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OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.



CAPÍTULO 13

Nunca fui muito resistente à dor. Coisa de criança mimada. Sempre tive poções em casa para que qualquer tipo de dor fosse aliviada. Não que meus pais me amassem tanto assim Acho que apenas não queriam me ver berrando por perto. Até hoje tenho pesadelos com a maldição cruciatus que recebi do Lorde das Trevas. Mas hoje, nesse momento, daria qualquer coisa para estar no lugar do Harry. Ele decididamente não merece isso.

Dei um novo chute no seu primo asqueroso. Desta vez no corpo do monstrengo e o brutamontes urrou de dor. Eu o chutaria até a morte se Hermione não tivesse me segurado. Mas a garota também parecia ter vontade de espancá-lo.

- De pé, Dursley – falou Rony Weasley cheio de autoridade – A polícia dos trouxas vai gostar de saber que você estoca drogas e maltrata as pessoas.

O grandalhão ainda tentou dizer alguma coisa. O ruivo o acertou no queixo no melhor estilo boxeador trouxa. Ouvi o maxilar estalando e o grandalhão choramingou de dor. Certamente Duda Dursley estava acostumado a infringir dor às pessoas, mas não estava acostumado a recebê-la.

Finalmente corri até Harry. Hermione foi mais rápida e fez o moreno ingerir um líquido esverdeado de um frasco que carregava. Ele relaxou momentaneamente ao me ver. Provavelmente queria me dizer alguma coisa, mas a sua voz não saía. Hermione acariciou os seus cabelos e lhe deu um beijo carinhoso na face. Harry esticou a mão e seus dedos frios tocaram os meus. Seus olhos verdes me fitaram e ele finalmente conseguiu murmurar:

- Você corre perigo.

- Está tudo bem, Harry – eu lhe digo quase em prantos – Eu não corro nenhum perigo. Eu vou cuidar de você.

- Vamos, Draco – disse Hermione - Vamos levar Harry até o St. Mungus.

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Gina ainda estava abalada pelas dores que sentira de Harry. Tive que contê-la, pois a garota queria ir atrás de Duda Dursley e provavelmente eviscerá-lo. Acalmei a minha amiga, enxuguei as suas lágrimas e preparei um chá para nós.

- E agora? – ela perguntou.

- Ele está no ST. Mungus, inconsciente – eu explico – Hermione, que estuda medicina mágica lá na Escola dos Aurores, me explicou que assim ele sofrerá menos. Seu irmão encaminhou o primo dele para a justiça trouxa.

- Diga que você pelo menos lhe acertou um soco! – a ruiva diz com um certo ar maldoso.

- Dois chutes muito bem dados. Seu irmão teve a honra de esmurrá-lo.

- Harry vai...

- Ele sempre se recupera, Gina – interrompo a pergunta inevitável da ruiva. Mas eu gostaria de ter tanta certeza quando demonstro a ela.

Quando eu a abraço, consolando-a, gostaria de ter essa certeza. E gostaria de ter o poder de aliviar a dor da minha amiga e principalmente a dor de Harry.

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Aparatei na calçada em frente ao St. Mungus, pouco ligando para alguns trouxas que se assustaram com a minha aparição súbita. Havia sido informado por Hermione que Harry havia despertado. Eram quase dez da manhã e ele dormiu de maneira ininterrupta durante dois dias.

Sem paciência de esperar pelo elevador, subo correndo as escadas até o andar onde estava o meu namorado. Felizmente os seus amigos conseguiram abafar a informação de que o “garoto que sobreviveu” estava internado em estado grave, ou esse hospital se transformaria num circo, com a imprensa perturbando todo mundo.

À porta do quarto, respiro fundo para abafar a ansiedade. Não quero que ele saiba o quanto estou desesperado. O quanto chorei por ele. Hermione e Rony estão saindo nesse momento. O ruivo apenas me dá um tapinha amistoso no ombro e a sua namorada diz:

- Ele perguntou por você.

