O CETRO DE OSÍRIS




CAPITULO OITO


O CETRO DE OSÍRIS


Estava pilotando uma vassoura, voando velozmente, parecia fugir de alguém ou alguma coisa, embora sua risada garantisse que não corria perigo algum. Um belo dia de primavera, o sol brilhante, poucas nuvens, o perfume das flores enchia seus pulmões, o vento morno batendo no rosto
Olhou para trás e pode vê-lo, Sirius. O padrinho o perseguia, rindo muito também, os olhos negros brilhavam de alegria, os cabelos negros revoltos. Parecia tomado por uma felicidade, uma alegria que Harry nunca vira antes

Sobrevoavam algumas colinas, uma planície ate que um silencio inexplicável tomou lugar, escondendo o rugir do vento em suas orelhas, os sons dos pássaros e uma sombra gigantesca cobriu o sol.
Ergueu a cabeça e viu que as nuvens, agora volumosas, se juntavam, se embolavam e como se um ágil escultor trabalhasse nelas, logo estavam tomando uma forma humana, que pareceu ocupar todo o céu a sua frente .

Um sorriso cruel no rosto de nuvens escuras, olhos vermelhos, já bem conhecidos seus, que pareceriam conter toda a escuridão e maldade existentes no universo

Sentiu mais do que viu , a vassoura de Sirius ultrapassando a sua e observou, petrificado, o coração falhando algumas, varias, batidas a monstruosa criatura agarrar seu padrinho e engoli-lo, esconde-lo no seu peito .

São apenas nuvens, logo Sirius vai aparecer rindo, zombando por eu ter caído na brincadeira pensou, paralisado no ar, sem conseguir se mover embora não tivesse sido enfeitiçado.

São apenas nuvens, logo Sirius vai aparecer rindo, zombando por eu ter caído na brincadeira
São apenas nuvens . Ele vai aparecer

Ele não voltará, garoto. Nem ele, nem seu corajoso, porem inútil pai, muito menos sua doce, determinada e sacrificada mãe
falou uma voz cavernosa dentro de sua cabeça

Aparece ..... Aparece agora, Sirius ..... pediu fingindo não perceber que a sua voz estava tremula e nem ver que a forma gigantesca de Voldemort se transformava em seus pais, em Cedrico Diggory , nos Longbotton, e em outras vitimas que Harry nem sequer conhecia

E Você é o único culpado, Potter ...... pela morte dele ..... de seus pais ....... dos McKinnon ..... de .....

- SIRIUS !!!!!! - gritou ofegante, pulando para o chão, a varinha inexplicavelmente na sua mão soltando faíscas na direção de um rapaz ruivo, de olhos azuis que estranhamente lembrava alguém

- Sou eu , Rony – afirmou o rapaz, pálido em tom baixo de voz, erguendo as mãos vazias num sinal de rendição – Seu amigo, Rony.... Lembra de mim ?? – indagou o outro olhando-o com estranheza

- Eu sei quem você é – respondeu com a voz entrecortada, a respiração ofegante, encontrando os olhos azuis, e abaixando a varinha, a mão que a segurava estava dolorida, segurara-a com muita força – Sei onde estou – murmurou olhando em volta e reconhecendo o dormitório que ocupava desde o primeiro ano na escola, Dino Thomas, Simas Finnigan e Neville olhando-o com estranheza

- O que aconteceu Harry ?- indagou a voz sonolenta de Neville

- Não aconteceu nada. Harry teve um pesadelo, foi só isso – respondeu Rony, dirigindo aos outros seu olhar de monitor - Você esta bem cara ? – indagou baixinho ao vê-lo sentando na cama , sem vontade de falar apenas acenou com a cabeça – O que foi que você sonhou ???

- Sirius – contou baixinho, deitando e puxando as cobertas ate que ficasse completamente coberto – Meus pais ..... tudo ......

Continuou na cama ate Rony e os outros voltarem a adormecer e a roncar, ate o dia começar a clarear, então sem conseguir mais ficar parado levantou e silenciosamente vestiu-se e saiu do dormitório.

O salão comunal estava vazio, assim como o salão principal, afinal era muito cedo de uma manhã de domingo, e apenas um previsível jogo entre Sonserina e Lufa-Lufa iria distrair os alunos

Escondeu-se atras de uma armadura quando viu que Filch e sua odiosa gata caminhavam naquela direção, ouviu-o abrindo os ferrolhos que trancavam a porta do castelo e passar novamente por ele, sem a gata desta vez
Resolveu ir para o lago, já que o zelador havia feito a gentileza de abrir os portões.

A serenidade do lago, o ar frio da manha que anunciava a aproximação do inverno, o silencio quebrado apenas pelos pássaros. Nada disso servia para acalmar seus pensamentos.

Mais um pesadelo com Voldemort. Mais uma vez sentia-se culpado pelo desaparecimento de Sirius. Por que todas as pessoas que amava morriam ?
Estava condenado a sofrer ate que Voldemort o matasse ?

