PRISÃO SEM MUROS



N/A: vocês reconheceram alguns trechos dos primeiros capítulos do livro seis ..... apenas alguns trechos, OK ???!!!


CAPITULO DOIS

PRISÃO SEM MUROS



As ferias estavam sendo, ao mesmo tempo, melhores e piores. Melhores porque sua avó passara a lhe tratar com mais respeito, sem implicar com seu temperamento calmo e atrapalhado , e pior porque Dona Augusta fazia questão de contar a todos sobre a sua participação na invasão do ministério.

Pegou o porta retrato de prata que sempre ficava no criado-mudo . A foto de um casal sorridente que trocavam beijos carinhosos e acenavam para o fotografo. Seus pais

“Eles ficariam orgulhosos de você” , dissera a avó, “ Seu pai era um excelente auror, um dos melhores e sua mãe era uma mulher forte, determinada” afirmara ela. Mas seria verdade ?
A sua vida inteira ouvira falarem dos pais, de como eram corajosos, fortes, mas a única certeza que tinha era que eles não o conheciam. Ele não os conhecia. Não se lembrava de ter sido abraçado pela mãe ou pelo pai. As vezes, principalmente depois de uma visita ao hospital, sonhava com uma melodiosa voz feminina que entoava canções de ninar. Augusta dissera que era imaginação, sonhos, que não poderia se recordar de nada do tipo, pois era muito pequeno quando os pais foram torturados ate ficarem prisioneiros da loucura, mas aquecia seu coração pensar que era uma lembrança de tempos remotos , de um tempo em que sua mãe o embalava no colo.

Seria ela do tipo carinhoso e preocupado ? Ou firme e decidida como a sogra ? E seu pai ? O ensinaria a jogar quadribol ? A se defender em uma briga ? A duelar ? Seria carinhoso, atencioso ? Ou seria daqueles que só se preocupam com o trabalho ?
Seria ele, Neville, diferente do que era se tivesse sido criado pelos pais ???

Essas e outras perguntas sempre estavam em sua mente e para sua enorme tristeza nunca seriam respondidas . Os médicos foram categóricos em garantir que não havia nada que pudessem fazer para restaurar a mente do casal, e que desconheciam a existência de uma cura. Suas perguntas nunca seriam respondidas. Não deveria alimentar esperanças de um dia ter, realmente, os pais ao seu lado, participando da sua vida, ao invés daquelas figuras pálidas que vagamente lembravam o casal sorridente da fotografia. Talvez por isso mesmo sentisse necessidade de contar à eles tudo o que lhe acontecia, nos mínimos detalhes e , as vezes, ate exagerando um pouco.

- O que esta fazendo ? – a voz imperiosa da avó o tirou de seus pensamentos

- Na..nada – gaguejou ao responder devido ao susto, não havia percebido a entrada da mulher

- Não deveria estar aqui dentro numa tarde tão bonita – afirmou Augusta, sabendo o que se passava com seu neto, percebendo que o garoto tentava esconder o porta retrato – Deveria estar lá fora se divertindo

- Não to com vontade – respondeu seguro. Essa segurança recém adquirida era fruto do ano anterior, quando aprendera a duelar e enfrentara diversos desafios como encontrar os amigos no hospital e eles descobrirem sobre seus pais , alem é claro de ter lutado contra os malditos comensais. Agora conseguia conversar com a avó, faze-la ver suas vontades e isso lhe causava um certo contentamento apesar de ainda evitar discussões mais serias, principalmente com a mulher o que criou e que amava muito

- Dumbledore enviou uma coruja avisando que virá hoje a tarde – anunciou a mulher, lutando para esconder a satisfação em ver seu neto crescer, amadurecer e se tornando mais independente – Sabe o que ele pode querer ? – indagou sentando na beirada da cama do garoto

- Nã ... não – gaguejou novamente, arregalando os olhos tomado pelo terror ao pensar que talvez tivesse sido reprovado – Eu não .... eu não sei o que o diretor poderia .... – calou-se tentando controlar a agitação

