CARAMELO E CHOCOLATE



CAPITULO NOVE


CARAMELO E CHOCOLATE



A chuva fina batia ritmicamente na vidraça, como que anunciando o inicio do inverno. Melancolicamente sonorizava a sua espera. Fora recebida por Molly Weasley que a acomodara, com uma xícara de chá e um prato com biscoitos perfumados, na sala de visitas, que antes exibia a tapeçaria da família Black, mas agora havia apenas uma enorme mancha negra na parede , para depois subir e avisar Remo de que Ivy estava a sua espera.

Havia entrado em um estado catatônico pelo choque que recebera ao se conectar profundamente aos sentimentos do lobisomem, estado que somente foi revertido quando percebeu a nova vida que carregava no ventre. Cinco semanas haviam se passado desde aquela noite, e hoje, nesse final de tarde chuvoso e cinzento iria contar a Remo sobre o bebe que esperava e o filho adolescente que tinham e que ele não conhecia.
Deveria estar preocupada, apreensiva com a reação do ex-namorado, mas não. Estava como que anestesiada em relação a ele, seus sentidos e sentimentos estavam voltados unicamente para os filhos e seus deveres .


- Ivy, o que posso fazer por você ? – indagou um Remo muito educado e distante entrando na sala e deixando a porta aberta

- Ouvir-me. Temos algumas coisas para conversar – afirmou com a voz límpida

- Quais são as novidades sobre a busca ? – perguntou usando o tom frio que Ivy já estava se acostumando a escutar vindo dele, sentando-se numa poltrona em frente a dela

- É sobre nós dois – corrigiu com firmeza na voz, os olhos azuis fixos nos castanhos

- Achei que tinha deixado bem claro na nossa ultima conversa que não existe mais essa historia de nós dois – declarou levando e ficando de costas para ela – Portanto é melhor você ir embora, Evelyn

- Apenas me escute .....

- Não ! – exclamou agressivo voltando a encara-la – Pensa que eu quero magoar você ? – inquiriu analisando a postura rígida da loira – Você quer o quê ??? Ser rejeitada mais uma vez ? Acha que eu quero isso ??? Você tem que entender e aceitar que acabou Evelyn. Eu não quero mais você .

- E nada vai mudar isso ? - indagou a loira num tom de voz cuidadosamente calculado, depois de se erguer, irritada com as palavras , com a forma violenta com que foram proferidas, fixando os gélidos olhos azuis nos confusos e angustiados castanhos, lembrou de quando eles pareciam chocolate derretido – Nada fará com que você mude de idéia ?

- Não existe nada que possa me fazer mudar de idéia – garantiu no tom mais neutro que conseguiu, apesar de seu coração falhar uma batida

- Ótimo, então se já acabou seu discurso talvez você permita que eu diga o que me trouxe aqui – falou irônica, sem perder a frieza – Eu .....

- Ivy , chega disso , eu ..... – cortou ele, inseguro quanto a própria firmeza, estranhando a insistência da loira

- Estou grávida – cortou dura e objetiva

- Que ??? – arquejou o lobisomem , olhos arregalados, respiração ofegante, o sangue fugindo da face

- Grávida, de poucas semanas – assegurou a sensitiva – E se você perguntar quem é o pai, juro que te transformo num verme-cego – prometeu perigosamente

- Você esta gravida ??? De um filho meu ? – perguntou sem ligar para a ameaça da loira, dividido entre o mais exato pânico e a absoluta vontade de rir. De alegria, Rir contagiado pela mais pura felicidade. A realização de todos os sonhos que habitavam, trancafiados, o fundo da sua alma – Eu vou ser ... pai ? – indagou se aproximando da loira, um sorriso incerto nos lábios

- Sim, mas tem mais uma coisa que ...... – Ivy tentou chama-lo de volta a realidade, mas parecia algo impossível de se conseguir no momento. Cruzou os braços tentado não se contagiar com a alegria do homem a sua frente. Outra coisa impossível

- Eu vou ser pai !!! – exclamou entre risadas, braços abertos, começou a girar no meio da sala, sem escutar as tentativas de Ivy em retomar a conversa – Eu vou ser ..... Ninfadora ???!!! – parou subitamente, olhando para a porta da sala

- Sua namorada ? – perguntou Ivy com pesar na voz, apesar da postura distante

- Eu tenho que ir .... Explicar .... – e transformando as palavras em ação saiu atras de namorada, deixando para trás uma sensitiva


"Aziz, você me disse que o caminho estava traçado, mas que saber o que aconteceria não me faria chegar inteira ao final. É esse o final ? De Remo e eu ?. Remo refazendo a vida dele com outra mulher enquanto eu não consigo sentir mais nada, apesar de não deixar de ama-lo ?"

