ALONE



OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.



CAPÍTULO 20



Aquela semana decididamente não havia começado bem. Quando Gina recebeu uma coruja dos gêmeos Fred e Jorge para um encontro na Toca, imaginei que nada de bom viria daquele encontro. O tom solene da mensagem, sem nenhuma gracinha daqueles dois, anunciava que uma tempestade estava a caminho.

- Na verdade a conversa era só com nossa irmã, Harry – disse Fred sem nenhum tato.

- Garotos! – advertiu Molly Weasley.

- Eu achei que era bem vindo nessa casa – retrucou Harry sem se deixar intimidar.

- É claro que é, Harry – assentiu tranquilamente o Sr. Weasley, lançando um olhar contrariado na direção dos filhos.

- Bom, todo mundo está falando de vocês agora – afirmou Jorge, com uma dose de sarcasmo, que não tinha nada daquelas suas tiradas simpáticas e inocentes.

- E o que “todo mundo” está falando? – devolveu Gina no mesmo tom.

- De vocês três – declarou Molly, visivelmente tensa.

- Nós pensamos que Draco e Harry estavam juntos... – ia dizendo o Arthur.

- Mas parece que ter um ao outro não foi suficiente para as duas bichas taradas, não é mesmo? – afirmou Fred, destilando maldade em cada uma das sílabas da frase.

Harry amava aquela família e sempre havia gostado particularmente dos gêmeos, mas não iria, grifinório que era, mesmo na sua atual condição de trouxa, tolerar aquele tipo de comportamento. Levantou-se do seu lugar, e talvez avançasse sobre os irmãos, mas Gina segurou o amigo pelo braço.

- Harry e Draco estão juntos e eu estou junto com eles – afirmou a garota ruiva tranquilamente – Pouco me importa o que “todo mundo” tem a dizer. Sou uma bruxa maior de idade, ganho meu próprio dinheiro e não devo satisfações da minha vida a ninguém. E as... como você disse educadamente, Fred... as duas bichas cuidam de mim e eu deles.

- Mas, filha... – tentou apaziguar a Sra. Weasley.

- Não queremos que digam por aí que a nossa irmã mais nova é uma... – ia dizendo Fred.

- Uma o que? – interrompeu Gina aos berros – Vamos, diga! Uma vagabunda? Uma ninfomaníaca? Ou uma garota feliz que tem a companhia e a atenção de dois garotos muito legais?

- Filha, nós estamos preocupados com você – disse Arthur Weasley – Somos a sua família.

- Acho que tenho uma nova família agora – falou a ruiva. Ela tinha lágrimas nos olhos, mas também aquela determinação que eu achava maravilhosa estava em seu rosto.

- O que você quer dizer com isso? – perguntou Jorge com um pequeno tremor na voz. Provavelmente iria se arrepender de perguntar.

- Uma nova família – repetiu a garota – Eu, Harry, Draco e o bebê que eu estou esperando. Vamos, Harry. Acho que já chega de reunião familiar por hoje.

E de mãos dadas com o amigo, Gina saiu da Toca em direção ao automóvel que havia comprado meses atrás, estacionado junto ao portão da casa, deixando os seus parentes chocados demais para tentar impedir.

Não é recomendável que mulheres grávidas aparatem. Já haviam rodado uns bons quilômetros quando, percebendo a inquietação da ruiva, meu namorado, que sabia dirigir, parou o carro num estacionamento de uma lanchonete. Sem dizer nada o moreno abraçou-a carinhosamente e permitiu que ela chorasse no seu ombro.

- Será que fizemos a coisa certa, Harry? – a garota repetia sem parar.

- Eles vão entender, Gina – consolou-a o rapaz.

- Eu não falo deles. Falo do Draco.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Harry não estava fora de perigo, mas estava inegavelmente melhor. Gostava de cozinhar para mim e para Gina, passear de carro conosco, e é claro, fazer amor.

Revistas de fofocas e de futilidades vinham especulando sobre a vida da “famosa jogadora” Gina Weasley e sua relação com Harry Potter e Draco Malfoy. Na verdade os boatos não prejudicavam em nada a fama da ruiva no quadribol. Bruxos costumam ser mesmo excêntricos. E ninguém esperava um comportamento “normal” da mais nova sensação do esporte mais popular dos bruxos. Sua família, contudo, possuía outras idéias a respeito do assunto.

Pela cara de ambos percebi que as coisas não haviam corrido bem na Toca.

- Foi muito ruim? – perguntei já sabendo a resposta.

- Não foi nada agradável – desabafou Gina.

- Venham – disse para os dois – Vocês precisam de colo.

Ambos deram um sorriso amarelo, mas instantes depois estávamos os três no sofá confortável da sala de estar. Gina tinha a cabeça aconchegada no meu colo e Harry estava abraçado a mim, sentado ao meu lado. Eu acariciava os cabelos ruivos da garota, juntamente com o moreno, enquanto o beijava.

Paramos ligeiramente constrangidos ao perceber que Gina nos olhava sorrindo.