- Acalme-se – pediu Augusta, apertando os lábios em uma linha fina com a volta das maneiras atrapalhadas de Neville – Em breve saberemos e agora vamos descer – chamou a senhora – O almoço vai ser servido




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Os dias estavam sendo assim, as tardes quente como deveria ser no verão, mas á noite um nevoeiro triste e melancólico pairava sobre o país. E num certo subúrbio inglês, calmo, tranqüilo e extremamente normal. como um subúrbio inglês deve ser, havia algo que destoava um pouco naquela normalidade. Uma janela com as cortinas cerradas . As cortinas fechadas bloqueavam os raios solares, dando ao aposento um aspecto sombrio que combinava com os pensamentos do rapaz que estava atirado em uma cama de solteiro, os olhos fechados, a boca aberta e a respiração calma indicavam que no momento o rapaz dormia um sono tranqüilo, mas não fora sempre assim naqueles dias.


- Almoço ! – anunciou uma voz feminina fria e seca do outro lado da porta, mas sem ser ouvida

Mas na verdade essa pessoa, esse rapaz, havia passado longas horas insones , afundado em devaneios sobre seu futuro, sobre se o menino-que-sobreviveu seria capaz de derrotar aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Harry Potter pensava se seria capaz de tirar a vida de Tom Riddle, de matar o assassino de seus pais e de tantas outras pessoas.

Estava tendo dificuldades para dormir, não que não tivesse sono, mas ele era interrompido inúmeras vezes com cenas de sua vida que faziam parte de um passado longe e outras de um passado mais próximo.

Todos os dias seu cérebro o forçava a lembrar-se de seu terceiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, quando conhecera seu padrinho e até dez dias atras, quando seu maior vínculo familiar se fora, a não ser pela tia Petúnia que o tratara tão mal durante sua vida que tornava impossível pensar nela como sua “família”; seu tio Válter, marido de tia Petúnia e que não deixava de seguir o exemplo da esposa e Duda, filho deles.

Pensar que deixaria aquela casa e aquelas pessoas e moraria com o padrinho fora um sonho. Um sonho maravilhoso que aquecera a sua alma, mas apenas um sonho. Pensar em quantas pessoas haviam morrido era um pesadelo, lembrar da morte do padrinho era uma tortura, questionar-se sobre quantas pessoas ainda morreriam lhe causava um sofrimento quase físico.

Pensar que seus amigos poderiam ser usados para atrai-lo a uma armadilha havia evitado que mandasse uma carta por dia pedindo para que o tirassem dali. Não queria arriscar vida dos amigos, ou de qualquer um dos membros da Ordem de Fênix, que certamente seriam enviados para busca-lo. Não queria colocar mais ninguém em perigo.

Os Dursley fingiam que Harry não existia, que ele não estava ali. Seguiam suas vidas tão normalmente quanto eram capazes, temendo que Harry fizesse-você-sabe-o-quê, temendo que os vizinhos descobrissem que havia um anormal morando no número quatro. Harry fingia não ver o que se passava ao redor, pois de preocupações bastava o sentimento de culpa que carregava há quase duas semanas.

Agitou-se na cama angustiado quando as terríveis cenas no Departamento de Mistérios, onde pusera a vida de seus amigos em risco, passavam pela sua mente.
Uma risada parecida com um latido...As vozes além do véu ...... Um jato de luz ...O grito triunfante de Bellatrix ecoando em seus ouvidos... E a ultima visão de seu padrinho até ele cair além do véu.

Abriu os olhos subitamente, novamente desperto por seus pesadelos. Sua cicatriz queimava constantemente, mas já estava se acostumando com isso. Ofegante caminhou ate a janela e abriu as cortinas, o sol ferindo lhe os olhos. Relanceou o olhar pelos céus e viu alguma coisa voando. Edwiges, a única criatura da casa que parecia gostar da sua companhia.
A coruja entrou pela janela e pousou em seu ombro. Trazia um envelope pesado. Uma carta, escrita com a letra Rony.

