<b>Hora da Verdade</b>




Hora da Verdade


(...)


Eles sentirão um puxão para traz. Novamente forram transportados para um outro lugar sem a permissão deles. Mas não era nem o quarto feminino e nem o escritório de Dumbledore.

Era um lugar muito sujo que Petúnia nunca concordaria em entrar com sua mania de limpeza. Todo de concreto sem pintura, mas em compensação era cheio de musgos e liquens, deformando totalmente o lugar junto com aquela poeira, que cobria todo a extensão e poderia ser considerada um pintura muito mal feita. O cheiro era horrível de sei-lá-o-que invadia o ar. E além do cheiro, a ar carregava algumas sensações de medo nos garotos.

Parado perto de uma parede, estavam Dumbledore e mais outros dois homens, os quais estavam com o senhor na hora que ele foi pegar os comensais estavam desacordados no chão da Cereja. Pareciam sérios demais para estarem trabalhando em um trabalho normal. Mas seus trabalhos eram mais do que normal.

O diretor logo que os viu se adiantou na direção deles. Mas eles já era um senhor de meia-idade, por isso demorou a chegar cara a cara com eles. O que Lílian aproveitou muito bem, se virando para Tiago e Sirius e sussurrando no ouvido deles:

- Vê se não dão mais ataque de “Você não é você, é um idiota disfarçado.”, tá bom?

Mas dessa vez Tiago não gostou muito: tinha que dividir o sussurro de sua amada no seu ouvido com seu melhor amigo.

- Vocês já devem saber por que estão aqui, não sabem?

- Com certeza, senhor diretor! Estamos conscientes sobre o que irá nos dizer. – Lílian e Remo falaram ao mesmo tempo, com o mesmo respeito formal na voz. Secretamente, Tiago se perguntava se eles tinham alguma ligação mental, para darem conta de falar a mesma frase complicada no mesmo segundo sem mudar nem um “azinho” se quer. Que coisa, por que ele não tinha essa ligação com ela?

- Que bom que os senhores, e as senhoritas, e claro, sabem por que estamos aqui. Acabamos de verificar a memória dos capangas de Voldemort – Agora todos secretamente se perguntavam por que ele simplesmente não falou comensal – e finamente podemos saber o quanto eles descobriram o quanto seu chefe sabia.

- E o que ele sabia? – Mandy incrivelmente se adiantou e fez a pergunta.

- Calma, Srta. Langlie. Não tenha pressa. A pressa é a grande inimiga da perfeição. E de um bom prato de comida bem feita também – ele acrescentou com um gostosa gargalhada. Depois de finalmente perceber que todos (incluindo seus dois amigos que estavam posicionados de segurança ao redor dele) deram-lhe um olhar de censura, ele parou de rir imediatamente. – Desculpem. Mas nessas horas um pouco de humor é indispensável.

Nessas horas um pouco de humor é indispensável. O que ele queria dizer com isso? Queria dizer que antes de uma notícia um pouco ruim, como saber que nunca poderão mais sair de uma casa pelo resto da suas vidas, deve haver um pouco de humor. Essa questão ficou batendo na cabeça deles.

- Mas diretor, o que os senhores – Remo indicou os outros homens, Alastor e Alfred. – descobrirão, afinal de contas?

- Calma senhor Lupin, devemos sempre começar qualquer história pelo princípio. Como estava realemnte muito tarde ontem, e... os comensais ainda estavam desacordados, graças a vocês. Eles só acordaram lá pelas quatro e meia – Tiago e Sirius s entreolharam, sorrindo por causa do bom trabalho que tinham feito. – O que foi um alívio, já que estávamos todos cansados de tanto trabalho, vocês não sabem como é dura a vida de um diretor. Mas voltando ao assunto, como nós, que iríamos investigar a memória deles só acordamos às 8:30, nós demoramos um... – quando Dumbledore falou a hora que eles três acordarão, todos os garotos se entreolharam, com a boa entreaberta de desaprovação e um olhar de “Hey!, eu acordei de madrugada enquanto esses folgados só acordaram lá pelo meio-dia!” . Mas o diretor não percebeu que era por isso. – Não se preocupem, havia gente de vigilância em volta da cela deles. Não tem nenhum modo deles terem escapado!

