HAPPY DAYS



OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.


CAPÍTULO 2: HAPPY DAYS

- Você sente falta dos Weasleys, não é mesmo? – perguntei a Harry. O natal se aproximava e ele me disse que não pretendia passá-lo na Toca.

- Não tanto quanto eu sentiria a sua falta – ele me responde tranqüilamente – Não vou a nenhum lugar onde você não possa ser recebido junto comigo.

- Harry, eu realmente não me importo – tento convencê-lo.

- Eu me importo, Draco – ele insiste – Já é bastante ruim ter que agüentar os idiotas que dizem que você me levou para o “mau caminho”. Eu adoro os Weasleys, mas eles precisam aceitar que nós estamos juntos. E que eu amo você.

- Hum... Você poderia repetir essa última parte? – brinco com ele.

- Que tal demonstrar? – ele retribui a brincadeira, me abraçando e iniciando uma seção de beijos que eu não sabia exatamente onde iria parar. Quer dizer, eu sabia muito bem.

- Céus! Eu não estou vendo isso – disse uma voz zombeteira saída da lareira.

- Os dois se agarrando! – disse outra voz, muito parecida com a primeira.

- Fred e Jorge! – disse Harry chocado, soltando-se de mim e olhando surpreso na direção das vozes. Duas cabeças sorridentes pairavam no fogo. Eram os gêmeos Weasleys.

Uma coisa a se dizer sobre os gêmeos é que, se eles nunca estenderam um tapete vermelho para mim, também nunca me hostilizaram. Segundo Harry, nunca fizeram comentários moralistas ou preconceituosos a respeito do nosso relacionamento. Pensando bem, nenhum dos Weasleys fez exatamente comentários hostis. Apenas deixavam claro que não estavam satisfeitos de Harry estar junto com um quase aprendiz de Comensal da Morte. Havia exceções, é claro. Rony, que junto com a sua namorada Hermione estudava na Escócia para se tornar auror, nos aceitava muito bem. E Gina, a mais nova dos Weasleys, nossa grande amiga e atual sensação do quadribol europeu.

Provavelmente todos esperavam que ela e Harry estivessem juntos. Gina realmente ama o Harry. Por isso diz que está feliz de vê-lo feliz ao meu lado. Muitas vezes ela nos visita e rimos muito das histórias que ela conta do mundo do quadribol. Ela diz que me ama também por fazer o seu amado feliz.

- A que devemos a honra? – pergunta Harry de bom humor.

- Viemos convidar vocês para o almoço de natal lá na Toca – responde Fred (ou Jorge, é difícil saber) – Mamãe mesmo o convidaria, mas ela acha que você está chateado com ela. Sabe, a última vez que ela visitou você ela não foi muito simpática com o seu... ah, companheiro. Depois se arrependeu, é claro.

- Eu realmente não estou chateado com ela, Fred – respondeu Harry – Mas, não sei se seria uma boa idéia.

- Escute aqui, Harry – disse um dos gêmeos saindo da lareira e espanando a fuligem – Você é nosso amigo. Eu e o Fred aqui estamos pouco nos importando se você dorme com garotas, garotos ou elfos. Sem ofensas, Malfoy.

- O Draco é bem mais gostoso que um elfo, eu acho – sorriu o moreno de maneira sacana – Mas eu teria que experimentar um elfo um dias desses para saber.

- Se você diz... – retrucou o ruivo com um grande sorriso no rosto – Mas, falando sério – ele disse me encarando – Nós realmente não temos nada contra você, Malfoy. Gina nos contou o que você fez pelo Harry. De um modo geral as pessoas estão contentes do Harry estar bem com você.

- Vamos, Harry! – insistiu Jorge, que também tinha saída da lareira – Luppin e Tonks também estarão lá e eles querem ver você – A melhor maneira de fazer mamãe se acostumar com vocês dois juntos e vê-los mais vezes.

Harry não prometeu nada aos gêmeos, mas disse a eles que pensaria no assunto.

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- Hum... que gracinha! Vocês dormem sempre com shortinhos iguais, é?