“Caro, irritado e nervoso amigo. Acalme-se, em breve estará entre os seus, enquanto isso ocupe-se com os novos acontecimentos do nosso mundo”


Um bilhete curto e sucinto que não combinava muito com seu amigo Rony, nem com o peso do envelope. Rony havia mandado recortes do Profeta Diário para que ficasse em dia com os acontecimentos. Não tinha vontade de ler nada que aquele jornal publicasse. Provavelmente estariam fazendo suposições mirabolantes sobre os acontecimentos, mas não conseguiu evitar ler, ao menos, os títulos das manchetes.



AQUELE-QUE-NÃO-DEVE-SER-NOMEADO RETORNOU: NOVO MINISTRO DA MAGIA SERÁ ELEITO

Ministro da magia finalmente admite que aquele-que-não-deve-ser-nomeado retornou, comunidade bruxa insiste em demitir Fudge

HARRY POTTER : O ESCOLHIDO ???



Ao ler esse titulo, Harry bufou inconformado. Como eles haviam descoberto???
Como contaria sobre a profecia aos amigos??? Mione dera mostras de querer falar sobre o assunto, mas fora contida por Rony que parecera entender os sentimentos do amigo.

“... e um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver...”

As palavras da profecia ecoaram em sua mente, apertando seu coração como garras frias e afiadas.



MAIS UMA FUGA EM MASSA EM ASKABAN: O QUE ACONTECEU COM OS DEMENTADORES ???

Onze dos doze Comensais da Morte, presos após invadirem e destruírem metade do Ministério da Magia, em junho passado, fugiram ontem a noite de Askaban aproveitando o desaparecimento dos Dementadores e deixando para trás apenas o corpo de Lucius Malfoy que vinha alegando estar agindo sob a influência da maldição imperius. Maiores detalhes nas paginas 3, 4, 5, e 6.


A ultima noticia o deixou enfurecido. Bellatrix estava solta novamente. A responsável pela morte de seu padrinho estava livre ao lado de seu mestre. E Lucius morto???!!!! Isso não era compreensível! Tá certo que o homem havia falhado na tentativa de roubar a profecia, mas daí a matá-lo??? Qual seria o objetivo de Tom ao matar seu comensal??? E como estaria Draco??? Harry sabia que o loiro era muito ligado ao pai, será que o substituiria??? Ocuparia o lugar de Lucius e obedeceria as ordens do assassino dele???

Teria que esperar para ver como o outro se comportaria na escola para poder chegar a uma conclusão. Talvez o garoto perceba que Voldemort precisa ser detido e resolva trocar de lado e se juntar a Dumbledore??? Ou talvez ele aprove a atitude de Tom e se torne mais um servo fiel, pensou com cinismo pouco característico.



SCRIMGEOUR SUCEDE FUDGE

Rufus Scrimgeour, antes chefe do quartel general dos aurores ...

Relanceou o olhar pela nova notícia, sentindo-se um pouco aliviado. Talvez um auror como ministro pudesse controlar a violência dos comensais. Talvez pudesse proteger a população bruxa e Harry esperava que Scrimgeour fosse o tipo de bruxo que se preocupasse com a população trouxa. Talvez um auror tivesse a coragem necessária para tomar as medidas sugeridas por Dumbledore, embora o jornal falasse sobre uma suposta discussão entre o novo ministro e o diretor.

Seus sentimentos em relação à Dumbledore eram confusos. Se por um lado tinha no diretor um líder, um mentor, por outro ainda estava inconformado por ter mantido tantos segredos. Talvez se soubesse da verdade não tivesse ido ao ministério e Sirius ainda estaria vivo. Não culpava Dumbledore pela morte do padrinho. A responsabilidade era sua . Sua e de Voldemort





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- Fiquei muito supresa com a sua visita – falou Augusta depois de tomar um pouco do chá que servira aos visitantes – E principalmente pela sua presença – falou para a mulher que acompanhava o diretor – Me lembro de você e sua família. Frank e Alice ficaram muito preocupados com o desaparecimento de vocês – completou insinuante

- Tivemos alguns problemas que nos prenderam em nossa terra – respondeu os olhos azuis brilhando intensamente

- Mas o que os trazem aqui ? – indagou para Dumbledore, depois de perceber que a mulher não responderia as suas indagações – Algum problema com as notas do meu neto ? – indagou revelando as suas suspeitas