O Harry não ! O Harry não !

As palavras que sua mãe dissera antes de morrer invadiram sua mente. Não na forma de súplica que ele ouvia quando os dementadores se aproximavam, mas num tom de sentença. Como se Liliam Potter decretasse que Harry não seria assassinado.

Sentiu como se uma chama se acendesse em seu coração e tomasse conta se seu sangue, órgãos, músculos. Todo o seu corpo reagia a voz firme e decidida da mãe que não conhecera .
Liliam Evans Potter parecia avisa-lo, alerta-lo que não seria morto por Voldemort. Nem na infância, nem agora e por isso mesmo deveria lutar contra ele
Mas para que isso acontecesse, Harry deveria se tornar um assassino e isso o machucava tanto quanto pensar em perder mais alguém que amava

Finalmente entendeu
Independente da profecia queria destruir Voldemort. Liquida-lo definitivamente Queria impedi-lo de causar mais mortes e destruição
E se tivesse que mata-lo para conseguir isso ..... Iria tentar .
Tentar sobreviver

Mas antes precisava descobrir o que estava acontecendo. Precisava descobrir os planos de Tom Ridle
E quem melhor que Dumbledore para ensina-lo a combater Voldemort, ensina-lo a sobreviver.
Ergueu-se e caminhou para o castelo decidido a ter uma seria e definitiva conversa com o diretor




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Estava totalmente absorto nas plantas, com a barra das calças enrolada ate os joelhos, encantado com os espécimes que encontrava naquela parte do lago pouco freqüentada pelos alunos.

- Oi, estava procurando você – anunciou uma voz vaga – Imaginei que estivesse aqui

- Como ??? Ninguém costuma vir aqui ? - indagou não por curiosidade, mas por temer perder seu retiro, o lugar onde costumava ficar sozinho , pensando. Desviou o olhar ao ver a garota se acomodar no chão, parecendo muito confortável

- Sei que não parece, mas sou muito observadora – garantiu Luna, perdendo um pouco o olhar sonhador – Você gosta de ficar sozinho e por isso vem pra cá, além de gostar de Herbologia – completou indicando as folhas e galhos que Neville segurava

- Se você sabe disso porque veio me procurar ? - perguntou mal humorado. Sabia que estava sendo mal-educado, mas não conseguia evitar. Sentia-se perturbado na companhia daquela garota

- Por que eu preciso de um favor seu – anunciou o olhar perdido nas nuvens , os pés balançando na beira d’água

- E então ? – indagou Neville, depois de esperar que a garota falasse, mas ela parecia muito distraída com as nuvens para lhe dar atenção – O que você quer ?

- O que eu quero ? – perguntou a loira de volta sem parecer saber do que Neville estava falando – Eu sei que você levou Gina ao baile de inverno no terceiro ano .... Seu quarto ano – contou a garota – Ela disse que você dança muito bem

- E daí ? Quer que eu te acompanhe no próximo baile ??? – inquiriu horrorizado com a idéia, dando alguns passos para trás acabando por tropeçar e mergulhar inteiramente nas águas geladas do lago

- Tudo bem que ainda não estamos no inverno, nem está nevando , mas não acha que esta muito frio pra nadar ? – perguntou Luna um tanto incerta com o juízo daquele garoto, mas sem parecer se importar muito com o garoto que tiritava de frio dentro da água

- Eu caí – assegurou saindo da água tremendo de frio com as roupas encharcadas – O que você vai fazer ? - indagou temeroso, olhos arregalados, ao ver a loira pegar a varinha que prendia os cabelos em um coque e apontar para ele

- Secar você ? – rebateu a pergunta num tom de obviedade que simplesmente não combinava com ela. Luna poderia ser tudo, menos obvia, mas Neville já podia apreciar o fato de estar com as roupas secas novamente – Não, eu não quero que você me acompanhe no próximo baile que tiver na escola – respondeu Luna, voltando ao assunto anterior, sacudindo a cabeça como para realçar a negativa – Quero que você me dê aulas de dança – afirmou olhando-o dos pés a cabeça parecendo avalia-lo





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A alegria que a havia dominado quando as palavras de Draco fizeram sentido a abandonou logo em seguida.
Havia contado sua idéia ao irmão e os outros, escondendo seu “encontro” com o loiro sonserino, é claro .
( Ate agora descobrira duas utilidades para o garoto: Beijava bem demais e dava ótimas idéias ...... Mesmo que desconhecesse a importância delas )

Mas os cinco foram unanimes: Nem Aziz se deixaria convencer a permitir que procurasse os pais, Josh, muito menos . Nenhum deles permitiria que ela se conectasse a mãe. Seria mais fácil o tio tranca-la num dos quartos especial que tinham no templo. Quartos usados para treinamento, onde não podiam usar seus dons
Mesmo assim a apoiaram e foram todos conversar com o professor, tentar convence-lo de que era o caminho mais rápido para encontrarem Alex e Sirius.