Eu e Harry acordamos na manhã de natal meio catatônicos. Na noite anterior entornamos um ótimo vinho feito por elfos espanhóis, presente que nos foi enviado por Rony e Hermione, os grandes companheiros e amantes do moreno em Hogwarts. E como dizem que o tal vinho é afrodisíaco, após dar conta da garrafa, fizemos amor. Várias vezes.

Era Gina Weasleys que nos acordava com suas gracinhas tradicionais. Nosso apartamento possuía mecanismos intrincados de segurança mágica e apenas nossos amigos tinham autorização de se comunicar conosco pela lareira ou aparatar na residência. Embora Harry fosse negligente nesse aspecto, sempre tive medo que algum bruxo das trevas maluco e vingativo quisesse se aproveitar do fato do “garoto que sobreviveu” ser agora um trouxa. Embora essa informação fosse do conhecimento apenas de uns poucos indivíduos próximos a nós.

A garota tinha a face corada pelo frio que fazia lá fora e um grande sorriso sapeca que lembrava muito Fred e Jorge.

- Vamos, preguiçosos! – ordenou a garota – São quase onze horas e mamãe esperará até a eternidade por vocês. Vocês não querem matar a família Weasleys e os amigos de fome, não é mesmo?

- Mas, Gina, eu não disse que iria ao almoço na Toca... – tentou protestar Harry, a voz ainda um tanto rouca, pelo sono e pela ressaca. A segunda era pior, pois o moreno raramente bebia.

- Eu sei disso muito bem! – retrucou a ruiva, impaciente – Por isso vim buscar vocês dois. Vamos, levantem-se e tomem um banho. Hum... que bundinha! - gracejou de novo a garota, mirando descaradamente o traseiro de Harry, que caminhava sonolento em direção ao banheiro. Quando ele se virou para retrucar, ligeiramente constrangido, eu e a ruiva caímos na risada. Uma figura essa garota!

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O almoço na Toca não foi de todo ruim. Na verdade foi até bem agradável. Todo mundo fazendo o possível para que eu me sentisse a vontade. Alguns obviamente faziam um esforço muito grande nesse sentido, indo contra os seus próprios instintos. O meio gigante Hagrid, por exemplo, que apareceu lá pelo fim da refeição, foi um desses. Num momento de descontração, quando todos prestavam atenção numa piada contada por Jorge Weasleys, ele me ameaçou de morte caso eu magoasse Harry. Bom, como aquela era a décima ou décima primeira ameaça nesse sentido, apenas concordei com ele e disse que era muito justo. Hermione, Rony, os gêmeos, a própria Gina e mais uma infinidade de “adoradores do Santo Potter”, como diria maldosamente Severo Snape, já haviam realizado a mesma ameaça.

Mal sabiam eles e eu mesmo, tão preocupado em não magoar Harry, que seria exatamente ele que me machucaria da maneira mais dolorosa possível. Partindo sem explicação.

Mais tarde fomos acomodados no quarto dos gêmeos, que ao que parece iriam esticar o dia de natal em algum lugar, devidamente acompanhado por garotas. Não nos deixaram ir embora. Experimentávamos algumas roupas que havíamos ganhado de presente, inclusive umas sungas bastante sumárias, presente de Gina, é claro.

- Ela tem razão – digo para o moreno, aparentemente fazendo um comentário casual.

- Quem tem razão?- pergunta ele distraído, mirando-se vestido apenas do presente “sumário” num grande espelho.

- Gina. A respeito da sua bunda – digo de maneira lasciva, indo na sua direção e enfiando a mão dentro da sunga, afagando seu traseiro e fazendo-o gemer baixinho.

- Você fez o feitiço de silêncio? – perguntou fazendo ar de inocência.

- Fiz. Por que? Vai precisar?

- Vou fazer você gritar muito, sabe?

E ele realmente cumpriu a promessa. A maior parte da noite.

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COMO VOCÊS DEVEM TER PERCEBIDO, ESSE CAPÍTULO, ASSIM COMO OS PRÓXIMOS, SÃO LEMBRANÇAS DE DRACO DO PERÍODO QUE ELE E HARRY ESTIVERAM JUNTOS.

A PROPÓSITO: REVIEWS!

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