Nesse momento uma enfermeira mau humorada me diz que não devo me demorar muito, pois o jovem precisa descansar. Quase grito para a mulher que “o jovem” precisa de mim. E que principalmente eu preciso dele. Desesperadamente.

- Harry... – chamei timidamente. O moreno fitava o vazio e nem havia percebido a minha entrada. Os seus impressionantes olhos verdes estavam mais tristes e mais opacos do que me lembrava de tê-los visto antes.

- Oi, Draco – ele me disse. Um sorriso tímido brincou nos seus lábios por um momento.

Quando me aproximo da cama para abraçá-lo, Harry começa surpreendentemente a chorar. Convulsivamente. Não daquela maneira tímida e resignada de quando sentia dor. Eu o abraço, temendo de maneira irracional que ele recusasse o meu afeto. Mas não. Sinto o seu corpo, agora tão magro, se agarrar a mim. Harry chora no meu ombro enquanto eu o conforto. Beijo seu rosto, tento secar suas lágrimas e acaricio os seus cabelos rebeldes.

- Eu sou uma figura patética! – ele diz – Estou tão cansado das pessoas se preocuparem comigo! Tão cansado...Eu fiquei com medo deles fazerem alguma coisa contra você. Aquele seu primo...

- Calma, Harry. Está tudo bem. Já demos um jeito naquele Malfoy.

- Você deve estar cansado de mim. Dos meus problemas...

- Nunca mais diga isso, Harry! Eu amo você. Nunca achei que isso seria fácil. Nunca achei que não haveria dificuldades. Você viu Rony e Hermione...

- Sim – ele me interrompe – Queria que eles fossem felizes...

- Eles são felizes, Harry! Bem, talvez não agora, com você doente. Mas, eles só possuem uma chance de serem felizes porque você matou o Lorde das Trevas!

- Isso me dá o direito de causar sofrimento às pessoas?

- Não. Isso lhe dá o direito de ser amado por elas.

Harry continuou abraçado a mim durante um bom tempo. A enfermeira mau humorada provavelmente não teve coragem de me expulsar do quarto.

- Você sabe que eu estou morrendo, não sabe? – o moreno me pergunta. Sua resignação nesse momento quase me parte em pedaços – Você e Gina...

- Eu sei o que você tentou fazer, seu maluco! Me aproximar de Gina. Mas escute bem, Harry Potter! Nós não desistiremos de você! Nem eu, nem Gina, nem Rony ou Hermione. Eu, principalmente não vou desistir de você!

- Mesmo que eu morra? – Harry quase gritou nesse momento.

- Qual parte do “não vou desistir de você” você não entendeu, Potter?

Harry riu timidamente do meu comentário irônico. Como já disse uma vez, vê-lo sorrir valia por vários dias de sol.

- Eu gravei todos os jogos do Arsenal para você – eu lhe digo, aparentemente sem motivo algum. Era verdade. E, por Merlin, eu acho futebol o jogo mais sem graça do mundo! – Você ainda tem que me explicar que graça você vê naquele jogo bobo.

Era eu agora quem estava à beira das lágrimas. Segurando na minha mão, Harry me diz:

- Eu quero te pedir uma coisa.

- Qualquer coisa, Harry.

- Um beijo.

- Você sabe que eu nunca lhe negaria esse pedido.

Enquanto eu atendo o pedido do moreno, sinto que a porta do quarto se abre e a enfermeira enfezada, vendo nós dois aos beijos, se afasta resmungando impropérios preconceituosos. Ainda pude ver rapidamente que Hermione estava parada junto à posta que a enfermeira havia deixado aberta. A jovem, entretanto, preferiu se afastar com um sorriso nos lábios.

Decididamente você não pode morrer, Harry Potter. Quem mais me beijaria desse jeito? Quem mais faria Hermione sorrir dessa forma?

Eu realmente não vou desistir de você.

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AHHHHH! QUE DEMORA, DIRÃO VOCÊS! BOM, PROMETO QUE O PRÓXIMO NÃO DEMORA MUITO. OBRIGADO PELOS REVIEWS!

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