Suspirou inconformada, sem desviar o olhar das chamas da lareira , recordando os últimos acontecimentos .

- “Sei como encontra-los !!!! Sei o que precisamos fazer – anunciou jogando-se nos braços do tio com uma risada cristalina. Não adiantava tentar se controlar, era algo impossível

- Calma aí, mocinha – pediu risonho – O que você esta inventando agora, Nicole ? – indagou contente pela alegria da sobrinha apesar de saber que se fosse algo perigoso teria que proibi-la, o que, certamente, significava uma boa briga pela frente – Já foi bem perigoso para Ivy pesquisar o arco – lembrou

- Eu posso me conectar com eles – revelou sem perder o sorriso - E com a ajuda de duas sensitivas não deve ser tão arriscado assim – explicou recusando-se desistir do seu plano – É o meio mais rápido de .....

- Arriscar a sua segurança e de suas primas – completou Aziz sua imagem surgindo no espelho

- Eu ia dizer: para encontra-los – contradisse petulante – Eu sei que posso conseguir e vou fazer , mesmo sem a sua permissão

- A cada dia que passa você fica mais parecida com a sua mãe – considerou o sacerdote sem perder o olhar carinhoso

- Linda, brilhantemente inteligente e charmosa ??? – sugeriu a garota com um sorriso zombeteiro – Aziz você sabe que .......

- Teimosa, petulante e confiante demais no próprio poder – corrigiu o tio cruzando os braços indicando que não ia se deixar convencer com sorrisos

- Eu quero uma razão !!! Somente uma razão pra desistir – desafiou a garota – Vocês sabem que eu estou certa

- Te dou duas – aceitou Aziz, fazendo um gesto para que Josh esperasse – Primeira: é muito perigoso e segunda, eu já sei onde eles estão e como podemos tentar resgata-los – anunciou tentando esconder o pesar

- Onde ??? – indagou Andrew

- O que estamos esperando ??? Vamos logo, então – agitou-se a garota

- Então minha mãe esta melhor ? – perguntou John preocupado com os últimos acontecimentos – Já que a pesquisa deu certo

- Não, a pesquisa não deu certo, mas sim, Ivy está melhor – tranqüilizou o rapaz – Isis nos enviou ajuda

- Quem ??? – inquiriu Kedar , o único dos guardiões que pareceu lembrar que os Deuses não iriam interferir num desaparecimento qualquer e que por isso era o único que continuava sério

- Razul e Jasminie – contou Aziz se preparando para as reações dos filhos da feiticeira quando contasse o havia descoberto

- Onde eles estão ??? – inquiriu Josh

- Em busca do Mahabharata, guiados por Sothis – Aziz falou de uma só vez como se isso pudesse aliviar o impacto

- Isso não tem graça !!! – ralhou Nicole incrédula, após um momento de silencio atônito de todos – Só pode ser brincadeira

- Porque esse caminho ??? E o que Alex quer com o Mahabharata ? – perguntou Kedar, encarando firmemente o sacerdote

- Ela fez um acordo com Seth e ...

- Seth ???!!! Mas o que .... ??? – interrompeu Andrew atônito com a atitude da mãe

- Mas Isis esta desconfiada que ele não irá cumpri-lo ou que pode trapacear – continuou como se não tivesse sido interrompido

- Deixa eu ver se adivinho – pediu Josh irônico e irritado com a situação em que sua prima havia se metido e por não ter previsto os acontecimentos a ponto de impedi-los – Seth quer o Mahabharata e esta ameaçando o Black para que Alex o pegue ??? – sugeriu inconformado

- Não conhecemos todos os detalhes ainda, mas sabemos de uma coisa – Aziz aproximou-se dos filhos da feiticeira olhando-os com seriedade – Podemos estar perdendo Alex

- NÃO !!! NEM PENSAR !!! - gritou Nicole afastando a mão que tentava consola-la, suas emoções descontroladas fizeram as janelas explodirem e alguns moveis começarem a voar, tudo concertado e contido por John

- Eu me recuso a aceitar isso !!! – Andrew disse cuidadosamente controlando o tom de voz para não revelar o quanto assustadora essa hipótese era – Deve ter alguma coisa que possamos fazer pra trazer os dois de volta – exigiu , endurecendo o olhar

- E tem – concordou o sacerdote permanecendo serio – Mas não temos nenhuma garantia de sucesso

- Como assim ? – indagou Kedar, ao ver que os irmãos relutavam em aceitar sequer conversar sobre a hipótese de ficarem sem um dos pais

- Talvez dependa mais deles do que de nós – avaliou encolhendo os ombros com a vaga resposta – Eu já disse que ainda não sabemos tudo sobre o acordo e talvez nunca saibamos

- Certo , vamos esquecer o acordo e nos concentrar no que podemos fazer – determinou Mel, muito pratica

- Que maneira é essa que você falou ??? – indagou Nicole , andando em círculos com os braços cruzados no peito

- Hamunaptra ??? – perguntou Josh relutante depois de receber um olhar preocupado do sacerdote

- A cidade dos mortos ? – Lara perguntou baixinho

- Legal !!! Isso tá ficando cada vez melhor .......– murmurou Nicole com profundo desanimo, parando de caminhar e trocando um olhar aterrorizado com o irmão

- Ninguém sabe, nem mesmo nós sabemos , quantas portas e passagens escondem a cidade – lembrou Mel tão desanimada quanto a prima

- Precisaremos de mais ajuda !!! – exasperou-se Lara – Isis deve nos contar como ....