Mas nenhuma resposta veio, apenas uma tristeza fria. Um vazio enorme. Mas do que as palavras, as ações de Remo a convenceram de que ele estava sendo sincero quando dizia que não a queria mais. Uma parte de sua alma estava perdida. Para sempre.
Resolveu voltar para casa, não havia nada para ela ali

- Então ? Como foi ? – indagou Alice ao ver a porta da casa sendo aberta

- Pelo menos deixe Ivy entrar antes de começar o interrogatório – Frank riu da afobação da esposa

- Foi tão ruim assim ? – indagou delicadamente ao ver a amiga se jogar na poltrona

- Mais ou menos como eu esperava. – avaliou pensativa - Remo ficou encantado com a idéia de ser pai, mas não consegui contar sobre Johnny

- É uma emoção muito grande – concordou Frank sorridente, recordando o que havia sentido quando recebeu a mesma noticia, olhou de forma carinhosa para a esposa, sentada perto de Ivy – Eu posso entender como ele deve estar se sentindo nesse momento

- A namorada dele, Ninfadora Tonks, nos ouviu e .....

- Remo tem uma namorada ??? – perguntou Frank incrédulo, agitando-se no sofá em que estava sentado

- ..... e ele foi tentar explicar a situação a ela .......

- Explicar o quê em nome de Merlim ??? – indignou-se Alice, recobrando a voz – Como os bebes são feitos ?

- ..... e eu achei melhor deixa-los a sós – concluiu Ivy o sarcasmo pontuando cada palavra

- Eu já ouvi esse nome antes .... – murmurou Alice, pensativa

- Filha única de Andromeda Black Tonks, prima de Sirius – esclareceu Ivy cinicamente

- Mas ela é uma criança !!! – protestou Alice, exaltada

- Ela é alguns anos mais velha que John, é uma auror – esclareceu a loira – Não seja preconceituosa, Alice, não tem nada de errado em se ter um namorado ou namorada alguns anos mais jovem

- Ela é bem mais jovem que Remo – protestou a outra, sem acreditar na calma que a amiga exibia

- Isso não me diz respeito – assegurou a loira, dando de ombros, tentando convencer a amiga e a si mesma

- Sinto muito querida – Alice trocou um olhar compadecido com o marido

- Tem alguma coisa que a gente possa fazer ? - perguntou Frank suavemente

- Não, Frank, mas obrigada mesmo assim – respondeu a loira levantando e se dirigindo para o quatro com passos lentos


Entrou no aposento e foi direto ao armário, pegou a caixa de madeira entalhada onde guardava suas melhores recordações, onde guardava fotografias e cartas, pedaços do passado, de sua vida.
Lily, Alex, Alice, Lene, e ela sorridentes em Hogsmeade, cheias de sacolas da Dedos de Mel, outra foto com as amigas, desta vez no Três vassouras, outra no lago, nos jardins da escola, fotos dos marotos, de Remo e ela, juntos. Cartas das amigas, do namorado. Lembrou-se do dia que decidira mostra-las ao filho. Lembrou-se do sorriso emocionado do menino ao ver a letra do pai, ao ler suas palavras

- Ele te ama muito mamãe, vai entender tudo o que aconteceu – assegurou o rapazinho, sentado o meio da enorme cama da mãe

- Não sei filho, eu espero que sim, mas ..... – parou ao ver o brilho úmido nos olhos tão parecidos com os seus – Não importa o que aconteça entre seu pai e eu, ele vai ama-lo muito, assim que o conhecer – prometeu tentando tranqüilizar o filho

- Eu sei, Andrew e Kedar disseram a mesma coisa – afirmou John cabisbaixo – Mas eu queria que ele te amasse também

- Entre adultos é mais complicado – tentou desconversar, incerta sobre o futuro e com as palavras que deveria usar para explicar a situação ao garotinho ao lutava para conter as lagrimas

- Porque ?

- O amor de um pai ou de uma mãe pelo seu filho é incondicional e imediato, mas entre um homem e uma mulher isso, as vezes, não é possível – explicou, tentando encontrar as palavras certas

- Porque não ?

- Porque outras coisas interferem .....

- Que coisas ?

- Quando você tiver idade suficiente para entender não vai precisar que ninguém te explique, meu bem, e.....

- ONDE ELA ESTA – foi arrancada de suas lembranças com voz irada de Remo, vindo da sala – SAIA DA FRENTE, ALICE, EU NÃO QUERO TE MACHUCAR

- ACALME-SE HOMEM – ouviu Frank pedir e percebendo o que deveria ter acontecido levantou-se resoluta – O QUE FOI QUE ACONTECEU ???

- VOCÊ NÃO SABE O QUE ELA FEZ ! EU QUERO .......

