TRUE LIES



OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.



CAPÍTULO 7: TRUE LIES

- O Harry tinha alguma tendência, digamos... – começo, ligeiramente embaraçado. É péssimo ter que falar da minha intimidade com o Harry para aqueles que foram seus melhores amigos e também seus amantes.

- Tendência...? – pergunta Rony Weasley com uma sobrancelha arqueada. Céus, Isso seria bastante embaraçoso!

- Draco, você pode nos contar qualquer coisa que de alguma maneira ache relevante – disse Hermione pacientemente.

- Bem, Harry parecia meio masoquista ultimamente. E algo submisso também – digo, ficando um tanto corado.

Rony e Hermione olham-se surpresos. O ruivo continua com a sobrancelha arqueada. Harry não era exatamente do tipo dominador, mas uns tempos antes de desaparecer, ele quase sempre era bastante passivo no sexo, além de demonstrar uma certa tendência para a dor, para ser dominado. Eu me odeio mais ainda por não ter percebido ali um sintoma de que algo estava errado.

- Provavelmente ele sentia dor – diz Hermione – E provavelmente tentava sufocá-la dando prazer a você.

Escuto aquilo abismado. Harry dizia que as crises de dor tinham desaparecido, ou pelo menos diminuído consideravelmente. Como eu era idiota! Sento na poltrona da confortável sala de estar do apartamento de Gina. Que parece absurdamente vazio sem a presença de Harry.

- Paul Chi tem que saber alguma coisa – digo obstinado

O medibruxo curandeiro que prescreveu os tratamentos ao “garoto que sobreviveu” enquanto ele esteve entre a vida e a morte, andava perdido pela América. Quando enviamos uma coruja falando sobre o desaparecimento de Harry, achei que o ilustre “senhor doutor”, como gosta de ser chamado respondeu muito rapidamente que não sabia o seu paradeiro. Os aurores do ministério não encontraram motivos para incomodar o homem. Sem razão nenhuma desconfio que ele sabe alguma coisa.

Havia dado alta a Harry e ministrado poções que ele deveria ingerir se e quando fosse vitimado pelas crises de dor. E deixara seus auxiliares de sobreaviso para o caso de alguma emergência. Por que esse sujeito resolveu desaparecer exatamente nesse momento?

- Não custa nada investigar – diz o Weasley, concordando comigo. Como Hermione parecia discordar, ele acrescentou: - Nós não temos nada, Mione. Nenhuma possibilidade deveria ser descartada.

Olho para o ruivo, feliz por ter alguma esperança para me agarrar e por ele concordar comigo.

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- Mione, tem algo muito estranho nisso – diz Rony Weasley com um semblante preocupado.

Ele usou todos os contatos da família nos últimos dias e os contatos da antiga Ordem da Fênix para obter informações a respeito do paradeiro de Paul Chi. Ele não parecia estar em parte alguma. A coruja que eu enviei e a qual o homem respondeu não saiu do país, o que foi verificado através de feitiços. Foram verificadas as chaves internacionais de portais do Ministério da Magia e não havia nenhum registro de viagem de Chi para fora da Inglaterra. Ou seja, se ele havia viajado para a América, fizera por meios trouxas.

- E, mais uma coisa – disse o ruivo de maneira grave – Gui investigou para mim e descobriu que a conta do curandeiro no Gringotes recebeu um depósito bem generoso nos últimos tempos.

- Bem, isso não prova realmente nada – retrucou Hermione – Com todos os pacientes ricos que ele trata...

- È. Mas isso também é estranho – continuou Rony de maneira muito eficiente, conferindo suas anotações – A secretária de Chi foi dispensada um mês atrás, quando ele disse que se ausentaria, indo para a América. E ela diz que ele não atendeu ninguém nos últimos tempos. Ou seja, ele não estava trabalhando. E ela disse que o cara passava muito tempo lendo livros de medicina trouxa.

- Medicina trouxa? – perguntou Hermione incrédula

- É. Alguma coisa sobre onco... – atrapalhou-se o ruivo pela primeira vez.

- Oncologia? – perguntou Hermione.

- Do que se trata? – pergunto, aparentemente sem motivo. Rony também parecia não fazer idéia do significado da palavra.

- É a parte da medicina que cuida de pessoas com câncer – explica a garota.

- Mas, no mundo bruxo...

- É raro alguém contrair essa doença – explica Hermione de maneira eficiente - É fácil extrair um tumor com o uso de magia. Não são necessários tratamentos prolongados e desgastantes. Mas, no mundo dos trouxas, ela ainda faz muitas vítimas.

- Ai, meu Deus! – eu quase grito, atraindo a atenção surpresa do casal – Eu sou um cretino idiota! Imbecil!

- O que foi, Draco? – pergunta Hermione, segurando no meu braço, que tremia descontroladamente. Quase todo o meu corpo tremia.

- Me diz – eu balbucio – O que é “loucemia”? É um tipo de câncer, não é?

- Leucemia, você quer dizer – ela me corrige. O pânico começa a nublar o seu rosto. Ela sabe que eu não estou perguntando isso gratuitamente.

- Sim, essa é a palavra certa.

- É um tipo de câncer. No sangue.

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- Leucemia então? – pergunta Harry ao telefone.

Naquele momento eu acabo de aparatar no apartamento de Gina. Se ele ficou desconcertado em me ver, pouco demonstrou. Desligou o telefone (o apartamento tinha todos os confortos bruxos e trouxas) a andou na minha direção, me dando um abraço e um beijo afetuoso.

- Saiu mais cedo do serviço? – ele pergunta – Se você tivesse me avisado eu faria alguma coisa mais legal pra gente comer.

- Harry, quantas vezes eu já te disse...

- Que eu não sou o seu elfo doméstico – ele me interrompe de bom humor – E quantas vezes eu já te disse que eu gosto de cozinhar? Que isso me distrai. Que é um prazer cozinhar para você e para Gina.

Depois dessa discussão, nos entregamos a uma proveitosa seção e beijos no sofá da sala.

- Harry?

- Hum?

- O que é leucemia?

- Hum? – ele começa a desabotoar minha camisa e beijar meu peito, acariciando meus mamilos. Ele sabe que isso me deixa louco.

- Harry? Haaaa... – Ele desabotoa minha calça e começa trabalhar no meu pênis e nos testículos – Não me enrola!

- É um tipo de vitamina trouxa – ele me diz, encerrando a discussão, me puxando para o carpete e se entregando a mim de maneira apaixonada.

Naquela tarde fizemos amor várias vezes ali na sala. Na verdade eu o possuí de todas as formas. Depois, fiquei com medo de tê-lo machucado. No entanto ele parecia feliz.

- Você gostaria de mim se eu ficasse muito magro e sem cabelo? – ele me perguntou depois de algum tempo. Eu estava sonolento e quase desfalecido depois da seção de sexo com ele, sem ânimo para responder qualquer coisa.

Apenas o envolvi nos meus braços e dormimos até a noite. Quando acordei, lembrei da pergunta inusitada, mas ele me disse que era uma brincadeira. Uma história trouxa sem importância. E eu não liguei mais para isso.

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- Eu não liguei mais para isso! O que isso quer dizer, Hermione – pergunto desesperado.

- Temo que nada de bom – ela me diz depois de alguns momentos – Definitivamente nada de bom – repete a garota antes de me abraçar.

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DESCULPEM A DEMORA. MAS, NESSE CAPÍTULO HÁ ALGUMAS DICAS... QUE TAL REVIWES????

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