- Já sei qual é a primeira chave e onde ela esta – revelou o sacerdote compreensivo com a impaciência dos jovens – E também a primeira porta

- E o que é ???

- O Cetro de Osiris , e saberemos qual é a segunda porta depois de abrirmos primeira

- Que coincidentemente faz parte do acervo egípcio do museu de Londres – afirmou Josh

- Deveria estar no Cairo, mas – resmungou Lara - ...... isso não é importante agora – completou apressada ao ver as expressões dos amigos

- Quando iremos pega-lo ??? – indagou Nicole ansiosamente

- Assim que Remo, Frank e Alice chegarem – falou o sacerdote indicando que Josh usasse o espelho para busca-los – Vocês não vão – decretou convicto

- É claro que eu vou !!! – tentou se impor Nicole

- Roubar um museu trouxa não necessita de poderes especiais, Nicole – zombou Josh antes de entrar no espelho-portal

- E Remo ainda não sabe sobre o filho e esse não é o melhor momento para pressionarmos Ivy – lembrou Aziz deixando a garota cabisbaixa

- Eu posso me esconder num manto, ou mudar minha aparência ou ..... – tentou a garota insistente

- Não . Quero que voltem para a torre e esperem o meu aviso – decretou Aziz usando sua autoridade de sacerdote

- Isso não é justo !!! Não é mesmo !!! – protestou a garota

- Precisaremos dos feiticeiros para abrir a primeira porta – avisou Aziz – Assim que Ivy falar com Remo, vocês serão avisados – garantiu para seus feiticeiros”




- Eles não devem demorar muito pra nos darem alguma noticia – sugeriu Lara ao ouvir o suspiro da prima

- Ficar aqui esperando, sem poder fazer nada é o que mais me irrita – garantiu a morena, tentando esconder sua verdadeira preocupação

- Lamento – desculpou-se John a expressão desolada e fechada

- Nicole sabe que não é culpa sua – garantiu Lara olhando feio para a prima que agora andava na frente da lareira, resmungando palavras incompreensíveis, haviam se reunido no salão comunal da Grifinória, vazio, devido ao adiantado da hora – Nem de tia Ivy

- É tudo culpa daquela besta mal amada , bicha recalcada, mostro asqueroso, verme-cego ridículo , cruza de mandrágora com furanzão .......

- Isso é impossível, Nicole – afirmou Mel rindo forçosamente numa tentativa frustada de acalmar a prima

- Pelo menos o traidor do Pettigrew esta preso – consolou-se Andrew por cima dos resmungos da irmã – Quando papai voltar estará livre da prisão

- Mas e a mamãe ??? Você ouviu o que .....

- Ainda não é um fato definitivo, Nicole – garantiu Andrew determinado a ter sua família completa de volta

- O futuro é algo extremamente mutável e inconstante – afirmou Kedar sobriamente – Não podemos garantir cem por cento do que vai acontecer Apenas dizer : Isso pode acontecer , ou se você seguir por esse caminho encontrará muitas dificuldades nisso ou naquilo, ou ainda se for por aquele encontrará ..... Conseguimos encontrar o Olivaras e outros prisioneiros, a Ordem pode resgata-los, mas não sabemos se irão se recuperar

- Eu estou com medo de .... – confessou a garota num fio de voz , sem encarar os amigos

- Vamos traze-los de volta . Os dois. Eu sei que vamos – prometeu o irmão, abraçando-a firmemente, a família envolvida em seus problemas não percebeu uma pequena sombra nas escadas que levavam ao dormitório feminino que rapidamente se escondeu quando Lara sugeriu que fossem todos fossem deitar pois teriam aulas no dia seguinte




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Harry estava andando de uma lado para outro na frente da lareira, Rony esparramado no sofá, Gina encolhida numa poltrona e os três esperavam Mione que , alem de ter passado o dia inteiro longe deles, não estava dormindo em seu dormitório.
Gina havia entrado no dormitório da amiga para contar sobre a conversa que havia escutado, mas não encontrara Mine, resolvera então chamar Harry e Rony, e talvez achassem a monitora com a ajuda do mapa do maroto.

- Ela me fez desistir de pressionar o cara – resmungou mais uma vez – Ela disse que .......

- O que eu quero saber é : onde ela esta dormindo ???? E onde passou o dia inteiro ???? – resmungou Rony sem conseguir abafar um bocejo, apesar de estar muito nervoso com o fato da amiga não estar dormindo na sua própria cama.