- Pare de gritar que eu estou aqui – exigiu observando Remo se debater, segurado por Frank, Alice tinha a varinha apontada para ele – Pode abaixar isso, amiga, não será necessária

- ONDE ELE ESTA ??? – exigiu Remo, o rosto vermelho retorcido pela fúria

- Antes de chama-lo você vai se acalmar – impôs imperiosa – Ou você quer que seu filho te veja desse jeito

- É culpa sua se eu estou descontrolado – acusou em tom baixo, violento, aproximando-se da loira – SUA CULPA! VOCÊ ME ABANDONOU, DESAPARECEU E NÃO CONTENTE COM ISSO CARREGOU MEU FILHO COM VOCÊ - cuspiu as palavras com ódio, desespero

- Você quer explicações ou simplesmente vai me culpar sem sequer me escutar ? – ironizou ferina os braços cruzados no peito

- EXPLICAÇÕES ??!! O QUE VOCÊ FEZ NÃO TEM EXPLICAÇÕES .....

- PARE DE GRITAR - exaltou-se a loira – E pare de se sentir vitima da vida e de me colocar no papel de carrasco . Eu tentei me conectar com você, muitas vezes, pra te contar sobre Johnny, mas você bloqueou todas as minhas tentativas .......

- NÃO INTERESSA! – cortou o lobisomem ensandecido - VOCÊ TINHA QUE TER TENTADO MAIS, TINHA QUE TER VINDO AQUI ME PROCURAR. TINHA QUE .....

- Eu estava presa no templo! Era o único jeito, mas você nunca me deixou chegar perto o suficiente – lembrou a sensitiva, aproximando-se do ex-namorado – E você sabe disso

- A única coisa que eu sei é que você me traiu, me enganou mais uma vez, Evelyn

- Mas que droga, Remo ! – exasperou-se – Você continua o mesmo, se afundando em auto piedade, em lamentações ao invés de ficar feliz por ser pai de um menino maravilhoso ...

- QUE EU NUNCA CONHECI! – cortou o lobisomem novamente, suas mãos eram como garras nos ombros da mulher – UM GAROTO QUE NÃO ME CONHECE, UM FILHO DO QUAL EU NÃO SEI NADA ! E POR SUA CULPA !

- Solte-a – ouviu um voz rouca apesar de firme, parecida com a sua, os olhos azuis de Ivy arregalados, fixos em um ponto atras de si – É melhor solta-la agora – lentamente suas mãos se abriram, libertando a mulher, virou-se em direção a voz e inconscientemente buscou partes de si mesmo no rapaz a sua frente: mais alto do que ele, cabelos castanhos um pouco compridos, olhos azul-cobalto, nariz reto, o queixo e a linha do maxilar pareciam duras, firmes demais pra um garoto de apenas dezesseis anos, ombros largos, corpo bem desenvolvido, semblante contraído, tenso. Voltou para os olhos, estavam fixos nele mas trocava algumas palavras naquela língua estranha com Ivy. Discutiam alguma coisa, ate que a loira pareceu ceder e saiu da sala ladeada pelos Longbotton

- O que vocês estavam falando ? – inquiriu Remo numa voz irreal, que não era sua, depois de muitos minutos de silencio encantado e constrangido

- Pedi que nos deixassem sozinhos, ela não queria, mas.... Acho que é melhor assim – respondeu o rapaz, os polegares nos bolsos, os outros dedos se tamborilavam inconscientes na calça jeans. Nervosismo. Agitação

- Você não se parece muito comigo – mais uma vez Remo não reconheceu sua voz

- Mamãe diz que eu me pareço com o que você seria, se não tivesse sido mordido ... – sorriu rapaz, um sorriso incerto, inseguro, quase temeroso

- Eu .... eu posso .... tocar em você ?- pediu se aproximando lentamente do rapaz. a voz vacilante, as mãos tremulas, erguidas

- Me tocar ? – indagou John num fio de voz, enquanto a ponta dos dedos de Remo tocavam gentilmente no rosto jovem, passando pela testa, o nariz, bochechas, descendo para os ombros, tateando por aquele rosto desconhecido, mas já amado – Você está ... chorando – murmurou o rapaz, meio supreso, meio emocionado

- Posso ... Posso abraçar você ? – pediu o lobisomem, a voz rouca, o nó da garganta deixava a voz rouca, o rosto já úmido de lagrimas, teve que dar um passo para trás ao perder o equilíbrio quando foi envolvido pelos braços do rapaz que tremia tanto quanto ele

- Tive medo que você não ....... – soluçou o rapaz, o menino que finalmente encontrava o pai

- Eu sei – cortou gentilmente, apertando o abraço, como se nunca mais fosse soltar o rapaz – Também tive ......





