Harry, o rapaz olhou para o relógio e dessidiu acordar Rony porque já estava na hora do café da manhã.


- Acorda Rony, vamos descer! - Harry cutucou o amigo, Rony não acordou, Harry puxou o cobertou de Rony, deixando o coitado morto de frio.


- Me devolve! - falou Rony encolhido.


- Vem logo!


- Ta bom, levantei! - o rapaz levanta contrariado, se veste - vamos logo então, não me levantei a toa!


Os dois desceram as escadas e entraram no salão principal para tomarem o café da manhã. Hermione já estava lá, Harry e Rony se juntaram a ela.


- Bom dia Mione - falaram juntos.


- Ah, bom dia, dormiram bem?


- Eu sim - respondeu Harry.


- Eu teria se não tivesse um pentelho pegando meu cobertor.
Harry riu.


- Foi a única maneira de te acordar Rony!


Pouco a pouco o salão foi se enchendo, várias corujas entraram pela janela, entregando cartas e jornais aos seus donos, uma coruja parda entregou O Profeta Diario para Hermione, a garota leu a capa e cada vez mais ficava horrorizada, a mesma reação tiveram os outros alunos que também recebiam o jornal, um aluno do terceiro ano levou as mãos a boca e falou:


- Que absurdo!


Harry ficou curioso para ler, puxou o jornal da mão de Hermione e Rony juntou a cabeça para ler tambem.


Massacre em Sófia


Sobreviventes de um massacre que ouve em Sófia, capital da Bulgária, dizem ter visto milhares de criaturas das trevas, armadas com uma gigante foice e Gárgulas sobrevoando a cidade, muitas pessoas morreram, algumas com os corpos não identificado, vários corpos foram encontrados totalmente queimados. ''Eu os viu, lançam uma espécie de chama azulada pela boca'' nos conta um bulgaro que presenciou várias mortes mas saiu com vida para nos contar o que houve, o ataque aconteceu em 01:23 da manhã, nesse momento vários aurores estão circulando a cidade, procurando mais algum sinal de ataque. Acreditamos que o culpado disso seja Você-sabe-quem, que se reergueu a seis meses no departamento de mistério, o próprio minisro da Magia, Cornélio Fudge presenciou a cena, milhares de pessoas saíram feridas, vários corpos multilados traziam o terror para os moradores de Sófia, os sobreviventes estão sendo retirados e transferidos para outras cidades da Bulgária, vários acontecimentos estranhos estão acontecendo desde que Você-sabe-quem voltou ao poder, os dementadores se juntaram a ele, depois teve o massacre em Sófia e outro caso que preocupa muito as pessoas são os alunos da escola de Dummestrang, que ultimamente não se tiveram notícia deles, os pais de alguns afirmam que seus filhos não responderam nenhuma carta que têm os enviado e também não receberam nenhuma deles, acredita-se de que Dummestrang seja a sede do exército das trevas e os alunos escravizados ou mortos. O ministro da magia tenta acalmar os pais de vários alunos, que entraram em choque ao saberem que seus filhos cprriam vários perigos, o ministro tenta acalma-los dizendo que os resgataria assim que pudesse. Mais detalhe sobre esse massacre nas páginas 2 e 3, entrevista exclusiva com os pais dos alunos de Dummestrang, páginas 4, 5 e 6, um guia de auto-proteção que o ministério oferece, na página 10, o ministro da magia declara: ''A segunda guerra começou'' em exibição nas páginas 7, 8 e 9, vítimas sobreviventes afirmam terem visto a Marca Negra no céu, nas págians 11 e 12.


Harry e Rony terminaram de ler, os dois com expressões horrorizadas, o rapaz olhou a volta e os alunos que receberam o Profeta Diário mostravam aos que não fiziam a assinatura, agora quase todos no salão ja estavam sabendo do terrível acontecimento, Harry olhou apra mesa dos professores e viu que Dumbledore conversava muito sério com a professora McGonagall que também estava com um exemplar do jornal nas mãos, Dumbledore fez sinal para Snape que estava no canto da mesa dizendo que queria uma reunião com os membos da Ordem da Fênix depois do café da manhã, o zum zum das conversas não paravam, todos discutiam esse assunto em voz alta no salão, Draco Malfoy parecia muito cheio de si, encarava todos com aquele sorriso de desdém.


