FOOL FOR LOVE



OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.



CAPÍTULO 18

Harry dormindo lembra muito uma criança. Sua expressão se suaviza e ele parece um garotinho inocente. Ainda me lembro de uma imagem do moreno que me perturbaria para sempre:

Estávamos em Hogwarts e era um dia chuvoso de outono do nosso sexto ano. O treino de quadribol da Sonserina havia sido suspenso e eu saía dele irritado com a implicância de Montague, o capitão do time. Pouco depois eu fui excluído e começaria o meu calvário entre os membros de minha própria casa. Meus pais haviam caído em desgraça e no final daquele ano seria noticiada a morte deles.

Comecei a vagar sem rumo pelos arredores do castelo. Não era fácil para um adolescente mimado como eu ser rebaixado à condição de “qualquer um”, de “todo mundo”. Afinal eu era um Malfoy, sempre acostumado a ser paparicado pelos alunos da minha casa.

A chuva começou a aumentar sem eu que tivesse me dado conta. Finalmente, quando já estava encharcado, resolvi retornar para o castelo. Foi quando eu o vi. Sentado numa pedra, próximo de uma árvore, parecendo muito mal, estava o “Garoto Maravilha” da Grifinória. Só que ele não se parecia nem um pouco com qualquer “garoto maravilha” naquele momento. Ensopado até os ossos, ele escondia o rosto nas mãos e tremia convulsivamente.

- Ei, Potter – eu o chamei.

Quando Harry ergueu o rosto, pude ver seus olhos desfocados e vi que ele estava chorando. Era a própria imagem do desespero e do abandono. Não tive coragem de fazer nenhuma piada ou lançar um dos meus comentários mordazes. Fosse lá o que tivesse acontecido com o rapaz, aquele não era o momento para piadas. Mesmo para um Malfoy.

No retorno ao castelo, encontrei com os outros dois integrantes do “Trio Maravilha”, que provavelmente procuravam pelo amigo. Sem me estender em mais comentários, apenas disse onde Harry estava. Um tanto espantados, mas ainda assim diligentes, o casal saiu rapidamente atrás da parte mais famosa do trio. Sem saber o motivo da minha própria atitude, fiquei à espreita enquanto providenciava feitiços de secagem das minhas vestes. Num canto do salão principal observei quando o ruivo e a garota praticamente carregaram o moreno para dentro do castelo.

- Não foi culpa sua, Harry – dizia-lhe Hermione – E você está encharcado! Pode ficar doente!

Muitos dias depois eu soube que os Comensais da Morte haviam atacado um vilarejo trouxa, matando todas as pessoas. Deixaram uma mensagem pintada com sangue de uma das vítimas numa parede. Em forma de raio. O recado era óbvio

Ver Harry em prantos, consolado pelo casal me abalou profundamente. Eu ainda não sabia o porquê, mas certamente já sentia algo por ele. Naquele dia, provavelmente, tive a primeira visão do peso que o moreno carregava sobre os ombros. E de maneira tola, sem mesmo me dar conta disso, eu queria de alguma forma consolá-lo.

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É a primeira noite que ele passa em casa depois de dois meses no hospital. Não foram dois meses fáceis. Freqüentemente Gina e Hermione tinham que me arrastar de volta pra casa e me obrigar a me alimentar. Queria ficar com Harry até que ele dormisse e queria vê-lo despertar para ter certeza de que não havia morrido. Em resumo, queria estar sempre junto dele.

- Você morrer ou ficar doente não ajudará nada o Harry! – repreendeu-me a ruiva.

Mas realmente sou agradecido as duas e ao Dobby, o elfo doméstico que trabalhava em Hogwarts. Desconfio que Harry e a professora Minerva ordenaram que viesse cuidar de mim. Talvez ficasse tão doente quanto Harry sem as garotas e o elfo.

Harry realmente sofreu o diabo nesses dois meses. Tomou poções que lhe reviravam o estômago e o deixavam em petição de miséria. O mais complicado foram os feitiços e rituais exaustivos para retirar do seu corpo a magia negra maligna que Voldemort havia lhe deixado após batalha final em Hogwarts

Não havia no mundo bruxo precedente para casos de sobrevivência à maldição da morte. Não se conhecia também qualquer outro bruxo que houvesse sobrevivido a tantos cruciatus. Os poucos que sobreviveram ficaram para sempre insanos. De alguma forma a sobrevivência de Harry a tantas adversidades lhe cobrou um preço. A enfermidade no seu sangue por um tipo raro de leucemia e as dores terríveis que as maldições deixaram no seu corpo.

O curandeiro americano Nick Grodjian era realmente competente e parecia saber o que estava fazendo. Não nos alimentou com esperanças vãs e não nos iludiu dizendo que o tratamento seria fácil. Houve momentos em que Harry andou perto de desistir. As dores e o mal estar eram demolidores. Pobre Harry!

Houve um dia que ele me fez prometer que se não houvesse uma melhora dentro em breve, ele me cobraria a promessa feita semanas antes. Que eu o ajudaria a morrer. Que não permitiria que ele sofresse daquela maneira.

