HIPNOSE




CAPITULO TRES


HIPNOSE


Não era possível enxergar muito longe por causa do nevoeiro provocado pelos dementadores, esgueirando-se entre os prédios daquela viela imunda o traidor procurava uma certa placa. A placa do local onde poderia realizar seus desejos que o atormentavam já a algum tempo. Desejos que não poderia satisfazer na casa onde estava hospedado. Dizer que era um hospede de Severo Snape era algo muito diferente da realidade, um elfo-domestico chegava mais perto da sua atual função. Não entendia porque o mestre o havia mandado para aquele endereço, embora fosse muito melhor do que receber missões arriscadas.
Havia aproveitado a ida de Snape para Hogwarts para dar uma escapadinha ate o restaurante mais imundo de Londres.

Encontrando o local, entrou sorrateiro, o capuz escondendo seu rosto, mas essa precaução era desnecessária, pois ninguém, alem do atendente com dentes amarelados, pareceu notar o recém chegado.

- Rosbife, batatas fritas e uma cerveja - Fez seu pedido e deixou o olhar se perder no tampo sujo e cheio de marcas da mesa a sua frente.

COVARDE !!!! RATO IMUNDO !!!!! TRAIDOR !!!!! ASSASSINO !!!!!!!!

As ofensas gritadas por seus amigos de escola invadiram seus ouvidos e sua mente. Cenas do tempo de escola quando Tiago e Sirius o defendiam dos sonserinos, de Remo o ajudando nos estudos, das noites de lua cheia com lobisomem, passaram por seus olhos como se a mesa tivesse se transformado em uma tela. Cenas de amizade e carinho, companheirismo que foram substituídas por cenas que o envergonhariam e o amedrontariam, se ainda fosse capaz sentir algo alem do medo de ser preso, ou punido pelo Lord das Trevas. Cenas de Lucius e seus amigos o ameaçando, o perseguindo ainda na escola, seguidas da sua aceitação em se tornar em comensal. Não quisera, mas era fraco, não tinha como lutar contra Voldemort, então julgara melhor se aliar a ele do que morrer por suas mãos.

O dia em que Tiago e ele fizeram o feitiço fidelius, da confiança que o amigo depositara nele. Do quanto havia tentado evitar encontrar com o Lord, de quando finalmente sua pouca resistência fora vencida e revelara onde os Potter’s estavam escondidos. De alguns dias depois, quando Sirius, enlouquecido e raivoso o encontrara e o mais puro terror fez com que realizasse a maior magia que realizara em toda a sua vida causando a morte de doze trouxas e fingindo a sua própria morte.

Dos trezes anos que vivera como um rato com a família Weasley. Do seu pavor quando Sirius fugira de Askaban, de quando tivera que enfrentar seus amigos e os três pirralhos e mais uma vez conseguira escapar da morte.

- Não é a morte que eu quero para você, Rabicho – declarou uma voz muito familiar, fazendo com que erguesse os olhos do tampo da mesa – Você deve pagar por todos os seus crimes na prisão – declarou aquele que todos julgavam morto.

- Si .... Sir ..... Sirius ??? – gaguejou percorrendo o rapaz sentado na sua frente – Co ....Como isso é possível ????

- Sou um fantasma, Rabicho – declarou a “visão” com um sorriso malicioso – Somente você pode me ver – falou ao ver o outro olhar para os lados procurando uma fuga – Você não tem como fugir de mim, Traidor, vou te acompanhar em todos os lugares, por todo o tempo necessário – avisou parecendo animado com a idéia de atormentar o antigo colega.

- Nec ...... Necessário pra que ??? – indagou sem conseguir controlar a própria boca

- Pra que você confesse, limpe meu nome e seja preso ......... – esclareceu o jovem rapaz sentado a sua frente. A aparência do fantasma era como se Sirius tivesse 16 anos - Ou ate que você morra então nós poderemos resolver nossos assuntos pendentes pessoalmente ........ Nós quatro – concluiu o fantasma, incrivelmente real, os olhos negros brilhando de rancor , a face jovem do seu ex-amigo parecia esculpida em pedra tamanha era a sua frieza

- Q ..... quatro ????? – indagou novamente sem conseguir conter os arrepios que percorriam a sua espinha

- Tiago, Lily, eu e você ...... – respondeu lentamente, apreciando o pânico que transparecia nos olhos do traidor - E devo dizer que Liliam esta furiosa com você á 16 anos ...... – avisou analisando as unhas - E você sabe como ela fica quando esta furiosa

- Isso é um sonho, só pode ser um sonho, um pesadelo ......... – começou a murmurar Pedro, a voz tremula, gaguejante, ergueu-se cambaleando, trôpego, e lentamente começou a se afastar do fantasma que ria. A risada parecida com um latido, igualzinha a de antigamente. Batendo nas mesas, em fregueses que reclamaram com aquele indivíduo flácido, gordo, pálido e tremulo, começou a procurar a saída, sendo seguido por Sirius que parecia não desistir de atormentá-lo.