- Isso é horrível - falou Hermione novamente - os ataques estão começando novamente, como era quando Você-sabe-quem matou muitas pessoas no passado, a fase do terror voltou, não será mais incomum as pessoas verem a Marca Negra no céu.


- Harry - Rony se virou para o amigo - você já devia saber que isso iria acontecer, afinal você compartilha as emoções de você-sabe-quem, por que não sentiu nada?


- Porque esvaziei minha mente antes de dormir e devo dizer que minhas aulas de Oclumência estão progredindo - expliqcou Harry - mas depois disso eu quero desistir de Oclumência, prefiro ser értubado todas as noites com as emoções de Voldemort a não poder alertar os outros o que ele estava planejando.


- Não Harry! Você não pode desistir de maneira alguma!


- É, a Mione tem razão Harry - concordou Rony - do mesmo jeito não iria da tempo de fazer nada já que o ataque ocorreu de madrugada, acho que não devemos nos preocupar com o que acontece fora de Hogwarts.


- Lógico que devemos Rony! - Harry pareceu indignado - o que você diz das milhares pessoas que morreram quando o exército das trevas atacou heim?


O que você diz dos alunos de Dummestrang que ainda não se sabe notícia alguma deles, podem estar mortos agora!


- Não era isso que quis dizer Harry mas não há nada que possamos fazer.


- Impedimos Voldemort de se apossar da Pedra Filosofal, impedimos um Tom Riddle de matar sua irmã e ainda livramos o castelo daquele basilisco, salvamos a vida de Sirius e Bicuço, alertei ao mundo todo de que Voldemort havia retornado, lutamos contra todos aqueles comensais da morte no departamento de mistério, como ainda tem coregem de dizer que não podemos fazer nada?


- Mas Harry, agora é diferente, ele tem um exército, alunos de Hogwarts não teriam a menor chance! - se defendeu o amigo.


- Mas do mesmo jeito eu quero ajudar, quando termianr o café da manhã irei falar com Dumbledore.


- Mas Harry... - Rony ia continuar mas Hermione o interrompeu.


- Se os dois calarem a boca poderíamos ouvir o que Dumbledore tem a dizer - a garota apontou para o diretor que estava em pé na frente de todos, o zum zum foi diminuindo até todos ficarem em silêncio, Dumbledore juntou as palmas das mãos e falou para todos presentes:


- A notícia que acabaram de lerem deve ter abalado a todo - Draco da um sorriso sarcástico no meio da mesa da Sonserina - mas peço que não se preocupem porque o ministério da magia está tentando resolver o problema, apenas concentrem-se em seus estudos, agora vão para suas aulas!


Dumbledore os mandara sair mais cedo para tirar o pensamento da cabeça dos alunos, mas muitos ainda estavam abalados, estavam indo para a aula de defesa contra artes das trevas, encontraram Vítor e Bryam no caminho..
- Ah, já souberram do dessastre? - pergunta Vítor Krum, mostrando a notícia do jornal.


- Já sim - respondeu Hermione - Horrível!


- É - concordou Bryam - nos pais morravam lá...


- Nossa, é verdade? - perguntou a garota.


- É, si - respondeu Vítor - nem tivemos notícia deles ainda.


- Lamento - falou Harry.


- Mas isso não pode ficar assim - Hermione parecia fora de si - eles precisam fazer algo - Harry percebeu que Hermione estava se referindo a Ordem.


- Nós precisamos ir - falou Rony olhando o relógio - estamos atrasados para a aula da Sarah.


- Nos vemos depois - Harry se despediu de Vítor e Bryam, encaminharam para a aula de defesa contra artes das trevas, entraram na sala, a professora já estava ali com alguns alunos.


- Olá, sentem-se, hoje temos muito a fazer - falou Sarah, depois que todos os alunos chegaram a professora se levantou - Como hoje é nossa última aula antes das férias começarem, eu estava pensando em revisar tudo que aprenderam desde o início de trimestre para depois das férias começarmos com feitiços mais interessantes e complexos, agora formem duplas e vamos começar!


Rony como sempre formou dupla com Hermione, Harry procurou Neville mas o garoto já estava fazendo dupla com Susana Bones, sobrara uma pessoa... Draco.


- Faça dupla com aquele rapazinho ali - Sarah fala para Harry, apontando um dedo para Draco.


Harry vai até Draco, o rapaz o encara com um olhar malicioso.


- Não vai ser que nem na reuniãozinha da AD Potter, é melhor tomar cuidado!