- Olhe só pra você, Draco – ele me disse com um fiapo de voz – Eu estou fazendo você sofrer. Você e a Gina não merecem isso!

Apesar de todo o seu sofrimento ele ainda se preocupava com Gina e comigo!

- Você vai melhorar, querido – eu lhe respondi – O curandeiro disse que você deve melhorar nos próximos dias.

Harry apenas me abraçou. Eu sentia que ele estava muito próximo do seu próprio limite. Isso me partia o coração. Eu sabia o que lhe havia prometido. Teria coragem de ir até o final com a promessa?

Na semana que se seguiu à fase mais crítica do tratamento, Harry começou realmente a melhorar. Conseguia até se alimentar razoavelmente sem as constantes náuseas. Havia inclusive recuperado alguma cor e conseguido algum peso. Não que ele não continuasse assustadoramente magro e pálido. De maneira incrível, contudo, eu continuava achando-o lindo!

- Não quero olhar num espelho, Draco – me dizia o moreno num raro acesso de vaidade – Devo estar um fantasma!

- Você está sim magro e pálido – intrometeu-se Gina – Mas algumas enfermeiras não parecem achar ruim... – gracejou a ruiva para me provocar.

- Vagabundas! – xinguei irritado, lançando olhares mortíferos na direção de uma loira e de uma morena sempre solícitas quando o assunto era cuidar de Harry.

O moreno e Gina riem do meu mau humor. Era tão bom vê-lo sorrir de novo!

- Deve ser a abstinência sexual – graceja a ruiva, zombando da minha raiva.

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Harry acaba de acordar e me abraça. Mesmo ainda precisando ganhar peso ele é forte. Eu estava acordado apenas me comprazendo em vê-lo dormir. Continua beijando daquela maneira maravilhosa e me mostra isso de várias formas criativas. Ele quer me matar!

- Harry... – eu advirto sem fôlego – O curandeiro disse que você não poderia fazer esforço...

- E desde quando é esforço fazer amor com você? – ele me pergunta sedutor e começa a me tocar em todos os lugares embaraçosos.

- Harry... – eu ofego.

- Dois meses sem sexo? – pergunta o moreno, suas mãos me levando à loucura. Por que você e Gina não...

- Você acha que alguém tinha cabeça pra pensar nisso? – respondo com dificuldade. “Enquanto você quase morria”, penso. Bem, ele ainda pode morrer. Esse pensamento quase mata o meu desejo.

Quase... Harry, contudo, sabia acendê-lo quando bem entendia.

- Vou ter que compensar você por todo esse tempo... – o moreno sussurra, provocando arrepios. Minha ereção nesse momento é quase dolorosa – Quero você dentro de mim... – quase me implora.

Tiro o shorts que ele usa para dormir e arranco a sua camiseta. Ele está nu. Maravilhosamente nu.

- Tenho medo de machucar você, querido.

- Você não me machuca. Já disse isso uma vez... Quero sentir você dentro de mim...

Quem pode resistir a um pedido desse? Com um gesto da varinha que está no criado mudo próximo da cama, invoco uma poção lubrificante e começo a massageá-lo gentilmente. Seus gemidos elevam meu desejo a níveis estratosféricos. Como pude passar tanto tempo sem sentir Harry? Como poderei passar a minha vida sem ele?

Harry se submete docemente a mim. De lado, eu me introduzo dentro dele, movendo-me lentamente. Quero também lhe dar todo o prazer que merece. Mas aos poucos vou perdendo o controle. Estou beijando a sua face, o seu pescoço e as suas costas. Perto do meu êxtase ele segura os meus braços em torno do seu corpo. Gozo gemendo por ele. Dizendo que o amo mais do que tudo nessa vida. Depois o ajudo também a chegar ao ápice.

O último pensamento antes de voltar a dormir, quando Harry já ressonava nos meus braços, é que não posso viver sem ele. E está decidido que não viverei sem ele.

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São quase onze horas da manhã quando Gina chega em casa, exausta, retornando de uma excursão do seu time de quadribol. Vendo as malas na entrada do quarto que divido com Harry, um sorriso radiante ilumina o rosto da garota ruiva.

Ela abre a porta devagar e seu sorriso se amplia ainda mais quando vê os dois amigos, duas das pessoas que ele mais ama na vida, dormindo abraçados. “Vocês são tão lindos assim juntos”, ela diz, ajeitando as cobertas sobre nossos corpos nus.

Eu não tinha como saber que aquelas duas pessoas que eu também amava mais do que qualquer coisa nessa vida estavam tomando providências para que eu vivesse. Mesmo sem o amor da minha vida.

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AÍ, GALERA! DESCULPE MESMO A DEMORA! TRABALHO E TRABALHO! INFELIZMENTE EU PRECISO FAZER OUTRAS COISA NA VIDA ALÉM DE ESCREVER FICS. INFELIZMENTE! MAS PROMETO QUE DENTRO DE, NO MÁXIMO DEZ DIAS, SAI O CAPÍTULO 19! POR FAVOR, SE VOCÊS AINDA NÃO DESISTIRAM DA FIC, MANDEM REVIEWS! VOCÊS FARIAM UM AUTOR MUUUUUUUUITO FELIZ!

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