- Sonho ???!!!! - exclamou o fantasma ainda rindo - Posso te dar uma mostra do quanto real esse sonho é ............. – afirmou segurando em seu braço com a mão forte e quente. Terrivelmente quente . O bar pareceu girar ao seu redor, seus olhos presos nos olhos negros de seu algoz, então tudo parou e uma terrível névoa o impedia de ver claramente o rosto de Sirius

- Foi aqui que eu passei doze anos – contou o moreno, sua voz apesar de ser baixa se sobrepunha aos gemidos aflitos de sua vítima – Doze anos pagando por um crime que eu não cometi. Relembrado, dia após dia, segundo após segundo, das minhas piores lembranças e você sabe, Pedrinho como elas são realmente terríveis – sussurrou baixinho – Então eu te encontrei em Hogwarts e por pouco não te matei – lembrou o rapaz sua voz ficando cada vez mais forte – Por um pedido de Harry eu não te mandei pro inferno e mesmo assim você feriu meu afilhado, você feriu o filho de Tiago e Liliam, para que Voldemort recuperasse seu corpo – com isso Pedro lembrou-se do seu próprio sofrimento. Da sua mão sendo decepada e do presente maravilhoso que seu mestre havia lhe dado. Tentou usar sua gloriosa mão para se liberar de Sirius, mais seus músculos estavam paralisados, petrificados. Ele estava impotente para se libertar do tormento que estava lhe sendo imposto – Você é culpado pelas mortes de Tiago e Liliam Potter, pela minha injusta prisão, pelo retorno de Voldemort e por todas as mortes que aconteceram no passado, pela minha morte e pelas mortes que acontecerão no futuro, Pedrinho – sentenciou Sirius – Como você consegue dormir, como você consegue continuar vivo sabendo disso? – indagou o rapaz sua fúria fria impregnada na voz rouca

- O ... que mais ... eu poderia ..... Como eu poderia recusar ..... – gaguejou Pedro, caindo de joelhos o chão, não por se sentir culpado pelos crimes, nem mesmo ouvira as acusações de Sirius, mas por sentir medo do seu destino, medo de ser morto pelo fantasma do antigo companheiro de traquinagens. Mais medo do que sentia por Voldemort

- Acalme-se Rabicho – pediu Sirius, seu tom era gentil agora, parecia ter sido invadido por uma tardia piedade ao se ajoelhar ao lado de um choroso Pedro – Não vou matá-lo – garantiu com tristeza – Nem poderia já que sou um fantasma – recordou sorrindo maroto, parecendo querer tranqüilizar o outro – Beba isso, meu amigo – pediu vendo as lágrimas escorrendo pelo rosto de Pedro, sua voz parecia presa na garganta tamanho era o desespero do roliço jogado no chão – Vai ficar tudo bem, beba – insistiu entregando uma taça de cristal , cujo conteúdo foi sofregamente ingerido pelo traidor . O brilho intenso nos olhos negros foi a ultima coisa que Pedro Pettigrew viu, antes da escuridão envolve-lo.





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Harry abriu os olhos, sentou-se rapidamente e olhou ao seu redor. Viu seu amigo Rony roncando na cama ao lado da sua e lembrou onde estava. Largo Grimmauld. A mansão dos Black. A prisão de seu falecido padrinho. Jogou-se na cama novamente e fechou os olhos, o silêncio indicava que ainda era muito cedo e todos deveriam estar dormindo ainda. Não sabia por que havia acordado, não tivera pesadelos, nem dores na cicatriz, nada que pudesse justificar acordar tão cedo, ate que ouviu seu estômago roncar. Estava com fome e isso era um grande feito se julgasse pelo que comera na noite anterior. A Sra. Weasley, como sempre, o fizera comer mais do que o normal, parecia profundamente horrorizada com a magreza e palidez do jovem amigo de seus filhos. Resolveu descer e tentar encontrar alguma coisa para comer enquanto esperava o café da manhã.
Com cuidado para não acordar ninguém, principalmente o detestável retrato da mãe de Sirius desceu as escadas ate que escutou vozes na cozinha.

- Então vocês conseguiram – ouviu a voz de Remo falar – Porque eu não me supreendo? – indagou num tom sarcástico pouco característico do antigo professor, sempre tão educado e compreensivo.

- Talvez porque você conheça nossos poderes – respondeu a voz de seu novo professor, o tal Josh O’Connor – Não entendo você, Remo – afirmou o homem – Deveria estar satisfeito porque conseguimos roubar o arco do ministério e você e Ivy poderão procurar Sirius e Alex, mas você parece irritado com isso – sugeriu Josh.

- Eu estou satisfeito em poder estudar o arco e procurar o meu amigo – garantiu Remo com o mesmo tom irritado.

- Então o problema é ter que fazer isso com Ivy – deduziu o novo professor e Harry pode ouvir o som estrépido de uma xícara caindo e se quebrando – Pela sua cara eu diria que acertei – riu Josh – Qual é problema? Você sempre soube que um dia nós teríamos que partir e que poderíamos desaparecer por um tempo, mas .......

- E aí vocês voltam, dezesseis anos depois pensando que podem invadir a vida dos outros assim??? Sem mais nem menos??? – retrucou o irritadiço lobisomem

- Não estamos invadindo a vida de ninguém, Remo – negou calmamente o novo professor – Apenas queremos recuperar o que fomos obrigados a deixar para trás – justificou-se o homem.