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- Então você não vai contar mesmo ? – insistiu Ron irritado, as orelhas vermelhas, batendo com os talheres no prato

- Já disse que estava pesquisando, e só vou contar quando descobrir e entender tudo – protestou Mione, calmamente servindo de couve-de-bruxelas

- E quando vai ser isso ? No dia de São Nunca – ironizou Harry sem conseguir se segurar. Estava muito irritado com a amiga. Ele e Ron haviam passado o dia inteiro perseguindo a monitora para que contasse onde havia passado o dia anterior e a noite, mas já estavam no jantar e Mione continuava se negando a falar

- Não quero cometer nenhum erro, Harry, precisamos ter certeza antes de falarmos com eles - explicou mais uma vez

- Pelo menos diz onde você passou a noite ? E onde você esta pesquisando porque a não ser que você tenha invadido a biblioteca, lá você não tava – insistiu Ron mais uma vez

- Quando for a hora vocês vão saber – afirmou nervosa e se retirou apressadamente

- Vamos atras dela – sugeriu Ron, animando-se com a idéia – Pra descobrir onde é que ela se enfia

- Vai você, eu vou atras do O’Connor – decidiu Harry, olhando mais uma vez para o lugar vazio na mesa dos professores e atento pra a falta dos Fox no jantar

Irritado pela recusa de Mione em contar o que já havia descoberto (afinal, qual era o problema em falar apenas uma parte do todo ??? Dumbledore fazia isso o tempo todo !!! ), inquieto com o desaparecimento de Josh e dos Fox ( tinha certeza que que isso tinha alguma relação com Sirius ), angustiado por conhecer a historia dos Horcruzes, por ter que ( e querer ) destruir os pedaços da alma de Voldemort, literalmente invadiu a sala do professor de DCAT.
Simplesmente abriu a porta e entrou. Numa sala escura e vazia. Decepcionante !!!

Pegou a varinha, acendeu as luzes e bufou irritado. Estava realmente sozinho na sala. Marchou decidido ate a porta de direita e abriu-a : A sala de aula na penumbra, desconfiado foi a ate a porta de direita : O quarto do professor. Cama de casal devidamente arrumada, um guarda roupas de madeira escura, um vidrinho com um liquido transparente pela metade na mesinha de cabeceira, alguns pergaminhos, e livros na cômoda. Nada de pessoal, nenhuma fotografia da família, nada que pudesse servir de pista. Não teve coragem de abrir e revistar as gavetas, seria muita intromissão.
"Estranho escrúpulo para quem já estava invadido os aposentos de outra pessoa"
Voltou para a sala e sentou-se numa poltrona, decidido a esperar o retorno do professor





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- Você não devia se isolar assim – disse Andrew, tranqüilamente recostado na entrada da torre

- Ficar sozinho é legal, você devia tentar – afirmou Kedar mal-humorado, sem desviar os olhos das estrelas que o céu sem nuvens exibia orgulhoso

- Não adianta ser irônico comigo, meu velho – riu o outro se aproximando das ameias da torre de astronomia – Não vou te deixar em paz

- John já voltou ? – indagou, tentando mudar o rumo da conversa, pois sabia que o amigo não o deixaria sozinho

- Você sabe que não – respondeu Andrew, concedendo alguns momentos de conversa amena – Está conhecendo o pai, conversando um pouco com ele

- Sua vez também vai chegar – anunciou o amigo – Não precisa se preocupar

- Não estou preocupado com isso, sei que ele vai voltar – garantiu Andrew confiante

- Também sabe que faremos todo o possível para trazer Alex também – afirmou Kedar tentando animar o outro

- Precisamos ficar unidos pra isso – avisou, iniciando o assunto que queria – E pra cumprimos a nossa missão

- Onde esta Nicole ? – indagou bruscamente, tentando mudar de assunto, sabendo o quanto o amigo era ciumento e protetor com a irmã

- Por ai – respondeu Andrew, sorrindo divertido – Vai me substituir nessa conversa se você me expulsar – avisou tranqüilamente, ouvindo o outro vidente bufar irritado – E você sabe como ela é , não sabe ? Quando a deixei estava cantarolando “Don’t speak” muito empolgada

- Como é ??? –exclamou incrédulo - Eu tenho direito a minha privacidade – protestou contra aquela invasão na sua vida

- Claro que sim – concordou Andrew sorrindo calculista – Mas eu não dou a mínima pra isso

- Sei ... – suspirou Kedar, inconformado – É complicado. Eu queria que nada disso tivesse acontecido – respirou fundo, contrafeito - Eu a beijei – contou apreciando os momentos de silencio do amigo – Eu perdi o controle. Ela estava tão perto e ... Eu não resisti ...

- Lara não é nenhuma idiota, vai entender suas razões e aceitar seus sentimentos – consolou apoiando o outro – O que não quer dizer que vai retribui-los – avaliou pensativo

- Valeu pelo apoio – ironizou Kedar, rindo com tristeza, por reconhecer a veracidade das palavras do outro

- De nada, meu velho – agradeceu Andrew recebendo como resposta um soco no braço

- Porque você me chama de “meu velho” ? – perguntou Kedar, se defendendo do revide de Andrew – Sou apenas uns meses mais velho que você

- Em idade, por que você age como se fosse um velho sábio e muito chato – debochou o outro animado

- Eu ??! – exclamou em protesto

- Um verdadeiro Matusalem – garantiu Andrew desviando de mais um soco amigável de Kedar





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Perdeu a pista dela, mas não era culpa sua. A culpa era daquelas malditas escadas que resolveram trocar de lugar justamente quando ele ia subir e alcançar Mione. Por causa disso tivera que correr por dois andares e por uma ala inteira. Agora estava ofegante, vermelho e cansado, escorado numa parede. E sem saber onde Mione havia se escondido .

