O PASSADO



LEIAM POR FAVOR :

Esse é o primeiro capitulo da continuação de Os marotos e os Feiticeiros do Egito, bom tem uma certa cena que não fui eu que escrevi, foi a tia JKR ( eu copiei tal e qual esta no livro – isso é que é plagio de respeito rsrsrsrs ) e eu odeio ela por ter escrito isso ..... No presente momento ( depois de ler e reler a cena ) odeio Harry Potter também ( que mania de ser herói ..... )..... Já deu pra sacar que cena é essa , certo ???!!!

Uma outra cena trata dos acontecimentos sobre outro ponto de vista, ou seja, os fatos narrados serão contados por outra pessoa que sabe muitas coisas que Harry Potter não sabe ( o que poderia encher muitos livros também, não é só o tio Valter que banca o idiota .... )

Queria falar da continuação em geral e não desse capitulo. É o seguinte : Quando eu comecei a escrever os feiticeiros, já tinha a continuação em mente e nessa continuação os O’Connor teriam que partir para o Templo sem previsão de volta ( abandonado amores e amigos ), muitos filhos teriam sido feitos antes disso. Bom , eles voltam, ( é obvio, senão eu não estaria fazendo a continuação ... ) no sexto ano de Harry e sua turma, Evelyn usaria seus poderes para trazer Alice e Frank de volta da loucura, Razul morre tentando salvar Marlene, Ninphadora Tonks iria para a escola disfarçada de aluna, muitos alunos novos , e mais algumas semelhanças ( que se eu contar vai perder a graça ) com a continuação da tríade . As semelhanças não são tão graves e ate já me disseram que não são tããão parecidas assim. Espero que vocês tenham paciência de ler e que gostem, afinal vocês pediram que eu escrevesse, apesar dos meus avisos ..... Agora me agüentem !!!!!!! rsrsrsrsrs
E por favor entendam, minha intenção não é plagiar ninguém, apenas me divertir , sem copiar nada de ninguém ( alem de algumas cenas escritas pela JKR e que eu vou avisar – relembrar – vocês em uma nota antes do capitulo, como essa ....... )
E não, definitivamente eu não vou fazer o que a tia JK fez no livro seis ..... ( não escrevo mais claramente pois pode ter alguém que ainda não saiba quem morreu nem quem matou, nem quem tentou matar no livro seis ..... )

Se vocês chegaram a ler ate aqui, só tenho mais uma coisinha que eu gostaria de falar ( Alex faz suspense ouvindo os leitores bufando de irritação com tanto blablabla ) espero que gostem ..... e não esqueçam de comentar, votar e criticar .........




CAPITULO 1

O PASSADO


“As vezes parecia que de tanto acreditar
Em tudo o que achávamos tão certo
Teríamos o mundo inteiro e ate um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro .......”



ANO DE 1979



- Como ele está ? – indagou Ayla entrando nos aposentos onde o vidente e o sacerdote estavam recebendo tratamento para se recuperarem do coma em que se encontravam desde o encantamento feito para lacrar o Templo

- Na mesma – respondeu Razul, a voz angustiada revelando que não se conformara com o estado do filho

- Temos algo importante para resolver – avisou a mulher, o tom grave e urgente – E eu não posso fazer nada para ajudar – lembrou acariciando a barriga que já dava sinais da gravidez

- O que foi desta vez ? – indagou o homem cansado, pondo-se em alerta

- O futuro dos guardiões está em risco, novamente – anunciou a sacerdotisa – Temos que evitar uma tragédia – falou sem querer ser mais direta

- Eu vou – falou, antes de se dirigir apressado para a sala redonda, que guardava o espelho, antigo portal que os comunicava com o mundo exterior – Você pode fazer isso funcionar ? – indagou a voz revelando a urgência que sentia

- Ainda não – falou a mulher – Mas ...