- Explique isso para Marlene – revidou Remo, a voz incrivelmente fria – Mas talvez seja tarde demais já que ela foi assassinada junto com a família inteira, incluindo seu pai – continuou fazendo ares de pouco caso embora sua voz tivesse aumentado alguns decibéis.

- Você tem razão, é muito tarde para mim – concordou o homem com aparente neutralidade – Mas não é tarde para você e Ivy, ela nunca deixou de amar você, Remo. Creio que por ser uma sensitiva isso esteja acima das forças dela. – avaliou parecendo pensativo.

- Isso não me importa – afirmou Remo – Pois pra mim acabou à muito tempo.

- Lamento por isso – a voz do novo professor estava triste – Vou tomar a liberdade de lhe pedir uma gentileza, Remo. Não seja tão inflexível, tão duro com Ivy – pediu gentilmente – Isso ira atrapalhar a concentração dela na busca por Sirius e Alex.

- Não posso prometer nada. – retrucou o outro impassível.

- Ela o estará esperando naquele endereço hoje a tarde – falou Josh, parecendo desistir de tentar conseguir a boa vontade de Remo – Eu já vou indo – avisou, despertando Harry para que saísse do caminho para não ser visto pelos dois homens.

Sentiu um leve gostinho de culpa, a sensação de que havia escutado mais do que deveria perturbou sua mente por algum tempo, tempo suficiente para que subisse os degraus silenciosamente e pensasse se era algo para se preocupar.
Ultimamente tudo era motivo para se preocupar...
Tentava colocar os pensamentos no lugar, falava de Sirius e do véu e de mais uma pessoa ...
Sacudiu a cabeça... era impossível. Sirius estava morto.

- Já acordado Harry? – a voz de Hermione soava sonolenta às suas costas. – Bom, pelo menos alguém para me ajudar a colocar em ordem os novos horários. Sabe como é... sexto ano fica complicado... NIEM’s no ano que vem....

- Mione, agora não. – disse categoricamente antes de abrir a porta do quarto.

- Eu pensei que você queria ser auror, sabe, é preciso estudar para passar. Não vai adiantar se vocês dois continuarem se arrastando como nos anos anteriores! - Mas ele não escutava. Tratou de sacudir Rony na cama.

- O que ? – perguntou o outro com os olhos arregalados.

- Harry, mas o que... – começou Mione estranhando a expressão no rosto do amigo

- Escutem... – pediu com a voz um tanto rouca , sentando na beirada da sua cama

- Eu disse que o tal O’Connor era esquisito... – concluiu o ruivo socando as cobertas

- Ronald, por favor... – suspirou Hermione cansada. – É claro que tem alguma coisa muito mal explicada, por exemplo... parece que esse tal O’Connor queria a ajuda de Lupim para alguma coisa...

- Procurar Sirius e um tal de Alex no arco – disse Harry pensativo.

- Mas Harry , isso é... quer dizer... parece ser muito... você sabe... – tentou argumentar Rony, mas sem coragem de tirar o brilho de esperança que havia surgido nos olhos do amigo

- Improvável. – completou Hermione.

- E daí se é improvável ou não, Mione se ele tem algum meio de fazer com que Sirius volte... muito bem então! Vou ajudá-lo... – sentiu suas mãos tremerem ante a possibilidade.


- Harry, ele pediu ajuda ao professor Lupim. – respondeu Hermione mordendo o lábio inferior.

- Bom, então acho que o Lupim vai ter que ajudá-lo! Não me importa se ele não gosta da tal mulher... – impôs muito agitado

- Ivy. – interrompeu a garota irritada.

- Como... como... como ela faz isso? - perguntou Rony boquiaberto.

- É simples, Ronald, eu costumo prestar atenção...

Harry revirou os olhos cansado e bufou.
- Ron, Mione... por favor, PAREM!

- Quem você acha que é essa Ivy? – os olhos de Hermione brilharam de curiosidade.

- Aparentemente alguém quem o Lupim não quer ver. – respondeu Rony logo após um bocejo exagerado.

- Gênio... – suspirou ela cansada – Eu estou falando que ela deve ser alguém realmente poderosa, não acham? Se Harry escutou bem ela é uma sensitiva... Uma sensitiva!!! Vocês sabem o que é isso? E se ela pode explorar o arco... Deus do céu ela deve ter poderes além do imaginável...


E então ela continuava falando... esta era Hermione. Mas a única coisa que poderia pensar era no padrinho. Sirius... poderia escutar sua risada novamente.