- É com isso que você se preocupa ??? Depois de tudo o que ouvimos ??? Do que a Gina contou ??? Depois do que você viu ?? E do que Dumbledore falou sobre Voldemort ?? – exclamou Harry irritado com o amigo que fez a costumeira careta ao ouvir o nome do bruxo das trevas

- Porque eu sei e você também sabe que quando Mione chegar vai nos presentear com uma lógica, brilhante e cansativa explicação sobre tudo isso – declarou o ruivo expondo a confiança que tinha na amiga – Mas não vai dar muitas explicações sobre onde passou o dia e a noite – completou mais para si mesmo o que não impediu a irmã de escutar e registrar a informação para referencias futuras. Sabia que a amiga estaria interessada na preocupação de Ron. Mione não lhe contara o que havia acontecido depois de ser “seqüestrada” por Ron depois da festa na torre, mas estava com um estranho brilho nos olhos por conta do acontecido.

- Porque ela não aparece no mapa, Harry ? – indagou a ruiva - Ela pode ter saído do castelo – sugeriu preocupando-se com a segurança da amiga

- Não a Mione monitora, certinha, CDF que nós conhecemos – contrariou Rony emburrado

- Mas talvez a Mione que enfiou a mão no Malfoy, ou aquela que levou a Umbridge direto aos centauros ou ainda aquela que quase botou a baixo a porta da casa do Hagrid quando ..... ? – sugeriu sarcasticamente a irmã

- Dobby !!! – exclamou Harry sem ligar para a discussão dos irmãos

- Vai pedir pro Dobby procurar Mione ??? Ela vai te encher a paciência com aquele treco do “fale”

- Não Rony . Dobby – chamou olhando para o chão torcendo para que funcionasse, afinal o elfo não estava ligado a ele , ficou aliviado quando sentiu um impacto e dois braçinhos apertando seus joelhos

- Meu senhor Harry Potter chamou e Dobby veio atender ao jovem Harry Potter

- Também estou feliz em te ver, Dobby – garantiu afastando o elfo e se ajoelhando na sua frente – Mas que machucados são esses ??? – perguntou ao ver manchas roxas, pequenos cortes cicatrizados e algumas ataduras no pequeno amigo

- Dobby está machucado porque brigou com o elfo mau que conta mentiras sobre Harry Potter, meu senhor – contou estufando o pequeno peito de orgulho

- Mostro – deduziu Harry parando de sorrir - Não dê importância pra o que ele fala, Dobby – pediu encarando os dois pratos que eram os olhos do elfo – Não quero que você se machuque

- Harry Potter é bom, se importa com Dobby , por isso Dobby defende o jovem senhor – afirmou categórico – Dobby tem orgulho de cada machucado porque Dobby defende a honra do jovem amo Harry Potter – declarou um tanto pomposo enquanto Ron enfiava o punho na boca pra contar a risada

- Hã ..... Certo, obrigado – agradeceu incerto – Dobby você tem como saber onde Mione esta ???

- A amiga do senhor não esta no dormitório dela ??? – indagou o elfo, supreso e preocupado - Dobby não tem como saber – respondeu abaixando as orelhas por não poder ajudar seu herói e salvador – Mas Dobby pode procurar no castelo inteiro e também chamar ........

- Não, deixa que logo ela deve aparecer pras aulas amanha – considerou Harry , pensativo

- Mas Dobby pode ........

- Eu queria te pedir um favor muito importante – disse Harry com um brilho estranho nos olhos

- O senhor Harry Potter pode pedir o que quiser que Dobby faz, meu senhor

- Quero que você vigie os novos alunos, os Fox’s. – pediu inconformado por não ter pensado naquilo antes – Que foi Dobby ??? Você sabe quem são, não sabe ??? – perguntou ao ver o elfo murchar as orelhas e desviar o olhar

- Dobby sabe quem são os jovens senhores Fox’s – garantiu olhando para o chão

- Que foi ??? Eles te maltrataram, Dobby ??? – indagou Gina tentando fazer o elfo olhar para ela

- Não, as crianças Fox’s são bons com Dobby e com os outros elfos – afirmou rapidamente – Mas são estranhos

- Estranhos como, Dobby ? –interrogou Rony começando a se interessar pela conversa

- O professor Dumbledore pediu segredo, confiou em Dobby e Dobby não pode trair a confiança do diretor – negou-se a falar , balançando-se nas pernas encarando o chão

- Mas você não é proibido da falar ???? Como os Malfoy’s faziam ??? – inquiriu Gina

- Não mas .... Dobby gosta de servir ao professor Dumbledore e de guardar os segredos dele

- Mas é muito importante pra mim saber quem eles são de verdade, Dobby – insistiu Harry , pois sentia que seu amigo estava escondendo alguma coisa – Eles estão mentindo pra todo mundo .... talvez ate para o diretor – afirmou vendo o elfo franzir a testa preocupado

- Dobby não gosta de mentiras . Dobby conta para Harry Potter o que sabe, mas Harry Potter tem que prometer que se os senhores Fox’s estiverem enganando o professor Dumbledore, vai contar para Dobby para o Dobby proteger o diretor – exigiu

- Prometo Dobby – concordou tentando não se condenar por mentir ao elfo

- Dobby foi com os senhores Fox’s à antiga casa dos Black’s , uma família muito má ...... tão má quanto os antigos mestres de Dobby – contou sem ver o olhar que os jovens trocaram e que dizia : ‘Que diabos eles foram fazer na sede da Ordem de Fênix ???”

