I (SHE)



OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.



CAPÍTULO 4 – I (SHE)

Gina fez um malabarismo extraordinário com a vassoura e marcou mais um gol. A torcida dos Tornados comemorou de maneira ruidosa e aplaudiu freneticamente a “Lança Ruiva”, que é como a imprensa esportiva do mundo mágico a chama. Olho preocupado para Harry. Não sei se foi uma boa idéia trazê-lo a essa partida de quadribol.

Desde que Gina havia voltado para a Inglaterra, havíamos prometido assistir a um jogo da nossa amiga. A garota era a mais nova sensação do quadribol inglês e sua foto estava em todas as partes do Beco Diagonal, de Hogsmeade ou qualquer outro lugar onde se reunissem bruxos que amavam o quadribol. Tenho medo que Harry se sinta muito deprimido por não ter mais poderes mágicos. Ele, que era um grande apanhador nos tempos de escola. O meu namorado apenas olha nostálgico para as vassouras que se movem a quinze metros do solo. Angelina Johnson, a garota negra, noiva de Fred Weasley marca mais um gol. Harry aplaude feliz.

- Tudo bem, querido? – pergunto para ele.

- Tudo – o moreno me responde. Depois, num tom um pouco mais triste, ele me diz: Ah, você sabe... dá um pouco de saudade. Mas, tudo bem.

Esse era Harry Potter. Eu não consigo imaginar a mim mesmo reduzido a condição de trouxa, mas Harry simplesmente diz: “tudo bem”. Afinal ele é o herói do mundo mágico, não é mesmo?

Mesmo agora, quase um ano e meio após a destruição de “você-sabe-quem”, a simples presença de Harry no estádio gera um pequeno alvoroço. Estupidamente, pessoas lhe pedem autógrafos como se fosse um astro do quadribol. Outros querem tocá-lo, como se ele fosse um maldito amuleto da sorte. E ainda tenho que aturar os olhares despeitados de algumas garotas. “Que desperdício!”, ouvi uma loira cochichar quando nos viu chegar juntos ao estádio. “Você não acha que o loiro o enfeitiçou?”, sussurrou uma outra para o seu namorado. “Eu daria todos os galeões que economizei para ter os dois nuzinhos na minha cama”, disse uma mulher de meia idade para a sua amiga, que pareceu concordar. Harry ficou muito constrangido, pois a mulher fez questão de formular o comentário em voz suficientemente alta para ser ouvida. Eu apenas ri e o tranqüilizei:

- Pelo menos essa aí aceita o fato de estarmos juntos.

Nesse momento Harry fica tenso, o que me faz olhar para o jogo. Um artilheiro do União, atrapalhado para se desviar de um balaço, chocou-se violentamente contra Gina. A ponta da vassoura atingiu nossa amiga que gritou de dor. Harry se levanta. Provavelmente gostaria de sair voando e acudir a ruiva.

- Calma, querido – procuro tranqüilizá-lo – Existem curandeiros no time.

Na verdade eu também estou preocupado. O cabo da vassoura atingiu o abdome de Gina. O seu grito de dor foi realmente assustador e ela aterrisou, voando em zigue-zague, parecendo realmente muito mal. Ambos ficamos em pé, assim como a maioria das pessoas à nossa volta, atento aos procedimentos dos curandeiros.

- Ela é forte, não se preocupe – afirmo, passando o meu braço sobre o ombro de Harry. Ele só se tranqüiliza quando vê a amiga subir novamente na vassoura e receber a ovação da torcida dos Tornados. - O que houve, Draco? – ele me pergunta, vendo o meu semblante.

- Acho que eles deveriam ter feito exames. Eles possuem condições para isso, mesmo aqui no campo – respondo, olhando preocupado Gina voar atrás da goles, aparentemente sem nenhum problema.

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Radiante, Gina saiu da lareira no nosso apartamento. Após a vitória dos Tornados, saímos rapidamente do estádio, pois Harry não suportaria o assédio a sua pessoa, que ameaçava voltar ao término da partida. A ruiva havia combinado um jantar conosco.

Quando me levanto para cumprimentá-la, ela faz uma expressão inconfundível de dor e desmaia. Harry corre em sua direção, chegando antes de mim.

- O que aconteceu? – ele pergunta apavorado.

Tinha as minha suspeitas. Fiz com que a garota ficasse estendida no carpete da sala e desabotoei a camisa que ela usava e sua calça jeans. Harry me olhava intrigado, mas não tinha tempo para explicar. Apalpando-a na região do fígado, percebi o que havia acontecido.

- Harry, ela sofreu uma pequena ruptura no fígado. Aqueles malditos curandeiros incompetentes!

- O que? Mas...

- Tenha calma, sim? – tento tranqüilizá-lo mais uma vez. Mas eu mesmo estava apavorado. Fiz um feitiço para imobilizar Gina e pedi para Harry manter as mãos sobre ela, pois isso manteria o feitiço. Fiz com que as mãos dele tivessem um efeito anestésico sobre a nossa amiga com um gesto de varinha. Um feitiço difícil que aprendi com os médicos do St. Mungus.