- EU NÃO VOU PERMITIR QUE O MEU FILHO TENHA A MESMA VIDA QUE EU – interrompeu-o, pela primeira vez Razul gritou com a sua sacerdotisa, sua amiga, a mulher de seu amigo que estava no mesmo estado de coma que seu filho – Passar o resto da vida apenas sonhando com a mulher que ama – acrescentou em voz baixa, suas feições demostrando todo o seu desespero – Não se eu puder evitar .....

- Use isso – pediu entregando uma pedra azul e perfeitamente redonda – Só pode ser usada uma vez – avisou seriamente – Então tenha cuidado meu amigo – pediu, sabendo que poderia ser a ultima vez que veria o guardião – Se Aziz estivesse aqui ....

- Mas ele não está , portanto cabe a mim cuidar disso – garantiu disposto a tudo para cumprir com suas obrigações - Cuide das minhas meninas – pediu antes de fechar mão e envolver a pedra fria – Em breve teremos mais uma em casa – anunciou antes de ser envolvido em uma fria fumaça azulada que em segundo desapareceu junto com o feiticeiro

Chegou a casa da madeira, com dois andares, aflito, não sabia quanto tempo tinham . Tocou a campainha e esperou, olhando para os dois lados da rua tentando ver se havia alguém espionando os McKinnon



“... mas percebo agora
que o teu sorriso
vem diferente
quase parecendo te ferir ..”


- Você !!!! – exclamou a voz feminina e conhecida , os olhos verdes arregalados de supresa , a mão pequena puxando para dentro de casa com uma força incrível para uma mulher tão pequena – Josh ??? Ele está bem ???? O quê aconteceu ??? – perguntou aflita sem dar tempo de Razul responder – Onde ele está ???

- Sinto muito , Marlene – falou suspirando triste ao ouvir a voz da sacerdotisa em sua mente apresando-o, viu a garota empalidecer – Me perdoe – pediu simplesmente , sentindo os olhares de todos a sua volta. A família McKinnon estava reunida para o almoço de domingo





##################





- Anda Potter – Liliam Evans Potter apressou o marido – Vamos chegar tarde – insistiu do pé da escada. Estavam na Mansão Potter, onde moravam desde o casamento já há dois anos. Muitos poderiam achar que haviam se precipitado em assumirem um compromisso tão serio quanto o casamento sendo tão jovens – apenas 19 anos – mas um ano depois continuava tão certa sobre seus sentimentos quanto no dia em que pedira Tiago Potter em namoro. Permitiu-se um sorriso divertido ao lembrar do fato . “Quem diria que a monitora estressada amaria loucamente o maroto que sempre a irritara tanto???” – E quando eu poderia imaginar tamanha felicidade ? – perguntou-se em voz alta, olhando-se de perfil no enorme espelho que havia no corredor. Sabia que estava sendo boba, ainda não havia sinais visíveis que indicassem que havia um ser humano sendo formado no seu corpo. Estava gravida e , apesar da reunião que haviam tido com Dumbledore, não conseguia parar de sorrir bobamente. Nessa reunião descobrira que sua amiga Alice também esperava um bebe. Frank e Tiago pareciam não conseguir parar de olharem maravilhados para suas esposas.

A reunião havia estragado as novidades. Havia coberto a radiante noticia sobre os bebes como uma nuvem negra cobre o sol. Nessa reunião o diretor havia contado sobre uma profecia. Uma profecia que ligava Voldemort com uma criança que nasceria no sétimo mês, nascida daqueles que haviam enfrentado Voldemort três vezes, e os únicos que se encaixavam nesse perfil era o seu bebe e o de Alice




“... não queria te ver assim
quero a tua força como era antes .....”