- Muito bom, Dobby, mas o que eles foram fazer lá ???? – perguntou Gina

- Procurar alguma coisa ..... Trouxeram um medalhão velho para a escola e entregaram para o diretor – contou – Mas Dobby ficou assustado

- Com o medalhão ??? – indagou Rony lembrando das coisas estranhas que haviam na mansão Black

- Será que é o mesmo que Dumbledore mostrou a você ? – indagou Gina para o moreno que encolheu os ombros em duvida

- Não, jovem senhor, Dobby já viu muitos artefatos de bruxos das trevas – garantiu arregalando ainda mais os enormes olhos – Dobby ficou assustado com a maneira que eles procuravam. Eles ficavam no meio da peça , parados , fechavam os olhos e tudo começava a tremer, moveis objetos, as paredes , ate o chão – enumerou de olhos arregalados – Dobby pensou que eles iriam derrubar a casa – contou baixinho - Começou a aparecer coisas e mais coisas, grandes e pequenas, escondidas dentro dos moveis, objetos e em pequenas falhas do piso

- E o que eles fizeram com essas coisas ? – perguntou Gina curiosa

- Eles destruíram tudo ......

- Porque você ficou assustado ??? – a curiosidade de Harry era essa

- Porque o senhor John e a senhorita Nicole, que fizeram tudo isso, não usavam varinhas – contou assombrado

- Eles fizeram magia sem varinhas ??? – exclamou Rony e Gina em uníssono

- E o que os outros fizeram ??? - indagou Harry sem saber porque Ron e Gina pareciam tão espantados. Já vira Dumbledore fazer magia sem varinha, não devia ser tão assustador assim

- Os meninos Andrew e Kedar apenas observavam e as meninas Mel e Lara tocavam os objetos e depois os entregavam para a menina Nicole e o menino John os destruírem

- O que mais aconteceu, Dobby ? – insistiu ao ver o elfo ficar cabisbaixo e se balançar – Eu sei que você sabe mais do que falou

- Dobby sabe sobre o padrinho de Harry Potter – contou num fio de voz

- O que é que tem Sirius ? – perguntou tentando fingir uma certa despreocupação

- Dobby sabe que ele era o ultimo Black e que agora não é mais – continuou baixinho – O menino Andrew e a irmã destruíram a tapeçaria da família Black e o quadro da mulher que grita – contou ainda encarando o chão

- Porque eles fizeram isso ???

- Disseram que o pai gostaria de ter feito – concluiu olhando de canto para um mudo Harry






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- Oh... Oi ! – disse ela timidamente.
Ele não respondeu, permaneceu de olhos fechados embora sua expressão de angústia fosse notada assim que ela entrou.

A sala transformada em uma réplica exata de onde moravam, um oásis em meio ao deserto. Panos multicoloridos ressoavam a cada sopro do vento trazendo uma atmosfera um tanto infantil e nostálgica dos tempos de crianças.

- Saudades de casa ? – perguntou ela com um meio sorriso.

- Usando seus dons contra mim? – inquiriu cinicamente ao abrir os olhos.

O sol aos poucos ia desaparecendo no horizonte, deixando o crepúsculo como testemunha da tensão imposta quase que imediatamente no ar, antes leve, agora pesado e quase irrespirável.

- Você sabe que não.

E ela riu, daquela vez soou mais agudo para ele. Quase instantaneamente seu rosto contorceu-se como que sofrendo de tortura, sua respiração mais pesada. Fitou seus joelhos, olhá-la era ter a certeza de que nada poderia ser pior.
Os traços finos, o nariz arrebitado e o sorriso marcado por covinhas acentuadas. Não precisava olha-la para vê-la. Conhecia seus traços , pareciam desenhados em fogo na sua alma

Sentiu um suor fino correr sua espinha e as mãos geladas. Uma dor aguda no sobrolho direito. Levantou-se quase no momento em quem ela sentou-se ao seu lado, como um reflexo, um choque no exato momento em que suas mãos se esbarraram.

- Kedar? – sua voz era pela primeira vez ressabiada e ela levantou-se também. – O que houve?

- Nada.


Empregou o tom mais duro que jamais usara contra ela. Respirava com dificuldade e deu-lhe as costas voltando-se para qualquer outra coisa que não lhe tirava a atenção.
Ao que ela fez menção em tocá-lo ele virou-se com uma raiva contida, embora seus olhos queimasse.

- Como nada? – perguntou ao que seu braço estancou-se no meio caminho.