- Weasley ?! – indagou uma voz feminina – Que foi ? – perguntou Nicole Fox se aproximando pelo corredor, guardando alguma coisa no bolso das vestes – Algum problema ?

- Nada – resmungou arfando

- Esse nada se chama Hermione Granger ? – perguntou a morena sorrindo com malícia

- Como você sabe ?? – inquiriu irritado e como não recebeu nenhuma resposta continuou mal-humorado – Não é da sua conta

- Já que você não quer saber onde ela está, tchau, então – respondeu irônica continuando seu caminho

- Onde ? - indagou segurando-a firmemente pelo braço

- Isso não é maneira de tratar uma garota, Weasley –desdenhou a morena, soltando-se e continuando a caminhar – Sala da monitoria – gritou já nas escadas

Resolvendo acreditar na garota, dirigiu-se rapidamente ao lugar. Dois corredores e mais uma maldita escada, e lá estava Mione, sentada, com um livro no colo olhando entediada para porta que havia sido escancarada com certa violência

- Então é aqui ..... – declarou triunfante

- Claro que não Ronald – cortou Mione voltando a baixar os olhos para o livro – Você demorou – completou desdenhosamente

- Você sabia que eu ... ???

- Sim – cortou novamente a monitora

- Por que você fugiu de mim ? – perguntou ofegante, irritado, com as orelhas e o rosto inteiro vermelhos

- Quem mandou você me seguir ! – retrucou a amiga erguendo-se irritada – Porque você esta tentando me vigiar, Ronald ?

- Por que alguém tem que te proteger !- garantiu arrogantemente

- Proteger ??? De quem ? Dos Fox ? –inquiriu irônica cruzando os braços

- De você mesma – afirmou o ruivo – Onde você passou a noite Hermione ? - indagou erguendo a voz sem perceber

- É com isso que você se preocupa ? Onde eu passei a noite ? - rebateu a morena – No mesmo lugar onde eu passei o dia – respondeu sem revelar nada

- Isso não é resposta ! – esbravejou o rapaz

- É a única que vai ter! – rebateu ela – Você esta sendo grosseiro, mal educado, e.....

- Se eu fosse como o tal Cornell você ia me responder – garantiu o ruivo enciumado

- Kedar realmente é um rapaz especial. – concordou Mione – A historia dele é incrível mesmo

- VOCÊ ESTÁ INTERESSADA NELE ! – acusou corroído pelo ciúme

- E se estiver ? Ele é lindo, educado, gentil ...

- Tudo o que eu não sou – cortou Ron, a amargura em sua voz comoveu a monitora

- Ron, eu ....

- Mas ele nunca vai te deixar sem fôlego fazendo isso – garantiu, puxando a morena para seus braços e beijando-a desesperado, sedento . Mal percebendo que era plenamente correspondido






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Não precisou esperar muito tempo, nem bem uma hora depois Harry ouviu vozes dentro do quarto do professor. Estranhando o fato pois a lareira ficava na sala, cobriu-se com a capa de invisibilidade do seu pai e saiu da sala, afinal poderia ouvir a conversa com as orelhas extensíveis dos gêmeos.

- Porque ela não pode, simplesmente, aceitar os sentimentos de Kedar ? - a voz de Mel estava irritada e eles pareciam estar discutindo um assunto já iniciado

- Porque , para ela, seria como admitir que toda a amizade que os unia era falsa – explicou Josh – Uma mentira, e ela não pode suportar isso

- Mas pai, a amizade não faz parte do amor ? – indagou a garota sarcástica

- Não é a mim que você precisa convencer, querida, mas a sua irmã – riu o homem – Agora vai pra torre e não me arruma mais confusão

- Ah !!! Que injustiça !!! – protestou a garota já abrindo a porta – Eu nunca arrumo confusão !

- Sei .... – riu Josh antes de apontar para o fim do corredor e depois fechar a porta

Harry teve um certo estranhamento ao ver a garota, ela estava diferente ! Mas não soube dizer o que era.
Ficou observando-a enquanto ela caminhava descuidada ate o fim do corredor , ate que parou, olhou para trás ( para onde Harry estava, a porta da sala do pai ) , para os lados e tomou a direção que não levava a torre da grifinoria, Intrigado, resolveu segui-la

Agora Mel tomava cuidado com o caminho, tentava não fazer barulho, Pensava na irmã e no que poderia fazer para alegra-la um pouco. Com isso em mente foi ate o terceiro andar e esgueirou-se ate a estatua da bruxa de um olho só