- Você esta pensando naquilo ? – indagou Tiago, parado atras da esposa, que não havia percebido a sua chegada – Escute bem Lily – pediu virando a esposa para si e mergulhando seu olhar no oceano verde que era os olhos da única mulher que amaria a vida inteira – Eu não vou deixar nada acontecer com você ou com o nosso filho, entendeu ??? – indagou firme e carinhosamente – Ele não vai conseguir botar as mãos em vocês – prometeu a esposa que já tinha os olhos marejados de lagrimas – E não chora – censurou de forma delicada – Eu te proíbo de chorar Liliam Evans Potter – ralhou zombeteiro

- Nada me da mais orgulho ou me deixa mais feliz do que ser chamada assim – brincou Liliam, enxugando as lagrimas que insistiram em escorrer por seu rosto – Eu não quero perder você, Tiago – sussurrou antes de esconder o rosto no peito do marido - Não quero que você faça o que falou para Sirius ontem – pediu, demostrando que havia escutado a conversa entre Tiago e Sirius – Não quero que você se sacrifique indo atras dele , não vai adiantar nada – soluçou o desespero se instalando em seu coração

- Foi loucura minha – confessou o rapaz , apertando os braços em torno da mulher – Eu juro que não vou fazer nenhuma besteira desse tipo – prometeu beijando o topo da cabeça ruiva – Vamos dar um jeito de nos proteger . Vai ficar tudo bem, Lily, eu prometo – garantiu sabendo que, talvez, não pudesse cumprir

- Só uma coisa importa agora, Tiago – falou Liliam erguendo o rosto e encarando o marido – Nós nos amamos e vamos ficar juntos para sempre – garantiu ao marido – Eu nunca vou te deixar

- A minha vida acabaria sem você – murmurou o rapaz beijando de maneira leve os lábios da sua esposa

- Hã hãn – um pigarro interrompeu o casal – Desculpa interromper esse momento tão romântico mas ...

- O que você esta fazendo aqui ? – indagou Tiago um pouco irritado

- Sua esposa me chamou, meu caro veado...... – debochou o rapaz moreno encostado no batente da porta

- É cervo, seu cachorro – interrompeu Tiago se aproximando do amigo

- .... dizendo que precisava de mim – continuou Sirius sem dar importância ao protesto do outro – Talvez você não esteja dando conta do recado, Pontas – sugeriu com um sorriso malicioso

- Eu dou conta da minha ruivinha muito bem – protestou Tiago

- Nós queríamos te fazer um pedido, Almofadinhas – começou Liliam dando um abraço carinhoso no amigo e sentindo o cheiro de cerveja – Você estava bebendo!!!! – ralhou com o amigo – Tem que parar com isso Sirius, não tem motivos pra ficar assim – garantiu preocupada

- Se é sobre isso que você quer falar, Liliam .... – começou o rapaz fechando o rosto e se afastando da amiga de uma maneira brusca

- Não .... quer dizer .... mais ou menos – falou a ruiva em duvida, mordendo o lábio

- Calma, Sirius – pediu Tiago – Não vamos criticar o seu comportamento ou nos meter onde não devemos – prometeu ao amigo, depois de trocar um olhar expressivo com a esposa

- Mas queremos que você seja padrinho do nosso bebe – explodiu Liliam , deixando o moreno de boca aberta, sem saber o que dizer

- Padrinho ???? EU ???? – indagou o rapaz, um sorriso vacilante no rosto – Você tem certeza Liliam ??? – perguntou sabendo o que a amiga pensava sobre seu comportamento, que havia piorado e muito depois da abrupta partida dos O’Connor

- Não teria ninguém melhor para o cargo – afirmou a ruiva – Só que .... Ele não terá uma madrinha oficial ... será apenas você para cuidar dele se alguma coisa ... – avisou cuidadosamente

- Não termine – cortou os dois rapazes – Não vai acontecer nada com vocês – prometeu Sirius

- E quando Alex voltar .... – começou a ruiva rapidamente recebendo uma careta do marido e um olhar ferido do moreno - .... ela assumirá como madrinha, certo ??? – indagou um pouco temerosa

- Ela não vai voltar – falou lentamente Sirius dando as costas pra ruiva, que fez um sinal para Tiago deixa-los a sós

- Ela vai voltar – insistiu a ruiva, irritada com o comportamento do amigo. Tiago lhe contara o que ele andava fazendo, passando as noites em bares trouxas, pedindo as missões mais perigosas, arriscando-se – Porque te ama muito


“.....o que tens é só teu
e de nada vale fugir
e não sentir mais nada ...”