- Veremos Malfoy - Harry da um sorriso provocador.


- Comecem! - ordenou a professora.


Draco ficou rodeando Harry com aquele seu sorriso de psicopata.


- Se quiser desistir ainda tem tempo Potter!


- Nunca! - Harry apontou a varinha para Draco - Petrificus Totalus!


- Protego! - Draco desviou o feitiço - acho que suas aulinhas da AD foram úteis Potter, agora já não pode me vencer, Serpensortia!


Uma enorme serpente negra saiu da varinha do rapaz, era maior que a serpente que o rapaz conjurou no segundo ano, a serpente avançou contra Harry, vários duelos na classe de sarah já haviam terminado, Neville vencera facilmente Susana Bones e Hermione havia petrificado Rony, agora a maioria dos alunos tinham a atenção no duelo de Harry e Draco, a professora olhava preocupada para a serpente, com a varinha em punho se a coisa saísse do limite.


- Vipora Esvanesca! - gritou Harry se lembrando da forma que Snape acabou com a serpente de Draco, o rapaz aproveitou a distração de Harry com a serpente para lançar outro feitiço.


- Tarantallegra! - as pernas de Harry ficaram bambas e começaram a sacudir, Harry não aguentou e caiu no chão.


- HA HA HA! - Draco começou a rir, falando alto para todos ouvirem - Eu sou melhor Potter! Admita!


- Devia ter encerrado logo o duelo Malfoy! - falou Harry ainda no chão, apontou a varinha para Malfoy.


- O que...


- Vermillius! - Harry apontou para o peito do rapaz. Draco foi jogado contra a parede e depois caiu no chão, dolorido.


- Já chega! - falou a professora, apontou para as pernas de Harry - Finite Incantatem! - as pernas de Harry voltaram ao normal, a professora passou pela sala toda reanimando os alunos que haviam levado um feitiço.


- Pelo que eu percebi essa turma está ótima em duelos, essa foi nossa última aula antes das férias e na próxima começaremos com feitiços mais interessantes, pratiquem bem os feitiços que aprenderam durante as nossas aulas e - Sarah se virou para Harry - continue com as aulas da AD Potter.


A aula termina e os alunos saem da sala, Draco alcançou Harry no corredor.


- Não terá tanta sorte da próxima vez Potter, não deixarei você ganhar!


- Pratique bem e talvez você conseguirá Malfoy - disse Harry sorrindo, ele, Rony e Hermione foram para o Salão Principal almoçar.


A quilômetros dali, uma situação muito triste se passava, centenas de alunos que pareciam sem vidas, controlados para realizarem a vontade de outros, trabalhando dia e noite sem parar, com refeições miseráveis, eram mantidos vivos porque ainda tinham alguma utilidade, ainda não se souberam deles, não tiveram nenhuma notícia porque Voldemort os mantinha prisioneiros no castelo de Dummestrang e Karkaroff havia se juntado a ele.


As portas de uma sala se abriram, um homem comia e bebia seu vinho tranquilamente quando uma mulher, acompanhada de 5 homens, entrou.


- Mandou nos chamar milorde? - perguntou a moça.


- Mandei sim - Voldemort se virou para ficar de frente com seus servos - eu quer alerta-los para não saírem por esses lugares se divertindo com as pessoas, os aurores estão em alerta desde que atacamos a capital da Bulgária.


- E já desconfiaram que os filhos deles estão presos aqui, sem noticia alguma? - perguntou Antônio Dolohov ao seu mestre.


- Já sim - respondeu o bruxo - E também vejo na mente de cada um deles - Voldemort se referia aos alunos de Dummestrang - uma tristeza profunda, estão infelizes com suas almas presas a nós, já são considerados seres sem vidas, com o objetivo apenas de me servir.


- O senhor pretende mata-los milorde? - perguntou um comensal da morte corpulento e com a voz grossa, parecia ansioso.


- Por enquanto não Macnair, eles estão sendo muito úteis em alimentarem os Gárgulas e forjarem armas para os Minoans, e também estão aprendendo muito a Arte das Trevas que ensino a eles, serão muito úteis se aquele amante de trouxas e sua corte fiel resolver nos atacar não acha? - perguntou com um sorriso sinistro no rosto deformado.


Todos os comensais concordaram com a cabeça, Voldemort se levantou o ficou andando de um lado para o outro na sala.


- Me pergunto as vezes quem é o meu verdadeiro inimigo já que perdemos a profecia.