- Nada disso, Augusta – afirmou Dumbledore com a tranqüilidade que lhe era característico – Estamos aqui para oferecer ajuda

- Ajuda ??!! – exclamou a mulher – E que tipo de ajuda você e principalmente a Srta. O’Connor poderiam me oferecer – indagou a senhora sem entender os motivos da visita

- Eu tenho maneiras de tentar trazer Frank e Alice de volta a sanidade mental – revelou Ivy com a voz suave, seu olhar preso em um corredor que levava as demais dependências da casa

- Isso ..... Isso é impossível – exclamou Augusta erguendo-se exaltada – Os médicos .... garantiram que ......

- Os médicos não sabem de tudo – avaliou Dumbledore os límpidos olhos azuis tranqüilos apesar da agitação da mulher e do olhar preocupado de sua acompanhante – Existem formas de se fazer isso, claro que não podemos dar nenhuma garantia de sucesso, mas .....

- Temos que tentar – insistiu Ivy, cortando o diretor – Alice e Frank iriam desejar que tentássemos – completou tentando convencer a mulher

- Não venha me dizer o que meu filho e minha nora .... – protestou a mulher olhando de forma irritada para a mulher a sua frente

- É ..... é verdade ??? – indagou uma voz baixa e tremula interrompendo a mulher – É pos ..... possível traze-los de volta ???? – insistiu na sua pergunta, fixando os olhos castanhos no diretor.

- Vá para o seu quarto – ordenou Augusta, preocupada com a fragilidade emocional do garoto

- NÃO – respondeu ele, surpreendendo a avó que sentou na poltrona como que atingida por uma raio – Eu preciso saber ... se .... se isso é mesmo possível – completou com a voz tremula, seu rosto redondo transparecendo todas as confusas emoções que lhe invadiam

- Não podemos lhe dar nenhuma garantia, Neville – sussurrou Evelyn emocionada ao ver o filho de amigos tão especiais, inconscientemente se aproximava lentamente do rapaz – Mas temos grandes chances de conseguir isso agora – murmurou acariciando o rosto redondo com carinho, sem sentir o olhar confuso do garoto

- Mas para retirarmos Frank e Alice do hospital precisamos da autorização de vocês – informou Dumbledore calmamente terminando o seu chá





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-COMO É QUE É???? – gritou Ninfadora Tonks derrubando a cadeira onde estava sentada ao se erguer rápida

- Isso mesmo que a srta. ouviu – garantiu Scrimgeour, erguendo-se também se impondo através de seu tamanho – Irá voltar para a escola e se tornar amiga do menino Potter, irá convencê-lo a nos ajudar.

- Isso é um absurdo, Scrimgeour – tentou argumentar a garota que estava na sua verdadeira forma por exigência do chefe – Você devia me mandar espionar comensais e não um estudante de Hogwarts!!!!

- Potter não é um simples estudante – afirmou Rufus, começando a perder a paciência com a sua subordinada – E eu também quero que você vigie Dumbledore – falou deixando a auror de boca aberta – Quero saber aonde ele vai, com quem conversa, quem o visita... Quero saber tudo – enumerou aproveitando-se da supresa da moça – E nada de avisar seus “amiguinhos” da tal Ordem de Fênix – exigiu o ministro - Esta entendendo, Tonks? – indagou imperioso

- E se eu me recusar? – indagou Ninfadora de uma maneira um tanto rebelde e imprudente

- Estará despedida – respondeu sucintamente o ministro – E então, fui claro?

- Sim senhor – resmungou antes de se retirar da sala do genioso ministro com passos apressados refletindo sua inconformidade com as ordens, pensando em onde encontrar o diretor, afinal ele precisava ser informado sobre as novas trapalhadas no ministério.