- ....... Eu gostaria de saber quem ou o quê é esse “Alex” – falou Mione a testa franzida parecendo muito concentrada e trazendo Harry de volta a realidade

- Sirius nunca te falou desse cara ? – indagou Rony ao amigo

- Não e eu não vi mais ninguém passar pelo véu – afirmou pesaroso

- E quem disse que é um homem ? – indagou Mione cruzando os braços irritada

- “Alex” é um nome masculino, Mione – respondeu Rony, convicto e debochadamente delicado com a amiga

- “Alex” pode ser um apelido, um codinome ou ate o nome de alguma coisa que Sirius poderia estar carregando quando passou pelo véu – supôs a garota – Pode não ser uma pessoa

Harry suspirou , estava acostumado com as brigas dos amigos. Rony primeiro fechava o rosto depois ficava com as orelhas vermelhas e aos poucos o rosto inteiro se tingia naquela mesma cor. Mione arregaçava as mangas , cruzavas os braços, depois colocava as mãos na cintura, passando a mexer no cabelo ate que ele ficasse armado. Sorriu divertido, imaginando se eles percebiam o quanto aquelas brigas eram reveladoras . Quanto tempo eles ainda demorariam para perceberem que não eram apenas amigos






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- Será que eles não vão dar uma trégua – resmungou Harry olhando para Rita Skeeter que parecia usar todo seu autocontrole para não agarra-lo pelo pescoço . O Sr Weasley e sua esposa estavam ladeados pelos indiscretos aurores que foram enviados para dar segurança ao grupo e acenavam para os meninos se apresarem em entrar no trem

- Ela não tinha prometido ficar longe do Harry ? – indagou Rony, que desde a ultima briga com Mione mantinha uma distancia e uma delicadeza incomum em falar. Parecia medir cuidadosamente as palavras

- Sim, Ron – concordou Mione, tão cuidadosa quanto o amigo e olhando feio em direção de Rita , que havia recuperado o antigo prestigio e no momento entrevistava um homem baixinho que usava uma cartola cor de rosa – Não precisa ficar preocupado, Harry , ela não vai se atrever a chegar perto de você

- Não estou preocupado – garantiu – Só não quero ter que agüentar aquela mulher

- Se você diz – falou Rony, as orelhas um pouco vermelhas

- É melhor a gente entrar logo – avisou Gina sorrindo animada – Senão não vamos encontrar uma cabine - Seguindo a pequena amiga entraram no trem e se desviando das pessoas que estavam no corredor começaram a procurar uma cabine vazia



- Eu não acredito no que eu to fazendo – rosnava Cassie Warren enquanto puxava seu malão. Cassie era uma moça de beleza mediana, seus cabelos e olhos castanhos lhe davam uma aparência absolutamente normal , mas o brilho irritado nos olhos chamariam a atenção de algum observador mais atento – Voltar a ter aula com aquele morcegão horroroso – continuou resmungando, muito contrariada – Ninguém merece ! Eu não mereço !!! – continuou seu caminho pelo corredor do trem, tentando enxergar a sua frente mas um rapaz muito alto, todo vestido de negro barrava a sua visão, bufou emburrada e tentou passar por ele , mas deveria ter previsto que não daria certo. Todas suas ações, quando muito irritada, davam naquilo . Um cataclisma !!! Uma catástrofe !!! Que levou muita gente junto ........

Cassie lembrou-se de seu pai brincando com pecinhas de dominó no domingo. Coloca-se uma peça na frente da outra podendo formar diversos desenhos, seu pai gostava particularmente de labirintos em formas geométricas, e depois de terminar os desenhos você empurra a primeira peça e numa reação em cadeia, que seu inteligente namorado acharia muito interessante explicar o que significava, todas as demais peças caiam, uma sobre a outra.

Harry havia caído de costas no chão, poderia enxergar alguma coisa a sua volta se não fosse uma cortina multicolorida, onde predominava o dourado, cobrindo seu rosto e seus olhos. Um peso sobre o seu corpo indicava que alguém havia caído por cima dele, sentindo a “pessoa” se ajeitar melhor e sentando em seu colo, buscou seus olhos. Olhos incrivelmente azuis, incrivelmente divertidos


- Você esta bem ? – indagou a garota, parecendo muito divertida, piscando os olhos

- Hã ..... é .... to bem sim – conseguiu articular, sem sentir, colocando as mãos na cintura fina da garota que, sentada em seu colo, não o encarava mais, olhava para os lados tentando não rir dos outros envolvidos no acontecido.



Rony estava caído em cima de Mione, Gina aparentemente tentara se segurar em um garoto de cabelos castanhos e os dois acabaram caídos sobre o malão de alguém, um garoto de cabelos negros e compridos segurava uma garota de trancinhas rastafari, enquanto uma garota de cabelos castanhos estava em baixo de um garoto que também tinha o cabelos negros e compridos, embora mais curtos que o do outro


- Ta todo mundo bem ? – indagou a única pessoa que conseguira ficar em pé. Uma garota de cabelos cacheados negros e compridos , que nem tentava disfarçar o quanto estava se divertindo com a cena – Todo mundo vivo ??? – indagou em meio a gargalhadas enquanto se abaixava e resgatava Bichento debaixo de uma das malas

- Como foi que você não caiu ? - indagou um dos rapazes. O de cabelos compridos

- Porque, caso não tenham notado, eu não sou tapada como vocês. – zombou a garota

- Parece que isso é verdade – avaliou uma voz arrastada , divertida – Nem o idiota do Longbotton conseguiu uma proeza dessas – rui o loiro ladeado de seus capangas

- Escuta aqui, Malfoy ....... – começou Rony zangado

- Malfoy? – indagou a garota arqueando as sobrancelhas, curiosidade cuidadosamente demonstrada enquanto passava por entre o bando estatelado no chão. Harry viu os olhos cinzentos de Draco percorrerem o corpo da garota, parecendo avalia-la – Filho de Lucius Malfoy ? – indagou lentamente

- E você quem é? – o tom de voz dele já não era o mesmo, parecia mais sério e sugestivamente preocupado.