- Dissendium – e a corcunda se abriu, revelando o buraco e sem perceber que era observada entrou na passagem

Harry esperou alguns minutos antes de imitar a garota e passou pelo buraco, seguindo o barulho dos passos apressados a sua frente. As varias viradas do caminho já eram conhecidos , mas numa delas Harry tropeçou e caiu, abafando um gemido doloroso, rezando para que Mel não o tivesse escutado. Ficou imóvel, no chão tentando ouvir o silencio, mas estava tudo muito quieto. Mel já deveria ter alcançado o porão da Dedos de Mel, já que não conseguia mais ouvir seus passos


- Henhem ......... – virou-se assustado quando ouviu isso, dando de cara com a garota

- Hã .... Oi – respondeu com um sorriso sem graça, típico de quem fora pêgo em flagrante

- Que supresa te ver por aqui, Harry – exclamou a garota, num tom de voz gentil tão falso quanto o sorriso que exibia

- Pois é ... Não sabia que você conhecia essa passagem – respondeu enquanto se levantava

- Por isso que você estava me seguindo ? - perguntou a garota deixando de fazer rodeios

- Mas eu não ...

- Não minta, Potter, é um habito muito feio – avisou balançando a varinha, debochada – Porque você me seguia ? – repetiu lentamente

- Primeiro você me conta onde estava e porque quer ir na dedos de mel à essa hora – impôs o garoto numa súbita inspiração

- Fazendo barganhas, Potter ? –ironizou a garota – Já que você faz tanta questão ..... Eu estava em casa, Lara teve uma ..... pequena crise emocional ..... Vai ficar alguns dias lá e eu pensei em mandar alguns doces daqui pra ela

- Só isso ? –insistiu descrente

- Sim. Agora sua vez – exigiu a garota

- Seu cabelo ..... – exclamou percebendo o quê havia de diferente na garota. As mechas coloridas foram substituídas por mechas caramelo que sentavam muito bem com o cabelo dourado

- Você me seguiu por causa do meu cabelo ?? Sem mentiras, Potter – lembrou Mel rindo do jeito com que Harry falara

- Eu vi que tinha alguma coisa diferente em você, mas não sabia o que era ....... Era o seu cabelo – explicou sentindo-se muito idiota, mas pelo menos parecia ter desviado a atenção da garota dos seus motivos para segui-la – Posso ir com você ?

- Dessa vez eu vou deixar passar, Harry – respondeu a garota depois de analisa-lo por uns instantes – Mas da próxima, eu te azaro feio !

- Certo – respondeu erguendo as mãos num gesto de rendição, rindo e sendo acompanhado por Mel.

Logo entraram no magnifico porão da loja, em silencio porque podiam ouvir os passos dos donos no andar de cima. Mel escolheu os doces que queria e deixando o dinheiro no balcão fez sinal para que Harry a seguisse.

- Onde você vai ? - indagou num sussurro

- Nós vamos dar um passeio – respondeu a garota puxando pelo braço ate a porta dos fundos da loja, que abriu com um feitiço silencioso

- Você é maluca, por acaso ?

- Você percebeu ? – indagou garota fingindo contrariedade – Oh ! Que pena ! Achei que tivesse conseguido disfarçar ...... – brincou a loira – O que foi que me dedurou ?

- Nada ..... Tudo. – respondeu Harry entrando na brincadeira – Ai !!! Onde nós vamos ? –perguntou depois de se defender de leves tapas da loira

- Caminhar, aproveitar o luar – sugeriu Mel sorrindo levemente – E você pode aproveitar e falar porque estava me seguindo

- Ah ...... Eu queria conversar com você – respondeu se enrolando um pouco – Só isso

- Sobre ?

- Hum .... Nada de ..... Quadribol ! – afirmou aliviado por encontrar uma boa desculpa

- E não podia esperar pelo treino de amanhã ? Deve ser alguma coisa, realmente, muito importante mesmo – ironizou a garota

- Tá .... Eu sou péssimo em inventar desculpas ... Essa parte geralmente fica com a Mione ou a Gina – admitiu contagiado pela risada da outra – Elas são ótimas nisso

- O que você quer de verdade, Harry ? - indagou parando de caminhar, ficando de frente para Harry

- Saber por que você .... – se enrolou percebendo que Mione tinha razão. Não podia “interroga-la” sem provas nenhuma. Ela iria apenas negar tudo e se proteger ainda mais. Precisava encontrar uma desculpa

- Por que eu .... O que ? - insistiu Mel curiosa

- Porquevocemebeijou ? - a pergunta saiu assim, enrolada, tropeçando nas palavras. Não era aquilo que queria perguntar. Queria saber porque Mel havia beijado-o, mas nunca teria coragem de falar nisso. Nem ao menos teve coragem de contar a Ron

- Desculpa, eu não entendi – e continuou esperando que Harry falasse alguma coisa

- Não vou repetir – garantiu, tenso, sentindo o rosto quente apesar do vento frio que corria pelo povoado