- Ah, não parem! – disse a ruiva – Eu poderia passar dias vendo vocês se beijando.

A garota pegou a minha mão que acariciava os seus cabelos e colocou, de maneira sensual, os meus dedos em sua boca. Depois os conduziu aos seus mamilos suaves e eriçado e foi descendo, fazendo-os seguir uma trilha até a sua intimidade úmida, tocando e acariciando seu clitóris. Não consegui perceber exatamente em que momento nosso beijo passou a ser um beijo a três. E também nossos carinhos. As roupas foram sendo espalhadas pelo aposento e logo estávamos nus como deveríamos estar.

Harry estava dentro de Gina no carpete macio e eu sobre o moreno, fazendo-o gemer de maneira adorável, beijando seu ouvido enquanto Gina beijava sua boca e uma das mãos da garota me segurava, me ajudando no ritmo suave que acompanhava o ritmo amoroso de ambos. O grito que anunciou o orgasmo da ruiva ficou sufocado pelo gemido do meu namorado dentro da sua boca enquanto ambos ainda se beijavam. Harry segurando a minha mão que acariciava um dos seus mamilos. Gina envolvendo nós dois ao mesmo tempo com braços e pernas. Não poderia resistir por mais tempo. O meu gozo veio inesperado e avassalador, mas eu ainda permaneci algum tempo naquele emaranhado de braços e pernas, tomando fôlego, prolongando a sensação de me sentir amado como nunca havia me sentido antes de conhecer a sensação inebriante de fazer amor com aqueles dois.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Havia conjurado uma coberta sobre nós e descansava entre a ruiva e o moreno, ambos estranhamente quietos, mas abraçados a mim. Nas últimas semanas os dois andavam assim, misteriosos e amorosos. Isso era estranho, pois finalmente havíamos admitido que éramos um trio e que juntos enfrentaríamos o que fosse necessário. A doença de Harry, a intolerância das pessoas.

Gina de repente apertou a minha mão dentro da dela e eu pude sentir a sua tensão.

- Eu e o Harry precisamos falar com você – disse a ruiva.

- Você sabe que eu te amo, não é, Draco? – Harry me pergunta, igualmente tenso – Você sabe que eu não poderia suportar a idéia de você não viver, mesmo sem... – ele hesitou.

- Mesmo sem você – completei.

- Nós resolvemos te dar uma razão pra viver – o moreno diz de maneira enigmática – Não que eu não continue lutando. Eu estou bem melhor agora.

- No começo eu só gostava de você por causa do Harry, mas agora, Draco, eu sinceramente amo você – Gina diz com os olhos brilhando. Aquela conversa estava, na minha opinião, ficando cada vez mais estranha – Nós não faríamos nada escondido de você a não ser...

- Vocês estão me assustando – disse com sinceridade.

Levantei do local confortável que eu ocupava entre os dois, apanhei minha varinha e invoquei minhas roupas. Por algum motivo, imaginei que não poderia ouvir o que ambos tinham para me dizer deitado e nu. Gina também invocou as suas roupas e começou ajudar Harry a se vestir como se ele fosse uma criança. Aprecio os gestos graciosos de ambos, achando-os mais uma vez bonitos e doces. Tinha o estranho pressentimento, contudo, que algo entre nós estava prestes a se quebrar.

- Vocês pretendem me deixar? – eu perguntei a beira de um ataque de pânico.

- Claro que não! – ambos disseram assustados ao mesmo tempo.

- Nós amamos você – Harry repetiu.

- Eu estou grávida – declarou Gina sem nenhum preâmbulo – Do Harry.

- Certo – eu disse confuso.

Imaginei por um momento que havia sido um acidente. Que a garota havia esquecido algum dia de tomar a poção anticoncepcional. Mas aí eu me lembrei como ambos andavam misteriosos nos últimos dias. Da insistência deles em dizer que me amavam. Que Harry não poderia me deixar morrer, mesmo se ele morresse.

- Espere... Vocês não fizeram isso de propósito, não é?

Como o silêncio foi a resposta da minha pergunta, tudo estava absurdamente claro. Eles colocariam uma criança de Harry no mundo para que eu me compadecesse e cuidasse dela. Para que eu vivesse mesmo sem Harry. Tudo estava claro agora!

- Seus malditos imbecis! – rugi entre dentes.

- Draco... – Gina me disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Não toque em mim! – eu disse, afastando-me da ruiva que caminhava na minha direção – Eu amo vocês! Por que tinham que fazer algo assim sem falar comigo?

Como o silêncio novamente se seguiu a pergunta, peguei a minha varinha e desaparatei. Imediatamente senti o frio da rua. E imediatamente tive a certeza que nunca mais sentiria de novo aquele calor que havia sentido momentos atrás. Estava sozinho. E desta vez a dor de estar sozinho quase me dilacerava a alma.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX



PESSOAL, DESCULPEM PELO ATRASO! OBRIGADO PELOS REVIEWS E ESPERO QUE VOCÊS NÃO TENHAM DESISTIDO DA FIC. CAPÍTULO 21 EM BREVE. MESMO!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.