- Então porque ela não deixou nenhum bilhete ??? – indagou o rapaz exasperado com a ruiva – Porque não entrou em contato como fazia antes ??? – indagou

- Eu não sei – respondeu a ruiva com sinceridade – Mas eu sei que ....

- Pára Lily – pediu o moreno com uma suavidade que a assustou – Eu não quero falar sobre isso então ....... pára – insistiu o rapaz fazendo a ruiva suspirar infeliz

- Eu vou parar Sirius – prometeu se aproximando do amigo e o abraçando – Mas pare você de se arriscar tanto

- Tá certo – concordou o maroto, retribuindo o abraço e piscando um olho para o amigo que os espiava da escada – Afinal, agora eu tenho uma grande responsabilidade – brincou com seu novo cargo

- Marlene já deve estar cansada de nos esperar – avaliou Tiago voltando para a sala

- É verdade – concordou Liliam – Vamos logo – apressou os rapazes e aparatou

Tiago e Sirius trocaram um olhar cúmplice e aparataram logo em seguida. Tiago de frente para a esposa que exibia uma expressão chocada e de costas para a casa dos McKinnon

- Lily, o que...???? – indagou ao ver o olhar amedrontado da jovem esposa, olhando para a direção que ela olhava pode entender a causa de tamanho pânico. Sobre a casa dos McKinnon estava a grande caveira e a cobra , num anuncio macabro de mais um crime. Deixando a mulher para trás pôs-se a correr pensando que talvez houvesse algum sobrevivente. Ou talvez algum comensal que pudesse ser preso e confessasse onde estava Voldemort.

- Eu entro primeiro – afirmou Sirius tomado a frente do amigo, afinal era preciso proteger Tiago que em breve seria um pai de família

Descuidadosamente entrou na casa e a cena era muito semelhante a que vira à uns dois anos atras, quando entrara na mansão Potter, os corpos de seus pais adotivos , mortos. Sacudiu a cabeça tentando se livrar das lembranças, e procurou concentrar-se no presente. Em procurar sobreviventes.

A família McKinnon era grande, Lene possuía vários irmãos, primos, tios . Aparentemente estavam todos em casa naquele dia de domingo. Todos mortos .
O cheiro era algo horrível. Cheiro de carne humana queimada, de sangue, de maldições , de morte.
Sirius seguia a frente procurando algum sinal de Marlene, viu a cabeça de Marc, um dos irmãos da sua amiga, sobre um abajur, desviou o olhar enojado e encontrou o resto do corpo do rapaz, num outro canto da sala, perto da esposa, Pâmela, que tinha a barriga aberta, rasgada, o bebe que esperava havia sido tirado a força de seu ventre e agora era apenas uma poça ensangüentada e disforme. Não viu que Tiago não suportou a cena , o amigo saiu correndo da casa, tropeçou em corpo carbonizado, impossível dizer de quem era, caiu de joelhos no gramado, outrora bem cuidado, mas que agora estava queimado, pisoteado e vomitou sem parar

Foi amparado por Frank que havia chegado com a esposa e Remo



“..... as vezes parecia que era só improvisar
e o mundo então seria um livro aberto
ate chegar o dia em que tentamos ter demais
vendendo fácil o que não tinha preço ....”