Apesar de não estarem sugerindo esse pensamento, essa informação foi um alívio para ambos. Mas pelo fato de que se eles fugissem a noite seriam um desastre catastrófico, ficaram bem despreocupados ao receber a informação.

- E com uma poção da verdade realmente forte, e numa boa dose também, conseguimos pegar todas as informações que eles tinham na memória. E podemos dizer que não foram poucas – e começou a rir novamente, mas como da ultima vez, parou sob os olhares das pessoas. – Desculpem. Passamos boas horas ouvindo tudo que eles tinham a nos dizer. Mas tudo mesmo. Desde como se tornaram comensais de Voldemort – todos eles tremeram de menos, com exceção do próprio Dumbledore – até de onde os seguram para parar no café “Coffee With Cherry.”

Finalmente todos os garotos se concentraram na conversa, já que Tiago e Sirius só de vez enquanto ouviam uma parte de qualquer conversa, geralmente quando fala sobre os feitos deles (Sirius estava pensando em coisas distantes e Tiago estava muito ocupado olhando a bela garota que fora posta a seu lado.). Nesse ponto Lílian e Remo fizeram uma cara mais séria do que a que sempre predominava suas expressões e Mandy fez uma cara de boba, da qual Remo vivia falando que era “cara de apaixonada”.

- Prof. Dumbledore, será que não poderia ir direto para a parte de Villenueve? – perguntou Remo numa voz controladamente ansiosa.
- Pensei que iriam querer saber as coisas antes disso. Mas...

- De qualquer modo, Alvo, – pela primeira vez um dos homens que estavam com Dumbledore falou uma coisa – eles não podem saber de nada. Essas são informações restritas a ordem.

Até agora os garotos estavam se perguntando que ordem era essa. Estavam no quartel general dela. Mas também não sabiam onde estavam. Mas mesmo assim, estavam muito orgulhosos por estar na sede dela: afinal, era uma ordem da qual Dumbledore fazia parte. Só que ninguém perguntou aquilo naquela hora, já que estavam muito mais interessados em saber sobre aqueles comensais que os atacaram.

- Era isso mesmo que eu iria falar. Mas em todo caso, vamos ao que interessa: o que vocês interessam – um vago sorriso tomo conta do rosto de Tiago – os comensais no Villenueve. Bom, como eu já havia dito para o Sr. Lupin e a Srta. Evans, aquele era um campo de concentração de trouxas novo. Não tinha uma semana, para falar a verdade. E ele foi feito para – Dumbledore deu um longo suspiro – me provocar quando descobrisse. Nem é preciso dizer que fiquei muito chateado. Agora eles estão fazendo esses campos em lugares trouxas, o que estará facilitando muito o crescimento de vítimas. Villenueve com toda certeza é um ótimo lugar para isso. É um pouco difícil transportar trouxas para o meio de um mundo de bruxos, sabe. A quantidade de pessoas que estavam lá era somente um pouco menos do quantidade que salvamos no maior centro de concentração que já achamos em toda história dessa ordem.

- Então já salvaram muitos trouxas! – exclamou Lílian, dando um sorriso de esperança .

- Infelizmente não, Srta. Evans. Creio que já salvamos somente um sétimo ou menos dos que estão presos agora, sem contar com os que foram descartados – quando falou isso, fez uma careta de desgosto. – E ainda, eles são muito inteligentes. Não há um centro de concentração com mais de vinte e cinco pessoas, já que se forem pegos, pegaremos menos deles.

- Mas seis comensais só para vigiar menos de vinte e cinco pessoas indefesas? Enquanto somente um poderia fazer o trabalho todo com umas cinqüenta pessoas?