- Nicole Fox – respondeu a garota sorrindo de forma estranha, como um caçador farejando sua presa, e quando finalmente sentiu que ele estava acuado continuou - Você é muito mal educado, sabia ?– indagou a garota em tom de zombaria – Talvez isso seja um dos efeitos colaterais de ser filho de um Comensal da morte – sorriu com falsa gentileza.

Pronto, adeus sorrisinho idiota de Draco Malfoy.

- Retire o que disse – ordenou Draco, apontando a varinha para a garota que nem mesmo piscou , apenas ergueu a sobrancelha esquerda, enquanto Draco cuidava os companheiros da garota com o canto dos olhos. Viu eles se erguerem e se aproximarem dela, como um bando de guarda-costas. Ela sorria e o olhava com a cabeça abaixada, os olhos certeiros não desviaram nem um minuto.

- Que foi, garoto? A verdade dói? – insistiu ela

- Deixa o menino em paz, Nicole – pediu o cara de cabelos compridos, o tom de voz era cuidadoso – Ele ....

- É apenas um filhotinho de comensal – acusou a garota sem desviar os olhos azuis dos orbes cinzentos e frios do outro.

- Retire o que disse – repetiu Draco, sem se deixar intimidar pela desvantagem – Nunca conseguiram provas contra o meu pai – defendeu o loiro. Do ponto de vista de Harry Draco e garota estavam muito próximos. Já discutira com o loiro antes, mas nunca haviam aproximado tanto os rostos um do outro. – Você não sabe onde está se metendo, garota – sibilou ele ameaçadoramente.

- Porque ele não era burro – retrucou a garota, parecia estranhamente divertida em provocar Draco.

- Chega dessa discussão. Malfoy é melhor você ir procurar sua cabine – interrompeu Hermione irritada, fazendo reluzir o distintivo de monitora

- Não me diga o que fazer, sangue-ruim – rosnou o loiro desviando o olhar raivoso para Hermione, sendo atingido em seguida por um soco muito bem dado pelo rapaz de cabelos compridos, que logo foi imitado pelos outros dois rapazes já que Crabe e Goyle estavam tentando pegar sua varinhas.

- Precisava disso, Nicole ? – indagou a garota de trancinhas cruzando os braços com voz cansada.

- Ei !!! Eu não pedi ajuda de ninguém – defendeu-se a garota dando de ombros – Eu dava conta dele sozinha

- O que ele falou foi horrível e preconceituoso – justificou-se o rapaz de cabelos compridos, olhando para Hermione, ao mesmo tempo em que procurava um lugar vazio para esconder os três rapazes desacordados – Sou Kedar Cornell e esses são meus amigos, Nicole e seu irmão Andrew – indicou mostrando o rapaz que havia segurado a desconhecida de cabelos castanhos – Lara e sua irmã gêmea Mel – indicando a garota de trancinhas e a loira com mechas coloridas que havia caído no colo de Harry – E esse é John – indicou o rapaz que havia segurado Gina e ainda estava com uma das mãos em seu ombro.

- Não precisava ter feito aquilo – disse Hermione um tanto incerta – Eu já estou acostumada – justificou dando de ombros.

- Pois não deveria – garantiu Mel incomodada – Esse cara é um tapado.

- Idiota asqueroso – acrescentou Lara sorrindo

- Racista arrogante – contribuiu Andrew

- Mas não é um desperdício por completo... quer dizer, vocês repararam bem nele, garotas ?! – completou Nicole avaliando a figura desacordado de Draco

- Nicole!!! – exclamou Lara fingindo-se escandalizada

- Nem pense nisso! – ameaçou Andrew olhando feio para a irmã

- Agora a vez de vocês se apresentarem – falou Nicole sem dar importância para as reclamações do irmão

- Ah ! Perdão – desculpou-se Mione, um pouco atrapalhada – Sou Hermione Granger, esses são Rony e Gina Weasley e Harry Potter.

- Weasley??? – indagou Mel, - Das “Gemialidades Weasley”? – indagou interessada

- Nossos irmãos – respondeu Rony, endireitando as bagagens sendo auxiliado pelos outros rapazes

- Muito legal a loja deles – afirmou Andrew – Mas e você quem é? – indagou para a garota de cabelos castanhos que perecia um pouco perdida

- Cassie. Cassie Warren – respondeu num fio de voz, olhando de forma esquisita para o rapaz que havia segurado Gina.

- Em que casa vocês estão ? – indagou Lara sorrindo

- Grifinoria – respondeu Harry – E vocês, são da onde ?