- Alguém .... ???? – tentou indagar o auror Frank . Sem forças para responder Tiago apenas negou com um gesto de cabeça

- Eu vou entrar lá – avisou o auror, o olhar duro e furioso – Mantenham aquelas duas longe da casa – pediu aos amigos , indicando Alice e Liliam que choravam pelo triste fim de pessoas tão maravilhosas, de mãos dadas, apoiando-se na dor de perder amigos tão queridos, na angustia de viverem em um mundo em guerra. Remo ficou perto delas, para que não tentassem entrar na casa

- Algum sinal de Josh ? – indagou Alice baixinho, tentando controlar o choro

- Eu não consegui ficar muito tempo ali dentro – explicou Tiago fechando os olhos, sentindo que levaria muito tempo ate que pudesse esquecer o que vira, ate que pudesse dormir sem ter pesadelos terríveis com corpos mutilados e o cheiro de carne queimada – Tem muitos corpos .... Acho que .... a família inteira estava em casa na hora do .... ataque – falou arquejando , tentando controlar a nova onde de náuseas que lhe tomou

- REMO !!! – exclamou Sirius de dentro da casa, fazendo o lobisomem correr para encontra-lo, sem esperar por ninguém. Buscou Sirius e Frank e os encontrou ajoelhados ao lado de dois corpos. Aproximou-se lentamente sem desviar o olhar, temendo que fosse Ivy, sua doce Evelyn.

- Quem ... ??? – tentou indagar a Frank , mas antes que o amigo respondesse pode ver Marlene, seus cachos dourados sujos de sangue, o medo e o desespero ainda em seu rosto sem vida, os belos olhos verdes vazios . E ao seu lado estava Razul, o pai da sua namorada . Estranhamente limpo e sem ferimentos, exibindo uma profunda calma em sua morte e em suas mãos a corrente de prata com o pingente de um falcão


“....... eu sei é tudo sem sentido
quero ter alguém com quem conversar
alguém que depois não use o que disse
contra mim ....”




#################





Ministério da magia, Londres, 1996


- Harry, sindo muido ! exclamou Neville, seu rosto aflito e as pernas ainda se contorcendo

- Não faz mal! – gritou Harry – Tente ficar em pé, vamos dar o fora .....

- Dubbedore ! – disse Neville ,seu rosto suarento subitamente arrebatado fixando alguma coisa por cima do ombro de Harry

- Quê !

- DUBBEDORE !!!!!

Harry se virou para ver o que Neville olhava. Diretamente no alto, emoldurado pela porta da sala do cérebro, achava-se Alvo Dumbledore, a varinha no ar, seu rosto pálido e enfurecido. Harry sentiu uma espécie de choque elétrico em cada partícula do seu corpo- estavam salvos

Dumbledore desceu depressa os degraus passando por Neville e Harry, que não pensava mais em ir embora. Dumbledore já estava ao pé dos degraus quando o Comensal da Morte mais próximo percebeu a sua presença e berrou para os outros. Um dos Comensais da Morte correu o mais que pôde, trepando como um macaco pelos degraus de pedra do lado oposto. Um feitiço de Dumbledore o trouxe de volta com a maior facilidade, como se o tivesse fisgado com uma linha invisível .....

Somente um par continuava a lutar, aparentemente sem notar o recém-chegado. Harry viu Sirius se desviar de um raio vermelho de Bellatrix: ria dela

- Vamos, você sabe fazer melhor que isso !!! – berrou ele, sua voz ecoando pela sala cavernosa

O segundo jato de luz o atingiu bem no peito
O riso ainda não desaparecera do seu rosto, mas seus olhos se arregalaram de choque

Harry soltou Neville, embora nem tivesse consciência do que fazia. Estava novamente descendo os degraus aos saltos, puxando a varinha ao mesmo tempo que Dumbledore também se voltava para o estrado

Sirius pareceu levar uma eternidade para cair : seu corpo descreveu um arco gracioso e ele mergulhou de costas no véu esfarrapado que pendia do arco.

Harry viu a expressão de medo e supresa no rosto devastado e outrora bonito do seu padrinho quando ele atravessou o arco e desapareceu além do véu, que esvoaçou por um momento como se soprado por um vento forte, depois retomou a posição inicial

Harry ouviu o grito triunfante de Bellatrix Lestrange, mas sabia que isso não significava nada- Sirius simplesmente atravessara o arco, reapareceria do outro lado a qualquer segundo .....