Belatriz Lestrange sentiu uma onda de arrepio invadir seu corpo.


- Mas não tem mais importancia para mim - continuou Voldemort - estive certo desde o começo, Potter é meu verdadeiro inimigo, assim como diz o início da profecia, o único com poderes para derrotar o maligno Lorde das trevas - Voldemort riu.


- Mas Potter não pode derrota-lo milorde - a voz de Lúcio Malfoy saia por debaixo de um capuz - vimos com clareza que o senhor pode toca-lo desde que ressurgiu, o mataria em um segundo!


- Está vendo Lúcio, como as pessoas podem pensar em tolices dessas - Voldemort deu aquela gargalhada fria e sem alegria, arrepiando os comensais da morte próximos, depois de uns segundos parou de rir e continuou a falar - o meu erro fi deixar Potter escapar vivo do cemitério, ele voltou e divulgou o meu retorno e agora todos sabem, nunca devia ter o deixado vivo, mas agora não importa, cedo ou tarde ele morrerá, ele já não está mais no meu alvo como estava antigamente, para mim Potter é um simples bruxo que deve ser aniquilado como os demais.


- Teve notícia do Manual das Trevas milorde? - perguntou Lúcio.


- Sim, claro que pressenti algo, mas não era a presença de Severo Snape, não, era outra pessoa, um estudante de Hogwarts creio eu.


- Mas milorde! - continuou Lúcio - apenas alguém que esteja destinado a ser um comensal da morte poderia abriro Manual das trevas!


- Sim Lúcio - concordou Voldemort - mas esse garoto está destinado a ser um comensal, eu percebi lembranças tristes da mente do rapaz, mas ele é destinado a isso, por um momento percebi prazer nele de matar.


- E quem era o garoto? - perguntou Lúcio.


Voldemort parou de andar e respondeu:


- Neville Longbotton...


Os dias foram passando, Harry acordou cedo na manhã de natal.


- É natal! - gritou Harry feliz, acordando os outros companheiros de dormitório, uma vez que estavam acordados, todos decidiram abrir os presentes.


- Feliz natal para vocês! - falou Harry abrindo o primeiro presente.


- Para você também! - falou Rony, rasgando de qualquer jeito o embrulho do seu presente.


Simas e Dino não responderam, ainda estavam chateados com Haarry por causa do jogo de Quadribol.


- Belo sueter! - exclamou Harry olhando para o habitual presente da Sra Weasley.


- Uau! - exclamou Rony abrindo o presente de Hermione, uma enorme caixa de doces de que Rony mais gostava e vinha com um bilhetinho de amor - Gostei desse!


Harry abriu o presente de Rony, havia uma enorme cueca e um bilhete: ''Não se esqueça de colocar antes de sair nu pelo quarto, Rony Weasley''.


- Muito engraçado Rony! - falou Harry irônico.


- Eu tava brincando Harry - falou Rony rindo - aqui está seu presente! - entrega para Harry outro embrulho.


- Maneiro Rony! - disse Harry ao abrir o presente do amigo, eram penas, mas essas falavam o que a pessoa escreveu durante uma hora. Depois abriu o de Fred e Jorge e não continha nada menos que um pântano portátil e uns explosivos de primeira.


Depois de abrirem todos os presentes, Harry e Rony desceram para comemorarem o natal atirando bombas de bosta um no outro e depois foram para o Salão Principal onde havia 12 árvores de natal e um magnifico banquete.


- Feliz natal gente! - falou Hermione chegando na mesa dos rapazes, beijou Harry na bochecha e depois deu um longo beijo em Rony.


- Acho que não estou no lugar certo! - falou Harry rindo e saiu da mesa deixando Rony e Hermione a sós, mais tarde encontrou Gina.


- Feliz natal Harry! - falou a garota se atirando em seus braços.


- Feliz natal Gina! - Harry a abraçou e depois a beijou profundamente, sentindo mais uma vez os doces lábios de Gina.


- Feliz natal maninha! - Rony chegou na hora e abraçou a irmã, esmagando a pobre garota.


- Rony, mamãe, Fred e Jorge estão aqui! Nós vamos para A Toca daqui a pouco, Gui, Carlinhos, Percy e papai estão nos esperando lá!


- Ótimo - disse Rony - não vejo a hora de testar meus explosivos!
Gina falou para Harry e Hermione:


- Vem vocês também, vai ser divertido passar as férias com a gente, seu tio se importaria Harry?