- Sr. Potter, você não sabe quantos comensais existem nesse mundo. Calcule que uns trezentos ou bem mais. São bem organizados e difíceis de pegar. Eles se comunicam por sussurros, bilhetes, códigos e coisas do tipo, como Alastor defende. É difícil saber o que eles planejam, quando e aonde. Mas voltando ao assunto: parece que Voldemort foi muito burro ao escolher eles. O mais velho fazia apenas três anos que saiu de Hogwarts. Eram totalmente prematuros. Fizeram um monte de besteiras, incluindo não contar nada sobre o incidente Villenueve.
No rosto dos garotos apareceu um sorriso. Voldemort não sabia de nada deles, nem do que provocaram, muito menos seus nomes. E duvidavam do fato de algum dia saiba qual o forma do rosto deles. Ficaram muito tempo fugindo somente de um bando de incompetentes.

- Mas, em vez de ir lá e dedar tudo ao seu mestre, eles resolveram seguir vocês. Ficaram um bom tempo pesquisando onde era a casa de você, Potter e você, Langlie – esses dois se entreolharam. – Como esses comensais eram muito novos, conheciam vocês lá de Hogwarts. E também sabia de quem Lupin era amigo e de quem Evans era amiga. E foi realmente obvio a resposta. No meu ponto de vista foram muito rápidos, devem ter pedido ajuda para isso, mas não sei quem deu. Se eu estiver certo, essa pessoa é muito esperta e tirou essa informação da cabeça deles. Mas seria mais se tirasse tudo. Então fica mais obvio que descobriram por conta própria. E eles conseguiram controlar com a Imperio a cabeça do pobre Elifas Doge, para falar que Voldemort tinha esquecido vocês. Prendemos ele, e só o soltamos a pouco tempo, e o fizeram fazer um flagrante ridículo. Coitado!, mas pelo menos ele nos entendeu porque o prendemos. Sabia que ele mesmo teria duvidado de qualquer um aqui.

- Mas o que tudo isso significa para nós? Estamos livres? – Sirius já estava impaciente de tanta enrolação, na sua opinião.

- Estão e não estão, Sr. Black.

- Como assim, professor?

- Ao mesmo tempo que não correm nenhum perigo já previsto, Sr. Lupin, não vamos nos precipitar em os liberar na “prisão domiciliar”. E se Voldemort colocou essas informações na cabeça deles? E se ele estiver com um grande exercito esperando vocês saírem daqui para os atacar? Sinceramente, não confio mais em libertar os inocentes tão cedo.

- Mas onde vamos ficar? Na minha casa e do Tiago?

- Não, Srta. Langlie. Vão ficar bem longe de suas casas, para falar a verdade.

- Mas onde vamos ficar, então? – Lílian já estava cheia de dúvidas; se não fosse para nenhuma casa, para onde iriam?

- Algum de vocês já foi para o Havaí?

Todos os garotos balançaram a cabeça em sinal negativo, com um sorisinho no rosto. Já estavam entendendo para onde irão. E simplesmente amaram o lugar.

- Temos uma casa lá. Vocês ficaram nela até o fim da s férias. Vou providenciar para que também voltem a tempo para pegar a trem para ir a Hogwarts.

Agora sim eles deram risadas em grande escala. Agora tinham certeza que iriam para uma linda ilha paradisíaca no verão, sem se preocupar com nada, já que na cabeça deles, aquela história de comensais estava morta e enterrada. E Tiago pensava nas possibilidades de engatar um namoro com seu querido Lírio, estando num lugar tão... romântico. Tudo bem que Veneza, Paris ou aquele friozinho de Moscou seria mais, mas já que iriam para lá mesmo, tem que se conformar.
Dumbledore pegou um frasco do seu bolso e estendeu para os garotos.

- Aqui está uma poção de Inglês-Havaiano. Todo dia tomem um pouco dela, assim vocês automaticamente falaram tanto o Havaiano quanto o Inglês fluentemente. Na casa haverá muitos frascos iguais a esse. Lembrem-se muito bem: eles estão dentro da prateleira ao lado do fogão trouxa. Falando em fogão, também haverá mantimentos lá. E tenho certeza que sabe cozinhar muito bem para todos, Srta. Evans – e piscou para ela. – Acho que já estão todos prontos, então...

Com um toque de varinha, eles sentiram novamente a sensação de todas as vezes, mas dessa vez, o puxão fora mais forte e o frio mais intenso. Afinal, era um viajem transatlântica!

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