Mas Sirius não apareceu

- SIRIUS !!!!! - berrou Harry – SIRIUS !!!!

Ele alcançara o poço, sua respiração ofegante e dolorosa. Sirius deveria estar logo além do véu, ele, Harry , o puxaria de volta ....
Mas quando chegou ao poço e saltou para o estrado, Lupim o agarrou pelo peito , detendo-o

- Não há nada que você possa fazer, Harry .......

- Apanha-lo, salva-lo, ele só atravessou o véu !!!!!

- ..... é tarde demais Harry.

- Ainda podemos alcança-lo .... – Harry lutou com força e violência, mas Lupim não o largou

- Não há nada que você possa fazer , Harry .... nada .... ele se foi .




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Nesse mesmo dia, algumas horas antes, em algum lugar do deserto ......



- Então você esta sendo perseguido pelo Ministério por falar a verdade ???? – indagou a feiticeira , revoltada com as noticias trazidas pelo diretor de Hogwarts

- É difícil acreditar em tamanha burrice – avaliou a loira sentada perto da janela – Mas é do ministério que estamos falando ... – completou ironicamente - ...então não sei porque me supreendo

- Apartir de quando poderei contar com vocês ? – indagou o diretor , os límpidos olhos azuis brilhando de expectativa

- Em breve estaremos lá, diretor – respondeu Alex, sua voz animada indicava o quanto estava feliz por voltar a Londres

- Traremos nossos amigos de volta – anunciou uma Ivy sorridente

- E o garoto Potter ? Como está ? – indagou Aziz, mais preocupado com os avisos da sua intuição do que com a conversa presente, levantou-se parecendo pensativo e ficou olhando as estrelas da noite do deserto. Sothis estava um pouco apagada para a época. Isso era estranho

- Nervoso – respondeu o diretor, com um suspiro – E um pouco revoltado com tudo o que anda acontecendo – completou lembrando do últimos acontecimentos em seu escritório

- Ele é um adolescente – afirmou Alex, como que o fato respondesse tudo – Eles são nervosos, revoltados e um tanto egocêntricos – completou como quem sabe do que esta falando

- Algo está acontecendo em Londres – garantiu o sacerdote voltando o olhar para Dumbledore que levantou-se rapidamente – Algo com o garoto Potter – anunciou ao mesmo tempo que uma erupção de chamas no ar iluminou a sala onde estavam

- Fawkes ! – exclamou o Diretor apanhando o pergaminho que acompanhava a pena da fênix – Ele foi ao Ministério – contou ao ver os olhares ansiosos que o fitavam – Acredita que precisa salvar Sirius – completou encarando a feiticeira

- Eu vou com você – anunciou ela rapidamente – Não Aziz – cortou antes que o sacerdote pudesse argumentar e impedi-la de encontrar o homem que ainda amava – Não vou me mostrar ainda – afirmou a feiticeira, tentando tranqüilizar o sacerdote – Quero apenas garantir que nada vai acontecer com Harry, nem com Sirius – avisou demostrando o temor que tinha – Não agora que estamos tão perto .....

- Você não deve estar lá – avisou o sacerdote aproximando-se lentamente da feiticeira

- Não tente me impedir – pediu Alex os olhos tristes por estar contrariando a vontade do sacerdote – Prometo não fazer nada

- Dê uma olhada em Remo por mim – pediu a prima com um sorriso vacilante, depois do aceno de concordância do sacerdote

- Fiquem de olho com no pessoal aqui – pediu Alex aos primos , antes de seguir o diretor, que já havia passado pelo espelho



Diretamente no alto, emoldurado pela porta da sala do cérebro, achava-se Alvo Dumbledore, a varinha no ar, seu rosto pálido e enfurecido, ao seu lado a feiticeira de Horus estava invisível, vasculhando a sala, procurando pelo homem que não via a pouco mais de quinze anos. Encontrou o olhar de Harry. Os olhos de Liliam, embora todo o resto fosse de Tiago.