E no exato momento em que encarou seus olhos um flash correu sua mente. Dino Thomas, Dino Thomas e ela. Dino Thomas olhando nos olhos dela. Sua mente correu com mil possibilidades e todas envolviam Dino Thomas e os olhos de Lara. Os lábios de sua Lara

Cerrou os punhos e sentiu as unhas contra a palma da sua mão, aquela dor física parecia acalmar seu peito, conseguiu desviar o olhar da imagem que o torturava sem saber

- Lara, acho melhor você ir... – mentalmente censurou-se por sua voz soar tão incerta

- Não! Não vou até que me conte o que está acontecendo com você. Há dias você vem me olhando torto, quieto, não fala com ninguém...- rebateu com agressividade .

- Deixe-me em paz!

E foi justamente aquele grito que lacerou seu peito, a dor foi tão forte que ele dobrou-se para logo depois sentir os braços quentes e macios dela o acolherem.
Com violência os afastou.

- Qual é o seu problema? Estou te ajudando!

- Eu não quero a sua ajuda. – gritou tão alto que sentiu a garganta ferida. Ela se afastou, seu rosto congelou em uma expressão assustada. – Você não pode me ajudar.

- Kedar, não seja ridículo. Nos conhecemos desde que nascemos, somos amigos! – disse suavemente com o rosto abaixado e incompreensível. – Fale comigo

Não precisava de poderes para saber que a mente dela corria em mil possibilidades quanto ao seu comportamento acuado. Ela não entenderia se explicasse.
Abaixou-se sentindo o sangue correr para sua cabeça, ao passar a mão sobre a fronte percebeu que tremia levemente.

- Por favor, acho que preciso ficar...

-... sozinho? Não! Quero que você me diga por que está gritando comigo. – cortou cruzando os braços teimosamente. Empinou o nariz altiva e decidida olhando-o de cima. Teimosa. Determinada. Suave. Delicada. Carinhosa

- Porque eu gosto de você.

E sua voz saiu tão baixa que duvidou que ela tivesse escutado, não queria que ela escutasse. Era uma extensão dos seus pensamentos que não devia ser verbalizada, mas que ele só foi entender quando ela se abaixou à sua frente e sorrindo repetiu.

- Gosto de você também. Sabe disso, desde sempre! Meu amigo, quase um irmão ! – Lara afirmou lentamente cravando facas afiadas em seu peito

- Você não entende. – não queria parecer penalizado na sua frente, entretanto era impossível controlar a voz àquela distancia. Tão perto dos seus olhos, sentia o cheiro de alfazema que ela sempre teve.

- Claro que eu...

Mas foi impossível terminar de falar. Kedar supriu o resto da costumeira distância que costumava manter como medida de segurança do seu rosto.
Seus lábios tinham gosto de mel, suaves como pétalas de seda.

Noite após noite sonhando, imaginando como seria e finalmente constatou que nunca mais queria beijar nenhum outro lábio. Anos de uma admiração cega até que entendesse a real natureza dos seus sentimentos ...
Indescritível a sensação de certeza. Certeza de seus sentimentos. Certeza de pertencer aquela garota e que nenhuma outra poderia faze-lo sentir algo tão forte, algo tão bom
Uma sensação de alívio e euforia explodiu em seu peito que sufocava sua garganta aos poucos.
Puxou seu corpo mais perto , maravilhado em como seus corpos se completavam perfeitamente, como se tivessem sido moldados um para o outro. Suas mãos correram delicadamente do rosto para o pescoço, colo, braços e desceu para a cintura. Até que...

Até que ela colocou a mão direita em seu peito e o empurrou, embora delicada, fortemente.
Era essa a hora em que ela diria que também gostava dele, e que Thomas não passava de uma distração infantil e que queria passar o resto da vida ao seu lado.
Depois ela passaria os braços por seu pescoço e o atrairia pra mais um beijo, e depois outro e mais outro ate que esquecessem do mundo lá fora. Da missão que teriam dentro de alguns dias

Ao invés disso, Lara ficou boquiaberta por milésimos de segundos sentindo que faltava ar e palavras. Olhos arregalados, mas não eram de felicidade.
Surpresa... e pena? Ou horror ?

Arrastou-se lentamente ainda olhando-o fixamente nos olhos até a porta, que tateava às suas costas e correu no momento em que encontrou a maçaneta.
As lágrimas de gosto salgado correram furiosas pelo rosto que ele contraia torturado, amargurado. Calafrios dolorosos sacudiram seu corpo. Sentindo as pernas fraquejarem, deixou-se cair no chão e abraçou os joelhos com um vácuo no lugar do coração.