- Dos estados unidos – respondeu Mel – Ah ! Aqui tem uma cabine vazia – avisou a garota sorridente e se acomodando

- Eu vou procurar o Dino – avisou Gina, depois de guardar suas coisas

- E nós temos que ir para a reunião dos monitores – lembrou Mione, indicando Rony e ela

- E você Potter ? Se quiser ficar aqui .... ??? – meio que convidou o tal Cornell, sendo apoiado pelos outros cinco

- Hã ... Ah, sim. – gaguejou Harry, sem saber bem o porque – Eu vou dar uma volta, procurar uns amigos , depois eu apareço – avisou incerto

- Ele é bem interessante – avaliou Nicole olhando para a porta que Harry havia fechado depois de sair

- Também achei – concordou Mel com um sorriso malicioso

- Percebemos – zombou John, pegando um livro – Mas parece que ele é um pouco tímido com as garotas - ironizou o rapaz

- Pode deixar que eu cuido disso, priminho – prometeu Mel, mexendo em uma das suas mechas coloridas





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A cerimonia de seleção demorou um pouco mais do que o normal, já que haviam sete novos alunos pára serem selecionados pelo chapéu. Embora muitos alunos mais antigos tivessem se surpreendido com a seleção, já que todos foram para a Grifinória

- Como nossos alunos mais antigos sabem, nós tivemos problemas com nossa última professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. - Gina pronunciou um "hem-hem" que pode ser ouvido em todo o salão, e todos riram. Com um risinho divertido e uma piscadela disfarçada para a ruiva, Dumbledore continuou - Tenho imensa satisfação em comunicar que o nosso “competentíssimo” Ministério não precisou indicar alguém para o cargo esse ano. Devido ao retorno de Voldemort – os alunos costumavam ficar em silencio e respeitar o discurso do diretor, mas devido ao som daquele nome alguns gemidos assustados foram ouvidos - Me empenhei incansavelmente em buscar alguém realmente competente nesta materia e posso dizer que não poderia ficar mais satisfeito com o resultado. Seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas: Josh O’Connor – anunciou indicando o homem que ergueu-se e se inclinou em direção ao diretor e aos alunos – E agora vamos ao nosso tão esperado banquete – avisou o diretor sentando na sua cadeira e iniciando uma conversa com a professora de transfiguração

- Lindas, né cara ? – indagou Rony, entre uma batata e um pedaço de rocambole de carne

- Que ??? Quem ??? – indagou Harry, sendo retirado dos seus devaneios e percebendo que estava encarando a garota desde que entraram no salão

- As Fox – indicou Rony, enquanto Mione suspirava irritada

- É , mas , não é isso – respondeu Harry baixinho – Eu não sei explicar, mas já vi aquela garota antes – revelou aos amigos a sensação que tinha desde que havia visto o rosto da garota

- Qual delas ? – indagou Rony

- Como assim ? – indagou Mione, cortando o amigo

- A loira, a tal de Mel – respondeu Harry – Eu sei que já vi ela antes, mas não sei onde – afirmou voltando a olhar na direção onde os Fox estavam sentados e conversando animados

- Mais um mistério para o trio maravilha resolver – zombou Gina que havia escutado a conversa

- Você podia me ajudar nisso – sugeriu Harry olhando de forma esquisita para Gina

- Como a Gina vai nos ajudar ? – indagou Rony, tentando proteger a irmã caçula

- Você pode se aproximar delas – sugeriu Harry começando a se empolgar com a historia – Ficar amigas ,essas coisas

- Acho que não tem problema – avaliou Rony, pensativo – É Gina, você pode fazer isso – permitiu o ruivo de boa vontade

- Eu não preciso da sua permissão , “Roniquinho” – rosnou a ruiva irritada com a suposta proteção do irmão – Mas eu vou fazer o que você pediu Harry, embora fosse mais obvio se fosse a Mione – discordou, pois não queria que o irmão soubesse que estava com a mesma sensação de Harry, só que era em relação ao sorriso do tal Andrew, mas deixaria para conversar com Mione sobre o assunto – Já que eles estão no mesmo ano que vocês

- O que te torna uma espiã mais improvável – garantiu Mione decidida – E nós temos que nos concentrar no professor Josh - lembrou a amiga que estava a par da conversa que Harry havia escutado e dos planos elaborados para tentar desvendar esse mistério – Descobrir o quê eles estão fazendo para trazer Snuflles de volta vai ser muito complicado – avaliou a monitora





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- E então ? – indagou Remo um tanto constrangido – Você e Josh já descobriram alguma coisa ? – completou deixando seu olhar vagar pelo porão bem iluminado da casa que Ivy havia alugado para morar e hospedar os Longbotton durante o tratamento

- Pouca coisa – respondeu Ivy com a voz suave, sabia que a relação entre eles seria complicada, mas não pode deixar de reparar nas mudanças que o tempo havia provocado no seu namorado – Mas pelo menos já conseguimos descobrir que o arco não é uma arma – garantiu a loira depois de um suspiro cansado devido ao olhar frio de Remo – Ele não tem capacidade de tirar a vida de alguém

- Então estamos certos em supor que eles estão vivos ? - indagou fixando os olhos castanhos no véu

- Podemos supor muitas coisas, Remo –desencorajou Ivy, dando de ombros – Mas ainda não sabemos como o véu e o arco funcionam. É para isso que vamos fazer essa pesquisa. Mas vou precisar que você controle melhor seus sentimentos – pediu devido ao frio ao sentia e que sabia que vinha do ex-maroto, não do porão

- Porque você me escolheu para ajuda-la nisso ? – indagou um tanto raivoso, mas aproveitando a deixa dada pela mulher – Por se foi pra tentar se aproximar de mim, vou te avisar que .........