Viu Neville, o rosto redondo, os olhos castanhos de Alice, tão alto quanto o pai, sentiu a mais pura ira invadir seu coração ao pensar nos amigos sendo torturados ate a loucura.

Buscou Sirius com seu olhar, deixando para se preocupar com as crianças mais tarde, afinal em breve estariam todos juntos. Em breve estaria ao lado dos garotos e poderia ajuda-los

Dumbledore desceu depressa os degraus passando por Neville e Harry, que não pensava mais em ir embora. Dumbledore já estava ao pé dos degraus quando o Comensal da Morte mais próximo percebeu a sua presença e berrou para os outros. Um dos Comensais da Morte correu o mais que pôde, trepando como um macaco pelos degraus de pedra do lado oposto. Um feitiço de Dumbledore o trouxe de volta com a maior facilidade, como se o tivesse fisgado com uma linha invisível .....

Somente um par continuava a lutar, aparentemente sem notar o recém-chegado. Alex viu Sirius se desviar de um raio vermelho de Bellatrix: ria dela
Aproximou-se cuidadosamente do local, permitiu-se um sorriso inconformado e divertido. Sirius Black não mudava .... Doze anos em Azkaban e continuava arrogante, prepotente , provocante, debochado e descuidado


“.. nada mais vai me ferir
é que eu já me acostumei
com a estrada errada que eu segui
com a minha própria lei ...”




- Vamos, você sabe fazer melhor que isso !!! – berrou ele, sua voz ecoando pela sala cavernosa

O segundo jato de luz o atingiu bem no peito
O riso ainda não desaparecera do seu rosto, mas seus olhos se arregalaram de choque.



Alex correu em direção ao arco, em direção ao corpo que fora jogado para trás. Olhou para o arco, para o véu e sentiu que ninguém poderia atravessa-lo e voltar para contar o quê havia do outro lado. Ergueu as mãos e concentrou-se em envolver Sirius em uma redoma protetora, concentrou-se em impedi-lo de ultrapassar o véu , mas uma força maior que a sua parecia atrai-lo de uma forma que foi impossível resistir.

Concentrou-se mais. Aumentou a sua energia na redoma. O corpo pareceu desacelerar, mas continuava a cair . Resistiu, não poderia desistir de Sirius. Não queria perde-lo agora que estavam prestes a voltar a Londres. Não agora que estava voltando a Inglaterra . Sentiu o suor brotando em sua testa, sua força sendo drenada, se não soltasse Sirius acabaria sendo levada junto. E isso não podia acontecer. Ainda era necessária. Precisam dela. Havia muitas coisas em jogo. Coisas mais importantes que o amor entre um homem e uma mulher

Abaixou as mãos lentamente, relutante em quebrar a ligação com o homem que tanto amava, sentiu as lagrimas correrem por seu rosto, lagrimas que a derrota lhe infringia , mas para sua supresa e completo desespero a ligação não foi interrompida. Sentiu seu corpo ser lentamente atraído para o véu. Junto com o de Sirius

Não podia estar acontecendo. Não era possível. Não poderia se afastar. Havia muitas coisas em jogo. Eles ainda não estavam prontos ......

Mas estava acontecendo.
O grito triunfante de Bellatrix foi a ultima coisa que ouviu, antes da escuridão envolve-la.



“.. tenho o que ficou
e tenho sorte ate demais
como sei que tens também “




#################




N/A: capitulo triste esse, não ???? curto também , mas acho que no inicio é assim mesmo ...
Acreditem, extremamente necessário, pude explicar muitas coisas e lançar alguns enigmas ....
Vocês os encontraram ???? rsrsrsrs
To esperando muitos comentários, certo ?????
Podem dizer que ficou ruim .... eu deixo ...
A musica é Andrea Doria do legião Urbana ( eu adoro eles )

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