- Deve ser alguma coisa muito ... complicada, pra você ficar assim – sugeriu Mel estranhando o estado perturbado do garoto que começou a caminhar rapidamente – Espera, Potter – chamou dividida entre o riso e a preocupação – Ok. Ok. Não vou pedir que me dê mais explicações – prometeu quando o alcançou

- Obrigado – agradeceu aliviado, mas sem olhar para a garota

- Mas vou querer algo em troca – avisou com um sorriso malicioso se aproximando ainda mais de Harry - Sabe, eu gostei muito de te beijar – contou passando o dedo indicador pelo rosto do garoto – E queria muito repetir a dose

- Vo ... você tá me .... pedindo pra ..... – engoliu em seco e resolveu não tentar completar a frase, julgando que já havia gaguejado demais para uma noite só, mal percebeu o aceno de concordância de Mel antes que as suas mãos rodeassem a cintura dela, antes que a sua boca encontrasse a dela. Antes que levitasse novamente





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Alguns dias de difícil e confusa convivência, uma manhã sentindo o corpo macio e perfumado junto ao seu foram o suficientes para que esquecesse os longos anos de abandono, do tormento da prisão. Todo sofrimento apagado de sua alma por um leve roçar de lábios, por um suspiro emitido durante o sono. Era isso que Sirius pensava ao acordar ao lado da feiticeira, sentindo um bem-estar tão grande que não sentia a muito tempo.
Havia saído do banho e encontrado mulher adormecida nas almofadas no inicio da manhã. Talvez fosse assim que ela estivera dormindo todos esses dias, não sabia dizer. Somente sabia que decidira não a deixar ali, e a carregou para a cama, deitando-se, em seguida, ao lado dela. Seus corpos abraçados. E sentia-se muito bem. Isso não era nada certo ..........

- Ainda é cedo – afirmou com a voz rouca quando a viu abrir os olhos enevoados de sono – Durma mais um pouco – sugeriu, resistindo as tentativas que Alex fazia para sair do seu abraço

- Como vim parar aqui ? - indagou ela sonolenta

- Eu te trouxe. Você não parecia muito confortável naquelas almofadas

- É melhor eu levantar – e sentou-se rígida, o rosto tenso

- Que foi ? - perguntou Sirius sentando-se na cama também

- Nada - garantiu ela – Fome. Eu não comi nada ontem – justificou-se saindo da cama e dirigindo-se ao banheiro

- Precisamos conversar – garantiu Sirius quando Alex sentou na sua frente para comer, depois de sair do banho

- Sobre ? - indagou ela sem olhar na sua direção

- Meus .... nossos filhos – corrigiu-se , num gesto de paz, esperando que ela o entendesse

- Eles são incríveis, lindos, impossíveis - declarou, a face pálida, a mão que segurava o copo tremendo levemente – São inteligentes, teimosos, sedutores. Olhar para Andrew hoje é como ver você com dezesseis anos – os olhos azuis encontraram os negros – Vocês são muito parecidos, não apenas fisicamente, mas também em personalidade

- Como assim ? - perguntou curioso, sedento de informações

- Andy é galinha, orgulhoso, convencido, ciumento, protetor, arrogante ...

- Já entendi – resmungou o moreno – E a menina, Nicole ?

- Josh diz que ela é muito parecida comigo – contou sem esconder o sorriso divertido - Arrogante, petulante, convencida, descuidada, ....

- Ela é uma feiticeira também ?

- Sim e Andrew um vidente – afirmou – Quando ele era criança e se assustava com alguma coisa que via, costumava ir ao meu quarto, dizendo que precisava me proteger – contou provocando o riso em Sirius – Depois que ele cresceu perdeu o medo da visões. Já Nicole, nunca teve medo de nada, impetuosa demais.

- Onde eles estão agora ?

- Se eles seguiram com os nossos planos, as crianças estão em Hogwarts, e Josh está lá com eles

- Que planos eram esses ? –perguntou curioso e apreensivo

- Retornar a Londres, encontrar você e Remo, contar sobre as crianças, prender Pettigrew, restaurar a sanidade de Frank e Alice e ajudar Dumbledore e Harry a destruir Voldemort – resumiu a feiticeira sem nenhum traço de emoção

- Simples assim ? - indagou sarcástico

- Pois é ...

- Quanto tempo ainda vamos ficar presos aqui ? – perguntou erguendo-se e começando a caminhar de um lado para outro. A calma de quando acordou o abandonou por completo, naquele momento suas emoções e pensamentos fervilhavam

- Não sei dizer, creio que a minha próxima lembrança é meu encontro com Jordan, e a sua ?

- Não é da sua conta !! – rosnou voltando a sentir a mesma necessidade de feri-la que sentira quando ficou sabendo dos filhos. Alex apenas suspirou e passou a mão pelo cabelo tirando-o do rosto e voltou a comer – Tire isso ! – ordenou tomado por súbita fúria, o gesto da feiticeira mostrou o bracelete que ele lhe deu de presente

- Que ?! – exclamou Alex sem entender do que o outro estava falando

- Tire esse bracelete agora! – repetiu ensandecido – Ele é meu !