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Duas lembranças já haviam passado, quatro ou cinco noites de exaustiva caminhada e tinham mais, sabe Merlim, quantas pela frente. Deixara de contar o tempo por dias e noites , adotou a contagem do tempo por lembranças numa ridícula tentativa de fazer graça, de faze-las menos doloridas.
Dor era o que não faltava. Dor emocional ao reviver as lições de família, as brigas, os castigos, dor pelo abandono e traição da única mulher que amara . Dor física pelas longas caminhadas nas noites congelantes do deserto

Esperara Alex voltar para a tenda no primeiro dia para continuar a discussão, esperou tanto que acabou dormindo recostado nas almofadas e ganhara um tremenda dor no pescoço, um torcicolo. Havia acordado com o barulho de Alex tomando banho, fingindo que ainda dormia observou enquanto ela se vestia, umas roupas estranhas, que escondiam a beleza da mulher, e tinha que admitir: ela continuava tão linda quanto antes, se não mais. A idade havia amadurecido o corpo, os seios estavam mais cheios, os quadris mais arredondados, não parecia ter a idade que tinha, trinta e sete, apenas alguns meses mais nova que ele.

Sabia que, devido aos anos que havia passado em Askaban , sua aparência era de alguém com mais de quarenta, talvez aparentasse ter alcançado os cinqüenta , só sabia que sentia-se com muitos anos a mais do que os trinta oito que possuía.
Cansado de suas recordações , do seu passado doloroso, não fora fácil recuperar um pouco da alegria que sempre tivera, quando conseguira fugir da Azkaban. Alegria que estava longe de sentir novamente

Alex não parecia nem um pouco cansada ou derrotada, muito pelo contrario, caminhava ereta, o queixo erguido , determinada a alcançar o objetivo ( o tal An Shere ) ostentando uma expressão inabalável, impenetrável. Que o atingia como um soco no estômago

Ela devia demostrar arrependimento ! deveria pedir perdão por ter escondido a gravidez, os filhos, mas não ...... Continuava altiva como uma rainha, como se achasse indigno dar explicações, como se ele fosse o culpado

Mas sabia que ela estava angustiada, conhecia muito bem aquele olhar denso , perdido no céu estrelado, ou no horizonte, não se deixava enganar por aquela pose toda. Teimosia, orgulho, arrogância, era isso que sustentava os passos da feiticeira e ela não estava se alimentando direito, e não tinha a mínima idéia de onde ela estava dormindo, só sabia que não era ao seu lado, na única e enorme cama que tinha na tenda

Sentia , mais do que sabia, que aquela angustia, aquela desolação não perecia ter nada a ver com as lembranças dela ( e que ele não podia ver, assim como ela não via as deles ) mas sim com o presente momento: Algo escapava do controle dela, mas o que seria ?
E o que isso lhe importava ??? Ela que se preocupasse com o que quisesse, o que ele queria era saber dos filhos

Como eram, suas personalidades ? Caráter ?
Fisicamente ??? Com quem se pareciam ?
Se também receberam poderes especiais ?? E que poderes são esses ?
Se já haviam assumido os deveres de guardiões ?
O que sabiam sobre ele ?
O que pensavam sobre o pai ?
O que gostavam de comer, beber ?
Se estavam protegidos no templo ?
Onde eles estavam afinal ???

Iria exigir respostas. E encontrar os filhos assim que saíssem daquele deserto miserável, não esperaria nem um segundo para vê-los, conhece-los .
Sim, faria isso: Interrogaria a feiticeira e exigiria que ela não se intrometesse no seu relacionamento com os filhos quando finalmente estivessem em casa




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N/A: problemas familiares, crises de insegurança e falta de inspiração .
A parte da Lara e Kedar eu escrevi , mandei pra Lara Rosier e ela “poetizou”, melhorando e muito. Brigadinha grande escritora e agora poetisa rsrsrsrs


Eve : eu sabia que não podia mandar a nehfter entregar o doce ..... ela é uma corujinha muito gulosa e adora os doces daqui de pelotas ...... Agora não adianta mais tentar adivinhar os poderes dos bebes .... eu praticamente já disse ..... mas você errou feio o porque do nome John ..... eu escolhi por causa do Lord John Roxton do livro ( e serie ) O mundo perdido de Sir Arthur Conan Doyle ..... Que bom que a sua viajem foi boa, beijocas

Manu Riddle: que bom que você gostou do capitulo e da capa nova, beijos

Lara: alem de ser uma amiga boa e compreensiva, uma pessoa maravilhosa, autora magnifica você agora se revela uma poetiza de mão cheia rsrsrsrs brigada

Gih: que bom que você ta gostando e acompanhando a historia, já passei palas suas fics e adorei elas, beijocas

Ana karynne: é que a personalidade dos bebes é parecida com a dos pais que foram inspiradas pelos personagens do legado, então .... da tudo na mesma rsrsrsrs Você viu o filme da mumia ??? Oh filminho cheio de “coisas” boas .... e de erros históricos também , mas enfim ...... Eu ri muito imaginando a cara de “Hã .... ” do Harry ao ser beijado ...... e sim o John ta num dilema com os pais ...... quanto as confissões de Remo e Tonks .... so posso dizer que ela tem a boca grande demais ........

Milinha: o capitulo ta ali em cima .... espero que voce goste e comente mais

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