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- Hum... quer dizer que vocês tiraram a minha roupa e ficaram me alisando. – a ruiva diz sonolenta – Poderiam ter esperado eu estar acordada para fazer isso.

- Sua maluca – Harry retrucou, passando suavemente a mão no rosto da garota – Eu quase tive uma síncope. Se não fosse o Draco...

Nesse momento eu entrei no quarto junto com uma leva de ruivos. A Sra. Weasley me deu um abraço no corredor do hospital, de quebrar as costelas. Os gêmeos malucos disseram que dali para frente eles seriam meus escravos. Afinal eu salvei a “irmãzinha” deles. Estranhamente não sinto nenhum ciúme ao ver Harry afagando gentilmente o rosto de Gina. Ela sorri me dizendo que receberá uma grande indenização do seu clube e dois curandeiros serão demitidos. Os idiotas não perceberam que ela teve quase uma ruptura no fígado e lhe deram uma poção anestésica. Se eu não tivesse suspeitado do problema e trazido um curandeiro do St. Mungus, talvez ele estivesse morta nesse momento.

- Não, mamãe – ela diz para a Sra. Weasley – A senhora já está tomando conta de Fleur. Eu posso ficar com Harry e Draco.

Fleur Delacour Weasley, esposa do irmão mais velho de Gina, estava no quinto mês de uma gestação complicada e a sogra estava tomando conta dela, já que seus parentes moravam na França. Desconfio também que a nossa amiga não gostava muito da cunhada e tinha uma bela desculpa para não ficar no mesmo teto que ela.

- Eu e Harry podemos cuidar da Gina, Sra. Weasley – digo para a matriarca da família - Nós chamaremos a senhora se houver algum problema.

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Gina nos divertiu durante dias com as histórias e piadas do mundo do quadribol. Desconfiamos que ela se sente só, uma vez que (de novo) rompeu com sua namorada francesa.

No quinto dia de repouso a ruiva já está impaciente e o medibruxo que a atendeu no St.Mungus disse que ela já poderia levantar da cama e se exercitar moderadamente.

- Isso inclui sexo? – pergunta a garota para o constrangimento do homem de meia idade. Eu e Harry seguramos o riso com muito custo.

- Se a senhorita não cometer abusos... – apenas responde o profissional de medicina bruxa, ficando levemente vermelho e dando de ombros.

Tudo começou naquela noite quando eu lhe dava algumas poções, que ela deveria tomar antes de dormir. Eu estava sentado na cama e Harry estava em pé perto da porta do quarto de hóspedes.

- Eu gosto tanto de vocês! – ela diz com um ar angelical – Posso dar um beijo no Draco? – pergunta de repente para Harry, que faz um sinal com a cabeça, “dando” a permissão.Uma das poções tinha um efeito colateral desinibidor, ligeiramente parecido com aquele provocado pelo álcool. Não que aquela ruiva precisasse de algo assim.

Diferentemente do que eu imaginava, o beijo que ela me dá não é um beijo casto de irmãos ou um selinho inofensivo de amigos. É “o” beijo. Quase tão perturbador e hipnótico quanto os de Harry. Em algum momento do beijo, o moreno se juntou a nós. Sorrindo para Gina como se algo tivesse sido combinado. Enquanto a garota me abraça, aprofundando o beijo, Harry roça a boca na minha nuca e inicia pelas minhas costas um conjunto perturbador de carícias.

Logo estamos todos nus e os beijos que nós três trocamos parecem vir de todos os lugares. Deito suavemente sobre Gina, enquanto Harry, depois de muito me acariciar e lubrificar, me penetra delicadamente. Céus! Isso é maravilhoso! Nunca tinha feito nada parecida com duas pessoas ao mesmo tempo. Gina, provavelmente muito carente, gozou logo que eu a penetrei, mas continuou os movimentos ritmados, até que um novo orgasmo fez com que ela se unisse mais ainda a mim, me beijando e dizendo no meu ouvido que me amava e amava Harry.

Nesse momento, ouço Harry sussurrar que estava gozando. Isso é demais para mim. Tenho um dos maiores e mais arrebatadores orgasmos da minha vida. Depois, entre o meu namorado e minha amiga, sendo maravilhosamente beijado e acariciado por ambos, olho preocupado para a garota, lembrando-se da recomendação do curandeiro. Como se lesse os meus pensamentos ela me diz:

- Não se preocupe. Está tudo bem. Nunca vi garotos tão delicados como vocês. Foi ótimo! – a ruiva acrescenta, segurando a mão de Harry, que nesse momento acaricia meu peito. De repente Harry começa a rir. Como eu e a ruiva olhávamos espantados para ele, o moreno, de maneira hilária, imita a voz aguda do curandeiro:

- “Se a senhorita não cometer abusos...” – e cai na risada novamente, agora tendo a nossa companhia.

Quase tão bom quanto transar com Harry era vê-lo sorrindo feliz. Eu mudo de lugar, deixando-o no meio, onde nós dois podemos beijá-lo. É claro que aquela noite prometia muito mais.

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