- Por que isso agora, Black ? – perguntou a feiticeira erguendo-se a se aproximando calmamente do moreno

- Apenas tire essa porcaria ! – ordenou pausadamente

- Certo. Você colocou, você tira – impôs a morena, os olhos frios, a postura tensa, o braço esquerdo estendido para Sirius, que rapidamente puxou a jóia, fazendo a morena fechar os olhos e apertar os dentes ao sentir as pontas de prata rasgarem sua pele, sem um gemido de dor abaixou o braço e tentou sair da tenda

- Desculpe – Alex parou ao ouvir a voz baixa, arrependida – Eu sinto .... Eu não queria te machucar ......

- Queria sim – assegurou no mesmo tom baixo, mas frio – É somente isso que você vem tentando fazer desde que eu contei sobre as crianças ...

- Não , eu ..... – cortou Sirius, mesmo sabendo que era verdade

- .... mas saiba que isso não é nada – garantiu indicando o braço – Portanto não se sinta tão culpado

- Alex , eu ...

- Quer vê-los ? - indagou sem dar chances que ele falasse – Eu posso mostrar minhas lembranças, das crianças

- Serio ??? – perguntou sorrindo incerto, embora ela não pudesse ver - Você faria isso por mim .....

- Lá fora – cortou Alex e saiu, seguida por Sirius . Dirigiram-se ao pequeno oásis, perto de onde haviam acampado ao amanhecer, ajoelhando-se na beira do raso lago a feiticeira continuou – Apenas olhe para a água – e colocou a ponta dos dedos no laguinho

A água se agitou, a areia do fundo formou redemoinhos, mas logo tudo se aquietou. Tudo paralisado. Sirius teve a impressão que ate o vento havia parado, ate que alguns borrões surgiram na superfície. As imagens foram se aproximando, tornando-se nítidas, ate mostrarem dois bebes de ralos cabelos negros e brilhantes olhos azuis sendo amamentados. Foram logo substituídas por cenas deles brincando com pequenas colheres, e os rostinhos risonhos lambuzados com uma papa laranja, depois tentando dar os primeiros passos. Emocionado, completamente envolvido pelas imagens não percebeu a saída da feiticeira, nem as lagrimas que estavam no seu rosto, nem as que corriam pelo rosto dela





N/A: Eu sei que demorei, mas tava difícil decidir o que ia nesse capitulo ..... quando eu, finalmente diga-se de passagem, terminei de escrever, um dos meus irmãos, advogado, resolveu fazer “experiências” com o pc ..... Deu m&%$#@ ....... Sobrou pra mim chamar alguém pra arrumar ...... Por isso eu estou iniciando o projeto TITI: trucida-se irmãos toscos e idiotas ........

Eve: Oi lindinha ..... eu também acho a historia de Kedar e Lara muito legal, é uma parte especial pra mim .... mandei a nefter com mais alguns doces .... espero que cheguem inteiros ai ......

Lara: Oi flor de laranjeira ........ A Mione tá ..... no próximo capitulo ela mesma explica .... eu acho .... ( tu sabe como eu mudo de idéias quando escrevo um capitulo ) mas tadinha .... ela não merece apanhar .....
Sei que tu é fã do meu Neville .... particularmente eu detesto quando escrevem ele como um covarde, idiota e comilão ...... ele é na verdade legal, sensível e inseguro ......

Krika: oi florzinha ...... que bom que gostou do capitulo, do Kedar e da Lara, acho que vai gostar do Ron nesse capitulo rsrsrsrs e espero que goste do encontro do Remo com o filho ..... e pode ler os feiticeiros quantas vezes quiser ... e agüentar rsrsrsrsrs

Ana karinne: ...... rsrsrsrs eu fico completamente maluca sem o meu computador ...... é tão bom ter um em casa e nossa inteira disposição, na hora que a gente quer ..... a não ser quando se tem dois irmãos malas em casa ........ Eu não tenho intenção de ser malvada ...... detesto demorar pra atualizar ...... mas muitas vezes as idéias ficam girando na cabeça, se embaralhando e não passam pro papel ou pro monitor ........A historia do doce é o seguinte .... a Eve Potter mandou um email desesperado querendo saber quem era filho de quem .... e eu disse que se ela descobrisse alguma coisa que eu mandava um doce pra ela ..... e ela conseguiu acertar alguns palpites outros não .....

Camila: rsrsrsrsrs pra que simplificar se tu pode complicar ??? rsrsrsrs

Madalena: que bom que você gostou dos feiticeiros e que tá gostado dos guardiões , obrigada e continua comentando ..... é muito legal receber comentários .......


Agora façam uma autora histerica feliz e comentem .....

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