- Se importaria? - falou Harry com um sorriso no rosto - se eu correr o risco de morrer caso o trem batesse já estaria ótimo para ele!


- OK - falou Gina rindo - e seus pais deixam Hermione?


- É claro! - respondeu a garota - Vou mandar umas cartas para os meus pais avisando e eu não aguentaria ficar longe do meu Roniquinho! - Hermione apertou as bochechas de Rony, o rapaz ergueu as sombrancelhas mas gostou.


- Então é melhor subirem e fazerem as malas, porque o trem vai sair daqui a pouco! - falou Gina.


- Harry, Rony e Hermione subiram as escadas para arrumarem as malas, encontraram Meggy sentada sozinha em uma poltrona.


- Que cara é essa Meggy? - perguntou Hermione quando aproximaram da garota que parecia triste - é natal, anime-se!


- Eu sei - falou deprimida - É porque meus pais moram na França, a distância não importa muito mas eles avisaram que vão viajar e que era para eu permanecer em Hogwarts nas férias de inverno.


- Ah, que pena! - lamentou a hermione.


- Então porque você também não passa as férias lá em casa Meggy? - sugeriu Rony - galerão vai para lá!


A garota se animou um pouco.


- Mas não vai ter problema?


- Lógico que não, quanto mais gente melhor!


- OK! - falou a garota feliz - vou mandar uma carta avisando aos meus pais.


- Eu vou com você - falou Hermione.


Depois de alguns minutos todos já estavam no saguão, Gina avisara que a Sra Weasley estava na sala de Dumbledore e iria descer daqui a pouco para poderem ir. Fred e Jorge estavam ali com eles, pareciam sentir muita falta do castelo.


- Lembra Jorge quando nós roubamos as vassouras do armário de Filch? - perguntou Fred rindo - ele soltou a franga e saiu atrás de nós!


Todos riam muito das lembranças que Fred e Jorge contaram, instantes depois aparece a Sra Weasley descendo as escadas para o saguão de entrada.


- Olá jovens! - disse acenando para todos - prontos para irem?


- Sim! - responderam juntos seguindo a Sra Weasley para tomarem o Expresso de Hogwarts.


- Vai essa turma toda? - falou a Sra Weasley rindo.


- Sim mãe - respondeu Rony - vamos zuar o dia inteiro.


- Olha a responsabilidade Rony! - falou a mãe para o rapaz - não vá sair aprontando coisas pela casa não, siga o exemplo de seus irmãos - a Sra Weasley desviou o olhar pra os gêmeos que estavam ali perto e voltou a olhar para Rony - de alguns deles... - acrescentou.


Andaram até a pequena plataforma de Hosmeade e ali estava o Expresso de Hogwarts, Filch organizava os alunos em filas porque a pressa de pegar lugares era muita, a Sra Weasley e os outros foram para o penúltimo vagão e escolheram uma cabine vazia.


Harry se sentou do lado de Meggy pois era o único lugar que sobrara na cabine já que os outros foram ocupados, todos riam das piadas que Fred e Jorge contavam, a mãe parecia fazer esforço para ficar séria mas não conseguia, Harry e Meggy se divertiam, mas não tanto porque ainda havia um clima sem graça entre os dois.


- Harry... - Meggy se virou para falar com ele, aproveitando o momento em que os outros estavam rindo - desculpe o meu modo de trata-lo, eu sei que você não perdeu aquele jogo por querer, me desculpa...


- Claro! - falou Harry feliz em ouvir isso - e me desculpo pelo jogo, isso nunca mais vai acontecer...


- Então... amigos? - falou a garota sorrindo e estendeu a mão para Harry.


- Amigos! - falou o rapaz apertando a mão da garota.


A viagem se tornou muito mias agradável depois disso, agora Harry se sentia a vontade no meio de pessoas que eram amigas e que gostavam dele, não estava mais no salão comunal da Grifinória onde a maioria lhe atiravam ofensas mas estava no meio de gente que gostava e concluiu que uams férias com os amigos iria ser ideal.


- E podem acreditar, demoraram 2 horas para tirarem o cara da privada! - falou Fred rindo muito, junto com todos os outros, contando uma brincadeira em que ele e Jorge aprontaram com um aluno de Hogwarts, a viagem foi muito boa mesmo, lentamente o trem foi reduzindo a velocidade, reduzindo até parar na estação de King's Cross.

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