- Você foi escolhido porque preciso de uma ligação muito forte com Sirius, coisa que eu não tenho – esclareceu a sensitiva em um tom tão frio quanto o dele , interrompendo-o bruscamente irritada com seu convencimento – Portanto trate de se concentrar no seu amigo e controlar a raiva que sente por mim – exigiu numa dureza pouco característica. E se postou na frente do arco, respirando fundo buscou se concentrar na sua busca, buscou esquecer os problemas com Remo. Concentrou-se em encontrar a prima querida e o amigo maroto

Remo, depois da descompostura , também passou a se concentrar no amigo, sem conseguir deixar de observar a loira que parecia envolvida por uma suave luz dourada. Claro que poderia ser efeito da iluminação, do jogo de espelhos antigos dispostos pelo ambiente e das poucas estatuas de ouro e prata estrategicamente colocadas para proteger o lugar, mas sentia que a luz vinha da loira. Teve a confirmação das suas suspeitas quando um pequeno filete de luz se desprendeu de Ivy e ultrapassou o véu.

Alguns segundo se passaram ate que Ivy pareceu entrar em uma espécie de transe, ameaçando passar pelo arco. Agindo rapidamente, Remo tentou impedi-la, e a puxou pelo braço e os olhos da sensitiva estavam negros e não mais azuis

- Ivy acorde ! – chamou preocupado dando uma sacudidela na mulher – Você não pode passar o arco – tentou lembra-la , e Ivy passou a lutar para se soltar e a gritar num idioma que Remo desconhecia – IVY PARE COM ISSO !!!! – gritou tentando chama-la mas dando mostras de seu poder, a sensitiva o jogou longe apenas com um movimento da mão. Sem encontrar outra opção Remo pegou a varinha e estuporou a antiga namorada que caiu com um gemido doloroso no chão a poucos passos do véu

Ergueu-se e se aproximou da mulher estendida no chão. Estuporada. Cuidadosamente a pegou no colo e se encaminhou para onde supôs que fosse o quarto dela , pensando que deveria chamar Josh para relatar o que havia acontecido. Lembrou do que Ivy havia explicado sobre o espelho que estava em um dos cantos do aposento, mas não sabia como faze-lo funcionar . Já estava aponto de enviar uma coruja a escola quando a imagem de Josh surgiu no tal espelho e logo ele estava ao seu lado, exigindo saber “que diabos ele, Remo, havia feito com a sua irmã !!!”

- Isso não faz sentido, Remo – insistiu o vidente de má vontade com o lobisomem após as devidas explicações

- Mas foi isso que aconteceu – garantiu tão irritado quanto o atual professor de DCAT, vendo que Josh se aproximava do espelho e chamava alguém, logo Aziz estava no quarto também, tão descrente quanto Josh

- Você consegue se lembrar exatamente as palavras que Ivy falou ? – indagou Aziz, muito pensativo. Depois de hesitar um pouco, Remo conseguiu repetir as palavras da loira durante o transe

- Você tem certeza disso ? – indagou um Josh muito pálido – Certeza absoluta, Lupim ? – insistiu depois de trocar um olhar preocupado com o sacerdote

- Eu não sou criança, O’Connor – resmungou Remo cansado daquela desconfiança toda – Tenho certeza sim – assegurou impaciente – O que significa ???

- “A lança que guia e protege Rá irá guiar-te pelo caminho sem volta, onde os fraco sucumbem ao tormento de Sothis” – traduziu Josh com a voz estrangulada

- E o que isso significa ? – indagou Remo sem entender a sentido da frase

- Uma encrenca maior do que esperávamos – respondeu Josh, sentando ao lado da irmã e acariciando seus cabelos - Ele não ousaria tanto – afirmou para o sacerdote – Nem mesmo Ele se arriscaria tanto, certo Aziz ?

- Parece que Ele resolveu arriscar – discordou Aziz – Preciso falar com Alvo, não quero Ivy sozinha com esse arco – explicou para os dois homens – Ele terá que encontrar outro lugar para guarda-lo e você, Remo, salvou a nossa menina – afirmou para um ainda confuso lobisomem – Obrigada – disse antes de voltar para o espelho e desaparecer

- Da pra explicar o que foi que aconteceu ? E o que vocês descobriram ? – indagou Remo impaciente para o vidente





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Sentiu a consciência lentamente voltar, trazendo junto a dor. Sentia dor no corpo inteiro, principalmente no peito. Partes da batalha no ministério vieram a sua mente. Bellatrix acertara uma maldição bem no peito . A prima comensal fora certeira em sua mira, mas estava vivo. Ou não estaria sentindo tanta dor. Harry deveria estar preocupado com ele. Apurou os ouvidos, mas estava tudo em silencio, mesmo assim precisava mostrar que estava vivo. Foi incapaz de conter um gemido quando tentou abrir os olhos, apenas uma brecha, um entreabrir de pálpebras mas que pareceu exigir toda a sua força e concentração.

O teto era alto, muito alto, cheio de vigas de madeira, e parecia feito de pedras vermelhas , com muito esforço, lentamente conseguiu girar o pescoço e pode ver a mulher deitada numa espécie de altar de pedra ao seu lado. Percebeu que estava viva devido ao leve movimento do peito na respiração. Há quanto tempo não a via ? Há quanto tempo não a tocava ?