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Os dias no número quatro pareciam demorar o dobro do tempo normal e o calor não ajudava em nada, só deixava tia Petúnia mais agitada e tio Válter mais nervoso, ao menos Duda passava o dia fora, provavelmente com sua gangue, e só voltava tarde deixando tia Petúnia ainda mais preocupada, como hoje. Já passara das dez da noite e ele ainda não voltara para casa.
Havia se refugiado em seu quarto para não ficar sob a mira de tio Valter

A única distração de Harry eram os deveres. Muitos deveres: Resumo completo das revoluções dos duendes, guerra dos gigantes, extinção do conselho bruxo, criação do ministério da magia, desenhos e hábitos de vários animais como manticores, hipogrifos, unicórnios, explosivins, mais alguns de poções, outros de feitiços e para completar, transfiguração.

Mantinha sua mente ocupada com deveres e outras coisas para não pensar no padrinho, mas volta e meia ficava pensando em todos os acontecimentos do ano anterior...

Perdera tudo, seus pais e seu padrinho. Seu destino há muito havia sido decidido, teria de escolher em ser ou um assassino ou uma vítima. Pensou em como havia sido ingênuo de cair na armadilha de Voldemort, de acreditar em Monstro, de nunca abrir aquele pacote do espelho de duas faces, podia ter evitado tudo o que aconteceu... Havia sido muito idiota...

Havia livros, pergaminhos, penas e tinteiros sobre a escrivaninha; o canivete de Sirius, o mapa do maroto e o espelho de duas faces estavam guardados em seu malão, imaginava que assim seria menos doloroso.
Relanceou o olhar para o inicio da rua deserta e viu algo que o pôs em alerta. Dois homens surgiram do nada e segundos depois a rua ficou totalmente escura. Vasculhou o quarto atras de sua varinha e pegando-a desceu cuidadosamente as escadas e ficou escondido no corredor em frente a porta , a tempo de ouvir as insistentes batidas e os resmungos de tio Valter e o tom choroso de Tia Petúnia sussurrando que “algo poderia ter acontecido com o dudoquinha”


- Boa noite – Harry ouviu uma voz familiar cumprimentando os tios – Lamento por não ter avisado sobre a nossa visita, mas não se preocupem que ela não será longa – desculpou-se Alvo Dumbledore delicadamente invadindo a casa dos Dursley logo seguido por seu acompanhante – Ah ! Harry . Tudo bem, espero ? – indagou enquanto se encaminhava para a sala , seguido de Harry e do homem que ainda estava coberto por uma capa com capuz - Meu amigo, Josh O’Connor – apresentou ao ver o olhar inquisidor do rapaz e quando o amigo do professor tirou o capuz Harry pode ver um homem na casa dos 40 anos de longos cabelos negros e brilhantes olhos azuis

- Como vai Harry ? – indagou Josh com suavidade

- O’Connor ??? – indagou Tia Petúnia com horror entrando na sala como se nela estivesse reunidos “os dez mais procurados da Inglaterra” – Você é ... ???

- Creio que você conheceu minha prima Alex, não é mesmo Petúnia ? – indagou com um sorriso – Tenho certeza que você se lembra dela – acrescentou com um sorriso que para Harry pareceu um tanto sádico enquanto a sua tia ficava com as bochechas vermelhas e os lábios apertados na tão costumeira linha fina

- Josh acompanhe Harry até o quarto e ajude-o a arrumar as malas – pediu Dumbledore interrompendo a troca de olhares entre seus tios e o homem

- Nós vamos ... ??? – indagou Harry sem conseguir se controlar

- Sim Harry , nós vamos – concordou Dumbledore – Agora por favor ... ??? – pediu indicando as escadas . Entendendo a mensagem Harry subiu para o seu quarto e começou a jogar as coisas no malão, sem ar muita importância ao homem que o seguia e olhava curioso para o seu quarto

- A sua prima conheceu a minha mãe ? – indagou tentando parecer despreocupado

- Foram colegas na escola – respondeu o homem analisando o quarto de Harry e parecendo aprovar o que via – E amigas depois, Liliam era uma garota incrível – falou suavemente pegando o porta retrato – Forte, decidida, um tantinho maluca – acrescentou sem olhar para Harry, um sorriso brincando em seu rosto – Completamente apaixonada por Tiago