“Isso é relativo”, imaginou a resposta que seu amigo Remo daria, “Faz dezesseis anos que ela o deixou, mas pelo que você me confessou passou doze anos te visitando em Askaban, portanto são quatro anos sem vocês ..... se verem ” . Aluado faria ate mesmo a pausa maliciosa enquanto considerava os fatos.

Sim, Alex sempre o visitara em sonhos na prisão e muitas vezes ele a amaldiçoou por isso, apesar de nunca resistir muito tempo ao sorriso debochado e alegre, aos beijos quentes . Tentou lutar contra a escuridão que o invadia, levando sua consciência embora, ficou repentinamente alerta ao ver duas mulheres se aproximarem lentamente do corpo de Alex, tentou chamar a atenção delas não obteve sucesso, não pareciam estar interessadas nele. Elas usavam roupas semelhantes as usadas pela feiticeira na primeira vez que ela invadiu seus sonhos, há muitos anos atras . Cada uma pegou uma espécie de pincel e começaram a fazer alguns desenhos no rosto e no corpo da feiticeira. Foi a ultima coisa que Sirius viu antes de perder a consciência novamente







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N/A: ai esta .... primeiro sinal de Alex e Sirius ............ primeiro encontro entre os novos guardiões e o “trio maravilha” ( que não é mais trio e sim sexteto - tem mais a Gina, o Neville, e a Luna que ainda vão aparecer ). Ainda esta difícil escrever sobre Harry Potter então eu tive ajuda .... novamente da senhorita Lara Evans .... que é simplesmente apaixonada pela família Black , mas se deu bem me ajudando com Harry Potter ...........
Espero que vocês tenham gostado do capitulo e que comentem ........ porque sem comentários eu fico muito triste, se eu fico triste eu demoro pra escrever, demorando para escrever eu demoro pra atualizar ........ entenderam ou eu vou precisar ser mais clara ??????


Larinha do meu coração : eu já disse que não sei o que seria da minha vida sem seus imails ??????? não reclama dos meus capítulos curtos porque os seus são bem menores !!!!!!!! e eu só posto depois da sua devida aprovação ....... também adoro o Neville e já que a tia JKR não devolve os pais dele eu vou fazer isso .... logo, logo Frank e Alice estarão entrando em cena .........

Eve : to cansando de ter calma ...... quero o terceiro capitulo ...... mas acho que deve ser um pouco complicado escrever com outra pessoa ................. a historia de vocês é muito legal

Amanda : caaaaaaalma garota , rsrsrsrsrsrs, eu vou escrever tudo o que vai acontecer com o Sirius e a Alex ........ vocês vão ficar sabendo de tudo ........... mas só vão entender se prestaram atenção nas explicações de Aziz e Ayla lá nos feiticeiros ................ ( e essa é a única pista que eu vou dar rsrsrsrsrsrsrs ), 38 comentários na hora do almoço ???? Nosso que disposição !!!!!! rsrsrsrsrsrrs Mas você não mudou a nota dos comentários .......... e eu apelo sim, senhora !!!!!!!!!

NOVO DECRETO INSTITUCIONAL N° 9856347 : POR ORDEM DA DIGNISSIMA AUTORA ALEXANDRA BLACK FICA ESTIPULADO QUE COM POUCOS COMENTARIOS NÃO TEM CAPITULOS NOVOS !!!!!!!!!!! ( por poucos comentários leia-se : menos de dez ..... por pessoa .....) rsrsrsrsrsrs

Ana karynne : você me ajudou muito me lembrando que todos nós somos um pouco idiotas, algumas pessoas são as vezes, outras grande parte do tempo e outras o tempo inteiro .... brigadão Ana , to indo mais ou menos com o bloqueio potteriano rsrsrsrsrs a Lara tem me ajudado muito ...........


Camille : ai esta : o encontro dos nossos bebes .... e mais uma criatura meio atrapalhada só pra apimentar o negocio ..... rsrsrsrsrsr espero que tenha gostado , eu também amo o Neville , ele é um garoto muito fofo, e vai ficar muito feliz e “maduro” na minha fic ........... a fic é minha e eu posso fazer o que eu quiser ........... ( ataque de almofadite crônica ) rsrsrsrsrsrBRIGADA PELAS CAPAS MARAVILHOSAS QUE VOCÊ FEZ PRA MINHA FIC .................


Viniciu Motta: que bom que você esta gostando da fic ....... taí o capitulo 3, espero que goste ..........

Mary nun-sei-oq-lah : “a pressa é inimiga da perfeição” e como eu sou uma Black sou perfeita ... rsrsrsrsrs brincadeira .... mas é que eu to tentando escrever coisas legais e ainda estou em aula, com provas finais, trabalhos, relatórios .... e trabalho 3 noites por semana ..... então fica um pouco lento mesmo .......


FAÇAM COMO A AMANDA ......... DEIXEM MUUUUUUUITOS COMENTARIOS QUE EU TENTO ESCREVER MAIS RAPIDO .......... ( chantagista, eu ???? nem pensar ...... rsrsrsrsrs )

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