- Mas ... Como ..... – interrompeu-se com o olhar perscrutador do homem

- Apaixonada sim, Harry – garantiu Josh, no que Harry entendeu que Josh conhecia remo e que eles haviam trocado algumas conversas – Mas Tiago se comportava como um principizinho mimado e isso a irritava muito, além de ter o costume de convida-la para sair no mínimo dez vezes por dia , por isso eles viviam em pé de guerra na escola

- Como você sabe disso ? – indagou encarando os olhos azuis

- Fui professor deles – respondeu Josh – E serei seu professor também - contou entregando o porta retratos para que Harry o colocasse no malão – Se quiser conversar comigo sobre eles ou seu padrinho – sugeriu pegando a varinha e arrumando o malão, sem olhar para o garoto – É só me procurar . Vamos ? – indagou levando o malão

- Pra onde vocês estão me levando ? – indagou curioso, não querendo ir para a casa onde seu padrinho ficara prisioneiro – E o que você vai ensinar ? – completou Harry. Não sabia porque estava tão curioso sobre o novo professor. Talvez por ele ter sido professor de seus pais

- DCAT, e nós vamos para a sede da Ordem – respondeu o professor – Que continua no mesmo lugar de antes - completou como se pudesse ler os pensamentos de Harry



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N/A: gente eu sei que esse capitulo não ficou lá grandes coisas mas ........ eu to com uma dificuldade enorme em escrever Harry Potter .......... não que eu não goste dele, eu gosto, mas que ele é, muitas vezes , um idiota, isso ele é ...... caramba eu quero escrever ele de um jeito legal, mas ta difícil pra mim ....... espero que esse meu bloqueio com ele se resolva logo

Amanda : ficou curiosa com a “força” que puxou a alex ???? Logo logo todos saberão que força é essa e o mais importante : quem a usou para atrair a feiticeira ......... e por que .............
Calma que logo a sua curiosidade será saciada ...................... e tudo bem . eu entendo que você não consiga fazer um comentário final nos feiticeiros ........ mas vou te dar um prazo pra isso ........ ate o natal ............ ok ????

Ana Karynne : eu amo Andrea Doria... eu amo legião urbana ....... a musica da minha vida é serenissima .........
E sim ..... a alex passou pelo arco junto com o sirius .......................... quanto a marlene, ELA não poderia entrar em contato com o espirito de Josh, mas ELE sim , só que ele estava em coma e não pode fazer nada pra ajudar a garota , tadinho deles .........

EVE: te fiz chorar ????? EBA .... ERA ISSO MESMO QUE EU QUERIA ...... OPS .... ( alex para de pular ao ver a tristeza de Eve ) .................... quer dizer ...... poxa Eve ..... não fica assim , infelizmente eu não posso fazer nada pela Marlene , mas vou tentar fazer pelo Sirius ........ ta melhor agora ?????? E o Josh estava em coma , mas já voltou e ate fez uma visita ao Harry nesse capitulo ...........

Camila : Eu não matei ninguém !!!!!!!!!! quem matou a Lene foram os comensaletes ....... eu ate mandei o Razul pra evitar essa tragédia mas ele acabou morrendo .............

Krika : Oiii!!! Que bom que você gostou do casamento do Tiago e da Liliam ........ é, a morte da Lene me veio num surto psicótico depois de brigar com três professores, meus dois irmãos e com o meu namorado ......... isso é que é tpm de respeito .hahahahahahaha, sim a alex ficou muito abalada e com medo pela segunda vez na vida ..... a primeira foi com a historia com o pai dela , mas calma que as coisas estão apenas começando .......... muita água vai rolar por baixo dessa ponte .............. Sabe , eu não acredito que a tia RKR vá ressuscitar sirius ......... infelizmente pois eu acho ele um personagem muito legal, confuso e no limite entre o certo e o errado , a bondade e a maldade , mas .......
Brigada por votar , pouca gente se lembra disso ou de avisar que votou

Larinha minha flor de laranjeira : primeiro comentário , primeiro voto e sinceramente eu já não sei o que seria de mim sem a sua ajuda, seus conselhos e seus imails hahahahahahahah

COMENTEM PORFAVORZINHO .......... FAÇAM UMA AUTORA FELIZ ...............




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